História Última Noite- Imagine Rengoku kyoujurou - Único- meu mundo cinza.

•••••

–Onde está indo Rencchin?– pergunto ao vê-lo passar mais energético que o normal.

–Estou indo encontrar o Mestre meu amor– ele se vira pra me encarar– já disse para você parar de fumar dentro de casa.

Rengoku faz uma cara feia para mim enquanto apaga o cigarro entre meus dedos e logo após dá um sorriso triunfante (como uma criança), isso me faz querer rir. 

–Agora me dê um beijo, prometo voltar brevemente, faça algo gostoso para o almoço.

Lhe dou um selinho e ele parte.

Penso um pouco sobre o que fazer para o almoço, decido fazer gyudon com batatas doces, pois sei que Rengoku ama.

Após terminar o almoço, espero-o retorna deitada na varanda. Acendo um cigarro enquanto observo o céu.

Vejo as nuvens “correndo” no céu, ganhando e perdendo a forma enquanto se dissipam tão vagamente.

“Tenho um mal pressentimento sobre essa chamada repentina do mestre…” –Trago o cigarro e deixo a fumaça permanecer um tempo em minha garganta, até soltá-la.

Depois de um tempo esperando Rengoku, acabo por adormecer.

——————

Sinto algo pesado ao redor de meu corpo, acabo por acordar assustada, olho para trás e vejo Rengoku abraçado comigo no chão. Ele está adormecido, por quanto tempo será que dormi?

Me sento, noto  que o tempo começa a ganhar tons alaranjados. 

“Talvez eu tenha dormido até de mais”

–Rencchi, Rencchi, acorda– começo a sacudi-lo suavemente e ele grunhi algo sem lógica– Rengoku, acorde agora. Quero falar com você.

O tom sério de minha voz, o faz despertar. Ele me olha igualmente sério.

Meu coração acelera. O mal pressentimento se alastra por ele.

–O que o mestre queria com você?

Ele me encara fundo nos olhos, como se ele também sentisse que algo estava errado. Rengoku contrai os lábios, mas não diz uma palavra.

–Rengoku… Estou lhe fazendo uma pergunta, pode por favor me responder.

–Sabe… Amanhã sairei em missão…

Fico em silêncio, o espero continuar, mas sinto meu peito doer muito com um sentimento jamais sentido antes: o medo de perder-lo.

–Olha eu preciso que você entenda, “os mais fortes possuem a obrigação de proteger os mais fracos” por isso eu aceitei a missão, mas…

–Por favor, não termine essa frase– interrompo-o– eu também sinto que isso está para acontecer, mas não posso aceitar. Eu não quero aceitar.

–Meu amor…– ele me puxa para seus braços e me envolve em um abraço reconfortante– … olhe para mim.

Levanto meu rosto, logo Rengoku segura o mesmo entre suas mãos, fazendo carinho em minhas bochechas com seus polegares.

–Querida, se essa for minha última noite… deixe-me amá-la uma última vez. Amor, fode comigo.

Seus lábios logo se colam aos meus. Nossos corpos em desespero, como se cada toque não fosse o suficiente. Entrelaço minhas pernas em seu corpo, ele se levanta e nos leva para o quarto.

Pressionando meu corpo contra a parede, ele começa a retirar minhas roupas. Quando me põe no chão para retirar minha calça, seguro seu rosto com uma mão.

–Rencchi… você falando sobre ser nossa última noite, então vamo transar como se fosse…me ame como se fosse… me chupe como se fosse.

Rengoku me guia até nossa cama e me deita de barriga para cima, distribuindo beijos por minha pele exposta até chegar a bainha de minha calça, a qual começa a retirar sem demora. Terminando a ação, ele posiciona minhas pernas ao redor de seu rosto e distribui beijos ruidosos na parte interna de minha coxa, fazendo assim, um caminho até minha virilha. Sinto sua respiração em minha buceta, isso me faz arrepiar. Eu o encaro e ele sustenta o olhar, junto a um sorriso malicioso.

–Querida, abra sua buceta para mim, minhas mãos estarão ocupadas de mais para que eu faça isso– diz, mordendo o lábio.

Levo minha mão, até minha intimidade e resolvo provocá-lo. Me toco enquanto ele observa, solto gemidos sem pudor algum e sinto sua respiração acelerar, seus olhos estão vidrados em meus movimentos. Então, eu paro e me ofereço a ele.

–Você não pretende me ajudar Rencchi? –digo abrindo minha buceta para ele e levantando o quadril para que ele ficasse a milímetros de minha intimidade.

–Pensava que não iria pedir– diz sorrindo ladino.

Rengoku agarra minhas coxas e distribui um selar em meu clitoris, logo colocando a ponta de sua língua de fora fazendo movimentos suaves para cima e para baixo, dando leves sugadas vez ou outra.

Agarro seus cabelos com a outra mão, puxando seu cabelo com um pouco de força pois sei que ele gosta.

~Porra amor– geme em minha buceta, agora soltando uma de suas mãos que estava em minha coxa. Posicionando seu polegar sobre meu montinho de nervos e enfiando a língua na minha intimidade já molhada, ele acelera o processo do meu orgasmo. Após breves momentos, me desaguo em sua boca.

~Hm… sentir sua buceta se contraindo é uma das melhores sensações– diz passando a língua nos lábios.

–Então me fode que eu te dou uma sensação melhor ainda.

Rengoku retira o resto de suas roupas e se posiciona sobre mim, seu pau rijo e molhado quase no limite roçando minha entrada. 

–Eu te amo muito querida– diz enqua,nto penetra minha vagina. O sinto pulsar fundo dentro de mim. 

Rengoku se movimenta de forma energética, cada vez que vai mais fundo parece que me alargava mais. Uma sensação boa começa a ressurgir de meu estômago até o restante de meu corpo.

Ele estava concentrado para não gozar, seus olhos fechados submersos em prazer, seu lábio entreaberto e sua respiração pesada.

–Rencchi, não para, eu vou gozar de novo– o senti pulsar veementemente dentro de mim. 

Rengoku vai mas forte e eu enfio as unhas em suas costas o que o faz grunhir e junto ao som de nossos corpos se chocando, domina o quarto. Ele segura minha cintura agora, para ir mais fundo, eu rebolo estando no meu limite. Gozo em um choramingo, seguida por Rengoku em um gemido grave.

Ele se deita sobre meu peito, eu o abraço apertado e vejo sua expressão suavizar.

–Ren, deite-se ao meu lado. Deixe-me mima-lo um pouco.

–Querida, você está doente? HAHAHAH você não é carinhosa assim.

–Ah cale-se seu idiota.

Conversamos algumas bobeiras, vê-lo rir sempre aquece meu coração. 

Adormecemos assim, porém me acordo entre o meio da noite. Vejo-o dormindo tão tranquilo.

Resolvo fazer algo para ele levar na viagem. Faço vários bentos para ele comer durante sua missão.

Quando termino volto para o quarto, me deito novamente ao seu lado e adormeço em seus braços.

•••••

Sinto frio. Abro os olhos e ainda está amanhecendo, mas Rengoku não está aqui.

Me sento e olho ao redor do quarto. Perto de nosso porta retrato, tinha algo. Vou até lá e pego o objeto.

“Abra quando sentir minha falta” era o que estava escrito no envelope.

Não demoro muito e o abro. Meu coração já está acelerado, meu peito dói antes mesmo de abrir.

“Oi querida, você sabe que não sou muito de escrever, mas vê-la ontem a noite preparando os bentos para mim enquanto se preparava tanto para o pior quanto para o melhor… eu realmente espero retornar para seus braços, realmente quero viver uma vida com você. Então ESPERE POR MIM!!! 

Mas caso eu não volte, saiba o quanto eu te amo e o quanto eu sempre te amarei.

Tudo começa e termina nos seus lábios, você foi a única que me fez querer ficar. Tive alguns amores burros, mas alguns movimentos nos quais me fizeram encontrá-la.

Ultimamente ando aprendendo a linguagem que seu corpo fala. E francamente, você não me deixa sem palavras, deixa minha língua cansada!

Também aprendi a observar, seu corpo fala, pinga,exala… inteligência, uma beleza descomunal, um sorriso raro, mas avassalador.

Você diz que eu sou um cara engraçado, mas seu senso de humor é duvidoso e eu amo isso em você. 

Na verdade, eu amo TUDO em você!!

Se eu não voltar, saiba que até meu último suspiro eu vivi intensamente e que morri cumprindo meu propósito. Quero também que você case-se novamente. Quero que tenha lindos bebês e uma família mais linda ainda. 

Eu te amo para sempre.

-Kyoujurou Rengoku.”

Meu peito dói de mais, eu só quero que ele volte. Volte o mais rápido possível. Por favor kamisama…

•••••

No fim do dia, que se passou de forma lenta, o Hashira da água, Gyuu Tomioka, vem até minha residência com a notícia que Rengoku morreu.

Acho que permanecia em choque por pelo menos uma hora, pois não me lembro de nada depois que Gyuu disse isso. Não sei quando ele foi embora, o que fez… Eu realmente não lembro.

Naquele momento, ja no meio da noite, eu me sento na varanda para acender um cigarro. O meu dia cinza, se tornou uma vida cinza agora sem meu sol.

“Eu nunca quis tanto ser forte quanto agora. Se eu pudesse teria ido no seu lugar Rencchi. Porra por que você morreu? Não era você que dizia que eu iria morrer primeiro por causa do cigarro? Por que então você não está aqui agora? Por que? Só, volta por favor” 

.

.

.

Com o passar das semanas, você para de fumar para honrar Rengoku mas também porque agora carrega em seu ventre, o herdeiro do hashira do fogo. Então se muda para a residência onde se encontra a família de seu amado, para que quando seu pequeno nasça, herde também as habilidades e vontade do fogo de seu amado.