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História Um Motivo Pelo Qual Lutar - Um Verdadeiro Shinobi


Escrita por: Kame_Uzumaki32

Notas do Autor


Vigeeesimo capítulo da Fanfic!!!
TEBAYO!!!
Já acham que está bom por aqui? Pode parar já? Kkkk

Calma coreguinhas tá quase... Só mais um pouquinho.


Então, eu disse que esses garotos ainda teria quem aprender muito sobre ser um Shinobi de verdade e ninguém melhor que esses senseis para ensinar isso.

Espero que gostem. Boa leitura tebayo!

Capítulo 20 - Um Verdadeiro Shinobi


Fanfic / Fanfiction Um Motivo Pelo Qual Lutar - Um Verdadeiro Shinobi

"[...] Aos da minha geração, o futuro também depende de nós e temos que colocar toda nossa força nisso. Aos mais velhos, saibam que podem contar com a gente. Deem o seu melhor! "

NARRADORA ON

Assim que terminou de falar, Shikadai soltou a mão do amigo que encerrou o Jutsu. Inojin respirava ofegante e suava frio assim como Himawari, porém esta, bem menos. Um fio de sangue escorria do nariz de Inojin, sinal do quanto havia se esforçado para aquilo.

- Mandou bem. Eu sabia que você ia conseguir. - Shikadai reforçou.

Sumire e Himawari ajudaram a colocar Inojin em um sofá para que ele pudesse se recompor. Nisso, Shikadai foi até o lado de Denki que observava o grande mapa aberto de Konoha a sua frente.

Shikadai não sabia se o que acabara de fazer adiantaria alguma coisa e muito menos qual seria o próximo passo a tomar, ele precisava bolar uma estratégia, isso era óbvio, mas não tinha ideia de como seu antecessores faziam isso com tanta facilidade. Ele só tinha uma certeza, aquilo era guerra, e todos os planos de batalha dependiam daqueles 5 jovens alí e principalmente dele. Não tinham mais ninguém com quem contar. Ou eram eles, ou eram eles.

NARRADORA OFF

SARADA ON

O treinamento começou cedo, ao nascer do sol. Meu tio me levou para fora num terreno plano mas cheio de árvores em volta.

- Vamos começar. - ele disse.

Foi o melhor treinamento da minha vida.

Era a primeira vez que eu treinava com alguém que realmente podia me fazer explorar todos meus dons de Uchiha. Além disso. Meu tio não só me ensinou técnicas de arremesso de shurikens e como controlar melhor meu Sharingan, ele me deu força, me deu coragem, quando achava que tinha mandado bem ele vinha com uma frase de deboche. Isso me irritava, mas me fazia querer mais e mais. Treinar mais e mais. Ele me deu garra, ele finalmente reacendeu minha vontade do fogo que há muito havia se apagado. Ele me deu inspiração.

****

Após algumas horas eu estava suada, meu Sharingan a mil. Meu corpo implorava descanso mas os olhos observadores daquele Uchiha não me deixavam desistir.

E olha que eu só estava lutando com uma árvore.

Ao meu redor via as várias "esculturas" que eu havia feito nas rochas, no chão, além das queimadas que tinha causado. Aquilo era uma recompensa para mim. Se fosse o Konohamaru sensei estaria me aplaudindo, mas meu tio não. Ele apenas me observava e me corrigia a cada segundo. " Concentre-se!" " Tenha foco!" " Bata mais forte, está fazendo carinho no inimigo?" " Não é assim que se faz" "Tem certeza que você é filha do Sasuke?".

- Já chega. - ele disse passando na minha frente e livrando a árvore de mais um chute meu que provavelmente a quebraria em duas.

Eu nem conseguia contestar.

- Precisa comer alguma coisa. - ele concluiu.

Ele saiu por um tempo e depois voltou com algumas sacolas de compras.

- Estava em Konoha? - perguntei.

Ele assentiu.

- Isso não estava nos seus planos não é? Digo, pelo que meu pai me contou, assim que você... Bem... - estava sem graça de falar aquilo - Matou nosso clã, você fugiu para a Akatsuki não é?

- Ninguém nunca espera encontrar sua sobrinha do futuro caída no meio do nada. Concordo que você me atrapalhou um pouco então faça meu esforço valer a pena. - ele disse colocando algumas comidas no chão de pedra.

****

Assim que acabei de comer, me sentei na saída da caverna esperando que ele me dissesse como continuaria o treinamento. Estava fisicamente derrotada, mas no meu interior eu tinha acabado de começar. Então encarei a faixa no meu braço e quando me dei conta ele nem doía mais.

Senti meus sentidos se aguçarem quando ele se sentou ao meu lado e puxou conversa:

- Me diga, o que sabe sobre a história do seu pai?

- Bom... Na verdade, meu pai vivia fora da vila, para você ter ideia, a primeira vez que o vi ele tentou me matar porque sequer lembrou do meu rosto. - a lembrança daquele dia abriu um pequeno sorriso no meu rosto - De uma maneira resumida, meu pai foi de um Nukenin perigoso procurado por todos os Kages, ao grande ninja protetor de Konoha.

- Nukenin? - meu tio pareceu assustado com a revelação.

- Bom, pelo que já ouvi da minha mãe e do Nanadaime, meu pai não era alguém fácil. Ele era o garoto popular, o mais forte, ninguém se metia com ele. Mas ele era frio, não tinha amigos e ninguém ousava ficar com ele. Sua sede de vingança era tão grande que aos 13 anos ele saiu da vila em busca de mais poder com Orochimaru e com ele ficou por 3 anos.

Esperei algum comentário vindo do meu tio, mas seus olhos mostravam muita indignação para que ele pudesse dizer algo então continuei:

- Depois, segundo o Nanadaime, o encontraram totalmente mudado, com certeza tinha sido cobaia de muitas drogas e experimentos malucos, estava muito mais forte, muito mais frio e com mais sede de vingança. Mas a partir daí, as coisas só pioraram. A Akatsuki atacou e aconteceu a Quarta Guerra, meu pai voltou com o intuito de destruir Konoha mas no final acabou ajudando o Nanadaime a derrotar o inimigo. E como dizem, o único que consegue bater no meu pai é o seu melhor amigo, o Nanadaime, aqueles dois formam a dupla mais incrível que eu já vi na minha vida.

Confesso que deixei a emoção me levar no final mas tudo que disse era verdade. Quando notei, meu tio estava com os olhos arregalados completamente sem ação. Quando ele viu que estava vendo, voltou novamente a expressão fria de sempre.

- É difícil ouvir tudo isso. Saber que meu irmãozinho caçula passou por tudo isso. E claro que grande parte da culpa é minha.

- Você não teve muita escolha não é? Eu sei da história. E depois, meu pai também soube.

- Me diga, ele conseguiu ter a vingança?

Aquela pergunta deu um nó na minha garganta, nunca achei que serviria de oráculo para alguém, muito menos para alguém muito fora do meu tempo. Como dizer à alguém o dia de sua morte?!

- Bom... - disse sem graça - Depois de muito tempo...

- Tudo bem. - ele disse acabando com meu sofrimento - Melhor assim.

- Hoje meu pai te tem como um herói.

Embora ele não tenha demonstrado, aquilo o emocionou.

- Vamos continuar! Você tem alguém te esperando na sua Konoha não é?

- Você é estranho. - tive que falar - Não se sente mal por saber que meu pai morreu?

Ele deu um sorriso discreto.

- Pelo que acabei de ouvir, seu pai morreu como um herói, isso já basta para mim e deveria bastar para você.

Então uma lágrima intrometida correu e ele se virou para mim.

- Quando lembrar do seu pai, não se sinta triste, lembre que ele morreu por você e pela vila, sinta orgulho de ser filha de um herói.

Eu assenti secando o rosto.

Com um sinal ele me chamou para junto dele do lado de fora novamente e assim eu fiz.

Fiquei de frente para ele e mesmo que eu não pudesse encarar seus olhos diretamente, encarava seus ombros relaxados.

- O que vou fazer agora Itachi sensei?

- Lute comigo.

- Como? - meu coração acelerou de uma vez - Mas... Mas...

- Vamos lutar de verdade, todos os dias até que você consiga me vencer.

- Impossível!

- Seu pai não conseguiu? E mesmo assim perdeu para o tal de Kawaki, se quiser vence-lo terá ao menos que vencer a mim também.

Não disse mais nada e ativei meu Sharingan. " Eu sei que vai ser difícil, mas um dia eu vou conseguir".

SARADA OFF

BORUTO ON

Acordei sendo cutucado pelo velho Sannin.

- O que foi?

- Levante.

- O que? Não é nem dia ainda. - conclui vendo o céu escuro pela janela.

- Seu treinamento será especial. Quer que o Naruto veja?

Mesmo não entendendo que gravidade isso teria, não discuti e me esforcei para levantar da cama.

Fomos para um lugar um tanto quanto afastado da pousada. A única coisa que escutei foi "Vamos começar". Em seguida fui surpreendido por uma cotovelada na fronte e outra na costela seguida de uma rasteira. Caí confuso.

Antes que pudesse me recompor ele me atingiu com um fuuton e me mandou para longe.

- Você é muito lento garoto. - o velho disse debochando.

Não rebati, apenas tentei partir para o combate mas ele não me deu nenhuma abertura se defendendo de todos meus golpes "O que estava pensando Boruto, o cara é um Sannin Lendário".

Ele continuava me atacando e eu já me sintia um daqueles troncos de madeira que usamos para treinar. Imóvel.

- Vamos garoto! Reaja! Que tipo de ninja você é?

Eu tentava, mas era em vão, ele era rápido, forte e esperto. O que não combinava com sua aparência idosa.

Tentei raiton mas é claro que não foi nada para ele.

Tentei um combate mais corpo a corpo, mas foi a idéia mais idiota que já tive. Ele não tinha dó nenhuma batia como se fosse um inimigo e além disso, desdenhava de mim:

- Então esse é o treinamento ninja que sua geração recebe?! Já estou ficando preocupado com o mundo ninja.

Mas nenhum deboche me pegou tão fundo quanto o último:

- Você sequer merece o título de ninja garoto.

Aquilo foi a gota que faltava para derramar a água do copo e eu surtei. Com mais 4 Bushins eu parti para cima dele ignorando se ele era um Sannin ou só mais um velho idiota. Sei que não conseguiria machucá -lo mas ele havia me insultado, o pior insulto que um ninja poderia ouvir.

Como previa ele acabou com todos meus clones e ainda por cima partiu com um Rasengan para cima de mim e assim como havia acontecido com Naruto eu involuntariamente absorvi o jutsu.

Mas ele fez diferente. Ele não queria apenas me atacar, ele queria exatamente aquilo, que eu usasse a marca que aos poucos se erguia pelo meu braço até parar no rumo do meu cotovelo. E então o velho fez um sinal com a outra mão e bateu com o dedo indicador bem no centro da palma da minha mão direita e instantaneamente a marca percorreu todo meu braço chegando finalmente ao meu olho.

- Ótimo. - ele declarou.

- O quê?! - perguntei incrédulo.

- Vejamos, seu olho não está daquele jeito, isso significa que os dois não tem nenhuma relação direta.

Ele me estudou por um momento.

- Como se sente?

- Me enfraquecendo... O que você fez?

- Bom, assim como o do Naruto esse seu poder está ligado ao seu emocional, como você mesmo disse, a primeira vez que ele apareceu foi para salvar seu sensei. Então eu nada mais fiz que "incentivá-lo" a aparecer e depois usar um jutsu para desencadea -lo completamente.

- Ah... - respondi já com as pernas bambas.

- Garoto, eu sei que você tem um pouco do chakra da Kyuubi dentro de você. Então, use-o quando o seu chakra comum acabar.

- Como?

- Concentre-se nele, busque - o no seu interior. Quando conseguir isso, poderá usá-lo quando quiser e o quanto quiser.

-Tudo bem...- meus olhos estavam se fechando. Sentia que ia cair e quando meus joelhos cederam ele me segurou e me pôs escorado numa pedra.

Em seguida ele desfez a marca que consumia meu chakra e passou um pouco do dele para mim apenas para me manter estável.

- Muito bem, vamos pensar... - ele andava de um lado para o outro pensando em uma maneira de despertar o meu olho - Você disse que ele apareceu quando uma série de possessões malignas atingiram as pessoas da vila. Mas ele também apareceu quando o Naruto foi coberto pelo manto da raposa...

- E quando lutava contra o Kawaki. - acrescentei.

- Bem... Vamos tentar uma coisa. KUCHIYOSE NO JUTSU!

E como esperado um sapo gigantesco apareceu, mas era bem diferente do que o meu pai e o Konohamaru sensei invocavam, era um sapo mais velho.

Não sei como e nem porquê, mas poucos segundos depois que o sapo apareceu, minha visão oscilou e além de um manto claro, vi todos os pontos de chakra de ambos, tanto do velho, quanto do sapo, cujos pontos vitais piscavam para mim.

- Me chamou porque Jiraya? - o sapo questionou.

- A por favor Gamabunta, vai dizer que não sentiu minha falta?

- Não, nem um pouco.

- Tudo bem... Então já pode ir.

E o sapo desapareceu.

- O que está vendo garoto?

- Seus pontos de chakra, seus pontos fracos, e... Sua áurea.

- Hmm... Interessante...

E assim meu olho desapareceu.

- Concluímos então que seu olho está ligado com formas estranhas de chakra e a marca é algo ligado ao seu emocional...

Ele esperava que eu dissesse algo mas eu não fazia ideia do que era então ele continuou.

- Garoto, se você conseguir controlar esses poderes e usá-los simultaneamente não haverá ninja nesse mundo capaz de derrotá-lo.

Aquilo me deu uma injeção de ânimo.

- Como eu faço isso, tebasa!?

- Terá que treinar. Todos os dias sem que o Naruto perceba. Nos primeiros dias eu o incentivarei mas depois terá que fazer sozinho.

E a injeção acabou o efeito.

- Acordar todos os dias a essa hora tebasa?

O velho assentiu.

- Vamos, mais uma vez, logo logo o Naruto estará de pé! - ele disse me levantando pelo braço.

- Está de brincadeira, o sol nem nasceu.

- Agora entende como o Naruto se tornou um ninja tão bom.

Aquilo foi como uma faca arranhando meu peito. Fazia sentido.

Novamente ele despertou a marca que atingiu seu ápice rapidamente e ao mesmo tempo que senti uma onda de força me consumir, sentia meu chakra se esvair.

- Use seu chakra interior! - a voz do velho ecoava ao longe.

Eu tentava, eu me esforçava, mas parecia que quanto mais eu fazia isso, com mais rapidez meu chakra Ia embora.

Eu buscava uma força que não sabia onde estava... " Ei raposa, por favor, se você está aí, me ajuda como você ajuda meu pai" eu clamava para mim mesmo.

Mas meu esforço foi em vão e simplesmente me vi apagando.

****

Acordei sendo chamado pela versão criança do meu pai.

- Vamos comer Boruto!

Levantei zonzo vendo o garoto sair correndo pela porta do quarto.

Quando acordei de fato vi o velho parado diante de mim.

- Espera... Você... Eu sonhei...

- Não foi sonho, você desmaiou e eu te trouxe para cá. Lembre-se de agir como se tivesse acabado de acordar.

Assenti ainda meio confuso e descemos para comer.

Enquanto o garoto devorava toda a comida à sua frente eu não conseguia ver meu pai embora fossem a mesma pessoa.

- Vamos embora. - o velho decidiu.

Assim, saímos dali e nos colocamos a caminhar novamente.

****

Caminhamos o dia todo e no meio da tarde chegamos em um pequeno povoado.

- Vamos parar aqui. - o velho concluiu.

Seguimos mais adiante até chegarmos a uma outra pousada e ficamos por lá. Assim que alugamos o quarto, o velho saiu.

- Ele te deixa sozinho assim? - perguntei ao Naruto aproveitando nosso momento sozinhos para conhecer melhor o passado do meu pai.

- É, ele tem que fazer as "pesquisas" para os livros dele. - o garoto disse com cara de nojo.

Eu ri.

- E me diz, porque veio com ele?

- Bom, é que... Ele não está só para fazer essas pesquisas. Acontece que... - o garoto hesitou - Bem, é que um garoto saiu da vila e foi ficar com um cara muito mal. E... Bem, o Ero Sannin quer mais informações sobre esse cara e eu... Aproveitei para me treinar.

- Esse garoto não deve ser só um garoto neh? Para você largar tudo e sair para procurar ele. - provoquei o menino já sabendo do que se tratava.

- Eu não tenho nada lá que me prendia mesmo, resolvi vir. Bom... Eu não sei porque eu gosto desse garoto. Ele é meu companheiro de equipe. Ele é bem mais forte que eu e nem gosta de mim, e as vezes é bem arrogante também. Mas nós somos parecidos, os nossos pais morreram e só temos nós mesmos. Mas ele quer vingança e procurou o mal para isso. Eu prometi à Sakura que eu o traria de volta e eu nunca volto atrás com minha palavra.

Eu vi a expressão daquela criança passar de feliz para triste e determinado em uma só resposta.

Eu sabia quem era aquele garoto e toda sua história, era meu sensei. Tio Sasuke. Nesse exato momento ele era um ninja renegado buscando poder com o pai do Mitsuki. Eu estava completamente sem reação. Pensar que eu estava alí ouvindo toda aquela história é como entrar dentro de um filme é dizer o final dele aos seus personagens. Eu sabia muito bem o final daquela história e infelizmente terminava com a morte de ambos os garotos lutando como a melhor dupla Shinobi da história.

Depois da conversa, Naruto me chamou para treinar e eu fui. Embora exausto eu tinha que manter a "pose".

****

A noite caiu, Naruto e eu voltamos para a pousada e o velho ainda não tinha chegado. Descemos e comemos alguma coisa. Esperava que Naruto fosse descansar de uma tarde exaustiva mas ao invés disso ele saiu de novo e treinou. Treinou até altas horas da noite.

Eu o observava pela janela quando o velho chegou e parou ao meu lado.

- Por que ele treina tanto?

- Você sabe o porquê. - o velho respondeu.

Realmente eu sabia. Para falar a verdade eu queria ir e treinar com ele. Mas estava tão cansado.

- Não vai chamar ele para dentro? - perguntei ao ver o velho se deitar em um dos colchonetes.

- Não... Ele sabe se cuidar... Melhor você se deitar, seu treinamento começa cedo amanhã.

Assenti e fui me deitar me sentido envergonhado. Pela primeira vez eu não me senti um ninja de verdade.

****

Acordei antes mesmo do velho Sannin me levantar e quando ele chegou, lá estava eu tentando acionar meu "karma".

- Me deixe fazer...

- Não! - interrompi - Tenho que fazer isso sozinho.

Ele não me atrapalhou.

E assim o dia passou. Antes que Naruto acordasse eu já estava no quarto novamente. Estava disposto, embora cansado eu não queria ser passado para trás, aquele menino era meu pai e meu sonho de criança era vencer o meu pai um dia, e já que não teria essa oportunidade no meu tempo, seria agora.

A noite treinamos também somente Naruto e eu até desmaiarmos de exaustão.

E assim seguiram os dias e as noites.

BORUTO OFF

SARADA ON

Já fazia uma semana que estava presa naquela dimensão e me perguntava se era só a primeira de muitas.

Por todos esses dias eu treinei sem parar. Com certeza meu físico estava bem melhor, estava mais rápida, mais esperta, estava mais forte mas nada parecia ser o bastante para meu tio que sempre exigia mais de mim.

Como de costume a tarde após o treino matutino, meu tio me chamou para a batalha.

Por todos os dias dessa semana nós lutamos e a cada dia eu me auto corrigia. Cá entre nós, treinei em uma semana com meu tio o que eu nunca treinei com o Konohamaru sensei na minha vida.

Então estávamos frente a frente...

O vento soprava os fios de cabelo soltos...

Ele frio e relaxado...

E eu havia aprendido a estar exatamente do mesmo jeito.

     Ativamos o Sharingan no mesmo momento. Algo me dizia que seria nossa última luta.


Notas Finais


Bom e aí? O que acharam??

Eu não quis estender muito essa fase porque tem gente pra voltar ainda...

Fica no ar ;)


Até o próximo Tebayo!


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