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História Thorns of a Rose (Castiel) - Goodbye Orphanage


Escrita por: HellBlood

Notas do Autor


Olá pessoas :)

Essa fanfic trará alguns momentos que talvez seja desconfortável para alguns, como violência ou o hentai, então peço aqui no primeiro capítulo para que avisem nos comentários se eu devo ou não falar quando tiver esses momentos.

Boa leitura ❤📖

Capítulo 1 - Goodbye Orphanage


Fanfic / Fanfiction Thorns of a Rose (Castiel) - Goodbye Orphanage

      • Goodbye Orphanage •

 

                         I

 

O ônibus da um solavanco, parando na beira da estrada, agora não há mais volta.

Pego minha mala depositada no acento ao meu lado e vou em direção a porta dianteira do ônibus.

Caminhava pela cidade em busca de um banco onde eu poderia desbloquear minha conta, agora eu tinha minha liberdade, estava livre daquele orfanato, mas o que havia acontecido nas últimas horas não saia da minha cabeça, seria certo o que fiz?

 

|10 horas antes|

 

— Crianças! — A irmã nos chamava. — Hoje, o orfanato irmãs da luz, conseguiu reservar equipamentos para montar um mini cinema, estará tudo pronto as 21 na sala 34, podem voltar a suas atividades. — O alvoroço estava feito, crianças pulando e gritando de alegria enquanto eu pensava em apenas uma coisa: seria hoje o dia de fugir desse maldito lugar.

Corri para o meu quarto e tirei minha mala de baixo da cama, comecei então colocar tudo que era importante e minhas roupas ali.

— O que você está fazendo? — Perguntou Loise, uma garotinha de 6 anos do orfanato.

— Ah, eu estou apenas arrumando algumas coisas para colocar em outro lugar, e você, o que faz aqui? — Perguntei me sentando na cama.

— As meninas não me queriam na brincadeira, então vim ver você. — Loise era uma garota esperta e alegre apesar de tudo que passou, me pergunto como alguém teve coragem de abandonar uma garotinha como ela, e como outras família eram capazes de devolvê-la ao orfanato.

— Tudo bem, senta aqui. — Bati de leve na minha cama a chamando, vi ela se sentar ao meu lado. — E quem é esse aí? — Perguntei sobre seu urso de pelúcia que segurava.

— Esse é o Terry, ele perdeu um olho quando estava protegendo sua família de um tigre. — Me respondeu brincando com o urso.

— Terry é muito corajoso.

— Sim, um dia quero ter a mesma coragem que ele. — Ela falou, Loise para mim era como uma irmã mais nova, estava me arrependendo de fugir deixa-la.

— Mas você é a garota mais corajosa que eu conheço. — Falei a pegando no colo.

— Mas não como Terry. — Ela fez uma pausa e me olhou nos olhos. — Por que você ainda está aqui? É quase adulta e não tem mais ninguém da sua idade aqui. — Era verdade, eu era a mais velha, mas sabia que seria despejada ao completar 18 anos, mas eu não esperaria mais.

— Eu vou em pouco tempo. — Falei com a voz triste.

— Vai me deixar aqui? 

— Prometo voltar para te buscar.

— De dedinho? — Ela me mostrou o seu dedinho.

— De dedinho. — Apertei seu dedo com o meu.

 

|30 minutos antes da fuga|

 

Chegou a hora, sempre foi proibido ir para o pátio da frente, mas o portão principal sempre estava aberto, diferente da saída do edifício para o pátio, porém seria hoje, todas as irmãs estariam na sala de cinema, eu teria tempo para sair daquele lugar.

Peguei minha mala já pronta e corri para a porta principal, e como esperava estava trancada, tentei então abrir a porta do escritório ao lado da porta principal, sem sucesso, então minha última esperança estava na porta para a sala de estar das irmãs, que estava aberta.

— Clary? — Escutei a voz de Loise.

— Oi pequena.

— A gente não pode entrar nessa sala, as irmãs vão te deixar de castigo. — Me agachei a sua frente.

— Loise, lembra quando me perguntou quando eu iria embora? — Ela assentiu. — É o que estou fazendo, mas vamos fazer um acordo 'ok'? 

— Qual?

— Eu prometo te tirar desse lugar o mais rápido possível se você prometer para mim que tudo isso será o nosso segredinho. — Falei com a mão em seu ombro.

— Eu prometo. — Eu a abracei deixando uma lágrima teimosa escorrer.

— Melhor você voltar para a sala, logo vão perceber nossa falta, tudo bem? — Falei limpando a lágrima com as costas da mão.

— Nosso segredinho. — Ela me deu um beijo na bochecha e saiu correndo para a sala de cinema.

— Nosso segredinho. — Falei para mim mesma e entrei na sala de estar.

Fui até a janela guilhotina e a abri, joguei minha mala pela mesma e depois me posicionei para saltar da janela que tinha a altura de um metro e pouco até encontrar o chão.

Respirei fundo de saltei, peguei minha mala e sai correndo para o portão sem olhar para trás.

Estava feito, finalmente estava livre.

 

|Tempos atuais|

 

Um senhor havia mencionado um banco próximo, agora eu já estava com minha conta liberada e um cartão na mão.

Caminhei sem rumo até encontrar um hotel, o dia seguinte seria longo, achar um apartamento e me inscrever em uma escola.

Acabei encontrando um hotel próximo ao banco, peguei a chave de um quarto e me deitei na cama.

 

|Sábado 7 da manhã|

 

Acordei cedo para arrumar as coisas o mais rápido possível, sorte a minha de ter um despertador no hotel.

Fiz minhas higines matinais, tomei um banho e coloquei uma calça jeans preta, uma regata soltinha branca e meu all star preto sem cano.

Horas depois eu já havia comprado um celular, pois no orfanato era proibido, e já tinha conseguido comprar a cobertura mobiliada de um prédio.

Estava rodando a cidade atrás de uma escola perto do meu apartamento, acabei por então encontrar uma chamada Sweet Amoris, entrei e fui em busca de alguém que estivesse no colégio em pleno sábado.

— Senhorita? — Uma mulher mais velha me chamou.

— Olá, queria saber se as inscrições para a escola esse ano ainda estão abertas.

— Estão sim, me acompanhe irei te levar até o grêmio estudantil.

Acompanhei ela até uma sala onde lá estava um garoto de cabelos loiros e olhos âmbar, com milhares de papéis sobre a mesa.

— É... Olá? — Falei fechando a porta atrás de mim.

— Desculpa não tinha te visto, me chamo Nathaniel. — Falou ele se levantando e esticando a mão, apertei.

— Me chamo Clary Morg, queria fazer minha inscrição para a escola.

— Seu responsável?

— Não tenho.

— Então preciso de um documento confirmando sua emancipação.

— É complicado eu ter isso sendo que meus parentes estão todos mortos. — Falei fria.

— Eu sinto muito, mas não posso fazer muito quanto a isso.

— Sério? Quantos adolescentes estão por aí sem seus pais e não fazem questão nenhuma de vir estudar, eu estou aqui, depois de tudo que eu passei querendo estudar e você não permite isso? — Falei com raiva.

— Tudo bem. — Suspirou. — Irei fazer sua inscrição, mas vou precisar de uma foto 3x4 e que pague a taxa.

Algum tempo depois, já estava com meus horários e a senha do meu armário em minhas mãos.

— Até segunda. — Ele falou.

— Até. — Respondi saindo da sala e voltando para o meu apartamento.


Notas Finais


Eu sei que não está muito bom, mas os primeiros capítulos sempre são assim, logo as coisas ficam mais interessantes.

Até o próximo capítulo ❤


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