1. Spirit Fanfics >
  2. The New Isabella Swan >
  3. Festa

História The New Isabella Swan - Festa


Escrita por: SunC

Notas do Autor


Mais uma fic pra vocês vamos explicar uma coisa aqui.
1- Essa fic é original minha
2- Os primeiros capítulos algumas partes(ou na maioria) são tiradas do livro Lua Nova Saga Crepúsculo.
3- Só depois de 4 ou 5 capítulos que eu vou cria tudo, mais ainda talvez vou pegar algumas partes do livro.
4- Então por isso essa fic é uma adaptação do livro
5- E com isso espero que gostem.

Capítulo 1 - Festa


Pov: Bella Swan


Durante o perfeito verão – o verão mas feliz que já tive, o mais feliz que ninguém em lugar nenhum poderia ter, e o verão mais chuvoso da história da Península Olympic – este infeliz dia se espreitava de tocaia, preparado para pular.
E agora que por fim havia chegado era até pior do que eu temia que seria. Eu podia sentir: estava mais velha. Cada dia eu envelhecia um pouco mais, porém isso era diferente e notavelmente pior. Eu tinha dezoito anos.
E Edward nunca teria.
Quando fui escovar os dentes, quase me surpreendeu que o rosto do espelho não tivesse mudado. Olhei para mim mesma à procura de algum sinal iminente de rugas na minha pele. Contudo, não havia outras rugas além das em minha testa, e soube que seu relaxasse, elas desapareceriam. Isso tudo por culpa de um maldito sonho que eu tive me vendo como uma velha e o Edward ainda com seu rosto de adolescente.
Eu dispensei o café da manhã, querendo sair de casa o mais rápido possível. Não me encontrava com ânimo de enfrentar meu pai e ter que passar uns minutos fingindo estar feliz. Eu honestamente tentava ficar entusiasmada com os presentes que pedi para ele não me dar, mas sentia que estava a ponto de chorar a cada vez que deveria sorrir.
O desespero desapareceu momentaneamente e a maravilha tomou seu lugar. Mesmo depois de ter passado quase a metade do ano com ele, não podia crer que merecia tanta sorte.
Sua irmã Alice estava ao seu lado, me esperando também.
É claro que Edward e Alice não eram parentes de verdade (em Forks, a história que ocorria era que todos os irmãos Cullen haviam sido adotados pelo doutor Carlisle e sua esposa Esme, já que ambos tinham uma aparência claramente bem jovem para terem filhos adolescentes), mas suas peles tinham o mesmo tom de palidez, seus olhos na mesma estranha tonalidade de dourado, com as mesmas olheiras arroxeadas, ressaltadas abaixo deles. O rosto de Alice, igual ao de Edward, era surpreendentemente bonito. Aos olhos de alguém – alguém como eu – estas semelhanças revelavam o que eles eram.
A visão de Alice me esperando ali – seus olhos de cor amarelo escuro brilhavam de excitação, e uma pequena caixa quadrada embrulhada em papel prateado em suas mãos – me fez franzir as sobrancelhas. Eu havia lhe dito que não queria nada, nada mesmo, nem presentes e nem nenhum outro tipo de atenção para o meu aniversário. Evidentemente, meus pedidos foram ignorados.
Bati a porta de minha caminhonete Chevy 53 – uma chuva de respingos de ferrugem voaram até a parte externa do pneu preto. Depois caminhei lentamente para onde eles me aguardavam. Alice veio ao meu encontro; seu rosto travesso resplandecia abaixo do pontiagudo cabelo negro.
— Feliz aniversário, Bella!
— Shhh! — eu sibilei enquanto olhava ao redor para ter certeza de que ninguém tivesse ouvido. A última coisa que eu queria era qualquer tipo de comemoração do triste evento.
Ela me ignorou.
— Quando quer abrir seu presente? Agora ou mais tarde? — ela me perguntou entusiasmada enquanto caminhávamos para onde Edward nos esperava.
— Sem presentes — protestei em um murmúrio.
Ela finalmente pareceu ser dar contar de qual era meu estado de ânimo.
— Certo...mais tarde, então. Gostou do álbum de fotografias que sua mãe lhe mandou? E a câmera fotográfica de Charlie?
Eu suspirei. É claro que ela saberia quais seriam os meus presentes. Edward não era o único membro da sua família com habilidades fora do comum. Alice teria “visto” o que meus pais tivessem planejado assim que eles tivessem decidido.
— É. Eles são ótimos.
— Eu acho que essa é uma boa ideia. Só se vive o último ano escolar uma vez. Seria bom documentar a experiência.
— Quantas vezes você cursou o último ano?
— Isso é diferente.
Nós nos aproximamos de Edward nessa hora, e ele levantou sua mão pra mim. Eu a segurei ansiosamente, esquecendo, por um momento, meu mau humor. A pele dele estava, como sempre, macia, dura, e muito fria. Ele apertou meus dedos gentilmente. Eu olhei nos seus olhos de topázio liquido, e meu coração se apertou de forma não tão gentil. Escutando as batidas do meu coração, ele sorriu de novo.
Ele levantou sua mão livre e traçou a ponta de um dedo gelado nos meus lábios enquanto falava.
— Então, como foi discutido, eu não estou autorizado a te desejar feliz aniversário, está correto?
— Sim. Está correto. — Eu não podia imitar a fluência de sua pronúncia perfeita e formal.
Era uma coisa que só podia ter saído do início do século.
— Só checando — Ele passou a mão pelo seu cabelo bagunçado cor de bronze.  — Você bem que podia ter mudado de ideia. A maioria das pessoas costuma gostar de coisas como aniversários e presentes.
Alice sorriu, o som era todo prateado, como um carrilhão passando no vento.
— É claro que você vai gostar. Todo mundo deve ser legal com você e fazer tudo do seu jeito, Bella. O que poderia dar tão errado?
A pergunta era retórica.
— Ficar mais velha — eu respondi do mesmo jeito, e minha voz não era tão uniforme quanto eu havia planejado.
Ao meu lado, o sorriso de Edward se transformou numa linha dura.
— Dezoito não é muito velha. — Alice disse. — As mulheres não costumam esperar até os trinta e nove até ficarem tristes com os aniversários?
— É mais que Edward.
Ele suspirou.
— Tecnicamente — ela disse, mantendo o tom suave. — Porém, é só um aninho.
E eu imaginei... Se eu pudesse ter certeza do futuro que eu queria, certeza que eu passaria a eternidade com Edward, e Alice, e com o resto dos Cullen (preferivelmente não sendo uma velhinha enrugada)... Então um ano ou dois não faria muita diferença pra mim. Mas Edward era mortalmente contra qualquer futuro em que eu fosse transformada. Qualquer futuro que me fizesse como ele - que me deixasse imortal também.
Um impasse, era assim que ele chamava.
Pra ser honesta, eu não entendia o ponto de vista de Edward.
O que é tão maravilhoso na mortalidade? Ser vampira não parecia uma coisa tão horrível - não do jeito como os Cullen diziam, de qualquer forma.
— A que horas você vai estar lá em casa? — Alice continuou, mudando de assunto. Pela expressão dela, ela estava planejando fazer exatamente o tipo de coisa que eu estava tentando evitar.
— Eu não sabia que tinha planos para ir lá.
— Oh, seja boazinha, Bella! — ela reclamou. — Você não vai estragar toda a nossa diversão desse jeito, vai?
— Achei que o meu aniversário era sobre o que eu quisesse.
— Eu a pegarei com Charlie logo depois da escola — Edward disse me ignorando completamente.
— Eu tenho que trabalhar — protestei.
— Na verdade, não — Alice me disse, convencida. — Eu já falei com a Sra. Newton sobre isso, ela vai trocar o seu horário. Ela me pediu para lhe dizer 'Feliz aniversário'.
— Eu- eu não posso aparecer — gaguejei, me atrapalhando pra encontrar uma desculpa. — Eu, bem, eu ainda não assisti Romeu e Julieta para a aula de Inglês.
Alice bufou.
— Você conhece Romeu e Julieta de cor.
— Mas o Sr. Berty disse que precisávamos ver uma representação para apreciá-lo plenamente... Era o que Shakespeare pretendia.
Edward rolou os olhos.
— Você já assistiu o filme — Alice acusou.
— Mas não na versão dos anos sessenta. O Sr. Berty disse que é a melhor.
Finalmente Alice perdeu o sorriso presunçoso e me encarou.
— Isso pode ser fácil, ou pode ser difícil, Bella, mas de um jeito ou de outro...
Edward interrompeu a ameaça dela.
— Relaxe, Alice. Se Bella quer assistir o filme, então ela pode. É o aniversário dela.
— Isso aí — eu acrescentei.
— Eu vou levar ela por volta de sete — ele continuou. — Isso vai dar mais tempo pra você arrumar tudo.
A risada de Alice reapareceu.
— Parece bom. Te vejo de noite, Bella! Vai ser divertido, você verá.
 Ela sorriu com malícia — o grande sorriso exibiu todos os dentes brilhantes, perfeitos — então ela me deu um beliscão na bochecha e foi dançando até a sua primeira aula antes que eu pudesse responder alguma coisa.
— Edward, por favor... — eu comecei a implorar, mas ele pressionou um dedo frio nos meus lábios.
— Vamos discutir isso mais tarde. Nós vamos nos atrasar para a aula.
Ninguém se incomodou em olhar pra nós enquanto sentávamos nos nossos lugares de sempre no fundo da sala (nós tínhamos quase todas as aulas juntos agora - é incrível os favores que Edward pode conseguir com a administração feminina da escola). Edward e eu estavámos juntos havia bastante tempo pra não sermos mais motivo de fofoca. Nem Mike Newton se incomoda em continuar me dando aqueles olhares mal-humorados que me faziam sentir um pouco culpada. Ele sorria agora, e eu estava feliz por ele finalmente parecer estar percebendo que nós só poderíamos ser amigos.
A tarde passou rapidamente. A aula acabou e Edward me acompanhou até a minha caminhonete como sempre fazia. Mas dessa vez, ele segurou a porta do passageiro aberta pra mim. Alice deve ter levado o carro dele pra casa pra que eles pudessem me impedir de fugir.
Eu cruzei meus braços e não me movi pra sair da chuva.
— É meu aniversário, eu não posso dirigir?
— Eu estou fingindo que não é seu aniversário, assim como você deseja.
— Se não é meu aniversário, então eu não preciso ir á sua casa hoje á noite...
— Tudo bem... — Ele fechou a porta do passageiro e passou por mim para ir para o lado do motorista. — Feliz aniversário.
— Shhhh — eu calei ele sem muita vontade. Eu entrei pela porta aberta, esperando que ele tivesse aceitado o outro pedido.
Edward mexia no rádio enquanto eu dirigia, balançando a cabeça em desaprovação.
— Seu rádio tem uma recepção horrível.
Eu fiz uma careta. Eu odiava quando ele mexia com a minha caminhonete.
A caminhonete era ótima — tinha personalidade.
— Você quer um som legal? Dirija o seu próprio carro. — Eu já estava nervosa com os planos de Alice, com o meu humor negro ainda por cima, que as palavras saíram mais afiadas do que eu planejei. Eu mal conseguia ter um mau temperamento perto de Edward, e as minhas palavras fizeram ele apertar os lábios pra não sorrir.
Quando eu parei na frente da casa de Charlie, ele se inclinou pra pegar meu rosto com as duas mãos. Ele me segurou muito cuidadosamente, pressionando só a ponta dos dedos levemente nas minhas têmporas, nas maçãs do meu rosto, minha mandíbula. Como se eu estivesse especialmente quebrável. Que era exatamente o caso — comparado com ele, pelo menos.
— Você deveria estar de bom humor, hoje entre todos os outros dias — ele sussurrou. O doce hálito dele varreu o meu rosto.
— E se eu não quiser estar de bom humor? eu perguntei, minha respiração desigual.
Seus olhos dourados queimaram.
— Que pena.
Minha cabeça já estava girando quando ele chegou mais pra perto e pressionou seus lábios gelados nos meus.
Como ele pretendia, sem dúvida, eu me esqueci das minhas preocupações, e me concentrei em lembrar de como respirar.
A boca dele permaneceu na minha, fria e suave e gentil, até que eu joguei meus braços no pescoço dele e me joguei no beijo com um pouco de entusiasmo demais. Eu podia sentir os seus lábios se curvando pra cima enquanto ele soltava meu rosto e se inclinava pra trás pra se livrar do meu abraço.
Edward havia desenhado muitas linhas cuidadosas para o nosso relacionamento físico, com a intenção de me manter viva.
Apesar de eu respeitar a necessidade de manter uma distância segura entre minha pele e seus dentes afiados como navalha e cheios de veneno, eu sempre me esquecia de coisas sem importância como essas quando ele me beijava.
— Seja boazinha, por favor — ele respirou na minha bochecha.
Ele pressionou seus lábios gentilmente nos meus mais uma vez e então se afastou, cruzando meus braços no meu estômago.
Meu pulso estava estrondando nos meus ouvidos. Eu coloquei uma mão no meu coração. Ele batia hiperativamente na minha palma.
— Você acha que um dia eu vou melhorar nisso? — eu imaginei, mais pra mim mesma. — Será que um dia meu coração vai parar de querer sair do meu peito toda vez que você me toca?
— Eu realmente espero que não — ele disse, um pouco presunçoso.
Eu rolei meus olhos.
-Bella?
-Sim
-Poderiamos tentar uma coisa?- me perguntou
-O que?
-Isso- falou e me puxou para um beijo e foi ali que foi a melhor parte da minha vida foi quando eu me entreguei á Edward.
Depois de tudo do que tinha me acontecido Edward dirigiu por Forks indo para o Norte, visivelmente vigiando o limite de velocidade imposto pela minha Chevy pré-histórica.
O motor roncou ainda mais alto quando ele tentou andar a mais de oitenta por hora.
— Vai com calma — alertei.
— Sabe o que você adoraria? Um pequeno Audi cupê. Bem quieto, muita força...
— Não há nada de errado com a minha caminhonete. E falando de coisas caras e sem importância, se você sabe o que é bom pra você, você não gastou dinheiro com presentes de aniversário.
— Nem um centavo — ele disse virtuosamente.
— Bom.
— Você pode me fazer um favor?
— Depende do que é.
Ele suspirou. Seu adorável rosto estava sério.
 — Bella, o último aniversário de verdade que um de nós teve foi Emmett em 1935. Poupe-nos um pouco, e não seja tão difícil essa noite. Eles estão todos muito excitados.
Sempre me surpreendia quando ele falava dessas coisas.
— Tá certo, eu vou me comportar.
— Eu provavelmente devo te avisar...
— Por favor avise.
— Quando eu digo que estão todos excitados... eu quero dizer todos eles.
— Todo mundo? — sufoquei. — Eu pensei que Emmett e Rosalie estivessem na África — O resto de Forks achava que os Cullen mais velhos haviam ido para a faculdade, em Dartmouth, mas eu sabia a verdade.
— Emmett queria estar aqui.
— Mas... Rosalie?
— Eu sei, Bella. Mas não se preocupe, ela vai se comportar bem.
Eu não respondi. Como se eu não fosse me preocupar, assim tão fácil. Diferente de Alice, a outra irmã “adotiva”  de Edward, a loira e maravilhosa Rosalie, não gostava muito de mim. Na verdade, o sentimento era um pouco mais forte que isso. Quando se tratava de Rosalie, eu era uma intrusa que sabia o segredo da família.
Eu me sentia horrivelmente culpada pela presente situação, achando que a ausência de Emmet e Rosalie fosse por minha culpa, mesmo não gostando muito de ver ela, de Emmett, o irmão urso de Edward, eu sentia falta. Ele era de muitas formas, o irmão mais velho que eu sempre quis ter... só que era muito, muito mais aterrorizante.
Edward decidiu mudar de assunto.
— Então, se você não quer me deixar te comprar um Audi, tem alguma coisa que você queira de aniversário?
As palavras saíram num sopro.
— Eu sei o que eu quero.
Uma profunda carranca fez linhas na testa dele. Ele obviamente preferia ter ficado no assunto de Rosalie.
Eu sentia que havíamos tido muito essa discussão hoje.
— Hoje não, Bella, por favor.
— Bem, talvez Alice me dê o que eu quero.
Edward rosnou - um som profundo de ameaça.
 — Esse não vai ser o seu último aniversário, Bella — ele prometeu.
— Isso não é justo!
Eu achei ter ouvido seus dentes se cerrando.
Nós estávamos parando na frente da casa dele agora. Luzes claras brilhavam de todas as janelas nos dois primeiros andares. Uma longa fila de lanternas japonesas estava pendurada nos arcos do portal da entrada, refletindo um leve brilho que vinha das enormes árvores que cercavam a casa. Grandes vasos de flores — rosas cor de rosa — enchiam a larga escadaria que levava até a porta.
Eu gemi.
Edward respirou fundo algumas vezes pra se acalmar também.
— Isso é uma festa — ele me lembrou. —Tente se divertir.
— Claro — murmurei.
Ele deu a volta para abrir minha porta, e me ofereceu sua mão.
— Eu tenho uma pergunta.
Ele esperou cautelosamente.
— Se eu revelar esse filme, —  disse, brincando com a câmera nas mãos —vocês vão aparecer nas fotos?
Edward começou a rir. Ele me ajudou a sair do carro, me levou pelas escadas, e ainda estava rindo quando abriu a porta pra mim.
Eles estavam todos esperando na enorme sala de estar branca; quando eu entrei pela porta eles me receberam com um enorme coro de — Feliz aniversário, Bella! —, enquanto eu corava e olhava pra baixo. Alice, eu acho, tinha coberto todas as superfícies planas com velas cor de rosa e dezenas de vasos de cristal com centenas de rosas. Havia uma mesa coberta com uma toalha branca ao lado do grande piano de Edward, havia um grande bolo cor de rosa sobre ela, mais rosas, uma pilha de pratos de vidro, e uma pequena pilha de presentes cobertos com papel prateado.
Era cem vezes pior do que eu havia imaginado.
Edward, sentindo meu estresse, passou um braço encorajador pela minha cintura e deu um beijo no topo da minha cabeça.
Os pais de Edward, Carlisle e Esme — impossivelmente jovens e amáveis como sempre — eram os mais próximos da porta. Esme me abraçou cuidadosamente, seu cabelo macio, cor de caramelo alisando minha bochecha quando ela deu um beijo na minha testa, e então Carlisle colocou seu braço ao redor dos meus ombros.
— Desculpe por isso, Bella — ele sussurrou. — Nós não pudemos deter Alice.
Rosalie e Emmett estavam atrás deles. Rosalie não sorriu, mas pelo menos não me encarou. O rosto de Emmett estava envolvido num enorme sorriso. Já faziam meses que eu não os via; eu tinha esquecido do quanto Rosalie era bonita- — quase doía olhar pra ela. E Emmett sempre foi tão... grande?
— Você não mudou nada — Emmett disse com falso desapontamento. — Eu esperava ver uma diferença notável, mas aqui está você, com o rosto vermelho como sempre.
— Muito obrigada, Emmett — eu disse, ficando mais vermelha ainda.
Ele sorriu.
— Eu tenho que sair rapidinho —  ele piscou eminentemente pra Alice —Não faça nada engraçado até eu voltar.
— Eu vou tentar.
Alice soltou a mão de Jasper e se aproximou, todos os seus dentes brilhando na luz clara. Jasper sorria também, mas continuou distante. Ele se encostou, alto e loiro, no pilar no início da escadas.
Durante os dias que havíamos passado juntos em Phoenix, eu achava que ele havia lidado com a sua aversão por mim. Mas ele voltou a ser como sempre — me evitando o máximo possível — no exato momento que se livrou da obrigação temporária de me proteger.
Eu sabia que não era pessoal, só precaução, e eu tentei não ser sensível demais em relação a isso. Jasper que tinha mais problemas na convivência com os Cullen por causa da dieta do que os outros; o cheiro do sangue humano era muito mais difícil pra ele resistir do que pros outros — ele não estava tentando a tanto tempo.
— Hora de abrir os presentes — Alice declarou. Ela colocou sua mão gelada no meu cotovelo e me guiou até a mesa com o bolo e os pacotes brilhantes.
Eu fiz minha melhor cara de mártir.
— Alice, eu sei que te disse que não queria nada.
— Mas eu não te ouvi — ela me interrompeu, presunçosa. — Abra — Ela pegou a câmera das minhas mãos e a trocou por uma caixa enorme e prateada.
A caixa estava tão leve que parecia vazia. A etiqueta em cima dizia que era de Emmett, Rosalie e Jasper. Envergonhada, eu rasguei o papel e olhei pra ver o que a caixa escondia.
Era algo elétrico, com um monte de números no nome. Eu abri a caixa, esperando por uma iluminação maior. Mas a caixa estava vazia.
— Um... Obrigada.
Rosalie realmente sorriu. Jasper gargalhou.
— É um som para a sua caminhonete — ele explicou. — Emmett está instalando agora mesmo pra que você não possa devolver.
Alice como sempre estava um passo à minha frente.
— Obrigada, Jasper, Rosalie — eu disse sorrindo, enquanto lembrava das reclamações de Edward sobre o meu rádio esta tarde — tudo armação, aparentemente. — Obrigada, Emmett! — eu disse mais alto.
Eu ouvi a risada expansiva dele na minha caminhonete, e não pude evitar de rir também.
— Agora abra o meu e o de Edward — Alice disse, ela estava tão excitada que sua voz era só um ruído alto de alegria. Ela segurou um quadrado achatado nas mãos.
Eu me virei pra encarar Edward.
— Você prometeu.
Antes que ele pudesse responder, Emmett entrou porta adentro.
— Bem na hora! — ele disse alegremente. Ele se empurrou atrás de Jasper, que também tinha chegado mais perto que de costume pra dar uma boa olhada.
— Eu não gastei um centavo — Edward me assegurou. Ele tirou uma mecha de cabelo do meu rosto, deixando minha pele com cócegas pelo seu toque.
Eu inalei profundamente e olhei pra Alice.
— Dê pra mim — Eu suspirei.
Emmett gargalhou deliciado.
Eu peguei o pequeno pacote, rolando meus olhos pra Edward enquanto colocava meu dedo na boda do papel e o puxava por baixo da fita.
— Droga — eu murmurei quando o papel cortou meu dedo; eu o puxei pra examinar o estrago. Uma pequena gota de sangue saia do pequeno corte.
Depois disso tudo aconteceu muito rápido.
— Não!— Edward rugiu.
Ele se jogou por cima de mim, me jogando por cima da mesa. Ela caiu, assim como eu, derrubando o bolo, os presentes, as flores e os pratos. Tudo caiu numa bagunça de cristais quebrados.
Jasper se chocou contra Edward, e o som pareceu com o de um deslizamento de pedras.
Houve outro barulho, um terrível rosnado que parecia ter saído de dentro do peito de Jasper.
Jasper tentou passar por Edward, mostrando seus dentes a apenas alguns centímetros do rosto de Edward.
Emmett pegou Jasper por trás no outro segundo, prendendo ele no seu volumoso aperto de aço, mas Jasper lutou com ele, seus olhos, selvagens, vazios, só se focavam em mim.
Depois do choque só ficou a dor. Eu caí no chão ao lado do piano, com meus braços jogados pra trás instintivamente pra aparar a minha queda, jogando-os nos cacos de vidro quebrado.
Só agora eu sentia a dor queimando, pulsante, que corria desde o meu pulso até a dobra do meu cotovelo.
Confusa e desorientada, eu olhei pra cima por causa do sangue pulsante que saía do meu braço — e olhei para os olhos de seis vampiros repentinamente vorazes.
 


Notas Finais


Desculpem qualquer erro pois não deu tempo de revisar...



Devo Continuar?????


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...