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História Um Coração Dois Amores (KiriBaku) - Mau presságio


Escrita por: MayR92

Notas do Autor


Obrigado mais uma vez por todos os xingamentos feito para a Camie, são muito divertidos, agora não briguem comigo pelo capítulo...

Capítulo 29 - Mau presságio


Fanfic / Fanfiction Um Coração Dois Amores (KiriBaku) - Mau presságio

Duas semana se passaram desde que Eijiro e Katsuki tinham terminado, a vida de Bakugo tinha desmoronando. Foi ate o mercado que Hiroshi cuidava, para fazer sua demissão. Encontrou outro emprego em uma fábrica. Pensou em sair da facudade, os amigos não deixaram, "calma, isso vai se resolver", "logo vocês vão estar juntos outra vez, ai você vai se arrepender de ter largado a faculdade" eles diziam.

Tinha tentado, mais de uma vez, falar com Eijiro, ele não acredito em Katsuki, nem nos amigos. E a dois dias o pior de tudo aquilo tinha acontecido, Eijiro voltou com Shindo. Se tinha ficado com ciúme? Era óbvio, mas não era só isso, Katsuki amava Eijiro, não aceitava o fato de terem terminado, mas aceitaria ficar lonje do ruivo se fosse pela felicidade dele. O que não aconteceria com Shindo, ainda por cima, Bakugo e os amigos tinham certeza que ele estava metido com a Camie na armação.

No dia anterior, tinham feito um pequeno plano para tentar fazer Camie confessar o que tinha feito. Mas encontrar ela naquele dia, exatamente naquele dia era horrível, queria voltar para sua cidade, ir até o túmulo de Haru, queria poder abraçar Eijiro, entretanto  não podia fazer nada daquilo. Em entendimento de quão ruim seria ter que ir em um "encontro" com Camie naquele dia, Kaminari propôs mudarem o plano para outro dia. Um argumento de Mina fez ele desisti de mudar o plano "Você que sabe, quanto mais demorar, mais tempo você vai ficar sem o Kiri, enquanto ele está nas garras dp Shindo" ela tinha dito.

Tinha ido encontar Camie no Shopping para almoçar, mas não conseguiu tirar nenhuma informação, ela só contava mentiras de como a noite deles foi espetacular. E tudo foi interrompido, algo sobre alguém ter desmaiado na entrada do shopping fez ela se despedi e sair para conseguiria alguma fofoca.

Estava em casa, se arrumando para ir para a faculdade, quando Kaminari entrou correndo, assustou tanto Bakugo quanto Kyoka, Ochaco e Mina. A expressão de desespero em seu rosto era mais assustador do que a chegada repentina.

- Minha mãe me ligou- ele falou assim que chegou - recebeu a notícia da tia Naomi, Eijiro passou mal, algo no coração, está internado no hospital.

Por sorte Katsuki estava sentado amarrando os tênis, porque sentiu seu corpo amolecer com a notícia por um segundo, recuperando as forças foi ate Denki.

- O que? Como assim? Aonde ele está?

- Vem eu vou lá, vamos junto.

As meninas também foram, no caminho Denki explicou que não tinha detalhes, só que ele tinha passado mal no início da tarde, que estava internado desde então, desacordado e parecia ser algo grave.

Não, isso não podia acontecer, Bakugo pensava, não hoje, não naquele horrível dia, nunca poderia perder Eijiro, aquele só podia ser um dia amaldiçoado. Foi rezando o caminho inteiro. 

Chegando no hospital logo viram Hiroshi, estava sentado na sala de espera, cabeça abaixada, chorando. Assim que escutou passos olhou e viu o grupo chegando, quando viu Bakugo foi em sua direção.

- Hiroshi como ele está? - Pediu Katsuki.

Mas não teve resposta, Hiroshi assim que chegou perto deu um soco na boca de Katsuki. Os amigos foram intervir, mas ele disse para deixar os dois se resolverem. Hiroshi segurou Bakugo pela camiseta e deu mais alguns socos enquanto gritava.

- É TUDO CULPA SUA, VOCÊ FEZ MEU IRMÃO QUASE MORRER, SE ALGUMA COISA ACONTECER COM ELE, EU MATO VOCÊ, REAJA CARALHO.

Ele pediu, devido ao fato de Katsuki não fazer nada, apenas ficar parado recebendo os socos. Devido a confusão, enfermeiros, outras pessoas que estavam por ali e os pais de Hiroshi e Eijiro foram até o local. Afastaram Hiroshi de Katsuki, que estava com o rosto ensanguentado.

- Hiroshi o que você está fazendo? - pediu Akira, tentando segurar seu filho - Ficou maluco?

- Senhor vai ter que se retirar, não podemos aceitar essa confusão no hospital.

- Não - disse Bakugo ao enfermeiro que tentou expulsar Hiroshi - estamos bem, não vai mais ter confusão, eu só preciso de umas informações e já vou embora.

A pequena multidão se dispersou, assim que estavam parcialmente sozinhos Katsuki pediu.

- Eu só quero saber como ele está, o que aconteceu?

- Você é muito hipócrita Katsuki, meu irmão só está aqui por sua culpa.

Se alguém enfiasse uma faca em Katsuki não teria doido tanto. Eijiro estava quase morrendo por sua culpa.

Nesse momento, Ochaco e Kyoka entregaram alguns pedaços de papel toalha, para ele limpar o sangue, mas não conseguiu se mover.

- Olha foi um engano - Denki disse, Katsuki tinha petrificado ao seu lado.

- Muito me espanta você  Denki, é amigo do Eiji de infância e agora protege e defende esse cara de pau, que traiu meu irmão.

- Hiro eu amo o Kiri, você sabe disso, ele é meu melhor amigo, mas o Bakugo...

- Foi o maior traíra que esse mundo já viu.

- Não, foi uma armação.

- Como uma armação? Ela fez ele surgir magicamente na cama dela? Ou uma garota como a Camie ergueu o Katsuki e levou a força para seu quarto e fez ele ficar com ela a força.

- Já chega Hiroshi - disse Naomi - deixe eles falarem, e se acalme antes que eu mesma expulse você desse hospital - a mulher estava muito abalada, a preocupação pelo seu caçula era estampada em sua cara - diga Katsuki, o que aconteceu? Conte sua versão.

Katsuki não tinha conversado com os pais de Eijiro depois do término, apenas com o irmão. Por um segundo achou que Naomi talvez acreditasse nele. Resolveu contar o que tinha acontecido, rapidamente para poder saber o estado de Eijiro.

- O que eu lembro foi que Eiji saiu do quarto para ver o que acontecia com eles - apontou para o casal - logo depois Camie apareceu, disse que só queria paz e me encheu o saco para tomar algo que tinha trazido, nós achamos que tinha alguma droga ali, eu comecei a passar mal, fiquei tonto, não conseguia pensar direto, não lembro de como fui parar na cama dela, está até agora tudo muito confuso, acho que lembro um pouco do Eiji no quarto, e eu tentar ir até ele e não conseguir, mas para ser sincero não sei se é real ou um sonho.

"Sei que acordei sozinho, logo depois ela voltou para o quarto dizendo que eu tinha traido o Eiji com ela e mais um monte de coisa, eu sei que isso é tudo mentira, confiem em mim, eu o amo, nunca faria isso.

A mulher levantou e foi a encontro de Bakugo, o  abraçou os dois começaram a chorar.

- Nunca consegui acredita que você tinha traido ele, algo dentro de mim, talvez intuição de mãe,  me dizia que isso era um engano.

- Como ele tá?

Antes que ela conseguisse reponder, Hiroshi a interrompeu.

- Mas nós vimos vocês hoje, eu e o Eiji vimos você com a Camie almoçando juntos, pareciam bem íntimos, então ele saiu correndo e passou mal na entrada do shopping.

Puta merda, era ele, Bakugo lembrou que depois que tinha perdido a esperança de conseguir alguma verdade de Camie, ela saiu correndo para ver a aglomeração na entrada, ele saiu por outra porta, nunca gostou de ficar atrapalhando quando uma ambulância precisava trabalhar. Nunca imaginou que era Eijiro que estava lá. Camie provavelmente viu, e não foi atrás para contar.

- O Bakugo foi tentar tirar alguma verdade daquela vaca - Mina o defendia - era o nosso plano, ele estava fingindo.

- Me-me disculpa Katsuki - Hiroshi se sentia envergonhado por tudo que tinha falado e feito - eu sei que o que eu fiz é imperdoável, quando meu irmão chegou na minha casa desesperado dizendo que você tinha traido ele, primeiramente não acreditei, mas a história parecia ser verdadeira, nada justifica, me desculpa Katsuki eu...

- Isso não é importante - Katsuki estava aflito, ninguém repondia sua pergunta - eu so quero saber como o Eijiro está.

- Nada bem - dessa vez foi Akira que falou, juntando-se a mulher para abraçar Katsuki - o coração dele falhou, os médicos acham que ele não tomou os remédios corretamente, ele não acorda.

Não era a primeira vez que Eijiro esqueceu dos remédios. Katsuki sabia que era por causa de tudo o que estava acontecendo, Eijiro estava tão triste que esqueceu. Katsuki se culpou, se tivesse resolvido tudo isso teria estado com Eijiro e lembrando ele dos comprimidos, a culpa era dele. Dele,  de Camie e de Shindo que tinham armado tudo aquilo, sentiu uma vontade de acabar com aqueles dois, mas a preocupação era maior que qualquer coisa.

- Eu posso entrar para ver ele? - pediu, mesmo já sabendo a resposta.

- Infelizmente ninguém pode entrar por enquanto. Meu querido, acho que você precisa procurar alguém para fazer alguns curativos - a mulher olhou de cara feia para o filho que murmurou alguns  perdidos de desculpa.

- Eu estou bem, posso ficar aqui esperando com vocês?

‐ É claro, mas acho realmente que deveria mandar alguém cuidar disso. Vem eu vou contigo.

Foi levado até a recepção para pedir para alguém ver se estava tudo certo com seu rosto. Viu quando Denki e as meninas foram até as cadeiras junto com o pai e o irmão de Eijiro. Katsuki não queria nem saber do seu rosto, mas não questionou, sabia que quando Naomi queria fazer algo, era difícil de discordar, também pelo fato que notou que a mulher precisa daquilo.

Bakugo não conseguia imaginar quantas vezes a família já tinha passado por aquilo, quantas vezes o coração de Eijiro tinha dado algum problema. Sabia que tinha ocorrido várias vezes. A infância de Eijiro foi bem difícil, ele e a família sofreram muito por causa da doença que ele tinha no coração. Agora bakugo sabia como era essa aflição.

Foi examinado, não tinha  acontecido nada, fez alguns curativos e voltaram para a sala de espera. Ninguém falava nada, todos estavam em total silêncio.

Depois de muitas horas Katsuki acabou cochilando com sua cabeça encostada na parede. Teve um sonho horrível, não era como a maioria dos sonhos, que eram apenas fruto da imaginação. Era uma lembrança, isso nunca aconteceu antes, repassou aquelas lembranças em suas mente milhares de vez. Mas nunca dormindo, e nunca foi tão real.

Sonho/flashback on
-Katsuki eu amo você, ele ele disse que era para eu trocar você por ele.

A frase saiu com muitos soluços, devido ao estado de embriaguez de Haru. A raiva fervilhava dentro de Katsuki. Queria arrastar a cara daquele imbecil no asfalto.

- O que? - tinha sido a única coisa que conseguiu dizer.

Olhou no relógio do som do carro, onze e dezoito. Aquele imbecil tentou roubar Haru dele, mas ele iria acabar com aquele infeliz. Mas naquele segundo sua raiva e seus devaneios foram interrompidos pelo grito da namorada.

- CUIDADO!

Um carro vinha em alta velocidade em sua direção, Haru rapidamente puxou o volante, o tempo parece que tinha desacelerado. ele viu o segundo carro bater neles, tinha tentado desviar desse. Não consegui.

O carro deles capotou, seu corpo dolorido, sem conseguir se mecher muito, olhou para o lado, Haru estava coberta de sangue, e desacordada.

- Haru acorda - ele chamava por ela.

Pensou em chacoalhar, no entando lembrou que sempre diziam que não devia se mecher em alguém desacordado em um acidente. Eles estavam de cabeça para baixo, o carro tinha parado virado. Procurou seu celular no bolso, assim que pegou, ele viu Haru abrir levemente os olhos. Ele começou a discar para a emergência. O celular marcava, onze vinte três.

- Katsuki eu te amo.

- Eu também te amo - ela fechou os olhos novamente - não Haru, não durma fique comigo.

O sonho mudou, ele estava segurando o atestado de morte de Haru, dizia entre muitas coisas, que a morte foi aproximadamente as vinte e três e trinta. Mas Katsuki sabia, lembrava a hora exata.
Sonho/flashback off

Acordou assustado, estava suando, mesmo sem querer admitir o por que do sonho, ele sabia bem motivo, sabia porque sonhou aquilo, ali e naquele dia.

- Você está bem querido? - Pediu Naomi.

- Sim, alguma notícia?

- Ele está estavel, talvez daqui um pouco poderemos entrar para ver ele.

- Isso é um bom sinal, não é?

- E sim.

Olhou para o relógio da parede, quase dez e meia da noite. O sonho ainda pairava na sua mente. Mas não podia pensar aquelas coisas agora.
A atmosfera era densa, todos preocupados, Naomi tinha um terço na mão, Bakugo achou que ela apenas o segurava, já devia ter rezado. Ele sentiu ela mudar derepente, uma onda de esperança surgiu da mulher quando ela falou.

- Ele vai ficar bem, é  um dia de sorte para nossa família Bakugo, eu não sei se você sabe, mas amanhã vai fazer quatro anos que ele fez o transplante.

- Eu sei, e você tem razão ele vai sobreviver.

Ela notou uma pitada de dor vindo dele, mas não era pelo Eijiro. Foi então que percebeu, com tudo aquilo tinha esquecido, o novo coração de Eijiro tinha chegado por  volta das cinco da manhã, lembrou que a doadora tinha morrido perto da meia-noite. Se achou tão burra, é claro que ele sabia o dia do transplante.

- Katsuki desculpa, é aniversário de morte da sua antiga namorada hoje.

Todos os rostos se  voltaram para ele, ele sabia que naquele momento tinham lembrado que Eijiro usava o coração da ex de Katsuki, Denki era o único que lembrou mais cedo, por isso sábia o motivo de Katsuki não querer se encontrar com a Camie naquele dia. No entanto, Bakugo não culpou ninguém por terem esquecido,  estavam preocupados demais para pensar em outra coisa.

Todos pensaram a mesma coisa "o namorado dele está quase morrendo no mesmo dia em que a namorada morreu", nenhum deles queria pensar naquilo como um mau agouro.

- Hoje faz um ano que conheci o Eijiro - Katsuki falou - é um dia de sorte para nós, ele vai ficar bem.


Notas Finais


Será mesmo que ele vai ficar bem?

Bom escrevi esse capítulo rapidinho no meu horário de intervalo, espero que gostem. Por um momento pensei em enrolar um pouco mais para a família Kirishima perdoar o Bakugo, mas ele é da família também e família perdoa fácil né?

Gente descupa se tiver muitos erros como eu disse escrevi meio rápido, mas me digam gostaram? Será que o Kiri vai acordar? Façam suas apostas e logo eu posto mais.


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