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História Um ódio mortal - Onde tudo começa


Escrita por: OliveiraGabi

Notas do Autor


Olá, essa é minha segunda fic no site, entao espero que gostem, pra deixar bem claro:

A fanfic sera curtissima, terá apenas tres capitulos.

Os capitulos já estao feitos, entao, postarei um nas proximas três semanas.

Desculpe-me os erros, espero do fundo do coraçao que gostem, e comentem. Como essa ideia saiu do nada, pra nao descarta-la resolvi fazê-la bem curta.

Capítulo 1 - Onde tudo começa


Fanfic / Fanfiction Um ódio mortal - Onde tudo começa

Brooke Ross – Ponto de vista – Anos atrás.

Eu, por ser ingênua achei que ter um pai seria legal, alias eu nunca tive um, mas por um instante, achei que ele, por sua aparecia tão bela, queria algo real com minha mãe, ele nos enganou com unhas e dentes, fingiu ser alguém que – certamente – ele não era. Admiro a sua tamanha coragem de raptar jovens e as usar, mas tenho nojo, nojo da sua coragem.

Acho que não fui bem clara começando algo pelo meio, prazer me chamo Brooke, mas se quiser deixo–lhe me chamar de Broo ou qualquer outra coisa, mas, por favor, de modo algum me chame de “Borboletinha” esse foi um dos nomes por qual eu peguei nojo de ser até quem eu era.

Como uma bela e intrigante história, TUDO, tudo mesmo começou há dez anos, era um dia tão lindo, me lembro até hoje do céu azul, da grama completamente verde do jardim de casa, dos meus onze anos, de mamãe pintando as paredes de fora daquela casa velha e, até do vizinho lindo que colocava as caixas pra dentro de sua nova casa, parecia tão jovem, era tão lindo e independente com seus dezenove anos. Fiquei sabendo um pouco depois que era um menor emancipado, talvez um jovem corajoso o suficiente pra começar algo sozinho, pra tramar e estragar a vida dos outros; sozinho.

Pergunto-me até hoje de o porquê eu com meus onze anos teria que estar brincando de bonecas naquela maldita tarde? Naquele jardim, já que eu sempre brincava no meu quarto ou na casa de uma amiga, mas não, eu tinha que vê-lo sem camisa, ver seus músculos e suas tatuagens, e por que razão eu não tirava os olhos do seu cabelo completamente desgrenhados? E o pior de tudo, porque você, Justin Bieber, tinha que acenar e sorrir de um jeito encantador ao me ver do outro lado da cerca que separavam nossas casas? Eu era apenas uma criança, um bebê, e você era velho o suficiente pra ser chamado de meu pai,ou não, exagerei, mas de um jeito ou de outro você, por ser você, não poderia se quer tirar minha inocência, eu estava encantada, apenas, eu não sabia o que era a escuridão do mundo real, e você apagou as luzes do quarto fechado que era vivo, cheio de luz, apagou as luzes pra que eu visse o seu mundo de desgosto, solitário e maluco que você vivia. Minha vida era perfeita, eu era filha única, sem pai e com uma mãe jovem, que você fez questão de seduzir, ela era o único amor que eu tinha, minha única força vinha dela, sabe por quê? Porque eu sabia que ela me amava também, não um amor como o seu, Bieber, o amor dela não era maníaco.

E esse era o segundo nojo que eu conquistei ao seu lado, Bieber; seu amor maníaco. E se quer saber, a sua coragem já que era o primeiro, não chegava perto do nojo que eu sentia sobre o seu amor.

Mas naquele dia, você Justin Bieber, foi lá em casa perguntando se minha mãe precisava de ajuda pra terminar de pintar a parte de fora de casa, se quer saber de outra coisa, ela e nem eu precisávamos, mas como uma mulher de trinta anos gentil aceitou, claro, eu podia sentir seu cansaço, alias você tinha acabado de pegar as coisas do carro de mudança, eram poucas, mas você estava exausto, você não precisava desse esforço se é isso que pensa.

Assim que terminou de pintar, minha mãe pra ser uma visinha legal te chamou pra entrar e você aceitou, não é? Você foi estúpido. Eu não tirava os olhos de você quando inventou que estava sem fogão, e só hoje eu sinto o mal que minha mãe fez por te convidar pro jantar, você não soube, mas ela se preparou toda pra isso, fez algo diferente do normal, alias ela só fazia lasanha quando alguém muito importante nos visitava.

– Oba! Lasanha – sorri ao dizer, vi minha mãe sorrir comigo, ela estava mais linda que o normal, encima daquele vestido amarelo com estampa de gatinhos coloridos ela usava um avental pra não sujar aquela bela roupa, tinha os cabelos castanhos claros presos em um coque pra mais tarde soltá-los e ver os mesmo completamente ondulados. Como eu amava aquele cabelo, era tão bom conversar com ela e ao mesmo tempo pentear os longos cabelos, mas isso não era nada se comparado com os olhos azuis, típicos da cor de uma piscina, olha-los, quando você me olhava de um jeito diferente, fazia com que eu me odiasse, sentisse vergonha de quem você me fazia ser.

Quando você entrou mais uma vez em minha casa, te ver bonito e todo arrumado, chegou a ser um pensamento cotidiano. Durante os meus onze anos acho que nunca havia visto alguém com tamanha boa pinta, tão bonito e alguém que não perde assuntos, sempre tem algo pra falar.

Dois anos se passaram se lembra? Eu estava com treze anos e você com vinte e dois, acho que esse foi um outro dia que eu nunca esqueci, aquele dia que você pediu minha mãe em casamento, mas pra que? Eu te pergunto; pra que? Pra iludi-la mais ainda? Você já era um convidado muito especial pra ela, estavam namorando, você vivia dentro da minha casa e pra piorar a situação, eu por ser quem eu era, fiquei feliz com a noticia, alias você seria meu pai. Naquela mesma semana você nos convidou pra ir a um parque fazer um típico piquenique em família, eu, você e minha mãe. Não vou negar que com os meus treze anos eu já te achava interessante, poderia dizer até que te olhava com outros olhos, mas você sempre soube e, sabe, que eu nunca almejei te ter, então porque diabos você usa isso contra mim?

– Essa semana eu conversei com um amigo meu! – você disse, eu te olhei atenta, mas fingia de algum jeito não te olhar, apenas te ouvir, alias você falava algo sobre mim. Você planejou aquilo tão bem que nós duas nem duvidamos. – ele é dono de um dos melhores acampamentos dos Estados Unidos, pensei que Brooke poderia passar um tempo lá – eu e mamãe te olhamos assustadas, nunca havíamos ficado longe uma da outra, nunca nos separamos e você, bom, você era uma exceção. – Não, - riu – não é por muito tempo, é apenas nos preparos do casamento, prometo não deixar você mais de um mês longe de casa, certo? – uma piscadela, uma piscadela Justin Bieber? Você queria me convencer e me mandou uma piscadela? Pouco profissional pra uma pessoa como você.

– Bom... Eu não sei, nunca ficamos longe uma da outra, e não sei se ela é grande o suficiente pra ficar sem mim por um mês. – minha mãe estava certa, eu não era grande o suficiente, mas você Bieber, você não entendia disso, e só hoje eu entendo.

– Você nem vai perceber, vai ser completamente rápido, em um mês ela estará de volta, você vai ver, traremos ela pro casamento, pro nosso casamento – eu não falei nada, apenas lhe ouvir dizer algo sobre o meu futuro, eu jurava que aquele seu olhar pra minha mãe era um olhar apaixonado, seus olhos brilhavam, e aqueles olhos azuis esbanjavam amor, o amor que você despertou nela.

– É, talvez seja melhor... – minha mãe me olhava um pouco insegura, ela tinha medo de algo, mas com seu pensamento no casamento, acredito eu, que seria um problema a menos me ter longe.

– Posso ligar pra ele agora e guardar uma vaga.

– Tudo bem, mas quando ela vai?

– Você sabe que eu só quero o seu bem e o da sua filha,certo? – você falou olhando nos olhos da minha mãe, por ultimo sorriu pra mim que ainda não pronunciei nada, mas sabe por quê? Porque minha mãe sempre soube o que era melhor pra mim. –  e quanto mais rápido melhor, você não acha? Ela vai mais rápido e volta mais rápido, será ótimo e passara tão rápido que nem vamos perceber. Vamos até ter mais um tempinho pra nós dois.

Eu fingi não ouvir aquilo, até fingi não ver aquele seu olhar perverso sobre minha mãe, eu sabia do que se tratava e talvez seja porque eu soube do que você estava falando que eu corei. Em meus pensamentos eu até gostei, mas não pelo fato de estar longe da minha mãe, mas porque eu sempre vi em filmes acampamentos badalados que são cheios de surpresa, eles, na TV eram brilhantes. E meus parabéns, você conseguiu nos separar, um outro fator que eu tenho nojo, é a sua persistência, o seu bom papo, hoje eu tenho nojo da sua voz e o que é pronunciado por ela.

Bom, você se levantou, e fez uma ligação rápida, você ligava pra um tal de Ryan, ouvi você falar varias vezes alto e nervoso com ele, e enquanto você estava lá, minha mãe conversou comigo.

- Tudo bem se você ficar por um mês lá? Se você não quiser eu falo pra Justin cancelar tudo, preciso da sua confirmação.

- Não mamãe, está tudo bem, eu gosto de acampamentos. – forcei um sorriso, eu estava confusa, porque se eu fosse eu me veria longe de você, porque quando estou contigo, mamãe, eu consigo estar segura.

- Pronto consegui, essa semana podemos ir pro acampamento, meu amigo está providenciando a sua chegada – aquele sorriso, oh aquele seu sorriso, que por um momento me deixava confusa, por outro me deixava fascinada, eu só não conseguia te entender.

- Você que vai me levar? – pela primeira vez eu falei algo, você continuava com um sorriso, aquele sorriso seguro. Bebeu um pouco da água da garrafa e me respondeu simples.

- Não é obviu? Sou quase seu pai agora, borboletinha, a viagem vai durar um dia, mas vai passar voando você vai ver, não acha legal um dia de pai com a filha?

- Você não é meu pai – porque diabos o seu sorriso não sumia, minha mãe me olhou repreendendo-me por uma culpa que não era minha, você não podia ousar falar aquilo.

– Brooke! – disse minha mãe.

– Tudo bem. – Você falou como se não tivesse te afetado, mas eu me pergunto, afetou?

O dia tão esperado havia chegado, eu abri a porta naquela tarde ensolarada, eu te vi bem bonito, usava uma calça jeans escura e uma blusa branca com mangas, estava tão simples, mas chamava muita atenção pelo seu belo porte.

– Esta pronta borboletinha? – como eu odiava aquele apelido, eu não havia lhe dado permissão pra me chamar assim, mas você era insistente, não se envergonhava com o meu olhar de raiva ao me chamar de tal nome.

– As malas estão lá encima, eu já venho. – falei, lhe dei as costas e o que você fez? Você foi atrás de mim, e eu também não lhe dei permissão pra isso.

– Posso te ajudar? – parei de andar e lhe encarei, eu disse “não” varias vezes e você pareceu não ligar, você sorriu, não precisava sorrir, e foi até meu quarto. – porque tantas malas? É apenas um mês. – olhou as três malas encima da cama e escolheu a menor – pronto, vamos levar só essa.

– Mas aqui não tem quase nada – eu falei, eu pedi e quase implorei, mas vi que não era necessária tal humilhação por roupas que certamente eu não iria usar. Você era teimoso, e eu te odiava por isso.

Talvez a ‘teimosia’ tenha sido mais um dos itens que eu odeie em você.

Despedir-me da minha mãe foi algo triste, e você não ligou pra isso, beijou ela longamente e eu fui pro carro, não sei, mas depois que entrei em seu carro as coisas se passaram muito rápidas. Entrei no banco de trás, mas você e sua persistência me fizeram ir pra frente, sentar ao seu lado. Eu não te odiava, não ainda, só te achava um pouco chato, eu só não sabia o que sentir quando o conceito é sobre você.

Quando já era noite você parou em uma lanchonete, mas não me deixou sair do carro, você foi rápido, admito, mas o que custava me ver feliz? Aquele suco de maracujá e aquele sanduiche estavam ótimos, mas culpe minha fome. Estávamos prestes a chegar, foi o que você disse, e eu caí no sono.

***

– Borboletinha, acorde! – ao abrir meus olhos seu rosto estava bem perto do meu, tomei um leve susto ao te ver bem colado a mim.

– Chegamos? – perguntei, eu olhava pros lado a procura de algo, mas nada encontrei, estava tudo muito escuro, era noite.

– Não, mas vamos ficar nessa casa até o amanhecer, tudo bem pra você?           

– Tem outro jeito? – você negou, e eu continuava sonolenta, não sabia o que estava acontecendo – o que você me deu pra beber? – eu te perguntei aquilo achando que de algum modo você não seria sincero, mas você foi, não era possível eu ter pegado no sono assim tão rápido.

– Coloquei alguns calmantes no seu suco, achei que precisava relaxar um pouco. – ver seu sorriso bem próximo a mim, seus músculos me envolvendo até aquela casa solitária, mas bem viva, meio que tinha me deixado de um jeito estranho.

Hoje eu te odeio porque você foi sincero quando não deveria.

– Gostou? – sabíamos que você não precisava da minha opinião, a casa era linda.

– Gostei, mas porque só existe essa casa nessa rua?

– Ela é um tipo de casa mais afastada, meu amigo Ryan custou a me emprestar.

– Não íamos – bocejei e você me levou até o sofá – para o acampamento dele?

– É nós íamos. Senta aqui – assim que você bateu duas vezes na sua perna eu não havia entendido, mas suas intenções não eram nada boas.

– Por quê?

– Me deixa cuidar de você – sorrir parecia uma coisa que você gostava de fazer, não é Bieber? Eu balancei a cabeça negativamente e me afastei de você com alguns centímetros de diferença. – Não vou te fazer mal. Prometo.

– Quando vamos embora? – falei e o vi tranquilo naquele sofá creme.

– Eu já não lhe disse que vamos de manhã? Não se preocupe, vou cuidar de você.

Eu não hesitei, sabia que você tinha mais força, assim que pegou em minhas mãos me trouxe mais perto do seu corpo, fez com que eu sentasse em seu colo, gritar, bom, eu não podia, alias quem iria me ouvir, pânico, bom, isso era o que não faltava, eu me sentia suja ao sentir você pegar em meus cabelos e os tirarem do meu pescoço, sentir minhas costas em seu abdômen, sua boca roçando meus ombros e a curvatura do meu pescoço que iam até aquela mordida na orelha que me fez arrepiar dos pés a cabeça. Eu senti algo ali embaixo, eu sinceramente, por ser uma garota isolada e inocente, não sabia o que era aquele volume entre suas pernas.

– O que é isso? – não sei de onde eu havia tirado coragem pra lhe perguntar algo como aquele.

– O que? – as mordidas haviam parado, eu apenas ouvia a sua respiração pesada, virei meu rosto e lhe mostrei. – é um jeito de dizer o quanto eu te desejo e gosto de você. – eu ouvi o seu sorriso sendo aberto – não está gostando?

– Eu não sei, incomoda.

Bom, deu pra perceber o quão burra eu era, mas acho que a vida me ensinou boas coisas ao seu lado.

– Como você está se sentindo agora? – eu fiz questão de pensar. Mas porque diabos você me perguntou isso?

– Eu me sinto quente.

– E você gosta?

– Eu não sei, talvez. – minha voz saiu serena, eu não tinha tanto contato com o mundo sexual até porque eu tinha apenas treze anos, e bom, eu sempre fui muito isolada até essa idade.

Foi tão rápido o momento em que você me levantou e me fez ficar de frente a frente com você que acho que eu não vou compreender nunca, minhas pernas estavam de cada lado do seu copo, suas mãos passeavam livremente por minhas coxas, você as apertou e eu soltei um ar pela boca, arfei.

– Você está bem? – perguntou-me, só não sei pra quer, você já estava abusando de mim, queria minha opinião? Eu era uma criança, bom, saiba que se eu não fosse tão... Inocente, naquele tempo você seria um homem morto.

Uma lagrima rolou pelas minhas bochechas e aquela gota caiu sobre minha blusa, que você não demorou muito em querer tirar. Suas mãos sujas passaram por minha cintura já nua, pelo sutiã bordado rosa e pelos meus pequenos seios que ainda estavam em fase de crescimento. Eu só não achava que você exigiria um beijo meu. Seus lábios nos meus eram como laminas, eu estava odiando você querer passagem, mas eu não lhe dei. Eu nem se quer sabia beijar. E quando você percebeu que eu não lhe daria o que você queria, te vi ir pro meus seios, logo que o sutiã estava no chão, senti lua língua e sua boca chupa-los, foi nojento. Quando fui posta no leito eu já estava imóvel, não conseguia pensar direito, muito menos tentar fugir, minha calça estava entre os joelhos e minha calcina puxada a força no chão. Com um dos braços você estava buscando apoio, com o outro você deslizava suas mãos por minhas pernas, até que chegou na parte em que eu mais sentia medo, você disse que não iria doer, e o medo que eu tinha criado pela minha cabeça era tão grande, que acho que foi daí que surgiu minha dor. Era algo diferente, algo novo, posso dizer que agonizante pra uma pessoa como eu. Lembro-me muito bem que você ficou por muito tempo ali, mas aquilo não te satisfazia, você queria mais, e teve assim que tirou as calças. Porem, eu fechei meus olhos com tamanha força pra não ver aquilo, era bem estranho do que eu imaginava, confesso.

– Borboletinha! – chamou-me, eu olhei pra sua feição ainda sorridente, e evitei de todos os jeitos não olhar pra baixo. – preciso que faça uma coisa. Dê-me suas mãos. – eu não lhe dei, você as pegou e, bom, você colocou naquilo. Pediu pra que eu fizesse massagem, mas eu não sabia fazer.

–Eu não sei fazer isso!

– Deixe que eu te ensine. – você se sentou novamente naquele sofá, colocou suas mãos por cima das minhas e fez com que eu as movimentasse. Você fazia feições estranhas das que eu não costumava ver, tocar naquela coisa dura e grande me fez ter pesadelos por noites. Só que você ainda não se encontrava satisfeito, fez com que eu colocasse a boca, mas acho que isso não se comparava ao que vinha. Deitou-me e colocou aquela coisa dentro de mim, doeu, claro que doeu, eu até gritei, e você tinha dito que não doeria, que a dor logo se tornaria em prazer, mas não se tornou, eu talvez fosse pequena demais pra você.

No dia seguinte somente acordei porque aquela dor imensa ainda me consumia, as luzes que transpassavam por aquelas janelas imensas eram muito fortes, fez com que meus olhos doessem, não mais do que a dor de ontem, mas doíam. Olhei pro lugar que eu ainda estava e bom, eu continuava naquele sofá, mas dessa vez com cobertas cobrindo o meu corpo nu, algumas das peças de roupas que eu usava estavam no chão, senti vergonha e repulsa de mim, mas meu nojo e ódio não poderia se comparar com nada ao vê-lo ali no chão dormindo, estava enrolado com cobertas quentes e, diferente de mim ele já estava vestido.

Tentei levantar e sair correndo, mas minha dor era insuportável, meu corpo todo doía, fez com que eu gemesse ao tentar me mexer e ele então havia acordado.

– Bom dia, Borboletinha!

– Não me chame desse jeito. Eu te odeio. Leva-me pra casa, por favor, faço qualquer coisa, mas me leva pra junto da minha mãe. – implorei, mas sua cara não mudava, estava dessa vez serio.

– Não posso, há essa hora certamente sua mãe deve estar achando que estamos mortos.

– Como assim mortos? – tentei mais uma vez levantar, mas não consegui, eu estava assustada com a noticia, como mortos? Estou viva, bem viva por sinal, eu não entendia o que ele queria dizer com isso.

– Vem, um outro dia eu te explico, mas agora precisamos sair daqui.

– Não saio se eu não tiver explicações.

– Ta bom, – sentou-se ao meu lado, mas a única coisa que eu fiz foi me afastar. – de noite enquanto você dormia eu fui até a estrada que viemos e eu destruí o carro, ele caiu numa ribanceira, estamos mortos e nossos corpos não foram encontrados.

– Você é maluco! – disse abismada com a coragem, eu estava andando com um louco.

– Toma isso – deu-me algumas das minhas roupas, só que eu não conseguia coloca-las sozinhas – quer ajuda? – você disse e eu neguei todas às vezes a sua ajuda, mas mesmo assim você veio me ajudar e colocou as roupas em meu corpo.

– Pra onde vai me levar? Porque esta fazendo isso? O que você quer de mim? – falei quase aos prantos, o que seria de mim? Mas no fundo Justin Bieber, eu sabia que nunca mais veria aquela que eu sempre amei, descobrir que você era louco me deixou com medo, claro, mas porque? Porque eu?

– Fica calma, eu vou cuidar de você a partir de hoje, vou te fazer muito feliz, você vai ver.

Justin Bieber, você era um maníaco por inocência.


Notas Finais


Já que chegou aqui, obrigada. espero que comente, um simples "continua" ajuda muito :3


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