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História The other side - Stranger Things - Eloise in Hawkins


Escrita por: trocoude_conta

Notas do Autor


Essa é a Eloise Lipton-Powell.

Capítulo 1 - Eloise in Hawkins


Fanfic / Fanfiction The other side - Stranger Things - Eloise in Hawkins

Eloise em Hawkins 


Elizabeth Lipton anteriormente vivia em Hawkins mas partiu da cidadezinha ao se formar no colégio e foi trabalhar em uma empresa de produtos de grife. E em uma viagem de férias para sua cidade natal acabou trombando com o oficial Calvin Powell.


E com uma coisa levando a outra, cerca de seis semanas depois Elizabeth descobriu sua gravidez mas ela e Powell acabaram não dando certo juntos.


29 de outubro de 1983 

Sábado 

Hawkins - Indiana 


E agora, quinze anos depois Eloise "Izzie" Lipton-Powell deixava a cidade de Indianapolis em uma viagem de carro para a pacata cidade de Hawkins onde seu pai e avó materna vivem.


A garota estava irritada, não queria ficar com sua avó - que muito provavelmente era racista - e seu tio traficante, e muito menos com o homem que abandonou sua mãe sem pensar duas vezes e nunca nem cogitou interagir com a filha em todos esses anos. Ela conhecia o seu pai, porém ele nunca fizeram questão de ser presente em sua vida.


E retomar o primeiro ano do ensino médio em uma cidade nova não era fácil, os adolescentes eram cruéis.


A garota mexia em suas falsas madeixas cacheadas enquanto olhava para fora do carro pela janela, os fios conectados ao cilindro de ar portátil lhe ajudavam a respirar com mais facilidade, os fones em seus ouvidos tocavam repetidas vezes a canção "Cherry Bomb" do grupo feminino The Runaways.


- Está com saudades da sua avó, Eloise? - Alec, o marido de Elizabeth e padrasto da garota questionou do banco do motorista ao ver a placa de Hawkins mais a frente.


E não houve resposta por parte da jovem.


- Izzie? - sua mãe desligou a música que tocava no som do carro e a chamou do banco do passageiro, mas a garota continuou sem ouvir por conta dos seus fones de ouvido. - Eloise!


A pequena Edwina observou as tentativas falhas de sua mãe de chamar a atenção de sua irmã mais velha e resolveu ajudar, cutucando o braço de Eloise ao seu lado. - Izzie!!! - exclamou e a outra finalmente parou de encarar a paisagem pela janela do veículo e encarou sua irmã caçula arquando as sobrancelhas.


Tirou o fone e o deixou pendurado sobre o pescoço.- O que foi?


Elizabeth suspirou pesadamente antes de retornar ao assunto. - Seu pai está perguntando se você não sente falta de sua avó.


Ela deu de ombros e agarrou novamente os fones para voltar a sua música em repetição, dessa vez abaixando um pouco o volume. - Eu nem me lembro do rosto dela...


Agora um silêncio constrangedor se formou ali, menos para a pequena Edwina que nem percebeu e continuou brincando com suas bonecas.


- Olha filha, não é o fim do mundo, é? - Eliza disse depois de breves minutos e dessa vez a filha ouviu de primeira.


- Claro, podia ser pior. Vocês poderiam me mandar para a casa de uma avó da qual eu nem lembro do rosto, numa cidade no fim do mundo. - cruzou os braços sobre o peito, mascando o seu chiclete. - Ah não... Desculpa... Vocês já fizeram isso!


- Eloise, entendemos que você está brava, mas isso não é motivo para descontar a raiva em nós. - o Rogers disse, agora já estavam na entrada da cidade. - A única pessoa a causar isso foi você mesma.


- Eu tenho certeza que você vai arranjar novos amigos rapidinho. - a Lipton mais velha sorriu para a menor que forçou um sorriso mais parecido com uma careta, que foi desfeito meio segundo depois e ela voltou a sua carranca habitual.


- E por favor, amigos que prestem dessa vez.


- Além disso, Letty e Debrah ainda vão manter contato, não é? - tentou consolar a garota que revirou disfarçadamente os olhos, negando com a cabeça. Aquelas garotas com certeza não eram suas amigas de verdade.


Soltou um suspiro alto e exagerado, murmurando xingamentos mudos e observou o centro da cidadezinha pelo vidro da janela. Minutos depois, Alecsandro estacionou o carro em frente a uma casa de dois andares de paredes beges, as portas e os parapeitos das janelas feitos de madeira escura, e um portão de ferro cinzento bloqueava a entrada para a garagem ao lado da porta de entrada da casa.


Ela girava a válvula do cilindro de ar, o fechando, e tirava os fios de seu rosto quando uma senhora de cabelos loiros e curtos vestindo um vestido lilás com detalhes floridos azuis saiu da casa às pressas ao ouvir o barulho do veículo estacionando e correu para abraçar sua neta mais velha que havia acabado de descer.


- Oh Izzie, olha o quanto você está enorme! - abriu um enorme sorriso, e a Powell se viu obrigada a tentar sorrir também. - Edwina! - exclamou ao ver Elizabeth tirando a pequena Rogers da cadeirinha de dentro do carro e deu a volta indo até a neta mais nova para a pegar nos braços.


Enquanto isso Alec apenas acenou para sua sogra e abriu o porta-malas tirando de lá uma caixa de papelão cheio de pertences de sua enteada, e a tal pegou a caixa e sua mochila com alguns de seus materiais nos braços.


O homem tinha um pé atrás a respeito de sua sogra, a senhora tinha atitudes e certas falas que davam a entender que ela tinha preconceito com pardos e negros. E consequentemente, Eloise também tinha um pé atrás com a avó pelo o que ficou sabendo por Alecsandro, quando Elaine falava sobre Calvin, o pai biológico de Izzie, ela se referia ao oficial como "gente como ele".


E parecia querer preservar sua família de raça ariana¹. O que foi um sonho não realizado já que sua filha mais velha se relacionou com um negro certa vez e se casou com um homem de descendência colombiana. Ou seja, além de racista era xenofóbica².


Elaine se voltou aos outros dois. - Devem estar com fome, vou preparar um lanche para vocês, o que acham?


Caminharam para dentro da grande casa e já foram guiados diretamente para a cozinha.


Eloise aproveitou a deixa para girar nos calcanhares e olhar ao redor na esperança de ter alguma recordação dos poucos verões que passou naquela casa na companhia de seus avós. Ela só tinha uma única lembrança, de um único verão.


O céu estava claro, sem uma única nuvem e o sol brilhava animadamente, porém em vez de estar brincando por aí e indo ao clube da cidade, ela estava parada em frente a uma cova cavada vestida de preto naquele calor infernal, o caixão onde o corpo de seu avô estava descia pela vala e aos poucos a madeira fora coberta por terra até não ser mais possível de se ver.


Era sábado de tarde, e como nem Alec e nem Elizabeth trabalhavam nos finais de semana, combinaram com Elaine que dormiriam ali naquela noite e iriam embora no dia seguinte logo depois do almoço.


Depois do lanche da tarde, Elaine guiou sua neta mais velha escadaria acima e foram até o terceiro quarto no final do corredor, a porta de madeira era pintada de branco e haviam algumas letras coloridas coladas nela, formando a palavra "Izzie". Ela se lembrava vagamente de quando comprara aquelas letras coloridas com Alec dias antes de ir para Hawkins, anos atrás.


- Você se lembra de quando colou isso com o seu avô? - a loira mais velha questionou, ao ver a menina encarar a porta. - Como não tinha a letra L no pacote das letras, resolveram colocar o seu apelido.


Ela apenas negou com a cabeça, procurou aquele momento em sua mente mas de nada se lembrou, mas também não se forçou a fazer isso. Ela iria viver naquela casa por um bom tempo a partir de agora, até que os seus pais achassem uma casa ali também, então com o tempo com certeza se lembraria das coisas aos poucos.


A Lipton mais velha girou a maçaneta prateada e abriu a porta do quarto para a mais jovem que adentrou o cômodo logo em seguida.


O quarto tinha as paredes pintadas de rosa bebê e haviam alguns desenhos de balões, picolés, sorvetes e outros doces espalhados pela pintura. Ela imediatamente fez careta ao se deparar com tamanha delicadeza, Izzie já havia superado o seu amor momentâneo pela cor rosa a tempos. Em Indianopolis, quando estava doente, passou tanto tempo olhando para sua parede cor-de-rosa enquanto não podia sair de seu quarto que acabou se enjoando da cor.


- Sua mãe me disse que agora você odeia rosa. Mas infelizmente não tive tempo de contratar um pintor para pintar de outra cor. - a mulher explicou.


Deu de ombros e jogou sua mochila em cima da cama. - Não tem problema... Eu posso aguentar até arranjar um emprego e ter dinheiro para pagar um.


- Não precisa se preocupar com trabalho, querida. O dinheiro do meu trabalho e do seguro de morte do seu avô cobrem tudo.


Negou com a cabeça se sentando na beirada do colchão, massageando os joelhos nervosamente. - Mas eu quero. Não quero ficar dependendo do dinheiro de ninguém, além do mais, antes que eu... - pausou sua frase e encarou as próprias pernas. - Eu quero experimentar trabalhar.


Oito meses antes 


- Sr. e Sra. Rogers? - a médica pediatra adentrou o quarto após bater algumas vezes na porta.


Elizabeth que estava deitada na maca ao lado de uma Eloise - oito meses - mais jovem, pálida e adormecida, se sentou imediatamente enquanto Alec que estava na poltrona ao lado fez o mesmo.


- Doutora Johnson. Bom dia. - o homem a cumprimentou com um rápido aperto de mãos. - Alguma novidade?


A mulher de jaleco desviou o olhar para Izzie e de Izzie para Eliza, suspirando hesitante.


Negou com a cabeça, apertando a ficha médica da garota em mãos. - Eu sinto muito. O câncer se alastrou do fígado para o pulmão e um pouco mais tarde, vai estar em seus ossos... E Eloise não vai mais conseguir nem mesmo andar.


- Mas e o tratamento? Nós temos que continuar tentando! - a voz da Rogers soou embargada e desesperada.


- Sra. Rogers, nessa altura continuar com a quimioterapia só iria fazer a menina sofrer ainda mais em seus últimos momentos. - a mulher disse se colocando ao lado da maca. - Eu lamento... Mas não tem mais nada que possamos fazer.


- Quanto tempo ela ainda têm? - Alecsandro questionou, os olhos cheios d'água.


- Cerca de um ano. Ou talvez menos se o câncer se espalhar mais rápido do que o previsto. - a médica respondeu, olhando para a Powell que ainda dormia, sedada pelos remédios.


Dias atuais 


A mais velha piscou algumas vezes seguidas, seus olhos estavam cheios de lágrimas. Depois que os médicos revelaram a metástase³ no caso de Eloise, toda a família tentava não se demonstrar afetada quando estavam perto da garota, achavam que precisavam ser fortes por ela. E a verdade era que a menina odiava tudo isso, desde a descoberta de sua doença as pessoas começaram a olhar para ela de maneira diferente, a encaravam com pena evidente. E cerca de oito meses antes, quando lhe daram o seu veredito de morte, todos a olhavam com luto e ainda mais pena. Ela pensava que isso não era possível, mas acabou sendo.


Alec apareceu na porta do quarto levando a caixa de papelão de antes em uma mão e com a outra puxava a pequena mala esverdeada da filha. - Izzie, aqui está sua caixa e sua mala.


- Obrigado. - pegou a caixa com o mais velho e deixou sobre a cômoda num dos cantos do quarto enquanto o homem deixava a mala no pé da cama.


A verdade por trás da ida de Eloise para a - até então - tranquila cidade de Hawkins, não era apenas pelo seu comportamento explosivo. Claro, depois do incidente da jovem com a sua prisão e com as drogas, eles precisavam afastar a garota das más amizades e resolveram que a tirariam da cidade para que ela pudesse morrer em um lugar tranquilo e perto de seus outros parentes, como sua avó e tio maternos, e do pai biológico que ela mal tinha visto.


Elaine e Alec logo deixaram a jovem Lipton ajeitar suas coisas depois que a dita cuja insistiu que não precisava de ajuda alguma. Ela começou pela sua caixa, tirando suas coisas dali, enfiou algumas nas gavetas da cômoda de qualquer jeito e o restante dos objetos resolveu colocar sobre o criado-mudo que ficava ao lado da cama, abaixo do parapeito da janela.


Ela aproveitou para se debruçar sobre o criado e abriu a janela, colocando a cabeça para o lado de fora e observou que na casa vizinha havia uma outra janela, que ficava mais para baixo da sua.


A curiosidade matou o gato, mas Izzie pensava que já iria morrer de qualquer forma então subiu no criado-mudo e se inclinou ainda mais para fora, e pôde deduzir que na casa ao lado vivia uma criança, já que a vista para o quarto que ficava um pouco mais abaixo para o seu era tampada por cortinas lilases com detalhes de unicórnios e Pegasus.


- Oh meu Deus! Eloise, o que você está fazendo? - a voz desesperada de Elizabeth chegou aos ouvidos da menina que quase se desequilibrou da mesinha, mas por sorte conseguiu voltar para dentro do seu próprio quarto apenas derrubando algumas coisas do criado.


Ela olhou para a mãe e deu um sorrisinho. - Tem uma janela perto da minha, ali. Eu queria saber se tinha alguém morando ali.


A mulher caminhou até sua filha, observando se ela não tinha nenhum machucado, e ao constatar que não, suspirou. - Tem sim, os Gomez se mudaram para cá tem cerca de quatro meses.


A falsa morena soltou um "ah" de entendimento baixo e coçou sua nuca. Não queria assustar sua mãe, a mulher provavelmente pensou que era outra tentativa de suicídio.


Por quê? Eloise não queria mais sofrer com as dores, a falta de ar e queria muito menos ter que ver todo mundo que amava ao redor de sua cama quando a hora chegasse.


Elizabeth suspirou e caminhou para fora do quarto e voltou novamente instantes depois com uma sacola preta em mãos.


- O que é isso? - a filha perguntou.


- Seus patins. - a mulher deu um sorrisinho e ao ver a menor franzir o nariz, continuou. - Eu sei que é perigoso... Mas você sempre gostou tanto... E eu acho que você merece depois disso tudo. E para você não correr muito risco de se esfolar se cair, eu comprei, um capacete, cotoveleiras e joelheiras e...


A interrompeu, com os olhos marejados. - Mãe, nós combinamos!


O combinado era: Todos deviam agir como se ela não estivesse morrendo. Depois do seu diagnóstico Izzie queria viver radicalmente seus últimos meses ou anos. Por isso se envolveu com a turma errada, passou a fumar ervas de tempos em tempos - todo tempo - e depois de sua última prisão Eliza e Alec resolveram mandar a jovem Lipton para um clínica de reabilitação, e ela ficou lá por três meses até ela estar completamente limpa.


Ou não...


Ao ver o estado de sua primogênita os olhos da mulher também se encheram d'água e seus ombros caíram para baixo, demonstrando seu desânimo. - Eu sei meu amor! E é por isso mesmo que eu estou te devolvendo isso. - estendeu a sacola de plástico para a menor que a recolheu ainda hesitante.


- Obrigada. - disse com os lábios trêmulos e deixou o saco na cama, puxando a mãe para um abraço apertado.


Depois de quase dois minutos agarradas, mãe e filha se soltaram e a maior sorriu triste, enxugando suas lágrimas. - Sua avó me contou que você quer arranjar um emprego.


Assentiu e se jogou no colchão, encarando o teto branco. - Quero ganhar meu próprio dinheiro antes de ir para a vala. - falou num tom zombateiro, soltando uma falsa risada assoprada.


- Izzie! Não fale assim! Você ainda pode sobreviver! - a Rogers repreendeu, se sentando na beirada do colchão ao lado da menina que revirou os olhos diante das palavras da mãe.


- Vovó teve outro sonho com o menino Jesus?


- Não zombe da palavra de Deus, você sabe que é pecado. - deu um leve tapa no joelho da morena que resmungou baixinho em resposta. - Ela sonhou que você estava em alguma praia, com quatro crianças e um rapaz. Provavelmente seu marido. Você estava mais velha e madura.


- Deixe eu adivinhar, - fez uma breve pausa para se sentar e bufar. - ela pensa que é uma visão de Deus? E que eu vou ser milagrosamente curada?


Ao ver que Elizabeth assentiu prontamente, Eloise soltou uma risada de escárnio e negou com a cabeça.


Quando mais jovem, a Powell sempre fora uma garota da igreja. Seus avós e seus pais eram evangélicos, e por isso ela foi criada naquele cenário, cresceu em meio á várias belas histórias e milagres do Senhor Salvador. Sua favorita sempre foi história de Moisés e Os Dez Mandamentos, era facinada pelo mar aberto ao meio, os pães que caiam do céu, uma coluna que de dia era feita de nuvens e de noite ardia em chamas. Ela amava as histórias sobre os milagres.


Mas parou de amar quando percebeu que não seria a prova de milagre algum. Ela estava morrendo, mais rápido do que esperava e com certeza não estava ocorrendo nenhum milagre em sua vida, pois o câncer só crescia dentro de seu corpo.


[...]


- Antes de comer... Vamos dar as mãos e agradecer pelo nosso jantar de hoje. - Elaine pediu mais tarde naquela noite, era a hora do jantar em família.


Todos deram as mãos uns para os outros e fecharam os olhos. Todos menos Eloise que permaneceu de olhos bem abertos.


- Amém. - todos disseram ao mesmo tempo quando a anfitriã da casa terminou sua oração, e tentaram ignorar o fato de Eloise ter ficado de olhos abertos. Ela se recusava a orar a tempos, o que Elaine com toda a certeza do mundo odiava.


Mas só Deus sabia o quanto ela orou, o quanto ela havia implorado por um milagre, o quanto clamou pela cura que nunca veio. E com o tempo Izzie perdeu a esperança, e nem sabia se acreditava mais em Deus.


Mas a Lipton-Powell não fazia ideia de que o milagre - agora não tão esperado por ela - estava mais próximo do que ela poderia imaginar.


Notas Finais


¹ A raça ariana seria supostamente a linhagem 'mais pura' dos seres humanos, constituída apenas por indivíduos altos, fortes, claros e inteligentes, representando assim, de acordo com critérios arbitrários, uma raça superior às demais.



² Xenofobia: desconfiança, temor ou antipatia por pessoas estranhas ao meio daquele que as ajuíza, ou pelo que é incomum ou vem de fora do país; xenofobismo



³ Metástase é a formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra, mas sem continuidade entre as duas. Isto implica que as células neoplásicas se desprendam do tumor primário, caminhando através do interstício sendo levadas a outro local, onde formam uma nova colônia neoplásica.


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