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História TREASURE: All to Zero (Imagine - ATEEZ l Ep.1) - I. Will you join us?


Escrita por: KatyQueen_ e ATEEZone

Notas do Autor


Oii!~

Meu deus, não sei como descrever esse sentimento de ansiedade/empolgação que estou tendo agora.
É a primeira fanfic que estou investindo no projeto do ATEEZ e espero sinceramente que vocês gostem! Como não conseguir se inspirar no primeiro álbum MARAVILHOSO deles?
Abençoadas sejam as ATINY's que acompanharam desde o Debut!

Boa Leitura! ~<3

Capítulo 1 - I. Will you join us?


Fanfic / Fanfiction TREASURE: All to Zero (Imagine - ATEEZ l Ep.1) - I. Will you join us?


“People want it
People dream about it
It can be different to every individual
It can complete us
Or It can destroy us
And It can change the world
People call it 'treasure’”.


— HongJoong (Intro: Long Journey)

 

— Ladrão!    

À medida que o sol escaldante invade a costeira da cidade, o comerciante grita com todo o seu pulmão para chamar atenção dos próximos ali. Os senhores das barracas e os fregueses se alertam, observando um rapaz com capuz preto e chapéu correr entre os corredores com uma grande caixa nas mãos. Desviava de todo e qualquer bruto que tentava segurá-lo. Se safava colocando algum obstáculo no caminho.

— Segurem-no!

Um homem alto e forte apareceu em sua frente.

— Quero ver você tentar. – pulou uma carroça que percorria a estrada, derrubando todo o caixote de maçã no percurso para despistar os perseguidores. As frutas rolaram no chão como bolinhas de gude deslizando sobre um plano liso.

E sorriu por conseguir – com sucesso absoluto – atravessar o muro que separava o comércio da cidade, enquanto seus perseguidores se embolavam. Continuou a correr, sem desmanchar seu sorriso vitorioso. Afinal, acabara de escutar o homem esbravejar com raiva do outro lado.

Retirou o capuz e não parou até estar longe o bastante para que ninguém o reconhecesse.

Era verdade que não é seu tipo roubar na cara dura, mas aquele senhor havia descumprido sua promessa quando se recusou a dar a caixa em troca do dinheiro que estava em sua mão. Ele tinha planejado em pegar todo o dinheiro para si por ameaça, e se havia algo que era fato, seria:

É impossível passar a perna em HongJoong.

Sorriu de canto, parando em um beco para conferir o que havia roubado. Tirou o seu chapéu calmamente, jogando-o para qualquer lado depois de ter visto um buraco de bala que supostamente havia desviado. Segurou firme o prêmio em sua mão e abriu, com toda a cautela possível, sua nova preciosidade:

Uma bússola.

Banhada a ouro e com cada detalhe minuciosamente forjado, seus olhos brilharam diante da visão rebuscada do objeto. Era simplesmente impecável, perfeita e útil. Fazia parte de uma das peças que o levaria a completar seu plano, e estava repleto de satisfação ao colocá-la em seu pescoço com ajuda da corrente. Guardou-a dentro da blusa para não ter perigo de perdê-la.

Seria exatamente aquilo que procurava, se…

— Isso, levem-na para dentro! Não podemos correr o risco de perder essa garota, ela vale uma fortuna! – disse o mercador que passava por ali com um lenço escondendo o rosto e grandes óculos escuros cobrindo seus olhos. Tentava se camuflar tanto quanto ele nesse momento. — O Lorde Lawford está contando conosco.

— Mas o que essa garota tem de especial? – perguntou o capanga que segurava suas correntes, quase te arrastando pelos becos das ruas. — Pare de chorar! – gritou. Seus braços estavam vermelhos pelo esforço que havia feito em tentar se soltar dali. Não sabia o que estava acontecendo, ouvindo ou como foi parar nessa situação.

Somente tinha a noção de que estava sendo vítima de um contrabando ilegal. O que te aterrorizava da cabeça aos pés por não saber do destino que a aguarda.

— Ele não especificou nada, só que… – começou a sussurrar. — Essa menina sabe de alguma coisa que interessa a frota marinha. Já escutei que ela pode ter conexão com um tal de “tesouro” que o Lorde não para de falar.

HongJoong se encostou ainda mais contra a parede, ouvindo a conversa alheia. “Tesouro”? Se perguntou. Aquilo havia despertado sua curiosidade. “Eles estão falando sobre o Tesouro?” Duvidou que sim. Só que se a frota marinha inglesa de Lawford estava disposto a pagar uma grana negra por ela, quem seria ele para desconfiar?

Seguiu os contrabandistas até o final da estrada, que dava diretamente para um bordel.

Escuro e cheirando a bebida, pôde somente ouvir o choro da menina se afastar aos poucos até que os homens a escondesse atrás da coxia. A raiva borbulhou em suas veias quando viu Lorde Lawford sentado à mesa da frente, fumando um cachimbo. Dono de um complexo inteiro de embarcações, Lawford comandava o exército britânico marinho contra navios piratas que cruzavam a frota.

Teve que enfrentá-lo umas duas vezes e o odiava só pelo nome.

Olhou com nojo de saber que ao redor estavam senhores hipócritas de grandes posses devotados a comprar mulheres. Nenhum deles havia passado por uma dificuldade na vida e aquilo o irritava por tamanha injustiça.

Odiava cada alma dali. E por isso, como por diversos outros motivos, o mar seria o único que não odiaria até o fim de sua vida. Porque o mar não mentia,  não passava a perna nele ou muito menos o traía.

O mar é justo e sempre renova suas águas.

— E agora para a atração principal no leilão, meus caros… Recebam a menina que veio diretamente da América. Vinda de uma família rica, ela ainda é novinha, cavalheiros. – ouviu-se gritos de comemoração pelo salão.

O que exatamente queria fazer ali? Sabia que sua missão estava resignada a conseguir a bússola preciosa e voltar ao navio, visto que tinha uma tripulação de idiotas para comandar. Porém ao vê-la entrar de cabeça baixa, com os olhos inchados pelas lágrimas e sendo obrigada a sentar na cadeira do palco com uma postura claramente forçada, não conseguiu desviar os olhos dela nem por um mísero segundo.

A menina era linda. Sem o pano cobrindo seu rosto e a iluminação direcionada a seu rosto, conseguiu enxergar todos os seus detalhes. Já havia viajado para muitos lugares do mundo e conhecido várias mulheres com uma beleza inestimável, mas nenhuma delas poderia ser comparado com essa garota em sua frente.

“Quem é ela?”

Sentiu a temível curiosidade em saber. No meio de um leilão que os homens só buscavam por diversão, teve vontade de protegê-la.

— O dote inicial é de 10.000 moedas de ouro. Comecemos os lances!

O primeiro a se manifestar foi o Barão Lockwood, grande mercador de várias esposas, apostando 12.000 moedas. Não demorou muito para que o valor começasse a subir com o passar do tempo, visto que a menina parecia um anjo que havia caído do céu em meio à lobos famintos.

Estava assustada. Suas mãos tremiam, não conseguia parar de chorar e sentiu frio pelas poucas vestes que cobriam seu corpo. Os embustes tinham lhe forçado a colocar um corpete de saia curta para subir no palco. Havia marcas vermelhas e arranhões espalhados pelo seu corpo como prova das agressões que tinha sofrido para chegar ali. Só queria entender a situação, mas quem dali teria a decência de explicar? Procurou olhares pelo público que a encarava como predadores.

Entre tantos homens e comentários, o único rosto que te chamou atenção era dele: encostado na parede, apreciando-lhe com certa curiosidade. Olhar único e indescritível. “Diferente” era a palavra certa. Por que não conseguiu desviar seus olhos dele? Seu coração bateu forte de primeira instância. Cabelos castanhos, quase loiros. Pele pálida e as orelhas repletas de piercings. Rosto bonito em todas as medidas. Logo as borboletas começaram a voar em seu estômago e se perguntou se era por causa dele ou por não se lembrar da última vez que havia comido.

O rapaz misterioso sorriu. Estava calmo, sério, quieto e não parecia do tipo que precisava de mulheres para se sustentar. Havia uma conexão forte existente ali, estampado nos rostos que se atraíam. O único problema é que ele sentiu o mesmo.

— 35.000 moedas de ouro. – ofereceu o Lorde Lawford, bebendo mais um copo de tequila em sua mão.

Você abaixou a cabeça, sabendo que seu admirador secreto não seria capaz de competir com tamanha oferta e se contentou em esquecer a esperança que cresceu em seu peito.

HongJoong sorriu mais uma vez, entendendo o verdadeiro motivo de estar ali. Andou até o centro do salão, chamando atenção pelo som de suas botas batendo contra a madeira velha do local. E propôs, com voz alta e clara em deboche:

— 50.000 moedas de ouro.

Lorde virou-se para o rapaz ameaçador, olhando-o de cima a baixo para ver com quem estava lidando. Não parecia ser alguém importante ou memorável. Como pretendia competir com ele? Sentiu-se totalmente frustrado e egocentricamente ferido por não ter levado mais dinheiro aquele dia. Prometeu a si mesmo que descobriria a identidade dele para que nunca se esqueça com quem se meteu, principalmente quando o leiloador grita, ecoando evidentemente:

Vendida!

Semicerrou os olhos. Precisava daquela garota como qualquer mapa para chegar ao tesouro que necessitava encontrar, e jurou pelos céus e pela Terra que tiraria o sorriso convencido do rosto desse rapaz, nem que fosse a última coisa que faria.



[...]
 

 

HongJoong suspira, de frente para você que não pronunciou uma palavra desde que saíram do prostíbulo. Vocês haviam caminhado até o litoral da cidade em passos lentos e calmos, e nada da sua parte em dizer alguma coisa. Ele não sabia como era sua voz ou até seu nome, porém, não se incomodou com isso. Sabia que você tinha passado por um grande trauma e esperaria o dia em que isso passaria.

Sem forçar a barra.

Emprestou seu casaco ao ver que estava passando frio. Estavam prestes a chegar a um determinado destino quando ele sente sua mão frágil agarrar seu braço.

— Quem é você e por que gastou tanto dinheiro comigo?

HongJoong demorou alguns segundos para simular o êxtase que o som de sua voz proporcionou. Achou interessante a maneira destemida que você se posicionou. Alguma parte sua indicava que podia confiar nele e era por isso que conseguiu perder o medo tão rápido próxima ao desconhecido.

— Você verá. – ele afirma, segurando sua mão suavemente.

Bastou somente um grito que as pontes baixaram e cada parte do quebra-cabeça que não fazia sentido em sua cabeça pareceu ainda maior. Sua boca abriu. Em frente um enorme navio, este era o mais estruturado que qualquer outro transporte que já tinha sido construído. Os mastros eram tão grandes que pareciam tocar as nuvens. Tantas cordas, fios, velas. HongJoong a guiou entre o piso frágil e estreito da ponte, satisfeito com sua surpresa em ver a caravela que comandava.

Te ajudou no final a subir definitivamente na embarcação.

— Capitão! Por que você demor… – o comissário mais novo do navio se aproxima e para de falar, visto que você se escondeu atrás de HongJoong com o susto. — Quem é ela?

“Capitão”? Você arqueou a sobrancelha. Antes que pudesse ser esclarecido qualquer coisa, mais seis olhares te metralharam de uma vez. Estava ainda mais desconfortável.

Sentia-se objeto de estudo por cada um dos oito rapazes dali. Cada um mais diferente que o outro. A aparência estranha e a áurea amedrontadora que transmitiam faziam os arrepios tomarem conta de seu corpo. E uma gota de suor escorreu por sua testa.

— Jongho, não chegue tão perto. Ela está assustada. – o capitão respira fundo.

— Ah, então era isso o motivo de você ter se atrasado? – um rapaz se aproxima com um sorriso provocador nos lábios, te olhando de cima a baixo descaradamente. — Você estava se ocupando com uma puta? – estava cada vez mais perto. — Podemos dividi-la, não?

— San, cale a boca. – ele deu um soco no braço do companheiro por você. — Ela é uma dama e eu a resgatei. Agora… – HongJoong se virou de frente a eles. — Tratem-se de recebê-la apropriadamente.

— Sim, capitão! – ouviu-se um coro de sete vozes.

Como o dia que anoitecera de repente, San tomou de sua mão delicadamente, dando um beijo na costa dela.

— Perdoe-me pelo meu comportamento. – olhou em seus olhos. — Meu nome é San. Normalmente sou eu quem sai do navio para fazer as operações e vendo que o capitão demorou tanto em voltar, ao te ver desse jeito ao seu lado, pensei em coisas erradas. Estou disponível sempre que precisar. No que quiser e quando quiser. – sorriu malicioso por fim. Os cabelos verdes evidenciaram a pele pálida do rapaz, destacando seus olhos escuros que escondem um brilho selvagem. San era realmente bonito e tinha uma personalidade claramente persuasiva, o que te fez quase perdoá-lo por tê-la chamado de “puta”.

Quase.

Ele foi afastado com um empurrão.

— Oi, meu nome é Jongho. Eu sou o mais novo e estarei encarregado de te ensinar as funções daqui. – sorriu tímido. — Conte comigo. Dinheiro não é problema.

Pelo fato de Jongho ser o mais novo e o mais “normal”, foi o que te fez simpatizar de primeira dali. Possuindo cabelos tão castanhos quanto seus olhos, não tinha nenhuma cicatriz ou sujeira em seu corpo. Havia certa arrogância em sua voz, o que lhe levou a pensar que Jongho pertencia a uma das classes mais altas da sociedade. Só que o que ele estaria fazendo ali? Você olhou para HongJoong que observava a reação de cada um exclusivamente e lembrou-se do dote alto que ofereceu no bordel.

Jongho poderia estar bancando todos eles.

— Eu sou Wooyoung, mas pode me chamar de Woo. – disse o rapaz de cabelos roxos extremamente atraente que se aproximou ao seu lado, guardando uma faca na bainha da cintura para lhe cumprimentar com um aperto de mão amigável. — Sou encarregado dos armamentos do navio e ensino esses idiotas as técnicas de combate. Sabe lutar?

Você sorriu com o interesse súbito que se instalou em seu peito pelas habilidades de Wooyoung. Estatura média, voz suave e um corpo dotado de músculos. Wooyoung transmitia uma energia poderosa e ao mesmo tempo assustadora quando ele citou a palavra “armamentos” e “lutar” na mesma frase.

— Não… – sussurrou, encolhendo-se um pouco ao vê-lo segurar uma espada tão afiada quanto uma agulha.

— Isso não é problema. – ele deu um sorriso de canto, quase desafiador. Havia algo por trás de toda a simpatia de Wooyoung que você não conseguiu decifrar de primeira. E San havia notado isso quando cruzou os braços e o empurrou de leve com o corpo.

— Um dia eu ainda ganho de você, Woo.

— Quero ver!

Eles se afastaram para começar a brigar. Sua atenção quase teria permanecido naqueles dois belos rapazes discutindo se um rapaz alto e de cabelos pretos não tivesse se aproximado de repente, nada humorado. Havia uma cicatriz feia e profunda em seu olho direito que se estendia desde sua sobrancelha até a metade de sua bochecha, mas não o impediu de ser bonito. Ele tinha um rosto exótico e um perfume possível de sentir de longe.

— Oi. – colocou a mão no bolso. — Eu sou Seonghwa, o mais velho e co-capitão do navio. – a voz era diferente e atraente. Seonghwa te olhava com certo desdém, evitando olhar em seus olhos. Deu um passo para trás e virou de costas sem mais ou menos, o que te levou a achar arrogante da parte dele.

— Não se preocupe com Seonghwa. Ele não é do tipo amigável mesmo. – HongJoong disse ao pé do seu ouvido. Aquilo por parte te acalmou e fez seu rosto esquentar. O capitão estava tão próximo de si que nem se tocou que outro tripulante estava tentando se apresentar.

Ahn… – HongJoong se afastou, vendo o outro que se pronunciava: — Eu sou o Mingi. Pode me chamar como quiser, e estou sempre disponível para ajudar no requisito medicinal. Eu que costurei a cicatriz de Seonghwa.

Você arregalou os olhos e encolheu um pouco com a proximidade repentina de Mingi, visto que ele estava se oferecendo para cuidar de todos os seus machucados possuindo várias tatuagens pelo corpo e zero delicadeza. Havia um piercing de argola no canto de seu lábio inferior e o cabelo azul trançado simplesmente trazia uma aura de perigo ao seu redor. Mingi era alto, atraente e possuia a voz mais profunda que você já tinha ouvido até então. Você tentava negar a si mesma a todo custo para não acreditar que estava se sentindo atraída por um cara assim.

— Obrigada. – você sorriu, desviando o olhar.

Mingi virou de costas.

— Yunho, vem aqui! Ela é fofa.

O cara alto e assustador até então sorriu simpaticamente para você, arrastando um outro rapaz pelo braço até o local em que vocês estavam. Esse rapaz, diferentemente de Mingi e HongJoong que estavam sendo tão receptivos, não quis nem olhar em seus olhos. Os cabelos castanhos escuros e compridos alcançavam os olhos. Havia certa desconfiança em sua voz quando disse:

— Ah, oi. Eu sou o Yunho, o navegador do navio. Cuido do trajeto e dos mapas. Qual é o seu nome?

Você engoliu em seco com a pergunta repentina. Yunho tinha um rosto amável e ao mesmo tempo sombrio.

— (S/n).

Yunho apertou os olhos quando todos pararam de fazer o que faziam para ouvir seu nome em bom som. O clima novamente havia ficado desconfortável, só que você não se incomodou dessa vez. Somente continuou a olhar Yunho cada vez mais desconfiado por alguma razão. Tanto, que nem notou o sorriso que surgiu nos lábios de HongJoong ao saber do seu nome finalmente.

— Você veio de onde?

Seu coração acelerou e seus olhos desviaram.

— Vim da América. – você preferiu não citar seu país natal. Não para um desconhecido que claramente não gostava de você.

— E o que está fazendo aqui na Inglaterra?

Você encolheu os ombros com isso. Seus olhos começaram a encher de lágrimas só de se lembrar do seu corpo inteiro doendo e do escuro que foi submetida para chegar ali. Sabia que tinha somente ido na feirinha perto de sua casa quando sentiu uma dor enorme na cabeça e desmaiou. Lembrou-se das correntes frias e apertadas contra seus pulsos e do cheiro terrível do saco que cobria sua cabeça. Lembrou-se dos homens que te assediavam durante a viagem e de milhares de outras coisas que faziam os arrepios percorrerem seu corpo.

— Ela foi vítima de um contrabando, Yunho.

Você desviou os olhos com a frieza que aquele fato soava. Yunho ficou quieto e pediu licença antes de se retirar do círculo. Por mais que a desconfiança do rapaz te incomodava, você sabia que não poderia culpá-lo. Afinal, você que era a desconhecida invadindo o território deles.

E aquilo ficou claro quando você ouviu:

— Eu sou Yeosang, mestre do navio. Caso não saiba, isso significa que cuido do comando das coisas que acontecem pelo mar. – ele guarda sua luneta no bolso da blusa e se vira para HongJoong em seguida, nada discreto. — Ela ficará conosco?

Você demora mais alguns minutos observando o rosto delicado e desprovido de imperfeições do rapaz. A grosseria dele fazia sua misteriosidade ainda mais cativante. Yeosang era lindo como um anjo com seus cabelos dourados e sua frieza o assemelhava com um demônio. Alguns arrepios passaram por sua nuca em imaginar os segredos que ele escondia ao conter suas palavras.

Você mal percebeu que ficou tempo demais o encarando se afastar quando HongJoong se colocou no seu campo de visão, quase enciumado por ver que você se atraiu por todos os companheiros dali.

— É isso o que veremos… – ele pegou sua mão, sorrindo de canto. — Eu sou HongJoong, o capitão da tripulação. – um suspiro sai por seus lábios com o som da risada dele. De fato nunca se esqueceria da consideração dele em te livrar de um destino fadado a tristeza. — E seja bem-vinda ao ATEEZ.

O som das ondas fortes batendo contra o navio e balançando as velas fizeram seu coração acelerar. O sol que partia contra o horizonte iluminava por uma última vez os oito piratas que, por mais que lindos e de maioria receptivos, escondiam as almas mais obscuras e profundas como aquele oceano que os cercava. E a pergunta iminente que mudaria sua vida para sempre dali em diante, finalmente chegou:

— Você vai se juntar a nós?

Muitas coisas passaram por sua cabeça nesse momento: a sua infância, seu país natal, sua família e cada momento que serviu como um caminho para você chegar ali, no navio deles. Queria saber e entender tantas coisas, como: se poderia voltar para casa, qual era sua relação com o tal do "tesouro" que tanto falavam em seu ouvido e até como foi parar ali. A necessidade de conhecer e descobrir mais sobre eles te consumia por inteiro.

A fome pela curiosidade faz as pessoas cometerem loucuras.

E o frio na barriga da aventura que poderia criar ao aceitar um único convite venceu todos seus medos. Também, se os ajudasse a achar esse "tesouro", poderia voltar para casa em troca, né? Tudo apontava para somente um destino.

Sendo que um único sorriso seu foi a resposta que eles precisavam.

Levantem as âncoras! – HongJoong piscou para você, ainda sorrindo. — O Tesouro nos espera, meus caros.

 

 


Notas Finais


Uma resposta clara e óbvia. Vamos ver o que nos aguarda dessa Short-Fic!
Lembrando que esse foi somente um "prólogo". As coisas começarão a andar daqui para frente!

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Quero muito agradecer a @Moon-Nari por todo apoio e carinho que me deu durante a confecção dessa fanfic. Te admiro demais e saiba que você já tem um lugar bem grande dentro do meu coração! ♥

E quero agradecer também a @Vincent_Lee pela capa mais do que incrível e maravilhosa! Obrigada de verdade :3

Inclusive, agradecer ao projeto @ATEEZone por essa chance de explorarmos vários conteúdos (e SONHOS ~COF) relacionados ao ATEEZ! ♥ Com certeza marcará na vida de muitas ATINY's, visto que somos o fandom que não para de crescer a cada dia!


Até o próximo! ~<3


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