[ Anteriormente ]
Um mês de aulas concluídas, todos ansiosos por seus pagamentos que eram para cair às 06:00, mas que até agora o saldo de praticamente todos se encontravam zerados.
O burburinho de alunos debatendo sobre isso era notável, um dia nublado com risco de tempestade se instaurara nessa manhã, deixando o ambiente gélido e a presente atmosfera alegre dos alunos desaparecida em meio a debates e teorias do porquê de o pagamento não ter caído.
Gohan que olhava seu celular secundário, prontamente notou que seu saldo foi atribuído com mais 1.000 pontos e logo seu olhar se afiou para o que serviu para ele receber o pagamento... e os outros não?
- Sentem-se. - Era Chabashira Sae quem adentrara a classe sob o barulho alto das portas de correr, que batiam ao lado, assustando alguns. - A aula da manhã está para começar.
- Professora, não ganhamos nossos pontos... será que teve algum problema no sistema? - Um aluno de cabelos escuros perguntou. - Era para cair todo primeiro dia do mês às 06:00, não é?
- Não, os pontos deste mês já foram devidamente depositados. - Sae ditou cruzando os braços. - Isso é certeza e não há falhas em nosso sistema.
- Mas não ganhamos nenhum ponto! - Um aluno de cabelos castanhos respondeu aborrecido, sob burburinho afirmativo de todos a seu redor.
- Que bando de idiotas patéticos vocês são. - Sae disse sorrindo como sempre sorria a Gohan e todos se surpreendiam com essa atitude. - 50 Alunos em classe, um total de 100 atrasos frequentes e ausências, 391 casos de conversação em sala de aula e uso excessivo de celular para fins mesquinhos como trocas de mensagens ou atualizações de redes sociais.
- Não preciso nem explicar a falta de presença em questões de matérias orais e atividades em slides que não foram entregues no mês, pois de 50 alunos, somente 4 foram capazes de dar 100% de presença e atenção à matéria. - A cada frase dita, cada estudante arregalava os olhos e caia na real de uma situação.
- Nesta escola, suas notas e avaliações de desempenho são refletidas nos pontos mensais que vocês recebem. - Sae ditou alargando ainda mais o sorriso. - As únicas coisas gratuitas dadas pelo governo, são moradia fixa dos dormitórios, saneamento básico e energia elétrica... de resto, coisas como comida, gás, uniformes, livros didáticos e acessórios para uso em sala de aula ou em casa, são de prioridade e responsabilidade totais suas.
- Minha avaliação para a Elite 1-A, são que 46 de vocês foi o que resultou na perda de todos os 1.000 pontos que deveriam receber no mês de fevereiro. - Sae ditava a cada aluno que segurava o celular. - Os pontos que 46 de vocês estão recebendo para este mês... são zero.
- Que absurdo, você quer dizer que tenho que viver sem dinheiro este mês? - Uma aluna de cabelos tingido ditou com a voz tremula.
- M-mas que porra é essa? - Outro aluno disse voltando seu olhar desesperadamente para o celular e reiniciando a página, onde novamente via seu saldo zerado.
- Realmente pensaram que meros estudantes do ensino médio seriam bajulados pelo governo de graça? Que receberiam 1.000 pontos por mês para gastar sem nenhuma única regra de como continuar recebendo tal auxílio?
- Eu quem digo que absurdo é esse, o que pensam que a vida é? - Sae ditava com um olhar sádico agora. - No caso de nós adultos, se fizéssemos o mesmo que vocês em nossos empregos seríamos demitidos sem chance de retorno, vocês estão ainda em berço de ouro, pois tem segurança, água e eletricidade à vontade para utilizarem, fora o refeitório público com três refeições diárias disponíveis e teto a morar.
- Mas no geral, estamos aqui para formar adultos e irão ser tratados como tais a partir de hoje, fica por sua própria conta e responsabilidade como organizar seus gastos para não ficar sem luxos no fim do mês.
- É só usarem a porcaria do senso comum de vocês, não são crianças perdidas que viveram na miséria, cada um aqui nasceu em berço de ouro e foram mimados pelos pais a vida toda.
- Se tinham dúvidas, por que não fizeram nada quanto a elas? Por que não buscaram uma solução antes de tudo ruir?
- Disse isso no primeiro dia de aula e vou repetir só mais uma vez... essa escola julga os alunos com base no mérito, não no status de Aborto ou Elite. - Ditava ela sorrindo amigavelmente para Gohan. - De todos vocês, o único que entendeu minha armação no primeiro minuto, foi a pessoa que vocês mais hostilizam aqui... se acham espertos, se acham a nobreza e qualquer ideal patético que criaram nesse castelinho de areia de vocês.
- Mas no fim, não são nada, aquele que vocês mais hostilizaram e ignoraram foi o que mais entendeu das coisas e soube racionar o que tinha em mãos sem deixar ser abalado pelo sistema. É ele quem, em um emprego, continuaria contratado por demonstrar um ótimo serviço enquanto o resto não passou de funcionários incompetentes que nem servem para permanecer um mês em um período de experiência.
- E uma última dica para o olhar que estou recebendo de cada um... não importa de qual família vocês vieram, nada irá mudar nosso sistema, pois seus pais sabiam exatamente que contrato estavam assinando. - A Professora disse como se o olhar aborrecido e mimado dessas crianças só servia para ela os ver ainda mais como parasitas. - Seus pais propriamente escolheram matricular cada um aqui para terem esse choque de realidade e enfim crescerem decentemente, pois eles mimaram tanto vocês que nem conseguem mais os reeducar.
- No momento, para quem não entendeu ainda... significa que 46 de vocês não valem nada. - Sae ditou piscando os olhos que antes gentis para Gohan, agora se virava friamente para cada um ali. - São lixos e nada mais que isso, encontrem uma maneira de resolver seus problemas fora de sala de aula, pois hoje temos muito o que revisar e as materiais reais enfim se darão início após o choque de realidade que enfim receberam.
[ Atualmente ]
[ 1º Arco: Vida Escolar ]
- “Mais um dia...” - Gohan pensou consigo mesmo ao adentrar a sala de aula e já sentir a diferença de ambiente que tanto acabava com sua paz - “Por que ainda insisto nisso? Claramente não está dando certo.”
“Gohan, estou tão orgulhoso de que você tem me escutado e mantido seu verdadeiro potencial afiado. Você nunca foi fraco, seu dever é proteger a terra.”
Foi o que Gohan lembrava de seu pai conversando telepaticamente com ele, da época em que derrotara Bojack anos atrás sem ao menos precisar de ajuda de nenhum guerreiro Z.
“Gohan, quero que você tenha uma vida normal e crie uma carreira, um nome para você neste mundo.”
Foi o que sua mãe lhe aconselhou antes dele partir para a cidade de Tóquio, fazendo tanto coexistir em união seu lado guerreiro Saiyajin quanto seu lado estudioso humano.
- “É mais fácil proteger a terra do que tentar criar uma vida social, porra... principalmente quando eu não tenho vontade alguma de interagir com essas crianças.” - Pensava ele, indo para sua carteira e no processo sendo bajulado por vários de seus colegas de classe.
Realmente foi uma mudança drástica a maneira que todos passaram a tratar o Saiyaman, claro, após uma dura e choque de realidade daquelas vindo da professora e como eles deveriam se tornar mais responsáveis em suas vidas, algo deveria mudar, mas era incomodo para Gohan, pois antes as pessoas deixavam claro que não gostavam dele por seus status de Aborto, mas que agora tentam bajulá-lo a fim de conseguirem favores ou propriamente dinheiro e isso realmente o irritava.
Sabia que deveria ser mais paciente, mas com uma rotina diária que tinha de começar seu dia logo cedo na escola e passando parte do dia lá, só para sair e continuar a mesma carga horária de treinamento, descansando somente poucas horas desde que no meio de tudo isso vivia combatendo diariamente ameaças no mundo dele sob a aparência de Super Saiyajin, seu estado mental realmente não estava com paciência para bajulações ou quaisquer besteiras adolescentes que seus colegas de turma tentavam forçar.
Até mesmo passaram a intitulá-lo como o guerreiro dourado nos últimos anos, uma espécie de Herói mundial que combate seres poderosos nos quais ameaça os inocentes, não por ser seres extremamente poderosos que necessitem de tal apelação ao Super Saiyajin, mas sim que era uma maneira única de manter sua verdadeira identidade oculta e assim dando uma paz a sua rotina diária, mesmo que isso seja somente por curtas horas.
E assim, após ele ignorar novamente seus colegas de classe em prol de somente chegar a sua carteira e descansar a cabeça sob a mesa, foi que o mesmo decidiu acalmar suas próprias desilusões com uma espécie de processo meditativo que aprendera com Piccolo, isso até sua professora chegar e dar início as aulas do dia onde o mesmo tivera que retornar sua atenção.
[ ... ]
Era início do segundo intervalo quando Gohan saíra da sala de aula, pensava o mesmo em até voltar a enfermaria como no primeiro intervalo, onde encontrara um ótimo lugar para dormir, mas que logo se recordara de algo importante, assim se prostrara em direção à saída da escola, porém antes de atravessar os portões do campus tivera seu caminho interrompido por uma menina de cabelos escuros presos acima dos ombros.
- Bom dia para você, Gohan. - Era Videl que o interrompera de braços cruzados, em sua pose mandona e autoritária. - Posso saber onde está indo para fora da escola nesse horário?
- Indo cuidar da minha vida. - Gohan cortou com um sorriso brincalhão. - Até porque ninguém te polícia quando decide sair voando com aquele seu helicóptero no meio das aulas.
- Isso porque eu estou indo salvar inocentes das mãos dos bandidos. - Videl contra respondeu, não gostando nada do fato de Gohan sempre confrontar ela, diferente de todos os outros que lambem o chão em que ela pisa. - Mas não foi por isso que te parei, precisamos conversar a respeito de algo urgente. - Finalizou ela, com Gohan a encarando por curtos segundos e logo voltando a caminhar.
- Como disse, estou indo cuidar da minha vida, mas no próximo intervalo pode ser de conversamos, irei almoçar aqui no colégio mesmo. - Finalizou Gohan caminhando calçada afora do campus, deixando uma menina boquiaberta por tal audácia em deixá-la de segundo plano.
- Esse garoto... - Videl apertou os punhos, emburrada, enquanto se virava para entrar no colégio, só para no processo escutar o som de uma propulsão extremamente veloz, no qual, ao olhar para cima, só pudera ver um longo rastro de vento cortado. - Quê?
[ ... ]
== Corporação Capsula ==
Era esse o laboratório principal, situado na cidade de Tóquio, e a casa de uma grande amiga, uma das empresas mais poderosas do mundo, capazes de criar dimensões de bolso expansivas que armazenavam tudo que bem desejassem.
Um grande avanço é claro na sociedade, que, junto à evolução de dojos de treinamentos feitos por Tenshinhan, visava fortalecer tropas militares a usarem o KI em seus corpos para voar.
Gohan, sendo muito próximo da dona de tal corporação, sempre visou receber chamadas a fim de experimentar os produtos da empresa em sua versão beta, o que foram no caso as capsulas de armazenamento que Gohan usava para comida, bebida e transporte de objetos, junto ao aparelho celular que continha gravado sua conta bancaria e softwares de textos e pesquisas para estudos.
- Hm... então Bulma, por que me chamou tão depressa? - Gohan perguntara quando a porta abrira para ele, só para ter um vulto colidindo com ele, principalmente sua boca, quando ele passara a retribuir o gesto que tanto vinham treinando nos últimos anos. - Opa, calma lá, mulher, quer mesmo fazer isso com um estudante? - Gohan riu quando a mulher se afastou de sua boca e o encarara nos olhos.
- Bom, acho que merece depois do tanto que cuidou de mim nos últimos anos. - Bulma se aconchegou nele, o abraçando. - Mas não é sobre isso que precisamos conversar, finalmente ficou pronta! - Gritou ela animadamente, com Gohan arregalando levemente os olhos.
- Não. - Gohan riu com ela, na qual o arrastara corredores adentro de sua mansão.
- Sim, finalmente sintetizei um traje especial para treinamento e combates. - Bulma ditou entrando em uma enorme sala, na qual um traje verde se encontrava presente em um manequim de aço. - E a primeira versão será toda sua.
- Isso é? - Gohan indagou se aproximando do traje e notando que toda a parte interna era escura, mas não um preto qualquer e sim algo totalmente escuro que dava um ar incrível no manequim que o trajava, junto a isso uma espécie de yukata esverdeada se prostrava por fora, fazendo Gohan se recordar de alguém muito querido para ele.
- Sei como o Cyborgue 16 foi importante para você se tornar o homem que se tornou, então pensei que tal design fosse algo certo para homenageá-lo. - Bulma se aproximou por trás de Gohan, enlaçando seu corpo com os braços. - A parte interna também é muito resistente, é uma substância feita de nano tubos de carbono. É a substância mais negra conhecida, absorvendo até 99,965% de radiação. Quando a luz atinge, a substância, em vez de ser refletida, fica presa entre os tubos, saltando entre eles, até finalmente se converter em calor que permite o fornecimento de alterações que desenvolvi.
- Chamo esse traje de Vantablack. - Bulma agora se encontrava em seu estado cientifica e só havia uma coisa que a pararia. - Ele ao ser vestido vem em conjunto com esses óculos, no qual lhe permite ter em seu campo de visão opções a serem selecionadas, como trocar a aparência do traje para o que você absorver, contanto é claro que o que for absorvido seja uma roupa completa, como, por exemplo, esse seu uniforme. - Ela até mesmo continuaria, porém, Gohan se virara e assim iniciara dessa vez um beijo na boca dela.
- Obrigado, obrigado mesmo. - Gohan ditava cada vez a beijando mais. - Não sabe como é especial para mim. - Continuava ele com a mulher arrastando suas mãos para as costas e cabelos dele.
- Como eu disse, só estou agradecendo ao que tanto você vem cuidando de mim nos últimos anos. - Bulma ditou sorrindo. - Mas, falando sério, que cabelão é esse? - Perguntava ela sabendo que Gohan no máximo ajeitava ele, sempre deixando seu aspecto de quando novo.
- Infelizmente, não sou como Saiyajins puros iguais ao meu pai ou Vegeta, os quais nunca precisam se preocupar com o cabelo crescendo. - Gohan murmurou, fingindo timidez.
- O que acha de uma repaginada? - Bulma perguntou, onde logo um olhar provocativo surgira ali. - Sei que as menininhas da sua escola irão adorar.
- Não sei não. - Gohan murmurou com a mulher, o levando sala afora. - Estão mais para um bando de crianças insuportáveis que uma hora me desprezam e outra hora tentam me bajular para conseguir dinheiro.
E assim, o tempo de intervalo de Gohan foi transcorrendo na presença de uma das pessoas mais famosas do mundo, e mais querida para ele. Onde o rapaz explicava como tudo vinha ocorrendo, como ele não sabia interagir na escola e que nem mesmo tinha essa vontade, tudo enquanto a mulher aproveitava de suas habilidades para tentar repaginar o cabelo do Saiyaman e aconselhá-lo em meio a tanto que sua vida estava turbulenta e cheia de compromissos.
Era curto o tempo que tinham para conversar, mas que juntos mal encaravam o relógio com o tanto que interagiam e esqueciam do mundo afora, isso até Gohan se encontrar sozinho na sala de estar já vestindo seu traje Vantablack e com o cabelo totalmente ajeitado em um estilo que nunca usara antes, cortara bastante as mechas longas que se continuassem crescendo se tornariam idênticas a de seu pai e deixara somente sua franja levemente comprida, que caiam sob os olhos nos quais ele utilizava agora um óculos, dando um ar bem mais profissional ao mesmo.
Estando sentado, o mesmo analisava as funções dos óculos que trajava, onde via que detinham de muitas opções, mas as principais eram a troca de uniformes, sendo o principal chamado de Cyborgue 16, em homenagem a seu velho amigo, com a segunda e única opção extra disponível, sendo o traje escolar dele que consistia em seu terno preto, mas que Gohan notara uma enorme mudança, pois quando absorvera seu uniforme no Vantablack e reutilizá-lo o mesmo passou a ter seu aspecto preto como no traje Cyborgue 16, sendo mais escuro e bem mais estiloso se Gohan poderia dizer.
- “A isso com certeza vai chamar atenção na escola.” - Gohan pensara se vendo no reflexo e até gostando de como seu uniforme ficava em si com esse novo corte de cabelo e os óculos.
- Hm... - Gohan escutara um resmungo atrás de si, quando um som eletrônico de porta se abrindo e fechando se fez presente. - Gohan? - Era Vegeta, no qual encarava Gohan como sempre fazia, de forma emburrada e hostil.
- Vegeta. - Gohan respondeu o encarando nos olhos. Talvez se fosse ele de anos atrás, se sentiria extremamente desconfortável, principalmente com a relação que ele tinha com Bulma, mas ela não era casada, só tinha um filho com esse cara e sabendo como Vegeta a tratava, não abusivamente, mas sempre com seu jeito hostil de Saiyajin sangue puro, Gohan em nada tinha com o que se sentir mal ou desconfortável.
- Quando foi a última vez que treinou? - Vegeta ditou seriamente, analisando ao KI dele e notando estarem na faixa de 70.000.000. - Não é porque tudo se acalmou que você deve parar de treinar. - Censurou ele, fazendo Gohan sentir-se curioso, será que Vegeta estava tão forte agora ou será que Gohan estava se tornando tão bom em ocultar seu KI, ao ponto de Vegeta só conseguir sentir parte de seu verdadeiro poder, assim acreditando que ele estava enfraquecendo? Seja lá o que for, Gohan gostou do fato de Vegeta não conseguir captar todo seu potencial, demonstrando que estava dando frutos suas meditações e controles mentais.
- GOHAN! - Gritou uma voz animadamente infantil, que se chocara contra seu estômago, o fazendo parar de analisar o KI de Vegeta, que pareciam estar na faixa de 85.000.000. - Vamos brincar, vamos brincar.
- Calma, Trunks. - Gohan riu puxando a criança e correspondendo o abraço dele, onde ao analisar seu KI o notara estar em exatos 5.700.000. - Olha só, está se tornando igualzinho a sua versão do futuro, quem sabe uma espada ajude nisso. - Gohan brincou, já que para Trunks era uma das melhores coisas escutar sobre sua versão de um mundo destruído.
- Você acha mesmo? - Trunks perguntou, com os olhos brilhando devido aos treinos dele estarem dando ótimos frutos em uma idade tão jovem.
- Vamos perguntar para sua mãe primeiro. - Finalizou Gohan seguindo a criança, que correra animadamente atrás de onde Bulma estava. - Quem sabe ela decida aprender a voar também.
[ ... ]
Voando de volta à escola, Gohan que atualmente adorara essa função de seus óculos, recebera ainda mais opções antes de sair da corporação capsula, por sorte Bulma sempre mantém alguns uniformes guardados, assim em seu inventário foi anexado os uniformes Saiyajins de Vegeta, os de treinamento do mestre Kame que seu pai sempre usara e também um dos uniformes de Piccolo que sempre eram aprimorados por Bulma, nos quais os sintetizavam a pesar cada vez mais.
Iria estudar mais sobre eles, somente sabia que, trajando este novo uniforme e podendo alterá-lo tanto de seu uniforme escolar, quanto para seu uniforme de treinamento, poderia manter o aspecto estiloso desse preto completamente escuro, junto ao fato de cada peça de roupa pesarem exatas dez toneladas.
De tal forma, que terminando seu extenso voo da corporação capsula até o colégio, Gohan velozmente pousara no topo de uma das torres centrais com pista de pouso para um helicóptero estacionado.
[ ... ]
- Como eu disse antes, uma ligação covalente é uma ligação química com um ou mais pares de elétrons entre os átomos. - A professora explicava a aula, enquanto a turma debatia sorrateiramente com os outros, em específico sobre Gohan, que sempre tem seu estilo solitário, mas que retornara do intervalo com um sorriso e estilo completamente novo de cabelo cortado e aparente uniforme novo ou mais caro.
Seu cabelo e uniforme contrastavam seus músculos e aparência madura que mais pareciam a de um jovem professor, ato que atraiu muito a atenção das professoras e diretora nas quais sempre o estudavam, mas que Gohan ignorara, pois, estar realmente com Bulma sempre foi algo que revigorou sua saúde mental e agora, pouco podia esperar para treinar com esse novo traje e tais funções extras que ele lhe fornece.
A atenção que todos davam a Gohan, fora prontamente interrompida quando um alarme soou em um tipo de relógio ou comunicador que Videl portava em seu pulso:
- Sim? Aqui é a Videl. - Anunciava ela, com a pessoa do outro lado demonstrando uma voz apavorada e nervosa.
- Videl-sama, um grande ônibus com idosos foi sequestrado e os bandidos disseram que não irão libertar os reféns até receberem uma enorme quantia da aposentadoria desses reféns. - Era algum policial ou coisa do tipo que dizia apavorado, sob fortes tiroteios de metralhadora. - Estamos no terminal leste.
- Entendido, estou indo para aí. - Videl respondeu uma última vez, antes de sair correndo da classe sob euforia da turma, nos quais nos próximos segundos assistiram um helicóptero avançado voar velozmente para direção leste de Tóquio.
Nesse momento, a classe entrou em uma euforia sem igual, muitos começavam a conversar animadamente sobre como a polícia sempre pedia auxílio da filha do Mr. Satan, que podia não ser o salvador contra o Android Cell, mas que ainda era o Herói mais poderoso entre os humanos.
Muitos debatiam sobre ser filha dele. Videl era extremamente forte, que podia muito bem acabar com todos os bandidos.
Mas uma coisa era fato para Gohan, Videl era uma humana mortal que ainda nem mesmo tinha controle sobre o KI, ou seja, não podia fortalecer seu corpo contra balas de armas feito metralhadoras e se algo o estava incomodando era essa incompetência da polícia em pedir ajuda de uma estudante, a colocando em perigo de tal maneira quando era trabalho deles resolverem esses casos.
- “Porra, onde é que está o Kuririn nessa hora, ele não deveria estar nessa coisa de polícia para tomar partido nisso?” - Gohan pensava furiosamente quando em um estado automático seus sentidos se aprimoraram e elevaram-se para o ponto de destino exato, escutando milhares de vozes ao seu redor, indo em foco total a onde o helicóptero de Videl avançava e além.
- “Hm... até que ela é boa.” - Gohan analisava pelo som como Videl invadia o ônibus sequestrado e espancava cada bandido sob encalço de muitos policiais, mas sem nem um pingo da presença de Kuririn e tudo piorava, pois, a menina nem ao menos notava o ônibus indo reto em direção ao precipício.
- Com licença, professora... preciso ir ao banheiro. - Gohan ditou, saindo da sala sem nem mesmo esperar uma resposta da mulher de cabelos castanhos, pois se não fosse por opção, com certeza aquelas duas coisas brotariam de suas costas e o levariam de imediato lá, causando mais alvoroço.
Correndo escada acima em direção à torre onde Gohan antes pousara, ele prontamente levantara um veloz voo em velocidades extremas, que fizeram um enorme estrondo de vento ser cortado.
Tal som que apavorou todos os alunos da escola, mas que permitiu Gohan chegar velozmente na direção do ônibus e assim pressentir o medo exalando de Videl, quando notara o ônibus despencar precipício abaixo.
- Merda. - Gohan praguejou não parando de voar e assim com uma sensação de fúria odiosa, o mesmo gritara numa transformação luminosa se propagando de si, indo direto para baixo do ônibus onde pouco a pouco ele ia impedindo a queda, mas sem travar simplesmente o ônibus no ar, pois com certeza o efeito chicote esmagaria todos no chão do ônibus, e até tomando cuidado Gohan tinha que ficar extremamente alerta pelo peso do ônibus querer se partir em pedaços com as duas forças se colidindo, tendo que reduzir sua força e manejar sua velocidade em perfeita sincronia.
Todos aplaudiam euforicamente dentro do ônibus, pois novamente o guerreiro dourado se mostrava ajudando ao povo, uma figura heroica que estava presente no mundo todo e pelo visto novamente interagia com o povo de Tóquio, mas que Gohan balançava a cabeça sob como os velhinhos pareciam estar pouco se fodendo para todo o caos e só aproveitando a aventura, tirando diversas fotos dele elevando o ônibus em pleno voo e pousando-o calmamente numa área segura do solo.
- E agora, o que fazer com vocês? - Gohan perguntou seriamente ao adentrar o ônibus e caminhar furiosamente em direção aos bandidos.
- Espere, guerreiro dourado, eu já dei um jeito neles. - Videl disse interrompendo o caminho de Gohan. - Não precisa de mais nada.
- Quando a polícia não dá conta de meros bandidos como esses, acho que não dariam conta de julgar adequadamente em uma prisão, é preciso um choque de realidade para que raízes podres como essas não voltem a infectar o restante da árvore. - Gohan em sua forma Super Saiyajin, que era uma transformação voltada a puro sentimento raivoso e odioso, disse colocando Videl em um dos bancos e assim puxando ônibus afora o grupo de bandidos presos a uma corda. - Gostam de voar? Realmente, espero que não. - Gohan perguntou ainda seriamente, no qual, em pura força física, jogara os bandidos para cima, que praticamente voaram absurdamente rápido e sumiram em meio às nuvens dos céus.
- Mas o que pensa que está fazendo!? - Era Videl, furiosa, que saíra do ônibus e dera um tapa na cara de Gohan, ato que não repercutiu em nada nele, somente deixando a mão dela avermelhada e dolorida. - Agindo dessa forma, você não é juiz para decidir sentença alguma de ninguém para simplesmente matá-los.
- Sério, e quem deveria ter esse direito, a polícia? Devo lembrá-la de que foram eles os incompetentes que contataram uma estudante em meio à aula para correr perigo no lugar deles, ou talvez o juiz que pode muito bem ser subornado e assim deixar esses merdinhas livres com um mero tapinha na cabeça... não seria a primeira vez. - Gohan respondera seriamente com todos gravando lives ao vivo para redes sociais a sua volta. - Olhe para tudo a sua volta, é aqui onde o livre arbítrio permitiu que a sociedade moderna chegasse, e um sistema falho só vai produzir uma população falha, enquanto as de bem são condenadas injustamente ou até mortas no processo. - Era incrível a forma que Videl não sabia como responder a isso, mas como poderia, era uma estudante de ensino médio, louvável seus atos heroicos para a sociedade, mas que não deveriam ser postos nos ombros de uma adolescente que só deveria se preocupar com sua vida estudantil. - E eu não mato simplesmente por matar, só permito que as pessoas saibam que atos podem ter resultados negativos. - E assim com o som de puro grito horrorizado e em coro, foi que Gohan levantara voo a frente, pegando os bandidos que caíram em seus braços, os girando várias vezes enquanto sua velocidade diminuía aos pouco para não matá-los destroçados, os pousando no solo de modo que a viagem pode ter sido aterrorizante e mortal ao ponto de quase os congelarem e sufocarem em tais alturas que alcançaram, mas que no fim ele impediu a morte de cada um e o trauma estava evidente nos olhares chocados e aterrorizado dos bandidos.
- Pois, meus queridos, será que vamos sequestrar um ônibus cheio de idosos e ameaçar a vida deles novamente? - Gohan perguntou furiosamente, sob olhar amedrontado deles, que só podiam acenar negativamente com a cabeça quando enxergaram a aura luminosa dele se fortalecer, junto a seu poder de luta, que se encontravam agora em exatos 3.500.000.000.
- Vamos continuar realizando quaisquer atos criminosos? - Gohan perguntara com uma sensação de ódio ainda maior, deixando os bandidos aterrorizados quando sua aura luminosa se fortalecera com pura estática se instaurando à sua volta, em uma pura pressurização odiosa do Super Saiyajin 2, tendo seu poder de luta se encontrando em exatos 7.000.000.000.
- Ótimo, pois se eu descobrir que voltaram a fazer isso e eu irei descobrir... não terão um segundo aviso e não medirei esforços em atomizar a existência de vocês da forma mais odiosa e brutal possível. - Finalizou Gohan com sua aura e ódio se fortalecendo ainda mais e seu poder de luta se elevando tanto que quase beiraram o 21.000.000.000, tendo seus cabelos aparentando querer crescer para trás das costas e as sobrancelhas desaparecerem, mas que Gohan abandonara tudo antes da terra começar a sofrer um terremoto pela sua área de efeito, vendo que seu aviso estava dado e enfim ele levantara voo em puro estrondo sônico, onde o mesmo sumira de imediato dali com seu trabalho feito e tudo gravado para ser exposto ao mundo em um aviso claro das consequências que teriam se Gohan visse tal crime novamente se repetindo pelo planeta.
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