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História Too Late - Isso é castigo por amar meu irmão?


Escrita por: badpipou

Notas do Autor


Hey gatas!
Nossa fiquei tão feliz com a aceitação da fic, amei os comentários viu..
MUITO OBG!
Boa leitura...

Capítulo 2 - Isso é castigo por amar meu irmão?


Fanfic / Fanfiction Too Late - Isso é castigo por amar meu irmão?


Abri meus olhos com dificuldade, a claridade entrava pela janela aberta e tomava conta do meu quarto, tentei levantar mais desisti assim que senti uma forte pontada em minha intimidade, o que me fez soltar um fino grito, não tão alto, e cair deitada novamente. Senti meus olhos arderem e logo gordas lágrimas desciam por todo meu rosto. Tudo aconteceu novamente, o meu maior pesadelo, o meu maior medo. Ele novamente havia abusado de mim.


Eu realmente não entendo o porque dele fazer tudo isso comigo, ele tem a vadia que quiser, a hora que quiser prontinha pra dar pra ele, mais não, ao invés disso fica me forçando a ir pra cama com ele.


Justin havia mudado muito, ele não era mais aquele doce menino meigo e carinhoso, aquele que brincava comigo, fazia cabaninha no fim de tarde ou de guerra de água no quintal de casa, agora ele rouba e mata friamente, sei que faz isso pois herdou o ‘’trono’’ do papai – já que chamo tanto Jeremy quanto Pattie de pais - ele tem que dar continuidade aquilo que já construiu ao longo da vida, mais Justin era diferente, quando tinha que matar ele não só simplesmente matava, mas torturava, batia, xingava, humilhava a "vítima", comigo não era diferente, ele só queria um motivo,ou só precisava de um, para estar me batendo, me humilhando, me xingando ou me estuprando, o pior é quando ele cheira/fuma sei lá, aquelas drogas nojentas, fica duas vezes pior, ele fica mais forte, uma vez bati de frente com ele e quase morri, fiquei internada por uma semana, por isso não faço mais nada, procuro não bater mais de frente para não piorar minha situação, mais não adianta, e o pior de tudo é que mesmo assim morro de amores por esse babaca. É claro que ele não sabe, se soubesse, me trataria mil vezes pior, iria rir horrores da minha cara. Infelizmente já me conformei, ele é um monstro sem sentimentos. Mesmo não querendo, me lembro perfeitamente daquele dia, o pior dia da minha vida, o dia em que pela primeira vez fui vítima de seus abusos.


~Flash back on (3 anos a trás)


-Tchau sua bitch – disse Amanda me dando um beijo na bochecha.

-Tchau vaca –disse a ela retribuindo o beijo.

Dei a ela um último aceno antes de entrar no carro. Justin contratou um motorista pra me levar e buscar na escola, eu disse a ele que não precisava mas ele disse que o senhor estava precisando de emprego, então eu cedi.
-Olá Harold. – cumprimentei ‘’meu’’ motorista.
-Olá Sta. Cher. – disse sem muita intimidade.
Ele é sempre fechado assim, nunca fala direito comigo, ás vezes acho até que ele me odeia, mas supero isso sem problema.
Depois de um tempo, enfim, chegamos em casa, sai do carro com a mochila pendurada apenas em um ombro, passei pela porta toda feliz, deixei a mochila no chão perto do sofá e fui na cozinha atrás de Justin, sempre que chego gosto de lhe dar um beijo, mas isso vem se tornando cada vez mais difícil já que ele não sai da merda daquele escritório, e quando sai está sempre ocupado demais pra me dar atenção.
-Joana! Sabe onde está o Justin? - Abracei minha segunda mãe que mexia naquelas panelas.
-Querida que bom que já chegou. – Virou e me dei um abraço forte - Olha eu acho que ele está no escritório, é melhor não incomoda-lo- disse voltando a mexer nas panelas.
-Hmm... ok! – disse meio desapontada.
-Jojo! – lhe chamei pelo apelido que eu mesma dei.
-Diga minha querida?!
-O almoço já está pronto? – perguntei.
-Não sweet, em uns 30 minutos termino aqui. Cheer, vou ter que dar uma saidinha assim que terminar aqui, será que você podia cuidar da comida do Sr. Justin?
-Claro Jojo. Vai aonde hein hein, já arrumou um gatinho? Diz ai quem é o bofe? – comecei a fazer-lhe cócegas.
-Pare Cheer, não é bofe nenhum, só tenho que visitar minha mãe que está doente. – parei com as cócegas.
-Hm... ok! Mande um beijo pra ela.
-Mandarei sim. Porque não aproveita a piscina hoje hein? O sol está tão lindo.
- Verdade, vou trocar de roupa, beijo – Deixei um beijo melado em sua bochecha e subi as escadas e entrei em meu quarto.
Tirei minha roupa ficando apenas de calcinha e sutiã, fui no closet e peguei o primeiro biquíni que vi, ele era simples, sem nenhuma estampa e sua cor era roxo. Vesti rapidamente e desci indo em direção a piscina, já na área de fora assim que avistei ela não pensei duas vezes e pulei, fez um barulho alto e espirrou água pra todo lado.
...
Perdi a noção do tempo boiando de um lado pro outro, amava fazer aquilo, só me dei conta quanto bati a cabeça na borda. Sai da água, procurei a toalha mais adivinha só que legal, eu esqueci ebaaa \o/ MERDA, MIL VEZES MERDA. Fiz uma horinha ali na beira da piscina andando de um lado para o outro, esperando que pelo menos meu cabelo parasse de pingar, até deu certo.
Passei pela porta da cozinha e pude ouvi meu estômago reclamar de fome, de biquíni mesmo fui até a cozinha esquentar minha comida, fui até o fogão que estava com as panelas cheias, fiz meu prato e levei até o micro-ondas, apertei o botãozinho lá e fique esperando ficar pronto.
Escutei passos e pela primeira vez no dia vi Justin. Ele entrou como um furacão naquela cozinha, não prestei muita atenção no que fazia, me perdi em tanta beleza, como pode uma pessoa ser tão linda assim? Ele estava demais, seu cabelo estava bagunçado de um jeito tão, tão...sexy, ah Justin porque somos irmãos de criação? Você nunca vai me olhar com outros olhos.
Pensamento besta esse meu, como sou ridícula. Senti um ardor em minha bochecha direita, meus olhos lacrimejaram e logo lágrimas descia livremente por meu rosto. Pera aí? O Justin me bateu? 
- TÔ FALANDO COM VOCÊ CARALHO, DA PRA RESPONDER? – Seu rosto estava vermelho, ele estava nervoso.
-V-você me ba-bateu? –Perguntei, ainda em choque com tal atitude.
- E VOU BATER DE NOVO SE NÃO ME RESPONDER. CADÊ A COMIDA DESSA PORRA? CADÊ AQUELA INÙTIL DA JOANA? – perguntou irritado, seus olhos estavam vermelhos, isso me assustou, o que será que aconteceu?
- Justin, seus olhos estão vermelhos o que aconteceu? – perguntei com a voz melhor.
-NÃO MUDA DE ASSUNTO, TEM COMIDA? EU TÔ COM FOME CACETE.
- A Joana teve que sair mais deixou a comida pronta, quer que eu esquente pra você? – perguntei chegando carinhosa e cheguei mais perto.
Ele podia me bater novamente, mais queria lhe mostrar que estou sendo carinhosa com ele, que seja qual for o problema que ele estiver passando estou aqui do seu lado, como sempre.
- Sabia que roxo e minha cor favorita? - Hein?
-Justin? C-claro que sei, o que isso tem haver com a comida?
Ele veio pra  mais perto, vi seus olhos vagarem por todo meu corpo seminú e subir novamente de encontro com meus olhos. Me assustei mais ainda, Justin com os olhos bem vermelhos, o castanho perfeito foi substituída por um misto de cores, do vermelho que já estava e de um castanho escuro quase preto. Ele me olhava como se fosse comer viva, como um leão faminto olha pra sua presa. Seu olhar estava totalmente irreconhecível. Ele estava a minha frente agora, não dizia nada, apenas me ‘’comia’’ com os olhos.
-Er..Justin, vai ou não querer que eu esquente sua comida? – perguntei nervosa.
-Não precisa, minha comida vai ser você, e pode deixar que eu mesmo te esquento – disse com um tom de voz ...sombrio?
Estava meio que em choque, mais aquela palavras me despertaram, meu corpo começou a tremer por inteiro, senti ele puxar com força meu braço e com volúpia tomar meus lábios em um agressivo e doentio beijo. Não conseguia retribuir, não conseguia faze-lo parar. Suas mãos ‘’passeavam’’ por todo meu corpo trêmulo e parou na minha bunda onde apertou, me desesperei mais ainda. Tentava sair de seus braços que me prendiam com força.
Novamente as lágrimas molharam meu rosto, quantas vezes imaginei ele me beijando? Quantas vezes imaginei ele me tocando como homem? Quantas? Sonhei, planejei esse dia perfeito por tanto tempo, e agora ele está me forçando a fazer isso, tentava me entregar, mais não conseguia, só sentia nojo e mais nojo. Ele não estava bem, ele está mais forte, está completamente louco o que me faz ter bastante medo. Eu realmente não acredito que ele vai ser capaz de me estuprar, esse não é meu Justin.
Ele empurrou meu corpo pra fora da cozinha, me desequilibrei e cai, ele estava um pouco longe, aproveitei essa distância e levantei rápido, tentei correr mais foi em vão, só senti meu cabelo sendo puxando e soltei um grito de dor.
-Onde pensa que vai vadia? Hoje você vai me satisfazer – Disse simplesmente possesso. 
-Jus-Justin não, e-eu sou sua irmã – Apelei entre soluços.
-Não mesmo, e uma vadia igual a mãe – Exclamou ele rudemente.
Agora chorava mais ainda, ele me deitou a força no tapete bege que tinha na sala, apoiou - se em cima de mim sem ao menos se importar com seu peso sobre o meu corpo, ‘’atacou’’ meu pescoço com beijos, lambidas, chupadas, mordidas,e eu? Eu  só sabia gritar e sentir nojo, nojo e mais nojo. Suas mãos puxaram com força a parte de cima do meu biquíni me deixando apenas de calcinha, ele apertava e chupava meus pequenos seios me fazendo gritar mais ainda de tanta dor que estava sentindo. O desespero tomou conta de mim quando ele arrancou minha calcinha, me deixando agora completamente nua. Gritei alto quando senti um de seus dedos forçarem a entrada para meu interior,e ele começar a movimentar com rapidez me causando dor e um sentimento de inferioridade ao qual não desejaria a ninguém, seus lábios voltaram para meu pescoço, fechava os olhos com força tentando imaginar outra coisa, mas era simplesmente impossível.
Logo ele tirou sua roupa, vi ele pegar seu membro pela base e ficar entre minhas pernas.
-Justin por-por favor  -solucei- e-eu sou vir-virgem –novamente apelei.
-Eu sei princesa, lhe garanto que vai gostar – disse passando de leve a ponta dos dedos em meu rosto.
Um grito alto rasgou minha garganta e ecoou pela sala assim que o senti me penetrar, sem delongas ele começou a movimentar-se dentro de mim com rapidez e agressividade, a dor era muito insuportável, chorava e gritava mais alto por ajuda, mais ninguém aparecia. Não conseguia sentir o famoso prazer que todos falam, sentia apenas dor, e no momento, aquilo era só o que eu conhecia.
Ele falava obscenidades em meu ouvido, me xingava e soltava vários palavrões, eu fechava meus olhos com força e rezava, muito, para que aquilo pudesse acabar logo.
Depois de um tempo naquela tortura senti algo molhado e quente me preencher, o corpo de Justin caiu mole ao lado do meu. Havia acabado. Acabou.
Ele se levantou e começou a vestir suas roupas, eu sentei no chão, encostei minha cabeça no sofá e abracei minhas pernas. Chorava como uma bebê, que pedia por sua mãe, e na verdade era o que eu queria minha mãe, minha Pattie. Olhei pro lado e pude ver uma mancha de sangue no tapete bege daquela sala, ainda custo a acreditar que ele fez isso comigo.
-E SE CONTAR PRA ALGUÉM EU ARRANCO SUA CABEÇA FORA MANINHA- disse sínico e grosso.
Porque meu Deus? Esse é o castigo por amar meu irmão? Eu o amo demais só que  ele ultrapassou todos os limites, hoje mesmo fujo dessa casa e volto pra Atlanta.
~Flash back off
‘’Hoje mesmo fujo dessa casa e volto pra Atlanta’’ Uhum, vai nessa. Passaram - se  3 anos e ainda estou aqui com ele, apanhando, recebendo os piores xingamentos, indo – contra vontade - pra cama com ele a hora que ele quer. Me julguem, mas não consigo ficar longe dele, já me acostumei com essa vida, quero ele perto sempre, e não importam as consequências, ruim com ele, pior sem ele. Eu ainda o amo e me enojo por isso.


 - Já acordou e não vazou do meu quarto porque vagabunda? – Justin sempre muito gentil, entrou berrando naquele quarto.
Sentei na cama, aquela mesma pontada se fez presente mais fechei com força os olhos e aguentei, limpei algumas lagrimas que insistiram em cair.
-Levanta e se arruma logo porque o Jeremy, a Pattie e as crianças chegam logo, logo, e não vai ser legal eles pegarem a filhinha vadia deles na cama do irmão né maninha? – falou sínico.
-Eles estão vindo? – perguntei ignorando o que havia falado.
-Sim, e não se atreva a falar nada ou se quer invente de voltar pra Atlanta – disse com o dedo apontado pra mim.
-ok – disse num fio de voz.
-Porque isso Justin? – perguntei sem pensar.
-Porque o que garota? – perguntou grosso.
-Porque não me deixa ir em embora? Você me odeia, me bate, me estupra, porque não me deixa ir? – perguntei e já sentia meus olhos lacrimejarem novamente.
-Porque você é minha – disse seco e saiu batendo a porta.
-Idiota!- disse baixo.


Levantei daquela cama, me enrolei no lençol  e sai daquele quarto indo pro meu. Meus pais e meus irmãozinhos estão vindo pra cá, pelo menos uma felicidade antes da volta as aulas que será amanhã. Ah sim, não falei mais os meus pais tiveram mais dois filhos, a Jazmym e o Jaxon que sã as coisinhas mais fofas do mundo, os dois pestinhas que tanto amo.


É melhor eu me arrumar logo, quero muito ver todos, tô morrendo de saudade deles.
 


Notas Finais


Espero que tenham gostado amores..
Até o próximo cap!!
BJUS!!


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