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História Two of you - An afternoon of sex


Escrita por: twoxz

Capítulo 1 - An afternoon of sex


Fanfic / Fanfiction Two of you - An afternoon of sex

Mackenzie Smith – Point of view

❝ᴇᴜ ɴãᴏ ᴄᴏɴsɪɢᴏ ᴛᴇ ᴀʟᴄᴀɴçᴀʀ, ᴍᴀs só ᴠᴏᴄê sᴀʙᴇ ᴀ ʀᴇsᴘᴏsᴛᴀ. ᴀɴᴛᴇs ϙᴜᴇ ᴄʜᴇɢᴜᴇ ᴀ ᴜᴍ ғɪᴍ, ᴇᴜ ϙᴜᴇʀᴏ sᴀʙᴇʀ ᴅᴇ ᴛᴜᴅᴏ. ϙᴜᴀɴᴛᴏ ᴍᴀɪs ᴏ ᴛᴇᴍᴘᴏ ᴘᴀssᴀ, ᴍᴀɪs ɪssᴏ ғɪᴄᴀ ᴘʀᴏғᴜɴᴅᴏ. ᴇsᴛᴏᴜ ᴇɴᴛʀᴇ sᴇᴜ ᴘᴀssᴀᴅᴏ ᴇ sᴇᴜ ғᴜᴛᴜʀᴏ, ᴀɢᴏʀᴀ.❞

Entrei no apartamento e larguei minhas bolsas no balcão da cozinha. As luzes estavam desligadas, mas o sol da tarde espiava por entre as janelas acortinadas. Quando entrei na sala de estar, ouvi a voz de Isaac. 

— Você está atrasada. –Virei e o vi no bar do outro lado da sala. Ele estava sem camisa, descalço, e segurava um copo meio vazio. O rosto dele estava isento de emoções, mas, mesmo assim, de alguma forma, cheio de uma intensidade que me deixou louca imediatamente. Seus olhos verdes pareciam brilhar sob a luz fraca da sala. Seu maxilar estava apertado, relaxando apenas brevemente para tomar um gole.

— Desculpe, recebi uma ligação... 

— Venha aqui. —Deixei que minhas próximas palavras evaporassem sem serem ditas. Não íamos discutir a ligação inesperada de Elliot, pelo menos não agora. Havia algo de errado na maneira como ele me olhava, com o tom impiedoso em sua voz ao pronunciar aquelas duas palavrinhas. Caminhei lentamente na direção dele até que estivéssemos a centímetros de distância e o calor irradiasse entre nós. Isaac era inegavelmente maravilhoso, beleza masculina aperfeiçoada. Alto e magro, seu corpo fazia meu cérebro entrar regularmente em curto-circuito. Desta vez não foi diferente. Toquei no peito dele, incapaz de resistir à nossa proximidade. Seus músculos se contraíram em resposta. 

— Tire a blusa — ordenou ele. Analisei seus olhos por um instante, mas não encontrei humor algum. Ele estava parado à minha frente como uma estátua, uma peça de arte lindamente esculpida, fria e imóvel. Deslizei os dedos levemente sobre o abdômen dele, escorregando-os até o cós da calça jeans, na altura de seus quadris. 

— Você está bem? — murmurei. Eu já o tinha visto daquele jeito antes. Ele não precisava me contar, porque eu já sabia que algo ou alguém o tinha tirado do sério hoje. Ele se encolheu, de maneira quase imperceptível. 

— Vou ficar melhor em um minuto. 

Sabendo o que o faria chegar lá, tirei minha blusa e a larguei no chão. 

— Melhor? – Inclinei a cabeça, esperando despertar o amante brincalhão dentro dele. Seus olhos não mudaram, férreos como nunca. 

— Não me faça esperar de novo, Mack. – A voz de  Isaac era surpreendentemente grave. Prendi a respiração, tentando, em vão, controlar as reações do meu corpo a ele. Aquela mistura potente de desejo e expectativa cresceu dentro de mim. Os detalhes do dia ficaram difusos ao fundo, secundários perante o presente e o homem dominador que estava a instantes de matar sua vontade sexual e iria usar o meu corpo muito bem para isso. Desci a mão até o contorno duro da ereção dele e o toquei por cima do tecido desgastado de sua calça. 

— Estou aqui agora. Me deixe compensar. —Ele segurou meu pulso. 

— Você vai, pode ter certeza. –Olhei para Isaac por entre os cílios. Ele me soltou e colocou a mão no meu peito. Contornou a borda de renda do sutiã e a pele por debaixo dela. O mero contato me esquentou. Abaixou o bojo do sutiã bruscamente, segurou meu seio livre com a mão e passou o polegar pelo mamilo. Eu me curvei na direção dos movimentos circulares lentos à medida que uma centelha de desejo se instalava na minha barriga. Gemi e ele beliscou com força. Puxei o ar por entre os dentes, mas não o afastei. O lábio dele se curvou para cima e um lampejo de terrível travessura passou por seus olhos. 

— Tire a roupa e se debruce na mesa. – O brincalhão havia chegado, junto com outra pessoa. Franzi o cenho na direção da sala de jantar e da grande mesa de madeira de demolição no meio dela. 

Antes que eu pudesse discutir, ele bateu na minha bunda e me deu um empurrão delicado naquela direção. Eu me movi rapidamente e tirei a saia, o sutiã e a calcinha. Fiquei olhando para a mesa, apoiando as mãos na madeira texturizada quente. No meio da mesa, havia cordas enroladas em uma pilha. 

— Abaixe — disse ele em um tom severo. Ele colocou a mão entre as minhas clavículas e me empurrou mais para baixo. Deslizei as mãos à minha frente, expirando bruscamente quando meu corpo tocou na mesa fria, a parte de cima das minhas coxas pressionadas com firmeza na beirada. A expectativa me mantinha refém, me roubava toda capacidade de enxergar sentido em qualquer coisa além da certeza de que Isaac estava assumindo o controle agora. E eu dei isso a ele. Assim que eu saí da minha rotina profissional e entrei no apartamento que agora dividíamos, eu entrei em guerra com quase todos os meus instintos.. Ele sempre cuidava, mas às vezes eu não conseguia resistir à vontade de revidar só um pouquinho, para que ele soubesse que eu ainda estava ali, lutando. Ele passou uma mão fria na minha bunda. Fiquei tensa em resposta ao simples toque. Mordi o lábio, me preparando para o que sempre vinha depois. 

— Você se atrasou vinte minutos Sabe o que isso significa? 

Antes que eu pudesse falar, a mão dele acertou minha bunda com tudo. Choraminguei com a dor aguda. Então, a ardência se dissolveu, liberando um calor feroz pelo meu corpo. Eu me curvei, empurrando-o de volta. 

— Você vai me castigar? — perguntei baixinho. 

— É isso que você quer? 

— Sim. 

A docilidade das minhas respostas ainda me surpreendia, considerando quão longe tínhamos ido e como eu adorava esses aspectos sombrios que encontrávamos um no outro. Admitir quanto eu gostava disso ainda exigia certa dose de coragem. 

— Que sorte a sua. Você vai ganhar vinte palmadas. Quero que você conte. Não se esqueça, ou vou pegar o cinto. 

Sem demoras, ele bateu na minha bunda de novo, com força suficiente para ecoar pela sala. No segundo em que prendi a respiração, me apressei em falar. 

— Um. 

— Isso mesmo. Ele deu mais uma. 

— Dois. 

Com cada palmada punitiva, eu ficava mais apertada e mais molhada, uma circunstância que eu ainda não conseguia compreender bem. Mas apanhar me deixava louca pra caralho. Quando chegamos nos números de dois dígitos, eu estava agarrada à mesa com as unhas, mais do que pronta para o prazer que viria depois da dor deliciosa. Vinte

Suspirei e relaxei sobre a mesa. O alívio foi curto, já que Blake agarrou meu rabo de cavalo e me forçou a levantar. 

— Levante. – Eu me endireitei e ele me virou. Abriu a boca como se quisesse falar, mas, em vez disso, aproximou nossos corpos. A pele dele queimava sob a minha, e, de repente, eu o queria ainda mais. Ele colou os lábios nos meus em um beijo bruto. O aroma de uísque se misturou ao cheiro de almíscar dele. Abri os lábios, convidando-o, querendo o sabor dele na minha língua. Ele puxou meu rabo de cavalo delicadamente, interrompendo o contato. 

— Você é gananciosa demais. Fiz bico. — Você é mimada e não me ouve.

—Eu ouço — insisti. 

— Talvez até ouça, mas não obedece porcaria nenhuma. A brincadeira acabou. Você precisa aprender e, esta noite, eu vou ensiná-la. 

Lutei contra o medo que se espiralou no meu estômago. Medo do desconhecido. 

— Me desculpe. 

— É um bom começo. Suba na mesa. – Hesitei por um segundo e, então, rapidamente subi na beirada. Ele meneou a cabeça e me empurrou para trás. 

— Para o meio. Rápido. –Ergui as sobrancelhas, mas não o questionei, me movi hesitantemente para o meio. Enquanto eu o fazia, ele deu a volta na mesa e tirou a corda do meu caminho. 

— Deite. – Obedeci e ele segurou meu pulso, estendendo meu braço até o canto da mesa. Com uma velocidade e uma destreza chocantes, ele amarrou meus braços aos pés da mesa. 

Enquanto ele se dirigia aos meus tornozelos, puxei a corda, testando sua amarração. Sem chance. Ele amarrou uma perna, e depois a outra, até que eu estava completamente aberta na mesa. 

— Assim é melhor. – Ele deu um apertão de leve na minha panturrilha. Minha pele esquentou até as bochechas à medida que a percepção da minha vulnerabilidade se instalou. Eu queria dizer a ele que aquilo era demais. As palavras estavam na ponta da língua, mas eu já estava molhada e desejosa por ele, por qualquer coisa que ele estivesse tramando naquela mente pervertida. Para aumentar ainda mais minha inquietação crescente, Isaac se afastou até ficar fora do meu campo de visão. 

— Aonde você vai? –Tentei esconder a ansiedade na minha voz. 

— Não se preocupe. Não vou embora. Não quando você está aberta assim pra mim, como um banquete. –Ouvi gelo batendo no interior de um copo e, então, o ruído baixinho de líquido o enchendo. Ele voltou e ficou parado à minha frente, levando o copo à boca, escondendo o espectro de um sorriso em seu lindo rosto. Algo na sua expressão prometia que eu sofreria uma tortura lenta em breve. 

O desejo que pulsava em mim duplicou. Eu estava completamente à mercê dele. Segundos que pareceram minutos se passaram. Meus seios se moviam no ritmo da minha respiração, que havia acelerado enquanto eu esperava. Pelo quê? Eu não fazia ideia, mas as possibilidades me entusiasmavam. Ele ergueu o copo mais uma vez, virou o conteúdo, e o largou ruidosamente na mesa entre minhas pernas. Ele colocou a mão dentro dele e barulhinho do gelo foi seguido pelo choque silencioso do frio na minha pele. Ele traçou um caminho lento e molhado pela pele sensível da parte interna da minha coxa. Tremi, contraindo-me, enquanto ele subia dos meus quadris para a minha barriga.

 O cubo foi derretendo lentamente no meu umbigo enquanto ele pegava outro. Ele deu a volta na mesa, vindo para o meu lado. Com o cubo seguinte, ele circundou meus mamilos, demorando-se em cada um deles. No limite da dor, suprimi meu protesto. Eu não podia arriscar mais castigos se isso fosse retardar sua jornada para dentro de mim. Ele usou os lábios, substituindo o frio amortecedor do gelo pelo calor molhado de sua boca. Seus dentes morderam as pontas enrijecidas enquanto uma mão fria encontrava seu lugar entre minhas coxas. Ele emitiu um ruído apreciativo, deslizando facilmente por minha entrada, provocando meu clitóris.

— Você gosta quando eu amarro você, gata? –Lambi meus lábios secos, assentindo rapidamente com a cabeça. Eu gostava? Não tinha certeza. Tudo que eu realmente sabia era que não queria que ele parasse. Eu não queria dizer nada que o impedisse de me dar o prazer que só ele conseguia. Ele me mantinha a ponto de bala, um estado tão elevado e tão impotente que era quase insuportável. Eu me mexi nas amarras, a corda machucando minha pele. 

— Pare de lutar, Zie. —Ele se endireitou, me privando de seu toque e de sua proximidade. 

— Achei que você estivesse com pressa — reclamei, tentando conter o desejo que ardia dentro de mim com mais ferocidade a cada minuto que se passava. Malditos fossem ele e sua corda. Ele sorriu. 

— Eu estava, embora a ideia de punir você amenize o senso de urgência. Agora, eu só estou me divertindo. 

Fechei os olhos. Meu peito se expandiu com um respiro fundo e eu me obriguei a relaxar. Enquanto o fazia, senti um choque gelado entre minhas pernas. Gritei, de surpresa e de uma sensação que eu ainda não estava convencida de que era desconforto. Meu clitóris estava latejando sob o gelo enquanto ele manuseava sobre meu sexo, entre meus lábios. Soltei o ar quando Isaac o afastou das partes mais sensíveis e mergulhou a ponta delicadamente na minha entrada. Quando eu achei que talvez ele me desse uma trégua, o toque suave deu lugar ao gelo. Por quanto tempo ele conseguiria fazer isso comigo e manter seus próprios desejos sob controle? Por quanto tempo eu conseguiria fazer isso? Eu estava prestes a explodir e gritar. 

— Blake, não posso... Não posso mais fazer isso. Você está me matando. 

— Como você se sente ao esperar... ao querer? –Apertei o maxilar, tentando me distrair da dor terrível entre minhas coxas. Me contorci contra minha vontade, sabendo que isso não o deixaria mais perto de me foder.

 — Estou odiando. 

— Acha que devemos parar?

— Sim — respondi, o desespero claro em minha voz. Ele se aproximou, roçando os lábios na pele sensível do meu pescoço. Ele contornou a curva da minha orelha com a língua, uma tortura lenta e única. 

— Implore. –Minha pele se arrepiou toda. Curvei meu peito para cima, para o nada, visto que ele mal estava me tocando agora. — Me diga o quanto você quer isso. Preciso das palavras. 

— Isaac... Por favor, só me foda. 

— Isso parece uma ordem. Quero uma súplica. –Gemi e ele se afastou, sem tocar mais em mim em lugar algum. 

— Isaac! –Eu estava furiosa e desesperada. 

Submeta-se. –Fiquei abalada com o tom severo na voz dele. — Você precisa se submeter a mim, Mackenzie, se quiser gozar. Chega de joguinhos. Chega de me testar. 

Engoli em seco, lutando contra o instinto de me enervar com a ordem dele. Submeta-se. Minha garganta se fechou, como se aquela palavra tivesse se alojado ali e não fosse descer até que eu a aceitasse. Aquela palavra significava tanto. Submeter-me era mais fácil quando eu o estava persuadindo a conseguir o que ele precisava de mim. Agora ele estava conseguindo o que queria. Ele não estava pedindo e não estávamos negociando. Fechei os olhos, esforçando-me para ouvir a voz na minha cabeça que me dizia para relaxar, para me deixar levar. 

— Você não está facilitando as coisas. 

Eu queria que ele entendesse minha resistência, que fizesse vista grossa para ela, talvez. Mesmo quando ele dava uma de dominador comigo, às vezes me dava espaço para revidar. 

— Passei o dia todo apagando incêndios. Quero voltar pra casa, pra você, e não quero ter que castigar você toda vez. Se precisar, eu vou fazer isso, mas não vou sempre pedir com jeitinho e tornar as coisas fáceis. Então é melhor você se acostumar a se submeter. Você está pelada, amarrada à mesa e a um passo de gozar. Você quer gozar? 

— Sim, muito. 

— Então implore. 

— Por favor... – A súplica saía fraca de meus lábios. 

— Estou ouvindo, Mackenzie. Por favor, o quê? 

— Por favor, me faça gozar. Quero suas mãos em mim. Faço qualquer coisa... Eu juro. 

— Você vai estar em casa, nua, quando eu pedir da próxima vez? 

— Vou.

As pontas dos dedos dele roçaram em meu clitóris latejante. Inspirei bruscamente e ergui os quadris para ir de encontro ao toque dele, mas ele se afastou de mim com a mesma rapidez com que tinha chegado. 

— Promete? 

— Prometo. Meu Deus, farei qualquer coisa.

— E eu não vou ter que lhe dar instruções sobre como se submeter de novo, vou? 

— Não — prometi, sacudindo a cabeça enfaticamente. 

O calor da mão de Blake irradiou onde eu tanto precisava dele. Resisti à vontade de aproximar meu corpo mais alguns centímetros. Que inferno, isso é tortura. Cada célula do meu corpo se tensionou na direção do toque dele e, mesmo assim, eu não tinha controle algum. Essa era a realidade que eu relutava em aceitar. De alguma forma, eu precisava confiar que ele que nos levaria lá. Com essa percepção, algo dentro de mim relaxou. Enfraqueci sobre a mesa, não mais lutando contra as amarras. Meus músculos se renderam, mas minha mente girava, tão sem controle quanto meu corpo; ambos o queriam desesperadamente. Então, ele me tocou. Cobrindo meu sexo com a mão, ele me segurou com firmeza. 

— Isto é meu. Você não vai gozar a não ser que eu queira. Você entendeu?

 Eu o encarei, desorientada com meu próprio desejo. Eu estava a segundos de gritar de tão crítica que era a minha situação, como se, de alguma forma, as frustrações do dia dele tivessem passado diretamente para mim. 

— Serei o que você precisar. 

Os olhos dele ficaram um pouco mais amenos com a minha concessão. Então, ele me penetrou com dois dedos. Meu maxilar se abriu, soltando um ofego de alívio. Ele girou dentro de mim, explorando minhas profundezas molhadas. Tremendo, contraí-me em torno dele, querendo mais, porém grata por simplesmente ter alguma coisa. Ele movimentou os dedos delicadamente e massageou meu clitóris com o polegar em círculos rápidos. Soltei um gritinho com a potência daquele movimento, aliviada e envolvida novamente de imediato. Meus nervos retornaram à vida, e minha carne quente estava pronta para ele novamente. Céus, o homem tinha o dom de me deixar dolorosamente ciente de quanto meu corpo ansiava pelo seu toque. Eu me segurei quando meus quadris se ergueram um pouquinho, involuntariamente. 

Implore. A exigência ecoava na minha cabeça, sensual e impiedosa. Meu peito palpitava. O sangue pulsava por minhas veias, cantarolando em meus ouvidos. Os princípios de um orgasmo irrefreável engatinhavam dentro de mim e eu não ia deixá-lo escapar. Nem por orgulho, nem por nada no mundo. 

— Não pare. Estou implorando, por favor, não pare. 

— É isso que eu quero ouvir, gata. Você me quer inteiro aí? 

— Céus, sim. 

— Quer que eu deixe você gozar primeiro? 

Um redemoinho de cores passou por trás dos meus olhos e todos os meus músculos se tensionaram de expectativa. Meus olhos se abriram de súbito quando percebi que ele ainda não havia me dado permissão explícita para gozar. Fui de encontro ao olhar sombrio de isaa, suas pálpebras semicerradas com o mesmo tipo de desejo que estava me inundando naquele exato momento. 

— Por favor, deixe. Isaac, por favor. 

Ele se abaixou e tomou minha boca em um beijo bruto. Nossos lábios se apressaram um sobre o outro, as línguas se batiam e chupavam. O tempo todo os dedos dele continuaram seus movimentos, me fodendo delicadamente, me levando ao ápice. O prazer ardente tomou conta de mim, como se o único sentido do mundo viesse dos locais em que nossos corpos se encontravam, do prazer que ele estava me concedendo. E eu estava tão grata quanto desesperada para tê-lo. Um calor arrebatador me assolou. Comecei a tremer com o esforço para não gozar. 

— Ó Deus — choraminguei, perdendo a noção da realidade, de tudo. 

— Goze, Erica. Agora — disse ele roucamente na minha boca, seu toque íntimo se aprofundando. Ofeguei por ar, curvando-me em cima da mesa. Presa pela corda, eu não podia acelerar nada, controlar nada. As palavras, a ordem, haviam me deixado nua. Eu era uma propriedade. Dele. À mercê e ao comando de Isaac, cheguei ao limite com um gemido. Fechei as mãos em punhos, presas com força e esticadas enquanto o clímax me rasgava por dentro. O mundo ficou em silêncio naquele instante perfeito. Eu ainda estava tremendo quando ele saiu de mim. Os dedos dele se puseram a trabalhar, afrouxando a corda em torno dos meus tornozelos. Em algum momento após o orgasmo delirante, senti alívio com essa nova liberdade. Segundos depois, ele estava totalmente despido, cobrindo meu corpo com o dele. Ele engatou minhas pernas em torno de sua cintura e, com a cabeça grossa de seu pau na minha entrada, penetrou-me alguns centímetros. 

— Estou tão duro que chega a doer. Vou foder você fundo, tão fundo que na próxima vez você não vai esquecer a quem você pertence, gata. Vou fazer você gozar de novo e de novo, até que você confie em mim para dar a nós o que nós dois queremos..

Minha voz estava perdida em delírio. Eu estava zonza, mal estava preparada para o que ele iria me dar a seguir. Os músculos do seu tronco ficaram duros e tensionados quando ele enrolou o braço na minha cintura. Seus olhos verdes estavam sombrios e dilatados e se fixaram nos meus. Foi então que eu o vi — o homem, e o animal que habitava sob a superfície. Ele precisava daquilo. Ele precisava de mim daquele jeito. 

— Isaac. — Lambi os lábios, agora secos pela minha respiração acelerada. — Me beije... Por favor. A tensão no olhar dele e a determinação dominante deram lugar a algo diferente. E eu o senti quando nossos lábios se encontraram.

— Isaac,não me torture mais. As palavras saíram apressadamente de mim quando interrompi nosso beijo. Aqueles olhos intensos queimaram nos meus mais uma vez. O desejo que vibrava pelo corpo dele pareceu emudecer por um instante. Então, ele se abaixou de novo. Seus lábios roçavam carinhosamente nos meus. 

— Não consigo respirar sem você, gata. Você me destrói e então me reconstitui de novo. 

— Isaac... sou sua. Eu quero isso. Quero cada parte de você. 

Minha garganta se fechou, por razões totalmente diferentes agora. O Desejo de esmagar a alma se espalharam por mim, irradiando entre nós. Nossos lábios se encontraram novamente e ele investiu para dentro de mim, mergulhando a língua na minha boca ao fazê-lo. Meu sexo se contraiu em torno dele, dilatando-se em volta de seu pau grosso. E então, ele estava afundado em mim. Estávamos tão perto que nossas almas se uniam ao mesmo tempo em que uniam nossos corpos. Ele retrocedeu e investiu novamente, atingindo-me mais fundo. Ofeguei. 

O corpo dele era rijo em cima do meu, tremendo com o esforço que ele fazia para se conter. Eu sentia aquilo também, aquela necessidade de explodir, de ser tragada por esse desejo selvagem. O calor queimava nos olhos dele enquanto ele colocava a mão na minha nuca, apoiando o peso do corpo no cotovelo. Travei os tornozelos em torno da cintura dele enquanto seu bíceps se flexionava na minha cintura. Então, ele penetrou com força, exatamente como eu queria que ele fizesse. A fricção da entrada dele me arremessou para o limite do orgasmo. Meu queixo caiu com um grito silencioso que encontrou sua voz enquanto ele metia em mim. Forte. Rápido. Impiedoso e bruto. Uma das muitas maneiras como eu adorava tê-lo. O ritmo implacável me fez gozar de novo rapidamente. Meu sexo se contraiu ao redor dele enquanto me agarrava aos seus quadris com as coxas. Um clímax se seguia ao outro até que ele começou a gozar comigo. Ele pressionou os quadris nos meus, prendendo-nos à mesa em uma corrida fanática pelo êxtase... Meu nome estava em seus lábios.



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