8 meses depois.
Sentia algumas leves cólicas, estava deitada em seu sofá assistindo TV, Baji preparava algo para ambos comerem e Chifuyu dava banho no Kyumi meu sobrinho. Mitsuya estava no trabalho, lembro como se fosse hoje quando fomos bater a ultrassom.
Flashback on.
- Parabéns é uma menininha, ela é bem saudável. -- o doutor sorriu.
- A! Que lin-linda. -- gaguejou Mitsuya.
- Estou muito feliz que ela esteja bem e saudável. -- sorri. - Baji vai amar.
- Pelo menos ele desistiu de fazer uma gangue de crianças... -- Mitsuya falou e nós gargalhamos.
Flashback off.
Sorri minimamente e passei a mão na barriga "mamãe está ansiosa minha princesa" pensei, Mitsuya havia feito várias roupinhas para a pequena incluindo desde a malha fina até as mais grossinhas.
Eu já havia comprado um estoque de fraudas perfumes e tudo que se era de bebê, não fiz chá de bebê decidi que iria fazer uma festa quando a Yuki nascer, a propósito foi o Takashi quem escolheu o nome da nossa pequena, ela vai se chamar Yuki Mitsuya e já temos uma madrinha e um padrinho pra ela.
Draken e Emma.
Ambos ficaram muito felizes com a notícia, visto que nenhum queriam ter filhos e não tinham um familiar exato para dar um sobrinho a eles, aceitaram alegremente. Draken parecia durão mais ele era bem derretido com crianças, digo isso por causa do meu sobrinho Kyumi. Draken ficou de babá e olhe que ele era muito protetor.
O quarto da pequena era roxinho, com algumas leds e um projetor de estrelinhas, no berço continha um chocalho na parte de cima e nas paredes haviam algumas prateleiras com alguns ursinhos e bonecas. O guarda-roupa estava cheio de roupinhas fofas e perfumadas.
...
2 semanas depois.
- Aí, aí Mitsuya. -- falei sentindo a primeira contração e o platinado correu em minha direção.
- Amor o que houve? É a Yuki? Ela já vai nascer? -- perguntou desesperado.
- Sim... me ajuda isso dói pra cacete. -- falei e ele ligou para o Baji. - Me leva no hospital rápido, depois você liga pro Baji. -- falei e o mesmo concordou.
...
Havíamos chegado e o médico pediu para mim esperar cinco minutos, o fato era que eu já estava sentindo dores demais e a bolsa logo estourou.
- Yuki, calma mamãe. -- falei já desesperada com medo de perdê-la.
- Vamos senhorita S/n. -- o médico chamou e Mitsuya veio junto.
Eu já estava deitada na maca pronta para parir, sua mente estava a mil e as dores eram fortes mordeu a mão de Mitsuya fortemente enquanto fazia força para que a pequena nascesse.
- Aaaaaah vamos Yuki... não me der trabalho. Vou lhes dá umas belas broncas quando nascer... não me faça lhe tirar daí a força. -- falei e desceu uma gota da cabeça do médico, com certeza ele estava achando que eu era louca.
Continuei fazendo força e o suor já pingava, entrei em desespero mais o Mitsuya me pediu para ficar calma e disse que iria dar tudo certo. Concordei e continuei fazendo força até que a cabecinha dela sai pra fora.
- Está quase lá S/n, continue. -- falou a enfermeira.
Continuei e o choro da pequena se fez presente em meus ouvidos me fazendo suspirar em alívio e abrir um sorriso em felicidade. O médico cortou o cordão umbilical e me entregou a criança enroladinha em uma toalhinha.
- Ela é linda não é Taka-chan? -- sorri falando e o mesmo concordou.
- Nossa filha é perfeita.
- Puxou ao pai. -- sorri.
- Posso dar o primeiro banho? -- Mitsuya perguntou.
- Prometi isso ao Baji amor, ele vai ficar magoado. -- falei e o mesmo concordou.
Baji adentrou no quarto com Chifuyu, Mikey e Draken. Emma não pôde comparecer pois estava trabalhando, mais viria assim que pudesse, Baji encarou a Yuki e pude ver ele emocionado.
- Que linda minha pitica. -- Baji falou sorrindo. - Já posso dar um banho nela? Esse sangue deve ser agonizante.
- Claro, mais cuidado tá. -- falei e o mesmo concordou pegando a Yuki.
...
A Yuki já estava cheirosinha, aproveitei que Mitsuya estava com ela e fui tomar um banho no banheiro do hospital, eu só poderia ir pra casa amanhã pois a pediatra iria fazer alguns checapes na Yuki. Terminei o banho e fui para o quarto onde eu estava mais parei na porta quando vi o Mitsuya balançando a Yuki levemente e falando algumas coisas fofas.
- Papai te ama tanto minha pequena, sabia que você tem o semblante da mamãe? Certeza vai ser raivosa igual um pinscher... -- gargalhou baixinho. - Pois é... sabe que eu sempre sonhei com você? Eu estava tão ansioso...
- Papai babão. -- falei de mansinho e ele me encarou com as bochechas rubosas. - Que foi? Eu menti? -- ele negou. - Ela deve estar querendo descansar, me dar ela aqui? -- falei e o mesmo concordou e me passou a pequena com cuidado.
Baji e os outros haviam sido expulsos do hospital por Mitsuya pois eles estavam fazendo muito barulho e os pacientes dos quartos vizinhos estavam reclamando. Deitei a pequena na cama e tive um pouco de medo de dar o peito pra ela pois ela podia rejeitar.
Coloquei o biquinho próximo a boquinha dela e a mesma pegou, e o mais fofo era que Mitsuya estava registrando tudo, desde o nascimento como o banho e agora o primeiro mamar dela. Arrumou a pequena confortavelmente na cama e após alguns minutos ela pegou no sono.
- Mamãe já tá de buchinho cheio? Nhaaa. -- fiquei kawai com tanta fofura.
Acabei pegando no sono pelo cansaço que havia sido o dia, amanhã iríamos registrar a pequena e ela já iria conhecer a casa dela.
...
Com essa era quinta vez que eu estava acordando durante a madrugada, olhei no relógio e já eram 4:50 da manhã, olhei pra pequena e ela já estava acordada. Mitsuya havia ido pra casa dormir ontem e só viria me buscar de 9h, fui trocar a pequena que havia feito xixi na frauda, como ela é pequena poderia assar se ela ficasse muito tempo xixada.
...
Estávamos no cartório registrando a pequena, não demorou muito e ela já estava registrada.
Fomos pra casa, no caminho Mitsuya pegou a pequena no braço visto que estávamos á pé pois achei que seria melhor pra pequena. Eu estava ansiosa para fazer a festinha de chegada dela.
- S/n...?
- Sim? -- o encarei.
- Acha que vou seu um bom pai? -- Takashi perguntou.
- O melhor do mundo. -- dei um selar rápido no mesmo em seguida enganchando meu braço no dele com cuidado para não machucar a pequena, continuamos nosso trajeto.
...continua...
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