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História Transcendental - (BORUSARA) - Irmãos Uzumaki


Escrita por: mada0310

Notas do Autor


Oiee gente❤

Capítulo novo para vocês! Boa leitura!

Capítulo 3 - Irmãos Uzumaki


S A R A D A

Meu corpo está completamente quebrado e dolorido.

Não que eu já não esteja acostumada, mas a aula de ontem foi a mais pesada que já fiz na minha vida e isso com certeza está afetando meu físico. Preciso me dedicar muito para ter o mesmo condicionamento das demais bailarinas da minha companhia.

Por isso, hoje me levantei mais cedo e alonguei o corpo, treinando espacate, coluna, ombros e posteriores. Aproveitei e fiz alguns agachamentos, flexões e abdominais.

As pessoas que querem tornar-se profissionais no ballet contam com uma equipe que inclui fisioterapeuta, nutricionista e personal, mas não posso pagar por nenhum desses serviços, então dou meu melhor sozinha e torço para que isso seja suficiente.

Meu banho é demorado, deixo a água extremamente quente cair sobre minha pele, aliviando os músculos tensionados. Quem sabe isso não me ajude um pouco com a indisposição.

O caminho para a escola passa voando, levando em consideração que dormi no banco do ônibus. Por pouco não passo do meu ponto. Sei que estou cansada, mas preciso me acostumar com essa rotina, não tenho outra alternativa.

A sala de aula está como ontem: pessoas em pé, conversando alto e em grupos. Percebo que Chouchou guardou um lugar para mim, ao lado de Namida e Wasabi, outras colegas que fiz ontem.

- Bom dia, meninas – digo e vou me sentando. Logo depois tiro meus materiais da mochila e me preparo para a chegada do professor.

- Você parece cansada, Sarada. Tudo bem? – a Akimichi é uma garota muito sensível. Sua preocupação me deixa contente, por isso, resolvo ser sincera.

- Sim, estou. Ainda estou me acostumando com a rotina louca de estudar e treinar ballet.

- Você é bailarina? – Namida, uma menina mais franzina e muito gente boa dirige a palavra a mim. Eu apenas assinto em resposta – Uau, por isso você é tão elegante e tem uma postura impecável.

- Elegante nada – acabo rindo de sua observação. Eu sou completamente desastrada. Mais alguns dias comigo e ela com certeza muda de ideia – Mas muito obrigada.

- Faz quantos anos que dança, Sara? E onde começou? – Chouchou parece muito interessada no assunto, então faço um breve resumo sobre minha história na dança.

- Comecei aos três anos. Não era exatamente um estúdio de dança, era uma ONG que oferecia serviços artísticos para crianças carentes. Hana, uma voluntária no orfanato em que eu morava, viu que eu tinha jeito para a coisa e me levou para fazer uma aula. Depois disso, nunca mais parei. Esse ano consegui uma bolsa para estudar ballet na Companhia de Konoha e ontem foi meu primeiro dia.

Falo distraída e acabo não percebendo as informações que acabei de revelar...

- Orfanato, Sarada? – as meninas parecem chocadas e eu me sinto mal por isso. Quando as pessoas ficam sabendo que sou órfã, me dirigem um olhar de pena e não sabem o que dizer. Não preciso que digam nada e muito menos que sintam compaixão por mim.

Suspiro fundo antes de começar a falar.

- Sim, eu sou órfã. Moro em um orfanato desde que me entendendo por gente – direciono um sorriso a elas para que percebam que minha condição não me entristece. Não mais, pelo menos.

- Nossa, Sarada, eu não fazia ideia! – Chouchou parece pensar um pouco antes de voltar a falar – Então você não conhece seus pais?

Meu coração dá um apertada dentro do peito, mas eu ignoro a sensação. Falar sobre meus pais é sempre uma coisa complicada. O sentimento de abandono e desprezo toma posse de meus sentidos e me deixa mal durante todo o dia. Mas não quero ignorar minha quase amiga, ela não perguntou por mal.

- Não, não sei quem são. O pouco que sei do meu passado veio de um papel. Fui deixada na porta do orfanato com um bilhete. Nele estavam escritas algumas informações sobre mim, como meu nome, data e local de nascimento. Apenas isso.

- Poxa, eu realmente não sabia sobre isso... Eu sinto muito – as meninas me oferecem um sorriso doce e eu tento retribuir da melhor forma possível, mas acho que falho miseravelmente.

Graças a Deus o assunto acabou por aí e eu pude voltar a ficar em silêncio. Depois desse papo, não quero mais conversar com ninguém.

Vejo de relance quando o perseguidor, mais precisamente o Boruto, entra todo alegrinho na sala. Sei que seus olhos estão em mim, me observando como um predador olha para sua presa, mas não correspondo, não quero entrar em seus joguinhos.

A verdade é que eu conheço muito bem o tipo de cara que o Uzumaki é: um galinha. Ele não se importa com os sentimentos das meninas com quem fica, ele está interessado muito mais em um relacionamento físico do que sentimental. E tudo bem.

O problema é que não sou a menina certa para ele se envolver, não vou poder oferecer o que ele deseja. E mais do que tudo isso, não quero me apegar a um alguém que logo vai me abandonar, assim como todas as outras pessoas da minha vida já fizeram.



O sinal para o recreio toca, fazendo com que todos os alunos saiam eufóricos da sala de aula. Sigo Chouchou para fora do cômodo, a Akimichi me explica que quer me apresentar para uma amiga sua. Ela não é do último ano, como nós, mas do primeiro, por isso não havia visto a mesma antes.

Andamos alguns passos até darmos de cara com uma morena dos olhos azuis, muito bonita, por sinal. Seu olhar transparece uma inocência quase angelical e o sorriso que me oferece é cheio de carinho.

- Você deve ser a Sarada – ela me abraça e eu retribuo o gesto, um pouco surpresa com sua demonstração de afeto.

- Isso mesmo! Chouchou falou de mim para você?

- Sim! Mas fiquei sabendo de você primeiramente através dos meus irmãos, afinal de contas, a senhorita parece ter mexido com os sentimentos deles, principalmente com os de Boruto.

- Boruto? Você é irmã daquele psicopata? – pergunto quase gritando, incrédula. Como um ser tão bom e compassivo pode ser parente daquele maluco?

A morena ri até ficar com lágrimas nos olhos e depois explica:

- Sou a irmã caçula, Himawari Uzumaki. E sim, meu irmão se expôs ao ridículo ontem, mas juro que ele não é assim normalmente, não sei o que deu nele. Fica tranquila que ele é inofensivo.

Começamos a andar até a praça de alimentação do pátio, onde encontramos uma mesa vazia e nos sentamos.

- Você é estranha, Sarada! Todas as meninas desse colégio dariam qualquer coisa para serem convidadas por Boruto Uzumaki a entrar no carro dele. Vai me dizer que é imune a todo aquele charme e músculos? – Chouchou é engraçada. Com certeza deve ser aquele tipo de menina que se apaixona com facilidade e acredita que um dia um príncipe chegará em um cavalo branco e a salvará de todos os perigos.

É nisso que me diferencio de muitas meninas: não espero que um homem me salve. Sou minha própria heroína.

- Ele é muito bonito, não posso negar – as garotas a minha frente ficam ansiosas esperando pelo restante da minha fala. Sinto que irei decepciona-las – Mas pouco me importo com isso. Estou aqui para me formar, não para me apaixonar por um playboy.

- Ei! Ele não é um playboy – Hima diz, mas para alguns segundos, parecendo pensativa – Tudo bem, ele é um pouco, mas tem um coração bom!

Apenas rio e reviro os olhos, louca para colocar um ponto final nesse papo.

 Durante a aula de história, depois de quase me render ao olhar daquele loiro metido, prometi para mim mesma ficar longe de qualquer perigo. E sei que Boruto Uzumaki é um grande perigo, deveria vir até com um aviso na testa. Isso evitaria que muitas meninas tenham seu coração partido.

- Sarada – a voz de Chouchou chama minha atenção – Eu queria te pedir desculpas caso eu tenha te magoado por tocar no assunto dos seus pais.

Fico feliz que ela tenha percebido o quanto essa questão me incomodou. Vi que Himawari parecia confusa, então expliquei rapidamente o que tinha acontecido mais cedo.

- Sara, se quiser procurar seus pais um dia, meu pai pode te ajudar. Ele trabalha na polícia e tem acesso a muitos arquivos e contatos. Sem falar que minha tia trabalha no Hospital Municipal, hospital em que você disse que nasceu, ela pode te dar uma mãozinha nisso também.

- Hima, é muita gentileza da sua parte, mas não tenho interesse – não sei porque, mas as duas me transmitem muita confiança, então decido ser honesta – Não quero me encontrar com as pessoas que me abandonaram. Passei por muitas coisas por culpa deles.

Minhas novas amigas seguram minhas mãos por cima da mesa antes de falarem.

- Você não precisa vê-los, mas caso um dia queira conhecer seus motivos para terem feito o que fizeram, pode contar conosco.

Estou prestes a abraça-las como agradecimento, mas percebo que alguém está parado atrás de nós. Me viro lentamente, com medo de que encontre Boruto ali.

O garoto parado ali não é Boruto. Por alguns segundos, fico aliviada, mas isso só durou até eu perceber a enorme semelhança entre eles. Provavelmente esse é o outro irmão de Himawari, aquele que ela citou agora há pouco.

Por acaso essa família me persegue?

- Oi Kawaki, precisa de alguma coisa? – a morena mais nova pergunta, com os olhos fixos no irmão.

- Só vim avisar que o pai e mãe vão sair hoje, a casa tá liberada, então vamos levar algumas pessoas para lá. Tudo bem? – pareço não ter sido notada. Obrigada, Deus.

- Mesmo se eu disser que não, você e Boruto vão dar uma festa mesmo assim, então tanto faz – Himawari responde com desprezo na voz.

- Não fica puta, mana, são só algumas pessoas – ele para de falar por um tempo e olha para mim. Merda – Você é a novata que meu irmão tentou sequestrar ontem, não é? Me desculpa pelos maus modos dele, mas não se preocupe, os outros Uzumakis não são assim, principalmente eu – mas todos são galanteadores sem vergonha, acrescento mentalmente.

- Muito prazer, sou Sarada – estendo minha mão direita em sua direção para cumprimenta-lo, tentando ser o mais educada possível, apesar já ter me irritado com o fato de ele estar dando em cima de mim descaradamente.

- O prazer é todo meu – seus olhos, também azuis, correm por meu corpo todo. Ele estala a língua e volta a falar – Por que não vai lá para a casa à noite? É bom que Himawari não fica sozinha.

- SIM! – Himawari grita a resposta e metade da escola olha para mim – Vai ser incrível, amiga!

- Eu não posso, Hima, tenho treino hoje e preciso estudar quando chegar em casa.

- Seu treino é à tarde que eu sei, Sarada – merda, Chouchou, por que está me dedurando?

- Sim, mas preciso ir para casa estudar depois disso. Sem falar que aposto que moro muita longe de vocês e vai ser perigoso eu voltar sozinha.

- Posso te levar e buscar, se quiser – que ótimo, o psicopata chegou. Poderia reconhecer a voz dele há 50 quilômetros de distância.

Não aguento e acabo falando:

- Por que você é tão desesperado para me ter no seu carro?

Ele ri e parece não se importar com meu comentário maldoso.

- Não sou, mas meus pais me ensinaram a ser gentil com meninas. Então, se você precisa de carona, eu dou sem problemas – sua voz sai tranquila, porém com uma pegada sensual.

- Por favor, Sarada! Não me deixe sozinha lá! – Himawari praticamente implora e eu fico com pena.

- Eu nem devo ter o que usar – por mais que eu esteja inventando desculpas para não ir, não é exatamente uma mentira. Eles devem morar em uma mansão e meu jeans mais novo deve ter, no mínimo, uns dois anos.

- Você pode ir com o seu uniforme, fica linda nele...

Antes mesmo que Kawaki termine a fala, Boruto lhe reprova com o olhar, calando-o.

- Por favorzinho... – Himawari me olha como um cãozinho que caiu da mudança. Isso mexe comigo, acabo não resistindo.

- Tudo bem então, eu vou – já ouvindo as comemorações ao meu redor, encaro Boruto antes de falar – Vai ser só uma carona, nada mais que isso.

- Não se preocupe – ele dá uma piscadela e sai andando com o irmão.



O ensaio hoje foi muito cansativo. Começamos 13h e terminamos apenas 17:30, mas decidi treinar até às 19h e aperfeiçoei alguns movimentos. Apesar de cansada, estou muito satisfeita.

O perseguidor virá me buscar 19:30, então tenho pouco tempo para me arrumar. Tomo banho rapidamente em um dos chuveiros do ginásio. Enquanto lavo meu cabelo, me pergunto porque diachos aceitei ir. Eu não me encaixo nesse grupo de riquinhos, eu deveria ficar em casa e estudar!

O problema é que agora é tarde demais para desistir, eu não tenho nem sequer um telefone para ligar e desmarcar.

 Coloco uma roupa simples que estava na minha mochila: short preto e uma regata de mesma cor, pondo uma parte da peça para dentro do jeans. Calço meus All Star e tento arrumar meu cabelo da melhor forma possível. Sei que estou muito simples, mas me sinto bonita.

Guardo tudo dentro da bolsa e me dirijo para a saída, encontrando um Audi preto à minha espera. Entro timidamente dentro do carro, dando apenas um aceno para o motorista.

- Não sabia que era bailarina – sua voz me causa arrepios. Tento dizer para mim mesma que é por conta do clima fresco, não por seu tom sensual e convidativo.

- Nós não conhecemos bem, apesar de você achar que sim.

Ele ri.

- Você é sempre marrenta assim ou o problema sou eu?

- O problema é você – respondo com desinteresse, focando minha atenção no interior do automóvel. Os bancos são de couro, o painel possui vários botões, luzes acessas e até um tipo de tablet no centro.

- Sei que começamos com o pé esquerdo ontem, talvez eu tenha te assustado um pouco...

- Você parecia um maluco tentando me sequestrar. Por que fez isso? – interrompo o cara sem me importar e lanço a dúvida que está permeando minha cabeça desde ontem.

- Eu agi mal, você está certa – percebo que ele dirige com apenas uma das mãos, deslizando a palma direita no volante. De alguma forma, acho isso muito sexy – Não sei o que deu em mim, só queria te conhecer melhor. Sem falar que transportes públicos não são muito seguros.

- Andar com desconhecidos também não – rebato.

- Bom, você tá aqui agora – ele me olha com ironia antes de voltar a atenção para o trânsito.

- Só porque fiquei com pena da sua irmã e também porque ela me garantiu que você não é um psicopata.

A gargalhada que ele solta é alta e contagiosa, me levando a fazer o mesmo.

- Me desculpa, Sarada, mesmo – seus olhos fixam-se nos meus, quase me hipnotizando. Quebro logo o contato visual e tento mudar de assunto.

- Carro legal.

- Valeu, ganhei de presente no meu aniversário de dezesseis*. Ele é meu bebê.

Faço uma careta e arranco mais algumas risadas do loiro, deixando o clima cada vez mais confortável.

- É bem a cara de um playboyzinho ter como item preferido seu carro de luxo – desdenho, louca para ver qual será sua reação.

- Acha que sou um playboyzinho, é? – ele diz a palavra com muito desprezo e com um sorrisinho nos lábios.

- Você não tem nem dezoito anos e já tem um Audi, você é a definição perfeita de um playboy.

- Olha só, esquentadinha, eu trabalhei para merecer esse carro, tá bom?

- Não sou esquentadinha – digo e mostro a língua para ele, assim como uma criança de cinco anos faria – E trabalhou com o que? – pergunto curiosa. Eu não deveria estar dando continuidade para essa conversa, mas foda-se.

- Trabalhei no gabinete do meu pai. Na verdade, ajudo ele desde os quatorze anos. Quero muito me tornar um policial como meu velho.

- Espero que dê o exemplo aos seus colegas de profissão e não tente sequestrar nenhuma garota indefesa – provoco.

O carro desacelera aos poucos, até parar. Vejo quando Boruto solta seu cinto e aproxima o corpo do meu. Automaticamente chego para trás, me esquivando de seu contato. No processo, acabo batendo de leve com a cabeça no vidro do carro.

- Só tento sequestrar esquentadinhas que mereçam uma punição – ele está tão perto de mim que posso sentir seu hálito refrescante – Fugindo de mim agora, Sa-ra-da? – ele fala meu nome sílaba por sílaba, totalmente provocativo.

Por alguns segundos, eu esqueço até mesmo de como respirar. Meu corpo parece dormente, louco para se entregar à sedução de Boruto.

Meu lado sensato desperta e me avisa que estamos em uma situação muito perigosa, ele está perto demais e seu cheiro é maravilhoso. Não posso ficar aqui desse jeito, apenas esperando que ele dê o bote.

Empurro delicadamente seu torso para trás, chego mais perto e digo baixo, quase que em um cochicho:

- As coisas não funcionam assim comigo, Uzumaki – vejo seus olhos cheios de desejo conforme me aproximo mais. Sua língua passa rapidamente pelos lábios inferiores e penso até que vai me beijar, por isso me afasto rapidamente – Chegamos?

O garoto parece demorar alguns segundos para se recompor, mas logo volta à postura confiante de sempre.

- Sim – ele desce do carro e parece vir até minha porta, mas eu mesmo a abro e saio do Audi, aspirando o ar gelado da noite – É tão orgulhosa a ponto de não me deixar nem abrir a porta para você?

- Eu consigo abrir sozinha – respondo enquanto coloco minha mochila nos ombros. No processo, acabo olhando ao meu redor e me choco. Estamos de frente a uma mansão imensa, aparentemente luxuosa – Uau.

- Digo o mesmo – não entendo o que Boruto quis dizer, então me viro para encara-lo. Percebo que o mesmo me observa com um sorriso ladino – E olha que eu achava impossível você ficar mais bonita.

Reviro os olhos, me segurando para não manda-lo à merda.

- Calma, esquentadinha, estou apenas te provocando – ele diz, mas não sei se posso acreditar. Boruto sobe alguns degraus e se vira para mim – Pronta para conhecer a residência Uzumaki?


Notas Finais


* = só queria falar uma coisinha, não sei com quantos anos se pode tirar carta de motorista no Japão, mas aqui na minha história será com 16 sksksksksksk


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