Existem poucas coisas nesse mundo que fazem Murdoc sorrir, uma delas é ver 2D nervoso e envergonhado com as bochechas rosadas.
– Ainda não se acostumou, Pot? – Ele pergunta enquanto seus lábios brincam com o cigarro.
– Sempre parece a primeira vez. – A voz do azulado sai baixa.
– Não foi o que pareceu há 5 minutos.
2D virou o rosto, ele sabia que Murdoc gostava de ver, e justamente por isso, se negava a mostrar a ele.
Os dedos esverdeados tocaram seu pescoço, o leve aperto e o contato de suas peles, fez seu corpo esquentar como se ele tivesse tomado um copo inteiro de vodka. Murdoc pressionou seu corpo contra o dele, o prensando contra a parede fria.
O cigarro ainda em sua boca, a fumaça sendo uma barreira entre seus rostos.
– Nunca vire o rosto para mim, Faceache. Não gosto quando meus brinquedos são rebeldes.
A voz de Noodle e Russell estavam se aproximando e isso os fez despertar de toda aquela tensão. Murdoc tirou o cigarro de sua boca e colocou na de 2D, o vocalista entendeu o gesto.
– Foi um ótimo show, não acham?
– Não sei por que sempre fica nervoso antes das apresentações, Stu. Quando você começa a tocar, você se solta e parece outra pessoa. – Noodle fala toda sorridente pousando o braço nos ombros dele.
Um gesto que não passou despercebido por Murdoc.
– Vamos comemorar? – Russel sugere com seu jeito meio quieto.
– Vocês podem ir, eu vou para casa.
O baixista não estava com cabeça para lidar com nada aquela noite, e embora 2D quisesse que ele ficasse, ele não pediria por isso, não na frente dos amigos.
– Parece que seremos só nós... De novo.
***
Suas pernas cambaleavam tanto que pareciam macarrões moles, seu discernimento tinha virado pó depois do quinto drinque.
Ele entrou no quarto meio desajeitado, e se jogou na cama. Ao seu lado, alguém observando segurando um baixo com uma cara azeda.
– Muuuuuuddy.... hahahaha... Por que você tem dois rostos? Dá vontade de beijar.
Um sorriso discreto apareceu no rosto de Murdoc, ele gostava de 2D bêbado. Quando ele ficava assim, sua inibição ia por água a baixo. O único problema é que ele não lembrava do que acontecia no dia seguinte.
– Ei, seu idiota. – Ele chuta o garoto caído que começava a babar no travesseiro. – Vá tomar um banho, você está fedendo.
– O seu quarto também fede.
– Esse quarto não é meu, seu tapado.
Stuart olhou em volta e percebeu que ele estava certo, aquele era o quarto dele. E Murdoc estava nele. Será que ele estava esperando ele voltar?
O álcool em seu corpo dizia que sim, e pra ele isso já bastava.
A felicidade não durou tanto, já que foi chutado para fora da cama.
– Vá se lavar, não vou dividir a cama com você desse jeito.
– Tá, tá...
Ele começou a se arrastar até o banheiro, deixando as roupas pelo caminho como uma trilha.
Murdoc ficou dedilhando as cordas e tocando uma melodia calma.
Ele esperou... E esperou... E esperou...
E depois que sua paciência se esgotou de tanto esperar, foi bater na porta do banheiro irritado.
– Seu estúpido, você morreu no banheiro?
A porta se abre em um estrondo, 2D está na banheira dormindo. A água quente o fez relaxar tanto que misturado com o álcool foi o sonífero perfeito.
Ele deu um peteleco no garoto, mas não obteve nenhuma reação. Em vez de se irritar, apenas tirou a roupa e entrou na banheira também.
Quando o assunto era 2D toda a paciência que ele tinha era necessária para não bate-lo.
Atrás do azulado, ele conseguia sentir sua respiração calma e ritmada. O cabelo dele tinha cheiro de mirtilos, o que combina com sua personalidade doce-ácida.
No seu pescoço, manchas verdes e roxas estavam espalhadas como um campo minado. No dia a dia, 2D as tampava com maquiagem. Isso deixava Murdoc furioso, qual o problema de mostrar para os outros que ele tinha dono?
Procurou por algum que já estivesse sumindo e sugou a pele pálida do azulado que soltou um suspiro baixo, o que o agradou muito.
Murdoc adorava brincar com ele, seja sonolento, bêbado ou sóbrio.
Sua língua passou do pescoço pelo ombro, as mãos vagaram sob o abdômen magro.
– Muddy?
– Sim, Faceache?
2D virou seu corpo e subiu no colo de Murdoc, seus rostos quase colados. O homem de pele verde adorava os olhos negros do azulado, não sentia culpa de ter sido ele quem o fez ser assim. Não se arrependia de nada que tinha feito ao longo da vida, porque tudo o que ele fez, o levou a Stuart e a banda.
Então se pra isso era preciso invadir lojas com carros, explodir gravadoras e causar sérios danos, ele faria tudo de novo sem nem exitar.
– Está fazendo aquela cara de novo.
– Que cara?
– A cara de " vou estraçalhar o mundo inteiro. "
– Cale a boca.
– Me faça calar. – Será um prazer.
A boca de Murdoc atacou com vontade a boca de 2D. Ele queria poder se fundir com o garoto o máximo que possível.
O corpo pequeno enrolou seus braços em seus pescoço, as línguas brincando em uma sincronia erótica.
As mãos ásperas começaram a apertar e massagear a pele macia da bunda de 2D.
– M-Muddy...
– Caladinho, Faceache.
Era uma ordem que ele não conseguiria obdecer, principalmente com Murdoc mordendo e chupando seu pescoço.
– Uh... espera...
Murdoc indroduziu um dedo em seu orifício, começando fortes movimentos de vai e vem, ele não estava sendo delicado.
As palavras de 2D ficaram retidas em sua garganta, tudo o que ele conseguiu soltar foi gemidos sofridos e murmúrios sem sentido.
Em um movimento, ele não estava mais no colo de Murdoc e sim caído na banheira com o maior em cima dele.
Suas mãos foram colocadas acima de sua cabeça, a mão dele apertava seus punhos e mais um dedo foi entroduzido.
– Devagar, Muddy...
Ele não deu ouvidos, seu pau estava duro e implorando para estar no lugar dos seus dedos.
– Mãos da borda, Stu.
Diferente do outro, ele obedeceu. Murdoc começou os movimentos no pau do menor. Três dedos agora maltratavam seu ânus enquanto ele o estimulava.
– M-Muddy... estou perto... me faça g-
Os movimentos foram parados subitamente, ele não queria que Stu gozasse assim, ele queria estar metendo nele, e queria que ele estivesse gritando seu nome quando gozasse.
Antes que pudesse reclamar, seu corpo foi virado de quatro e teve seu quadril empinado.
– Segure-se.
Em uma só estocada, seu pau estava inteiro dentro do mais jovem que não aguentou a força e seus braços fraquejaram.
– Eu mandei se segurar.
Ele não esperou 2D se ajeitar, e começou a meter com força.
– M-Muddy.. Ah...
A água vazava da banheira, mas isso pouco importava. Seus corpos estavam em sincronia, se chocando e quentes.
Murdoc apertava a cintura de 2D até a marca de seus dedos ficarem marcados na pele dele. Com uma estocada mais funda, o azulado soltou um grito diferente.
– Achei seu pontinho, Faceache.
Ele segurou um dos braços de 2D, o forçando a por para trás, ele estava imobilizado. Isso deixava tudo melhor, essa submissão e dominação deixava seu sangue fervendo.
Enquanto metia, também desferia tapas em 2D, ele gostava de deixá-lo marcado. Todos achavam que os hematomas eram os sinais de seus mal tratos com o garoto, e alguns eram mesmo, mas a maioria... a maioria eram de suas aventuras sexuais.
– M-Maaaais...
Murdoc metia com força e ritmo, puxou os cabelos azuis dele e o colou com seu corpo, suas pernas tremiam de aguentar aquela posição. Não conseguia lembrar o próprio nome entorpecido de prazer.
– Seu masoquista. – Ele mordeu seu ombro, e continuou com o trabalho de fazer o azulado gemer de prazer.
– M-Muuuddyyy.. mais, mais... não pare, quero... quero gozar...
Ele também estava perto de atingir seu prazer, levou a mão ao pau do menor e o estimulou.
– Goze pra mim, baby... – Com um chupão em seu pescoço, ele gemeu em seu ouvido dando a ordem.
– MURDOC... – 2D não aguentou mais e gozou.
Ele deixou o corpo cair e continuou metendo no garoto. Sentiu o corpo dele apertar seu pau e quando meteu fundo, despejou seu líquido no corpo pálido e o soltou.
2D ficou escorado na banheira esperando sua respiração se regular. Murdoc ficou olhando o corpo magrelo cheio de marcas e sentiu satisfação.
Se estiou, pegando um cigarro e o isqueiro. A fumaça ondulando pelo ambiente, a nicotina no seu organismo.
– Você fez aquilo... na frente deles.
– Eles não entendem, então não tem problema.
2D engatinhou e voltou a sentar no dele. Ele fez um biquinho, rebolando no pau de Murdoc.
– É sério isso?
O cigarro que estava na boca dele foi colocada na boca dos olhos negros.
– Não, não quero um indireto.
– Pff... Tudo bem. – Com uma mão ele tirou o cigarro e com a outra, puxou o pescoço de 2D para si.
A boca dele tinha resquícios de vodka, mas não importava. Ele achava o azulado uma delícia de qualquer jeito. Sentiu seu pau endurecer de novo, e a bunda macia de 2D o abrigou em uma só sentada.
Murdoc soltou um gemido entre o beijo, e o garoto deu um sorriso.
– Seu es... Aaah, porra...
2D começou os movimentos de cavalgada do jeito que sabia que ele gostava: rápido, com força e fundo.
Ele voltou a deixar o cigarro na boca e levou as mãos a cintura do menor o ajudando nos movimentos.
– M-Me faça gritar, Muddy... Me coma até eu perder a consciência...
– Porra... Faceache...
O cigarro entre eles não atrapalhava, eles estavam conectados por algo muito melhor.
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