História Um amor, duas pessoas - Tom Kaulitz - UM

Sn June Depp

sexta-feira, 8 de abril de 2005

  Relembrar coisas do passado é bom, sempre há lembranças boas e ruins. Mas lembrar da morte de um ente querido não é nada legal. Infelizmente, de vez em quando sonho com meu pai, um homem de quem tenho muito orgulho.

Nós tinha uma amizade incrível. Mas um dia, ele se incendiou no meio da empresa onde trabalhava. Um guarda de segurança que perambulava por ali pegou um extintor fazendo assim ele soltar espuma no meu pai.

E apagando o fogo. Felizmente, ele chegou ao hospital com vida, mas morreu devido às queimaduras.

Eu era muito persistente, sempre perguntava para minha mãe oque tinha acontecido e o porque dele ter feito aquilo, até que um dia ela me disse.

Ela disse que ele se meteu com uns bandidos, sempre pedindo dinheiro, e nunca devolvendo. Disse que tinha várias dívidas e queriam a cabeça dele.

Então percebi que estava sendo boba demais com meu pai e não percebia a bagunça que ele estava fazendo.

Demorei um pouco para voltar a ser a mesma garota sorridente. Até que fui para uma nova escola e conheci o Gustav. Ele era inseparável de mim.

Sempre fazíamos coisas juntos, brincávamos juntos, até que um dia ele me apresentou dois meninos que eram gêmeos. Fiquei surpresa porque nunca tinha visto gêmeos na minha vida e foi a primeira vez.

Tudo bem, mas um deles realmente chamou minha atenção. Ele é diferente de seu irmão, seu estilo. Até que um dia, eles disseram que o aniversário deles estava chegando e que iam fazer uma festa para todos.

Eles me ofereceram um convite e é claro que eu aceitei. Quando cheguei estava tudo lindo e perfeito. Até que uma hora depois, os gêmeos quiseram me mostrar a casa deles.

Eu estava sozinha com Tom enquanto Bill saiu para fazer algo que não me lembro. Ele se aproximou de mim, colocou as mãos na minha cintura, e me beijou, eu não recusei, e continuei a beijar.

Eu sei que éramos muito jovens, mas como você pode dizer não a um beijo de um garoto que mexe com seus sentimentos? Bill voltou e nos afastamos e eles me mostraram o resto da casa e eu sempre pude sentir os olhos de Tom em mim.

Voltamos para a festa, brincamos e dançamos. 

Até que uma hora fui ao banheiro e me perdi, encontrei o Bill, e ele me disse onde era, ele me acompanhou até o banheiro. Quando eu ia fechar a porta ele entrou e eu perguntei porque ele estava ali e ele roubou um beijo bem rápido.

Um tempo depois. Foi quando os meninos e eu fizemos uma amizades incrível, que minha mãe disse que tínhamos que nos mudar, era para o nosso bem, era necessário.

Enquanto me despedia dos meninos, descobri que eles haviam feito amizade com outro menino, cujo o nome mal tive tempo de aprender.

Eu disse que sentiria falta deles e quando fui me despedir do Tom o abracei forte e ele me deu um beijo rápido. Minha mãe e eu nos mudamos, fui para outra escola, fiz novos amigos, mas nenhum deles era como os meninos.

— Mel? Está pronta? - ouvi minha mãe perguntar da sala enquanto me sentava na cama do quarto. — Terminou suas coisas?

— Estou quase mamãe. - ela apareceu na porta e levantei e logo voltei a arrumar as coisas.

— Te espero na cozinha. – ela disse com um sorriso, e logo saiu.

Cinco anos. Depois de cinco anos vou voltar para a Alemanha. Confesso que estava nervosa e feliz. 

Minha tia, Antonella, irmã de meu pai. Ela estava doente e minha mãe soube disso, então ela queria vê-la. Eles são melhores amigos e eu as acho lindas. O amor que elas têm. 

Quando terminei levei minhas malas para a sala, levei duas malas, ambas eram grandes, mais a mochila que eu trazia nas costas.

Entrei na cozinha e mamãe estava sentada à mesa com um copo nas duas mãos.

- Mãe? vamos? - pedi para ser tirada do transe em que ela estava.

Parecia que ela estava pensando em algo.

Oi, mel, claro. – ela se levantou para colocar o copo na pia, depois foi até a sala, pegou o telefone com fio e chamou um táxi.

Minha mãe me chamava de mel porque eu me lambuzava com um pote de mel quando era criança. A partir desse dia, comecei a gostar de mel. Depois, veio o apelido.

— Já liguei pro táxi, já está tudo aqui né? - aí percebi quantas malas ela levava, eram quatro, mais três de costas.

Olhei para ela, para as bolsas e para ela novamente, e ela sorriu. Eu balancei minha cabeça negativamente e sorri ironicamente. Não muito tempo depois, o táxi chegou.

Pedimos ao cara que nos deixasse colocá-los no porta-malas, mas como eram tantos, algumas malas foram no banco de trás comigo.

No caminho, peguei um MP4 player e toquei a banda Tokio Hotel. Minha banda favorita. Já escutei todas as músicas lançadas. Eu a escutei o caminho todo. Quando o carro parou, tirei os fones de ouvido, saí do carro e desfiz a bagagem.

O cara abriu o porta-malas e nós tirou elas. Minha mãe pagou o táxi e ele saiu rapidinho, um homem se aproximou e perguntou se poderia ajudar, ele entregou um grande carrinho para malas. 

Agradecemos e entramos no aeroporto. Ao entrarmos no aeroporto, fomos até o balcão de embarque da companhia aérea que eu e minha mãe íamos viajar.

Entregamos as malas grandes no check-in. Ela e identifica e despacha. Um dos funcionários nos entregou os cartões de embarque com as informações do voo. Minha mãe o manteve em sua carreira porque o papel era muito importante porque ele garantia que entrássemos no avião.

Após o check-in, fomos procurar o local de embarque. Passamos por detectores de metal. Isso é obrigatório. Assim que terminamos já estávamos andando de novo procurando o portão, o número do portão estava no cartão.

Quando o encontramos, alguns minutos depois já estávamos dentro do avião procurando o assento marcado no cartão de embarque.

A aeromoça começou a explicar os procedimentos de segurança para todos. Eles dizem que os celulares deve ser desligada ao pousar e decolar. O telefone precisa ser mantido desligado ou no modo avião o tempo todo. E não é permitido fumar a bordo.

Durante o voo eles serviram lanches e bebidas foi comida bem leve, o voo ia ser um pouco longo e eu escolhi dormir. Desde ontem à noite, mal dormi de tão ansiosa que estava.

— Mel? Vamos querida, chegamos. - ouvi minha mãe me chamando.

— Não, mãe, deixa eu dormir mais um pouco. - murmurei para ela que queria voltar a dormir porque estava com sono.

— Eu sei que você está com sono, mas vamos pousar logo, querida. — disse ela, apoiando-se em meu braço. — Eu sei que não conseguiu dormir à noite.

Ela sorriu e disse, eu finalmente ri. Eu me endireitei no meu assento e logo estávamos pousando. Quando o avião pousou, as pessoas começaram a pegar suas e se dirigiram para a saída.

Depois de descer do avião, fomos até a área de desembarque e procuramos pela esteira com o número do nosso voo. Quando chegamos lá, vimos uma de nossas malas.

Logo encontramos as outras, pegamos todas e começamos a caminhar em direção à saída. Mas antes de chegarmos à saída, minha mãe chamou minha atenção.

— Vamos ali querida. - mamãe começou a caminhar na direção oposta da saída, e chegamos a um telefone público.

Minha mãe estava procurando uma moeda em sua bolsa e a encontrou em um piscar de olhos. Ela o coloca no compartimento de moedas para poder usar o telefone.

Eu a vi ligar para a casa da minha tia, e então ela estava falando com meu tio. Ela disse que já estávamos na Alemanha e perguntou se ele poderia nos buscar.

— Ele logo chega. - Minha mãe estava falando do meu tio José.

— Achei que ele estava viajando. – eu disse, e agora começamos a caminhar para a saída.

— Ele vai ficar em casa esta semana cuidando de sua tia. - disse minha mãe quando chegamos fora do aeroporto.

Procuramos um banco para sentar e rapidamente encontramos um com apenas uma senhora sentada. Depois de conversar um pouco, uma caminhonete parou na nossa frente e meu tio saiu rapidamente do carro.

— Tio. - saí correndo, pulei no colo dele e o abracei.

Ele retribuiu um abraço forte e amoroso.

O primeiro capítulo chega ao fim.

Reescrevi já que perdi o que já estava feito. Amanhã mesmo começo a escrever o segundo.

Prometo que se gostarem, vou me responsabilizar muito com este livro.

Espero que gostem.

❤️