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História Um Teste de Submissão (HOT) - Aceitando uma Proposta


Escrita por: HillaFics

Notas do Autor


~ AVISOS ~

* A fanfic se trata de um universo alternativo onde Sakura é maior de idade, portanto, a história NÃO envolve ped0filia.

* BDSM é uma prática fetichista em que envolve Bondage, Dominação, Submissão/Sadismo/Sadomasoquismo e Masoquismo. Tudo o que acontece dentro da prática é Seguro, São e Consensual.

* PetPlay é uma prática que deriva do BDSM e que envolve um parceiro que interpreta um animal de estimação e o outro o dono. Podendo haver sexo ou não. Lembrando para os desavisados que a prática NÃO tem nada a ver com zo0filia, pois a sessão é mais de Dominação e Submissão do que o animal em si.

* Baunilha é um termo usado pela comunidade fetichista que significa sexo comum, tradicional ou talvez sem graça.

* Outra coisa e não menos importante: A HISTÓRIA É FICTÍCIA E O INTUITO NÃO É NORMALIZAR E INCENTIVAR TAL TIPO DE RELAÇÃO. LEIA COM MODERAÇÃO!!!

Capítulo 1 - Aceitando uma Proposta


Fanfic / Fanfiction Um Teste de Submissão (HOT) - Aceitando uma Proposta

As luzes avermelhadas iluminavam as ruas do famoso Distrito Vermelho na cidade de Konoha. Os prédios erguidos com parcas árvores davam a impressão de se tratar de um bairro industrial antiquado e abraçado pela decadência do lugar. As calçadas de concreto e as ruas feitas de paralelepípedos davam uma certa dificuldade em caminhar de salto alto, mas apenas os mais acostumados conseguiam pisar ali. Por onde passava, haviam pessoas que andavam para todos os lados com olhos curiosos, outros assustados e a maioria exibindo malícia acompanhado de um sorriso pervertido. Muitos que buscavam os prazeres eram homens, mas também tinham a presença de mulheres, incluindo aquelas que aliciavam jovens nas ruas para trabalharem em suas lojas. As vitrines deixavam expostos corpos humanos em posições variados, trajando roupas indecentes e faces libidinosas para atrair os clientes. Não havia pudor naquele lugar, pois tudo girava em torno do dinheiro. Apesar da prostituição ser proibida em Konoha, isso não impedia que ela existisse e muitas vezes, os próprios policiais estavam envolvidos, afinal, vender o próprio sexo dava muito dinheiro e todos queriam isso. Não importava se eram homens ou mulheres, a sua orientação sexual ou identidade de gênero, tudo era bem-vindo e todos se uniam para conseguir o sustento. Os fetiches eram vendidos à céu aberto e havia muitos compradores circulando pela área. Além das lojas de sexo, também havia bares e salas de jogos de azar. Nem todo mundo frequentava pela orgia, bastava também um chamado para o álcool e casinos que muitos se aglomeravam no ambiente. Apesar de ser um lugar para maiores de idade, havia jovens adolescentes que se infiltravam com garrafas de bebida e cigarros nas mãos passando por adultos, e ninguém parecia se importar. Contanto que não fizessem nada de errado e pagassem em suas compras ilegais, tudo valia.

Sakura caminhava ao lado da sua amiga da faculdade e que aparentemente estava mais incluída naquele universo. A jovem de cabelo rosa observava cada detalhe com uma face curiosa e ao mesmo em choque. Era a primeira vez que pisava naquele lugar e apesar de ter ouvido falar, sempre temia estar ali, pois escutava os boatos assombrosos das outras pessoas. Diziam ser o submundo da cidade e que só havia podridão. Do aspecto exagerado e sensual, Sakura nada avistara sobre o que o povo alertava. Não havia pessoas usando drogas pesadas nas ruas, roubos e estupros. Tudo parecia ser organizado e lembrava muito o centro da cidade com bares e pessoas a caminharem tranquilas pelas ruas. É claro que tirando o fato de ver seios e nádegas do lado de fora, tudo parecia normal. A amiga não era prostituta, apenas tinha tirado aquela noite para explicar algumas coisas para a outra. Sakura estudava medicina e o curso exigia muito dinheiro para se manter, então por fora trabalhava como poderia para conseguir o lucro, mas nunca era o suficiente. Além disso, ela morava sozinha em seu apartamento e tinha contas para pagar. Soube então de sua amiga Ino, que ela usava formas um tanto duvidosas de conseguir o dinheiro e se sentiu atraída em tentar no negócio.

— Está vendo como tudo parece ser perfeito? — Ino dizia com um sorriso cínico enquanto observava as meninas nas vitrines. — As aliciadoras sempre falam que você vai receber comida, segurança, um lugar para morar e muito dinheiro. Mas a verdade é que não é bem assim.

— Por que não?

— Olhe para elas, Sakura! Elas sorriem como se fosse uma vida fácil, mas no fundo estão aprisionadas dentro desses cubos de vidro. Quando elas entram, não saem mais.

— O que quer dizer com isso? Um cárcere?

— Exato! Entenda que tudo o que lhe for prometido não é de graça. Quando você começa a trabalhar para eles, você forma uma dívida. A comida, a segurança e o lugar que eles dão para você, custa dinheiro e você precisa devolver. Você paga com os programas que faz. A maior parte do dinheiro vai para eles e o resto é seu.

— Não é o suficiente para pagar as dívidas?

— Claro que não! Elas nunca têm fim. Essas meninas não podem sair daqui sem pagar a dívida. Quanto mais tempo elas ficam, mais as dívidas aumentam. Quando você perceber, o dinheiro que você ganha não é o suficiente.

— Qual seria a forma de sair daqui, além de pagar as dívidas?

— Você pode crescer em cima disso. Essas aliciadoras... — apontou com o olhar para as mulheres de meia-idade nas portas das lojas com cigarros entre os dedos e a chamarem as jovens que passavam ali. — ...também já estiveram nas vitrines. Sabendo que não iriam conseguir pagar as dívidas, resolveram se aproveitar de sua posição para subir de cargo. É como se fosse um trabalho qualquer. Você começa por baixo e vai evoluindo. Quanto mais alto for o cargo, mais dinheiro você ganha, mas é claro que a dívida aumenta também.

— Então, pelo o que você está me dizendo, é um caminho sem volta?

— Talvez exista outra forma de sair, mas eu garanto que não é fácil. Você pode, por exemplo, criar um acordo com o dono da loja, nisso me refiro ao cafetão que controla o local. Ou você pode fugir, mas não garanto que sobreviva.

— Me parece perigoso.

— E é, Sakura. — Ino parou e a olhou nos olhos. — Por isso eu trouxe você aqui, para que não caia nessa vida. Tentar explicar que independente de ser na rua livre ou aqui, é arriscado demais.

— Mas o que você faz não é um tipo de prostituição?

— Pode ser que sim, mas vejo como uma troca um pouco mais segura. — ela viu um bar próximo e resolveu entrar. — Vamos beber um pouco e eu conto tudo à você!

Ambas sentaram-se à mesa enquanto ouviam músicas ao fundo. A decoração era rústica com luzes baixas dando um clima mais confortável e íntimo. O balcão estava cheio com os clientes a serem servidos pelos bartenders de uniforme preto e na parede um mural exibindo bebidas requintadas para a produção de drinks. As duas foram atendidas por uma garçonete que anotou os seus pedidos e em poucos minutos retornou, deixando as bebidas na mesa e se retirando em seguida. Sakura observou o ambiente e avistou dois homens altos e musculosos trajando roupas sociais descerem do andar de cima que era fechado para eles. Ela não soube quem eram, mas pareciam importantes e agiam como se fossem os donos do lugar. Ino notou a observação da amiga e inclinou o corpo para frente sussurrando segredos.

— Esses caras pertencem à Organização. Na verdade, eles dominam esse território. Não os encare muito e fique longe deles.

— Está falando da Organização Uchiha?

— Claro! É como se fosse uma máfia. Cada bairro é controlado por um membro da família Uchiha que tem um escritório no local. Dali, ele controla aquele território e sabe de tudo o que acontece.

— Esses caras controlam aqui? — Ino riu.

— Eles apenas trabalham para o que controla. São os que fazem o trabalho sujo. Quem está no topo não suja as mãos de sangue. Esses caras que andam por aqui, apenas mantém as ordens e evitam possíveis problemas. São eles que atuam com as coisas ilícitas.

— Quem comanda o Distrito Vermelho? — Ino se aproximou mais ainda.

— Ouvi dizer que é um homem chamado Madara Uchiha. — ela olhou para os lados. — Não podemos falar sobre ele em público. O seu nome tem poder e as pessoas temem ele.

— Ele é tão terrível assim?

— Tem que ser, não é? Você possui respeito através do medo e isso ele tem de sobra. Muitos inimigos evitam mexer com ele. Não é legal fazer nenhuma bobagem por aqui. — deu um gole na bebida. — Então, vamos focar no outro assunto?

— Claro! Como você começou?

— Bem... existe um site que você pode se cadastrar. Você preenche todas as informações e cria o seu perfil com as suas exigências. Daí, você aguarda alguém aparecer e ser compatível com o seu perfil. Se for do seu interesse, vocês conversam e criam um acordo que for mais adequado para ambos.

— Isso seria como um site de relacionamento?

— Exato! Não é como uma prostituição. É um relacionamento de conveniência que você cria com a outra pessoa. Você recebe o que quer e a outra também. Não tem nada de errado nisso.

— Tem sexo no meio. — afirmou.

— Ou não. Isso depende do que você e o outro quer. Tem gente que pode querer apenas uma companhia ou alguém para sair nas festinhas como se vocês fossem namorados. Mas eu admito, na maioria das vezes tem sexo sim. Por isso é importante você deixar claro se quer ou não.

— Você não tem medo de que a pessoa em questão seja um louco? Um cara violento?

— Por isso você pode conhecer sobre ele. As pessoas que estão no site, são cadastradas e elas recebem votos e comentários sobre os seus trabalhos. Se alguém tiver interesse, veja o perfil dela e veja os comentários. Veja se são positivos ou não. Você pode até mesmo conversar com as pessoas que saíram com eles e vê a opinião delas.

— Parece menos terrível assim. Como foi a sua primeira vez? Você ficou assustada? Foi tudo normal?

— Foi muito bom. Ele era gentil e carinhoso. Cuidava muito de mim e me mandava mensagens todos os dias. Ficamos na relação durante alguns meses até eu querer ter outro cara.

— Ele não ficou com raiva?

— Não. Eu sempre deixo claro que posso querer ter outro. Eu enjoo fácil. — riu. — Mas existem algumas pessoas que ficam na relação por mais tempo. Tipo anos, sabe?! Depende dos dois, mas entenda que é uma relação de interesses. Até pode ser que nutram um sentimento pelo outro e consigam sair da conveniência e ir pelo amor, mas caso isso aconteça, é melhor estar ciente das emoções do outro. Talvez ele não sinta o mesmo e vice-versa. É melhor não se apegar, pois pode se frustrar. Da mesma forma que você pode trocá-lo por outro, ele pode fazer o mesmo com você.

— Entendo... — Sakura deu um gole na bebida. — Sobre o dinheiro?

— Deixe claro o quanto você quer receber. Ele deve te pagar corretamente, como foi prometido no acordo. O dinheiro pode ser diário, semanal ou mensal. Depende de como você quer receber e do quanto ele pode oferecer nesse período. Tipo, se você quiser ser bancada diariamente, é óbvio que a quantia não vai ser extraordinária assim. A não ser que ele queira. Geralmente o que acontece é uma leve brincadeira, que eu particularmente gosto. Se você fizer o que ele pedir, em troca ele te dá o dinheiro. Isso é uma forma de manter a confiança.

— Eu preciso do dinheiro para pagar as contas em pendência da faculdade. Está atrasada três meses e se continuar, podem cancelar a minha matrícula. Eu posso pedir adiantado?

— Pode sim, mas depende se ele quiser pagar. Diga o quanto quer e ele verá. Tudo precisa ser combinado o quanto antes. Não se esqueça de dizer o que você gosta e o que não gosta. É muito importante falar sobre o assunto, pois isso evita qualquer problema. Também não se esqueça de que você pode sair a qualquer momento. Não se sinta presa.

— Entendi.

— Então, está pronta para se tornar a Baby de alguém? — sorriu maldosamente.

— Talvez eu entre no site. Se eu me sentir segura, posso publicar alguma coisa. E se me pedirem fotos e vídeos?

— Se pedirem apenas para visualização, mande apenas coisas simples. Tipo, nada de ficar nua ou fazer vídeos pornográficos. Se quiserem algo específico, que paguem. Não dê nada de graça. E claro, esconda sempre o seu rosto e qualquer coisa que possa te identificar. Mas se você não se importa se as pessoas descobrirem o que anda fazendo, tudo bem. Caso contrário, melhor não.

— Ok.

— Olha, não fique achando que esse mundo é mil maravilhas. Também tem seus riscos, mas para mim, ainda é melhor do que está nas ruas ou dentro de uma vitrine sendo capacho de cafetão.

— Faz sentido. Como adulta, é a minha escolha e minha responsabilidade. Estou entrando nessa porque quero mesmo. Só espero não me arrepender.

— Relaxa! Vai ficar tudo bem e qualquer coisa me avise. Não fique calada se algo der errado. E também não tenha pressa na escolha do seu Daddy. É melhor demorar e escolher um bom do que se apressar e ter um ruim.

— Obrigada, Ino!

...

Estava na frente do seu notebook sobre a mesa na sala do apartamento. A porta da varanda estava aberta e deixava o vento noturno invadir a casa. O site foi exibido na tela e era comum. Nada que fosse mostrado a se tratar de um conteúdo adulto. Com o fundo em vermelho vinho, havia no centro as opções para entrar ou se cadastrar. Sakura clicou na última e recebeu um formulário a ser preenchido. Continha pedidos simples, como o nome, idade, sexo... Entretanto, a grande questão estava na formação do seu perfil. Lembrava uma rede social, onde você construía o seu perfil e fazia as suas publicações para receber o seu público. Categorias eram selecionadas para facilitar as buscas e alcançar a sua página. Antes de iniciar qualquer coisa, Sakura resolveu entrar no perfil de Ino para ver como tudo funcionava e quem sabe buscar inspirações para fazer o seu. A página da loira continha avisos fixos no topo com informações importantes que fazia questão de deixar claro. Como o fato de seus gostos em relação ao sexo e a descrição do Daddy que mais lhe atraía. Além das informações básicas ao seu respeito. Fotos e vídeos curtos eram publicados quase todos os dias para atiçar o público e receber propostas. Era como se fosse uma venda, onde publicava o seu produto para chamar a atenção dos possíveis compradores. As imagens de Ino eram provocativas e não exibia tanto o seu corpo. Como ela dizia, quem quisesse ver mais, que pagasse. As páginas de outras mulheres e homens eram parecidas. Sempre personalizadas e a chamarem atenção. Havia também a opção de visualizar as avaliações, tanto dos Daddys quanto os dos Babys. Pessoas usavam nomes reais, mas a maioria eram fictícios e mesmo que estivessem pessoalmente, preferiam ser chamadas pelos nomes escolhidos. Assim como Ino, muitos usavam máscaras ou apenas censuravam os rostos evitando serem reconhecidos. Sakura se questionou se havia roupas tão sensuais como vistas nas fotos. Algumas usavam vestimentas fetichistas e outros fantasiosas. Ela também precisava publicar alguma coisa e assim que terminou de criar o seu perfil, pediu ajuda a Ino pelo celular para decidir qual roupa e pose seria melhor. Sendo guiada pela colega, Sakura encontrou algumas peças que lembravam a época do colegial. Ela ainda tinha o uniforme e resolveu fazer algumas mudanças para que se tornassem mais atrativas. Dobrou a barra da blusa mostrando a sua barriga, fez o mesmo com a saia para deixá-la curta e exibir as suas pernas que estavam coberta pelas meias pretas que alcançavam as metades das coxas. No cabelo curto deixou uma tiara com a placa de metal com o símbolo de Konoha que os estudantes recebiam para identificar a sua cidade natal. Para tiras as fotos e fazer os vídeos, ela improvisou um tripé e após preparar o ambiente, retirando qualquer objeto que fosse fácil lhe identificar, iniciou a sessão. No início, estava envergonhada e travada, mas depois foi se soltando. Ino lhe deu dicas de que quando fosse fazer os vídeos, que colocasse uma música ao fundo para não ficar tão sem graça. Apesar das fotos terem sido poucas, era o suficiente. Ela postou no seu perfil com tags para facilitar a descoberta. Como um empurrãozinho, Ino compartilhou a sua página e não demorou muito para que recebesse comentários, curtidas e mensagens naquela noite.

As suas mãos suaram frio e estava entrando em colapso. Só recebia mensagens de homens, pois deixou claro a sua sexualidade. Porém, isso não impediu que mulheres fizessem comentários e pedidos maliciosos também. Sakura havia descrito as informações do seu Daddy. Ela adentrou no mais profundo da sua mente para retirar algo que lhe fosse tão excitante, mas ficou com medo de que fosse exigente demais. Revelou para Ino o seu gosto por fetiches, incluindo BDSM e PetPlay. Sakura tinha o perfil de uma jovem submissa e gostaria que o seu Daddy fosse fortemente dominador. Ela nunca teve uma relação somente fetichista, pois das vezes que fez foi com namorados. Apesar disso, tinha plena consciência do que iria encontrar. Ino mandou uma mensagem dizendo que seria interessante se Sakura tirasse fotos com a fantasia de algum animal, afinal, ela gostava de praticar PetPlay e nada mais era sensual do que ela fingindo ser um bichinho de estimação. Ela também concordou, mas faria no outro dia. Estava de madrugada e precisava dormir para ir até a faculdade. Desligou o notebook e foi deitar, caindo no sono.

...

Ao sair do curso de medicina, Sakura foi abordada por uma mulher que trabalhava na parte das finanças da universidade. Provavelmente estava procurando a Haruno pelos corredores da faculdade e aquilo a deixou constrangida. Ela sabia que a mulher veio para cobrar o pagamento e quando alguém está nessa situação, não tem vergonha em exigir o dinheiro. Afinal, não é ela quem está devendo. A jovem foi levada até o canto e antes de dizer qualquer coisa para se defender, escutou algo que a deixou em choque. A mulher disse que ela só tinha um semana para pagar, pois caso o contrário, a sua matrícula seria cancelada. Ela se desesperou e tentou um acordo, mas a faculdade não iria esperar por mais tempo. Eles já tinham aguardado durante três meses e agora dependia da estudante tomar uma atitude. Sakura não iria desistir dos seus estudos, pois era algo importante. Era o seu sonho de se tornar médica e já havia estudado tanto que não iria desistir, abandonando tudo como se fosse nada. Sozinha no corredor, sentiu o chão se abrir e lhe devorar aos poucos como um buraco negro faminto e perverso. A única reação que teve foi voltar para casa e chorar os pepinos para Ino que a acolheu. Após o choro, a jovem pensou no tal site e que parecia ser a única salvação naquele momento. Ela tentou unir todo o dinheiro que tinha no banco, mas não era o suficiente. Portanto, Sakura só tinha uma semana, sete dias para conseguir uma grana e pagar pelo menos o primeiro mês que estava atrasado, talvez assim conseguisse mais tempo para pagar o resto. Ela entrou no notebook e leu todas as mensagens que havia recebido. Nenhuma proposta parecia sensata. Muitos exigiam coisas absurdas, mas o dinheiro só iria ser liberado depois de um tempo e isso era algo que ela não tinha. Apesar de implorar por adiantamento e explicar a sua situação, ela foi ignorada e isso a fez excluir as mensagens. Ino deu uma ideia dela fazer uma publicação com novas fotos e vídeos com a descrição de que precisava de um adiantamento para pagar a faculdade. Talvez assim conseguisse uma comoção e encontraria mais rápido alguém para lhe bancar. Pronta, Ino tirou fotos da amiga vestida de gatinha com roupas curtas e justas. Um rápido vídeo dela andando de quatro e miando. As imagens não mostravam o seu rosto, pois foi censurado. Tudo foi publicado e novamente recebeu comentários e mensagens. O problema para Sakura não eram os homens serem bonitos ou não, porque ela nem se importava mais, era o dinheiro mesmo. Conversando com eles, ela percebeu o quanto poderiam se aproveitar de uma jovem desesperada como ela. Parecia um fetiche da parte deles tratá-la com indiferença. Era como dar doces para uma criança e tirar depois só para vê-la chorar. Aquilo a deixou irritada e passou a ignorá-los.

No fim, os dias foram passando e ela continuou perdendo aos poucos a sua esperança.

...

Na sexta-feira de manhã, Sakura avistou uma mensagem que lhe chamou a atenção entre as outras empilhadas na tela. Era de um homem com o nome estranho "MU09" e que não tinha uma foto dele mesmo no perfil. A mensagem dizia o seguinte: "Quer fazer um teste hoje à noite?". Ela não conseguiu compreender o que ele queria dizer. Pegou o seu celular e mandou um recado para Ino sobre esse tal de teste. Nem a loira soube entender do que se tratava, pois nunca tinha recebido algo assim. Ela alertou Sakura de que poderia ser perigoso e pediu para que ela olhasse as avaliações do desconhecido. Assim que abriu a página dele, avistou várias fotos e vídeos apenas de mulheres que provavelmente tinham se envolvido com ele. Nada poderia ser encontrado sobre o homem, nem mesmo a sua voz era ouvida. Apenas as mulheres em posição de submissão e o chamar de senhor durante os encontros que pareciam sem compromisso. Sakura visualizou as avaliações e todas eram positivas. Ela até tentou encontrar alguma negativa, mas de fato não tinha. Perguntou para Ino se era possível o perfil excluir comentários ruins, mas ela disse que não, pois era apenas do site e os usuários não tinham esse poder. Quando ela contou das avaliações, Ino ficou estarrecida. Ela disse que talvez ele fosse perfeito mesmo ou seria apenas um espertinho que conseguiu manipular as votações, mas era improvável ser o último. Poderia ser possível receber votos positivos, mas iria depender da quantidade de pessoas que participaram. Ele não tinha poucas. Eram muitas e todas pareciam ainda o tratar como senhor, mesmo que não tivessem compromisso. Os comentários eram bem explícitos, como por exemplo, diziam que ele era bom de cama e um bom dominador. Muitas desejavam tê-lo de volta, mas parecia que ele fazia as suas regras. Também falavam que ele pagava bem e que não tinham se arrependido. Algumas queriam sexo de novo e outras serem as suas eternas submissas. Sakura ficou atentada, mas precisava conversar com ele. Resolveu lhe mandar a seguinte mensagem: "Que tipo de teste você está falando?". Enviou e esperou a sua resposta.

A cada minuto, ela abria a página esperando a mensagem dele e isso a fez perder o foco nos estudos. Depois de várias horas, no fim da tarde, ele lhe enviou uma longa mensagem que a colocou contra a parede. Ela tinha que decidir o mais rápido possível se aceitava ou não a proposta do estranho. Ele havia lhe dito o seguinte:

"Quero saber até onde você vai no BDSM e no PetPlay. Quero saber até onde você aguenta comigo. Esse é o seu teste! Você tem uma hora para decidir se quer ou não. Eu não irei esperar mais do que isso. Se está tão desesperada por dinheiro, eu posso adiantar metade para você e a outra eu lhe pago quando vier me encontrar e encerrar a sessão. Pelo visto você deseja mais para pagar os dois meses que faltam, se for uma boa garota e passar no teste, eu banco todo seu curso até eu decidir quanto tempo ficará ou não comigo. Se aceitar, me passe a sua conta e eu irei fazer a transferência imediatamente como garantia. Após isso, eu mandarei o endereço de encontro. Esteja com a mesma vestimenta da primeira foto que publicou no seu perfil e sem nenhuma roupa íntima. Venha sozinha e sem celular. Essas são as regras para entrar na brincadeira. Vai querer participar?"

Sakura quase tomba da cadeira. Ela estava em choque e nem mesmo saberia como responder. Mil coisas passavam em sua mente, tanto de aceitar sem pensar duas vezes e tanto de rejeitar. Contudo, o seu desespero era a faculdade. Ela tinha até amanhã para fazer o pagamento, após isso, tudo estaria por água abaixo. Mandou uma mensagem para Ino contando o que havia acontecido e a loira logo soltou um palavrão e comentou o quanto ele era de fato um bom dominador fazendo tais exigências. As duas gostariam de aceitar a proposta, mas ao mesmo tempo a rosada tinha medo. Encontrar um estranho que nem viu o rosto, em um lugar desconhecido e sem celular era muito arriscado. Ino questionou até onde Sakura poderia ir e ela falou que gostaria de tentar. A sua amiga entendeu que o curso era de extrema importância e que Sakura não iria desistir da sua vaga que passou tantos anos para conquistar. Entrar em medicina não é fácil e permanecer nela também não. Sabendo da agonia da amiga, Ino resolveu bolar um plano com ela. Sakura iria receber uma pulseira que Ino usava quando iria se encontrar com o seu Daddy e que Sakura já tinha visto. Era um objeto simples que ficava em volta do pulso, caso alguma coisa desse errado, Ino apertava um botão que acionava um alarme no celular de Sakura, revelando que Ino precisava de ajuda. Apesar de nunca ter precisado usar, era uma forma melhor de pedir ajuda e ter confiança. Ino se encaminhou até o apartamento da amiga e recebendo a pulseira de Ino, Sakura iria se sentir segura. Confirmando a situação, a Haruno enviou a sua resposta aceitando a proposta e não demorou muito para que ela recebesse o endereço, mas antes, ela enviou a sua conta do banco e em poucos minutos, uma quantia de dinheiro caiu. Era a metade, como ele havia dito e aquilo a deixou animada para prosseguir. A mensagem recebida fez Sakura ficar receosa.

"Vá até o Golden Hotel, no centro de Konoha e me encontre na cobertura. É dizer que deseja me encontrar no andar e eles a deixarão passar. Chegue aqui às 20:00. Eu não tolero atrasos!"

Sakura conhecia o hotel e ele era um dos mais cobiçados da cidade. O homem em questão tinha mesmo dinheiro e ela escutou a risada de empolgação de Ino. Não era novidade que os Daddys fossem ricos, pois isso era uma exigência dos Babys, afinal, eles teriam que bancar essas pessoas em troca de alguma coisa do seu interesse. Contudo, se a hospedagem nos quartos eram caríssimas, ficar na cobertura deveria ser mais caro ainda. Sakura lembrou da forma que deveria estar vestida e o seu receio era de como seria vista pelas pessoas do local. Ela entraria em outro universo e temia o que os olhares iriam dizer. De qualquer forma, ela tomou o seu banho, depilou tudo o que tinha para depilar, arrumou o cabelo, passou creme hidratante na pele e se vestiu. Um par de tênis foi colocado em seus pés e se olhou no espelho. Ela estava como uma colegial nada puritana e que aparentava gazear aulas para fumar com os rebeldes atrás da escola. Tomou coragem e respirou fundo. Ela saiu do apartamento, deixando Ino ali a encarar o celular o tempo que fosse necessário para resgatar Sakura caso desse tudo errado e torcia para que não.

...

Vestida como uma estudante do Ensino Médio, Sakura notou os olhares quando adentrou a recepção do hotel. O lugar era muito bem decorado e iluminado. Os objetos pareciam tão caros que ela teve medo até de se aproximar. O ambiente fazia frio com o ar-condicionado potente e aparentava ser silencioso, apesar das várias pessoas que estavam ali. Seguranças faziam a ronda e todos os olhares estavam voltados para a jovem. Sakura ficou incomodada e tentou ocultar o corpo o máximo que conseguia. A recepcionista a encarou com uma face de quem olha um cão perdido. A mulher se aproximou do balcão com receio e disse que iria se encontrar com o homem que estava na cobertura. A recepcionista parecia já estar informada da situação, pois observou a jovem com um semblante de choque. Ela questionou a idade de Sakura e a mesma provou estar no auge dos seus vinte anos. Apesar da resistência, a mulher não possuía a autorização para fazer tantos questionamentos, apenas ligou para o andar e uma voz permitiu a entrada. Sakura recebeu um cartão para atravessar a catraca e entrar no elevador. Ela apertou o número e nesse momento que ficou ali dentro, estava suando frio e o estômago gelado. Olhou para a pulseira de Ino e sentiu-se mais segura. Ela não fazia ideia de como o homem era e no último minuto temeu a sua aparência. Quando a porta do elevador abriu, Sakura já se deparou com uma porta no corredor. Tão isolada quanto os quadros que enfeitavam as paredes. A cobertura era muito cobiçada pelo espaço gigantesco e a visão magnífica da cidade. Sakura parou na entrada e respirou fundo antes de tocar a campanhia. A porta foi aberta por um homem e apesar de achar que era ele, na verdade era apenas um segurança. Ela se questionou quem poderia ser aquele cara. O segurança pediu que ela entrasse e logo em seguida, ele saiu, fechando a porta. Ela observou o local e aquilo não parecia um quarto, mas sim, um apartamento. Tinha uma sala enorme com lareira, uma cozinha aos fundos e por trás de uma divisória estava o quarto com uma grande cama de casal que parecia tão confortável que se ela deitasse, não sairia nunca mais. Janelas cobriam inteiramente as paredes, formando um mural de vidro que dava uma paisagem vertiginosa da cidade noturna. Sakura deu passos lentos e cautelosos pelo ambiente, e notou surpresa que estava no andar de cima da cobertura. Havia também uma parte embaixo que precisava descer a escada. Parecia ser algo mais íntimo, como uma piscina e uma banheira de hidromassagem. Também continha um bar com bebidas chiques para a preparação de drinks. A área era mais de lazer, porém ela ficou em choque por estar em um lugar que nunca imaginou pisar. Em sua frente estava alguém que encarava a paisagem. Um homem que usava uma roupa totalmente preta com um símbolo nas costas. Sakura acreditou já ter visto aquela figura em algum lugar, mas não se recordou precisamente. Ela parou alguns metros de distancia e notou o quão alto e forte ele era. Aquilo a fez engolir em seco e a sua mente se perguntar onde havia se metido. Lentamente, ele se virou e os olhos da jovem não piscaram enquanto não avistassem o rosto do desconhecido. Assim que o viu, ela respirou aliviada por ele ser tão atraente. Não era muito velho. Ela poderia dar uns trinta anos à ele. Porém, o olhar daquele homem por mais que fossem sedutores, também carregavam uma certa ameaça. Para Sakura, ele era um dominador nato e a sua presença era tão avassaladora, que as suas pernas ficaram bambas. Entretanto, ela permaneceu de pé e em silêncio. Vendo ele se sentar no sofá como se fosse dono de tudo. Antes de se pronunciar, o homem observou atentamente a jovem e deu um sorriso no canto da boca.

— Me mostre que obedeceu quando eu mandei você vim sem as roupas debaixo. — o coração dela saltou de nervosismo e até se esqueceu de como deveria fazer isso. Era óbvio. Ela levantou a saia e a blusa, exibindo as suas partes íntimas. O homem sorriu de novo. — Ótimo! Pelo visto você vai saber brincar.

— Pode me dizer qual é o seu n... — ele ergueu a mão impedindo que ela continuasse.

— Só fale quando eu disser para falar. — novamente o frio na barriga. Sakura baixou a cabeça. — Só terá o privilégio de saber quem eu sou quando passar no teste. Caso contrário, não importa. Entendeu, Sakura? — ele sabia o nome quando ela lhe passou a conta do banco. O nome completo de Sakura era visível.

— Sim, senhor! — de fato, ela sabia brincar e como deveria chamá-lo. Ele sorriu.

— Talvez você não me dê tanto trabalho assim. — ele pegou uma caixa branca que estava ao seu lado. — Tire a roupa! Eu tenho algo melhor pra você.

Rapidamente, ela estava nua e com a cabeça baixa. Como qualquer outra pessoa, ela sentia vergonha, mas não deveria. Tinha que enxergar a situação como um trabalho e era seu dever fazer bem o serviço.

— Venha mais perto! — ela caminhou, mas foi abordada. — Não! Você é uma gatinha, não é? Como ela anda?

Olhou para ele e entendeu a ordem. Sakura ficou de quatro e caminhou até ele, parando em sua frente. A caixa lhe foi entregue e ele mandou abrir. Ali, ela encontrou três itens rosa. Uma coleira, uma tiara com orelhinhas e um rabo, ambos felpudos. Porém, o que a deixou nervosa é que diferente do que tinha em casa, o rabo era amarrado na cintura, mas aquele possuía um dildo que deveria inserir na parte de trás para dar mais realidade. Ela encarou o homem que mantinha um sorriso. Então, Sakura percebeu que ele não estava para enganação. Ele realmente praticava o fetiche e parecia ter experiência nisso. Ela sabia que não iria ter um sexo baunilha e isso não combinava com ele.

— O que deve dizer quando recebe um presente? — ela voltou a si.

— Obrigada, senhor!

— Use-o! — ainda em choque, Sakura colocou a tiara e a coleira no pescoço. Porém, ao chegar no terceiro, ela não soube como deveria prosseguir. Claro que ela sabia onde e como colocar, mas não iria ser no seco. Sabendo disso, ele lhe deu uma pomada de lubrificante. — Você sabe o que deve fazer. Apenas faça enquanto mostra para mim.

Enquanto aplicava a pomada no objeto, ela se preparava psicologicamente para tudo o que estava por vir. Virada de costas para ele e com as nádegas empinadas, Sakura foi introduzindo o dildo na parte de trás devagar. Enquanto o objeto entrava, ela deixou escapar um gemido.

— Já está se divertindo?

— Não, senhor!

— Ótimo! Eu não permiti que sentisse prazer ainda. — finalmente, tudo foi colocado e ela sentiu um alívio. — Vire-se! — ele sorriu. — Veja como está linda de gatinha! Foi uma boa escolha, não acha? Combinou com o seu cabelo.

— Sim, senhor!

— Não, Sakura! Gatos não falam. — ela o encarou. — Mie para mim!

Tímida, ela miou. Ele exigiu que fosse mais alto e ela fez.

— Boa garota! — acariciou a sua cabeça. O homem cruzou as pernas e pegou algo que estava oculto no sofá. Sakura se assombrou quando viu ser um chicote. — Eu vou deixar algumas regras claras aqui. Você irá obedecer todas as minhas ordens até amanhã de manhã. Se me obedecer, receberá uma recompensa. Terá um aumento no dinheiro que deseja. Mas se me desobedecer, terá uma punição. Entendeu?

— Sim, senhor! — ela escutou o estalo do chicote quebrando o ar e se assustou.

— Gatos não falam, Sakura! Aqui é um PetPlay. Você é meu animal de estimação, então aja como um. — ela miou e ele se divertiu. — Eu vou ser bonzinho com você. Vou deixar você escolher a sua punição. Você prefere com chicote ou sem chicote? Se lamber a minha mão que está vazia, então prefere sem.

Ela iria escolher empolgada, mas pensou se tratar de uma pegadinha. Se ela escolhesse sem o chicote, era óbvio que teria outra forma de punição e ela não sabia qual iria ser. Sakura recuou e ele percebeu.

— Você parece esperta, não é? Acredite, muitas cometeram esse erro. Como você recuou, a sua escolha será com chicote. Sabe qual seria a sua punição se tivesse escolhido sem? — ela negou com a cabeça. — Eu iria foder você por trás. Você queria isso? — ela negou bruscamente. — É claro não! Eu acho que você não iria aguentar. Cada desobediência, uma punição. Eu já peguei mulheres mais forte do que você e elas desistiram. É por isso que prefiro sempre fazer o teste. Eu não quero mulheres fracas, Sakura. Eu não aceito elas dentro dessa relação. Você é fraca, Sakura?

Negou, apesar de não saber se de fato era ou não. Mas diante daquele homem, ela passou a temer tudo. Estava ajoelhada na frente dele e mesmo que tentasse fugir, as pernas não iriam reagir. Ele se aproximou e olhou nos seus olhos de uma forma tão profunda que parecia observar os seus segredos mais sombrios. Com medo, ela desviou o olhar.

— Me prove! — com o chicote em mãos, ele deu uma ordem. — Eu quero ver você em ação. Se toque!

Sakura obedeceu porque era a sua obrigação como submissa e obviamente, ela não gostaria de apanhar, apesar da dor também servir como um prazer. Ela sentou no chão, inclinou o corpo para trás se apoiando na mão esquerda, abriu as pernas e com a mão direita, desceu até o seu íntimo. Ela estava seca, mas não porque a situação era ruim. Era devido ao fato de estar nervosa e tão exposta para um estranho. Era a sua primeira vez naquela brincadeira e apesar de Ino ter falado que iria se adaptar, o início deixava um inverno em sua barriga. Ela tentava controlar a respiração para manter a calma. Encarava o vazio do chão enquanto se tocava.

— Olhe nos meus olhos! — o encarou, mas depois de alguns minutos, aquilo começou a lhe incomodar. Os olhos dele eram tão escuros quanto um buraco negro no espaço e ela sentia-se sugada a cada segundo. O olhar era rígido e ele nem sequer focava em suas partes íntimas. Era como se ele soubesse que aquilo deixava as pessoas incomodadas e Sakura não poderia desviar. — Você consegue fazer melhor do que isso. — reclamou por ela está tão sem graça no momento. — O seu objetivo é me excitar. Se continuar assim, talvez uma dor possa resolver.

Ela deu um suspiro amedrontada e viu quando ele apertou o cabo do chicote. No fundo, ele gostaria de usar o objeto. Ele era sádico e não iria fazer questão. Dessa vez, com as ameaças, Sakura conseguiu sentir alguma coisa. Os dedos começaram a trabalhar em seu íntimo e ela sentiu o prazer surgir. Ela deitou no chão e a outra mão acariciou os próprios seios. Escutou a voz grossa dele lhe mandar abrir mais as pernas e ouvir aquele timbre a fez ficar excitada. Escutar apenas a voz de um homem despertava sensações que ela não sabia explicar. Se fosse um som poderoso e imponente, era o suficiente para imaginar mil coisas em sua cabeça. Por mais que ainda tivesse um resquício de nervoso, o corpo agiu como deveria agir. Se masturbar iria deixá-la excitada, mesmo que fosse contra a sua vontade. Sakura penetrou os dedos que ficaram úmidos e ela abriu os olhos, observando o homem. Assim como no perfil, ela deveria se exibir para ele e foi o que começou a fazer. Se ele não estivesse excitado com a sua excitação, nada iria rolar e ele aparentava ser uma pessoa impaciente. Sakura deu leves gemidos e os seus olhos desceram até alcançar a parte íntima do homem que estava visível por baixo do tecido da calça. Encarar o membro dele a fez se tocar mais rápido e o seu quadril se movia desejoso. Perto de alcançar o clímax, ela aumentou os gemidos e o último indicou o orgasmo. A sua cabeça inclinou para trás e o corpo tremeu. Quando se recompôs, observou a face fechada do homem e ele se erguer a encarando. Ali, ela percebeu ter feito algo errado.

— Eu não mandei você gozar. Era apenas para me entreter. — ela olhou o chicote. — Vamos, Sakura! Vire-se!

Como quem caminha para a forca, ela ficou de quatro e sentiu a tira raspar a pele trêmula. Ele estava se divertindo com o seu medo. Foi apenas uma vez, mas o suficiente para ela sentir o impacto doloroso. A tira bateu contra a sua pele e Sakura sentiu as nádegas queimarem como brasas. Ela mordeu o lábio inferior e aguentou calada. Prendeu a respiração e a soltou bruscamente. O homem deu uma curta risada e acariciou a pele da mulher para amenizar a ardência.

— Fico surpreso que não tenha soltado um grito. Algumas se contorcem, mas você aguentou bem. — ele voltou a se sentar. — De joelhos! — obedeceu, ficando em sua frente. — Venha mais perto! — Sakura estava entre as suas pernas. — Gatas gostam de lamber, não é? Vamos ver se é boa nisso.

Meia palavra bastava para um bom entendedor. Ele ficou numa posição relaxada com as pernas abertas e os braços sobre o encosto do sofá. Sem usar as mãos, Sakura passou a língua sobre o membro por baixo da calça e sentiu o mesmo pulsar. Pela silhueta, ela notou ser largo e desejava ver nu. Curiosa, levou as mãos para baixar a calça e colocar para fora, mas logo sentiu o susto tomar conta quando a tira do chicote lhe açoitou as nádegas outra vez. Mordeu de novo o lábio e aguentou calada.

— Eu mandei você lamber! Quando eu disser para você baixar, você faz. — e ela continuou a lamber o tecido durante alguns minutos. — Agora baixe! — quando Sakura puxou, o membro saltou para fora. Assim como os antebraços do homem que estavam expostos pelas mangas dobradas da camisa, o membro possuía veias saltadas. Os olhos de Sakura queimaram em luxúria. Apesar de ter se envolvido em antigos relacionamentos casuais, aquele homem era bem dotado e o seu íntimo piscou em desejo. Não era atoa que ele tinha boas avaliações no site. Agora ela entendia o porquê das mulheres quererem ser a submissa dele. — Chupe, mas não toque!

Com as mãos afastadas, Sakura engoliu o quanto pôde daquele membro. A sua boca era pequena e apertada. Estava úmida e quase salivando, pois não poderia retirar da boca. Mamou o topo e foi passando a língua em volta. Foi descendo aos poucos, mas só conseguiu chegar um pouco menos do que a metade. Ela babou o íntimo dele e aquilo facilitou os movimentos. Por não ser acostumada em fazer orais com frequência, a sua mandíbula começou a doer e ela precisou parar. Ele a encarou com aquele olhar sério que a fazia sentir um arrepio e logo voltou. Mas não demorou para precisar parar de novo.

— Eu não mandei você parar!

— Mas... — um estalo e dessa vez, ela se contorceu. Acariciou a própria nádega.

— Eu não mandei você parar! — repetiu. Sem reclamação, ela retornou. Os seus olhos demonstravam sofrimento e ela o encarou. — Está doendo? — ela fez que sim com a cabeça e ele sorriu. — Você foi a que menos durou. Não é frustrante? Você me disse que não era fraca, mas eu estou tendo certeza de que é sim.

Ela franziu o cenho. Odiava quando duvidavam da sua capacidade e ficava pior quando era no sexo.

— O que foi? Está achando ruim? — disse rígido. — Não seja tão arisca! Gatas malcriadas merecem apanhar. Você quer apanhar? — negou. — Então não olhe para o seu dono dessa forma. Aguente firme e terá a sua recompensa.

Fechou os olhos e suportou até os seus limites. O que ela precisava era fazê-lo gozar o mais rápido possível, assim, ela ficaria livre mais cedo. Então, começou a se masturbar e a gemer abafado. O encarava com o olhar atraente e conseguiu arrancar um suspiro daquele homem. Após isso, Sakura se empenhou quando encontrou o ponto fraco. O chupou de uma forma lenta e sem agressividade, mas que fora o melhor para fazê-lo gemer. Depois de longos minutos, ela conseguiu e ele gozou. Segurou firme o seu cabelo curto e a forçou não tirar o membro. Ele queria despejar a última gota naquela boca e novamente num tom firme, ele a mandou engolir. Sakura bebeu e finalmente, ele a deixou ir. Ela respirou ofegante com a boca aberta. A mandíbula já nem sentia mais e iria levar um tempo para se recuperar da dormência. O seu corpo tombou para trás e ela se manteve sentada de lado, ainda sentindo o plug que estava dentro do seu corpo, na parte de trás. Não era desconfortável e não causava dor, mas era fácil de sentir que havia algo.

— Você consegue trabalhar melhor na base da ameaça. Vou usar isso mais vezes, mas não me subestime. Eu não penso duas vezes antes de lhe punir. — o membro foi colocado dentro da calça. — Não fique achando que eu não vou foder você hoje à noite só porque me fez gozar. Para ter um tempo de descanso, eu preciso fumar um pouco. Vá até ali e me traga o maço de cigarro e o isqueiro!

Como um animal de estimação, Sakura se deslocou de quatro até uma mesinha redonda ao lado do sofá, um pouco longe, e buscou o maço e o isqueiro com a boca. Animais não pegam coisas com as patas. Ela entregou ao dono e recebeu um afago na cabeça. Achando que iria apenas observá-lo fumar, ele mandou que ficasse quatro e servisse como uma mesa de centro. Ele cruzou os pés sobre as costas de Sakura que ficou parada, encarando o chão enquanto servia como um objeto. O homem colocou um cigarro de marca na boca e acendeu com um isqueiro personalizado de prata e que continha a gravura do mesmo símbolo que tinha nas costas. Ele tragou, expelindo a fumaça pela boca e que possuía um odor agradável de canela.

— Está em qual período da faculdade? — perguntou de repente.

— Sexto período, senhor!

— Faz sentido o seu desespero. Não parece ser muito sensato estudar até a metade e abandonar tudo. Qual a área?

— Clínico, senhor! — ele olhou para ela e sorriu. Um sorriso maldoso.

— Seria bom se publicasse fotos usando um jaleco. Uma médica sexy parece ser interessante se deseja chamar mais atenção. — tragou mais uma vez. — Você fuma?

— Não, senhor!

— Claro... Não seria muito confiável uma médica que fuma, não é? Mas com certeza deve beber. Whisky, creio eu.

— Sim, senhor!

— Aquela loira que estava com você, é a mesma que te espera caso acione o alarme da pulseira? — Sakura arregalou os olhos e ela o encarou prestes a questionar. — Eu vi você no bar. Olhando o seu rosto quando entrou nesse quarto, eu pude lembrar. É uma coincidência, não é?

— Sim, senhor! — ele terminou o cigarro e o apagou no cinzeiro. Tirou os pés das costas da jovem e mandou que ela ficasse de joelhos. Havia uma outra caixa, dessa vez pequena, ao lado e ele a entregou. Nervosa, Sakura abriu e viu ser um tipo de vibrador sexual. — Obrigada, senhor!

— Não se preocupe! Ele é novo. Coloque agora e me entregue o controle. Faremos alguns testes para saber se funciona bem. — sorriu. Sakura retirou o objeto e com as pernas abertas, o inseriu com cuidado no íntimo. O vibrador não era no formato de um pênis, possuía uma anatomia diferente, mas específica para alcançar o ponto G. O controle pequeno foi entregue nas mãos do homem que ligou o aparelho e tinha o poder para ajustar as vibrações. Sakura se assustou no início, mas logo foi se acostumando. Era diferente do que ela possuía em casa. Ele foi aumentando a velocidade e observando as reações da moça. Quando viu que em uma delas, Sakura soltou um gemido, ele soube que tinha encontrado o melhor. Ficou relaxado no sofá enquanto analisava as expressões da mulher. — Me deu vontade de beber agora. É melhor descermos até o bar. Deve ter algo que eu goste.

Ela o fitou se questionando se ele a deixaria assim.

— Quer que eu pare? Claro que não! É um teste, esqueceu? Vamos ver até onde aguenta. Me siga! — com o maior cuidado do mundo, Sakura desceu a escada de quatro. Os seus joelhos já estavam doendo, mas ela iria suportar. O seu dono ficou por trás do balcão e escolhia uma das garrafas. Ela estava ajoelhada por perto enquanto respirava acelerada ao sentir o brinquedo lhe dar prazer. O homem sentou num banquinho e pegou dois copos, enchendo-os com pedras de gelo e em seguida, com o whisky. — Você toma ele puro ou prefere com água de coco?

— Água... de coco, senhor! — respondeu entre gemidos. Ele misturou no copo para Sakura e antes de lhe entregar, mandou que ela sentasse ao seu lado. Quando fez isso, o vibrador entrou mais e piorou a situação. Apoiando sobre a bancada, ali mesmo e sem pudor, ela teve outro orgasmo. Achando que ele iria retirar o objeto, ele deixou dentro dela e com o controle na mão, aumentou mais um nível.

— Beba, Sakura! — ela pegou o copo e tomou. Diferente dos que bebeu, aquele não queimava e possuía um sabor e um cheiro instigante. — Bom, não é? Completamente diferente das outras porcarias baratas por aí.

— Sim, senhor! — baixou a cabeça e sentia novamente outro prazer.

— O que foi? Não está aguentando?

— Aguento sim, senhor!

— Talvez eu aumente mais um pouco. — e ele o fez. Sakura gemeu alto e ele se divertia. O brinquedo tocava perfeitamente no seu ponto G e apesar do prazer ser positivo, em excesso começava a se tornar infernal. — Beba o resto! Não é educado desperdiçar.

Ela tomou tudo num só gole e ele riu. Diferente do homem, a mulher consegue ter um tempo de relaxamento mais rápido e assim, já estar pronta para outro orgasmo. Foi o que aconteceu com Sakura. Ela já teve outro. Quando se levantou, havia sujado o banco com o líquido do seu íntimo. Ela estava muito úmida.

— Lamba! — apontou. Sem troca de olhares, ela se aproximou e lambeu a própria lubrificação. O homem tocou o membro debaixo da calça e estava excitado em vê-la naquela situação. — Sakura! — ela o encarou. Ele estava sério. — Você sabe que eu vou comer você, não sabe?

— Sim, senhor!

— Ótimo! — deu o último gole.

Sakura estava deitada no chão da sala, com as pernas abertas enquanto removia o brinquedo. O objeto foi deixado de lado para dar espaço ao outro. Ela observou quando o homem retirou a camisa exibindo um torso malhado e o quanto chamava atenção. "Porra, ele é gostoso!" pensou. Sentado no sofá, ele exibiu o membro rígido e com um gesto chamou a jovem que caminhou como uma gatinha. Sakura ficou de pé, virou-se de costas e sentou sobre ele. Com as pernas abertas e apoiadas no banco do sofá, ela se ergueu mais um pouco enquanto sentia o topo roçar a sua entrada. Lentamente, ela desceu e sentiu o membro alargar o seu íntimo. Quando tudo entrou, ela soltou um suspiro misturado com um gemido.

— A sua b#ceta consegue ser mais apertada do que a sua boca. — comentou. — Mexa-se!

Se movimentou e enquanto descia e subia, gemia. Ele apertava forte a sua cintura e a fazia se mexer mais rápido. Em pouco tempo, Sakura pulava, devorando aquele membro que lhe raspava por dentro. Na troca de posição, ela se retirou de cima deixando-o molhado. De quatro sobre o sofá, ele a penetrou sem dó e ela deixou um grito escapar. Ele puxou o seu cabelo e lhe estapeou nas nádegas. Os seus gemidos eram de dor e prazer. As estocadas eram profundas e fortes. Ela apertou o tecido do encosto e mordeu o lábio inferior. O orgasmo surgia e dessa vez era melhor. O quadril se moveu e as coxas se uniram. Ele puxou com mais força o seu cabelo e afundou a sua face no encosto o mais baixo que conseguiu. As nádegas de Sakura ficaram mais empinadas e sentiu o membro tocar o seu útero causando uma leve dor. Ela tentou evitar baixando o quadril, mas era quase impossível na posição que estava.

— Para, por favor! — disse em voz alta e ele a deixou. Tentou se levantar, mas as pernas estavam bambas e ela tombou no chão.

— Eu ainda não terminei. Ou vai querer desistir? — ela ficou quieta por alguns segundos até que se ajoelhou e apoiou o torso sobre o banco do sofá ficando de quatro para ele. Com as duas mãos, ela abriu a parte íntima e com um olhar, pedia para ele continuar. O homem a penetrou mais uma vez e Sakura aguentou até onde ele queria. Ela mordeu o tecido do sofá e dava um gemido empoeirado enquanto sentia o seu íntimo ser "esfolado" por ele. Na última estocada, ela sentiu o gozo lhe preencher. Não havia risco de gravidez porque ela usava anticoncepcional. O homem se afastou e sentou no sofá. Buscou um cigarro e o acendeu. Sakura permaneceu na mesma posição. As pernas estavam fracas e ela precisou aguardar um pouco para se recuperar. Não fazia ideia de quanto tempo havia se passado ou se ele ainda iria continuar. — Vá se limpar e volte do mesmo jeito que está!

O banheiro tinha uma belíssima visão da cidade. A banheira ficava ao lado da janela para dar uma vista relaxada do lugar. Tudo era tão chique até mesmo os pequenos detalhes faziam uma grande diferença na decoração. Ela se limpou e assim que voltou, ele estava terminando o cigarro. De joelhos, escutou algo que a fez gelar a espinha.

— O teste ainda não acabou. Ainda tem algo que talvez possa fazer você mudar totalmente. — ela o encarou. — Tire o plug!

Sakura arregalou os olhos. Ela sabia que ele iria lhe devorar atrás. Ficou receosa e tentou impedir.

— Se não quiser, pode vestir a sua roupa e ir embora. Não receberá o resto do dinheiro e terá que se virar com os outros. Eu falei que é um teste. Eu preciso provar cada parte do seu corpo e saber até onde vai. Se deseja ser a minha submissa, eu terei que ter acesso à você. Não importa onde seja. — apagou as cinzas no cinzeiro. — Não se preocupe! Eu farei devagar... no início. — sorriu com malícia.

Naquele momento, ela não soube se iria aguentar. Ele estava em outro nível e ela temeu ser apenas uma garota se arriscando para ter algo. A sua intenção não era pertencer à ele, pois isso pouco importava. A intenção mesmo era conquistar o resto do dinheiro e correr desesperada para pagar pelo menos um mês. Os outros, ela iria se virar. Mas caso acontecesse de passar no teste, claro que não iria recusar. Sakura respirou fundo e tirou o plug. Ela estava pronta ou pelo menos achava. No começo ele foi bonzinho, permitindo que ela sentasse e tivesse o controle temporário. Lubrificantes foram utilizados para facilitar o acesso, porém, ele era grosso demais e Sakura sentiu dor, mas precisava descer. Se desistisse, não iria mudar nada. Foi fazendo devagar e sentindo a sua parte de trás apertar. Naquela descida, ela pressionou os dentes e agarrou o homem. Quando tudo entrou, uma lágrima escorreu em sua face que ela tentou ocultar. Não era a sua primeira vez, mas com certeza foi a mais difícil. Ela ficou parada até se acostumar. Quando estava mais relaxada e a dor havia diminuído, ela começou os movimentos. Eram lentos, mas o suficiente para causar prazer nele. Ela era apertada e quente. Uma sensação boa no membro. Ele mandou que ela fosse mais rápido e assim tentou. Em alguns minutos, estava mais solta e conseguindo pular melhor. Em sua mente, imaginou como deveria ter sido terrível para as mulheres que foram punidas dessa forma e mesmo assim, elas ainda o desejavam.

Após isso, ela tinha sido posta sobre a cama e de quatro com a face afundada no colchão, ela gemia enlouquecida enquanto sentia ele lhe penetrar fortemente. Ele apertava a sua cintura e a puxava firme. Era como um demônio se divertindo ao torturar com gosto uma alma. Ela apertava a coberta com tanta força que parecia rasgar o tecido. Pensou em desistir, mas apenas engoliu o choro e continuou a gemer para ele. Então, se aproveitou do infortúnio. Ela levou os dedos até a região íntima e se tocou enquanto estava sendo devorada por ele. Respirações ofegantes e os sons promíscuos infestavam o local. Ele sussurrava palavras que aguçavam ainda mais a luxúria e ela as repetia, se chamando de nomes sujos e o quanto era dele naquele momento. Diante da situação, ambos alcançaram o clímax. Ela não sentiu o líquido lhe preencher devido ao uso da camisinha. O corpo de Sakura caiu para o lado e ali ficou, sem forças para se levantar.

— Venha! — a chamou até o banheiro. Os dois tomaram um banho juntos e novamente outra transa. Ela ficou de costas enquanto sentia o membro lhe penetrar na frente. Estava na ponta dos pés e o pescoço a ser apertado pela mão imensa dele. Os corpos colaram um no outro e o rosto dele estava ao lado do seu. Ela virou o dela e quase se beijaram, mas ele a afastou com um sorriso. — Você não é minha, garota! — no fundo, aquilo a frustrou. Talvez ela não tenha passado no teste, mas pelo menos iria receber o resto do dinheiro.

Quando retornou ao quarto, ela o viu colocar um cobertor no chão ao lado da cama e a encarou.

— Achou que tinha terminado? Não... Um animal não deve dormir com o seu dono... pelo menos, ainda não.

Nua, Sakura se cobriu e deitou no chão. Ele diminuiu a iluminação e deitou na cama.

...

No amanhecer, a jovem despertou e avistou o homem de pé a terminar de se vestir. Havia colocado um terno preto e estava pronto para sair. Se aproximou da mulher e se agachou em sua frente. Ela ainda usava a coleira rosa no pescoço.

— Bom dia, senhor! — ele deu um largo sorriso ao ouvir aquilo.

— O seu teste acabou! Eu já mandei o dinheiro em sua conta. — ele mostrou uma nota no notebook que estava sobre a mesa onde revelava o dinheiro que tinha enviado. Ao ver os números, Sakura ficou estarrecida. Era maior do que o planejado e olhou para ele confusa.

— Não era tudo isso... Eu...

— Você passou! — ela parou imediatamente de falar e apenas ouviu em choque. — Você é minha, Sakura! Lembre-se de que você pertence ao Madara Uchiha.



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