História Uma parada - Condições

 Depois daquele dia Gyro tem andado mais simpatico, e com piadas cada vez piores onde eu faço questão de rir pelo fato de serem horriveis, as vezes eu as escrevo as vezes eu só as ignoro, ou quando ele resolve cantar eu tento acompanhar, passar mais de meses da companhia do mesmo cara foi menos estranho do que eu imaginei, acho que chegamos ah ter intimidade muito rapido e isso foi bom até certo ponto pois dá pra conversar sobre qualquer assunto inconveniente, como sobre sua proezas com suas pacientes, ou até mesmo casos bizarros sobre operações muito especificas sobre objetos em lugares estranhos. Bem já eu, não tenho muito oque contar pois eu vivi a maior parte da vida focada nos cavalos, e me dá muito constrangimento contar sobre minhas burradas.

 Era novamente meio dia, o sol estava escaldante então decidimos parar numa sombra e novamente voltar a correr mais tarde, apedar de tudo nossos cavalos ainda eram prioridade. eu sentei embaixo da sombra de uma rocha com sombra larga, deixando slow dancer ao meu lado, junto de água fresca, já Gyro ficou uns 20 pés de distancia a minha esquerda embaixo de uma arvore que estava cheia de brotos com o fim do inverno, talvez eu sinta saudade da neve, ela caia dos buracos de seu chapeu diretamente na gola de sua blusa deixando ela molhada, e era super engraçado ver ele a cada 15 minutos resmungando por causa da neve.

  Acho que sempre vou cultivar boas lembrança desses momentos que passamos juntos, por mais que eu já quase tena morrida umas 12 vezes eu não me arrependo nem um pouco de ter escolhido seguir Gyro nessa corrida.

- Hey Johnny! - gritou Gyro não muito alto - Sabe eu tenho umas coisa guardada aqui a um tempinho, vamos terminar de beber isso logo.

- okey Gyro!

 Ele trouxe uma garrafa de vinho pela metade, acho que pegamos isso em algum lugar ou roubamos de alguem, eu realmente não me lembro dessa garrafa.

 Lá vinha Gyro com sua garrafa e apenas um copo, ele tinha seu charme mas era extremamente descuidado ao ponto de tentar equilibrar a garrafa com um só dedo, chegando ele se sentou do meu lado com um sorriso e me disse cantarolando

- Copo ou garrafa senhor?

- Hmm ... copo mesmo

 Ele encheu o copo quase derramando e ficou com a garrafa, ele bebeu o resto de uma vez só e eu imagino que se fizer o mesmo de barriga vazia vou ficar tonto logo logo.

- Nyo ho vamos lá Johnny, me mostre oque é capaz!!

 Por impulso eu bebi de uma só vez, e acho que virei rapido demais porque metade escorreu pela minha boca. depois de terminar coloquei o copo no chão e fiquei uns 9 segundos olhando pra baixo e quando ergui a cabeça de uma vez só pude escutar as gargalhadas de Gyro.

- BUAHAHAAH!!! Você se sujou todo cara!!

- oh droga... Eu não faço a minima ideia de como tirar mancha de vinho da roupa!!

 Gyro em meio de suas gargalhadas deitou no chão enquanto limpava as lagrimas de alegria. o mancha de cor roxa que ficou na minha pele fazia parecer que eu tinha uma barba muito mal feita, o que não colabora pra que Gyro parasse de rir.

Ele levantou do nada e veio correndo me abraçar, enquanto ainda dava risada de meu fracasso como degustador de bebidas, logo depois de limpar suas lagrimas ele passou a mão em meu rosto tentando me ajudar a limpar e bem lentamente trazendo meu rosto para mais perto do seu, eu não conseguia desviar o olhar pois ele segurava meu rosto com uma se suas mão enquanto a outra passeava pelas minhas costas. Fechei meu olhos esperando seu beijo enquanto ele acariciava meu rosto, ele me puxou pela cintura parar que eu ficasse em seu colo, e quando finalmente me beijou direcionou suas mãos para o meu quadril enquanto eu me apoiava em seu ombro. algum tempo se passou e ele já tinha arrancado minha blusa junto de meu lenço me fazia olhar pra cima puxando meu cabelo abrindo espaço para beijar meu pescoço, e propositalmente me mordiscando para ouvir meu ruidos.

Com isso me jogando em cima dos cobertores que agora estariam cheios de areia, puxou um pouco pra baixo minha calças, e com um reflexo tudo que eu fiz fui segura-lá pra que não descesse mais. Ele me olhou como se fosse uma criança que não tinha conseguido seu brinquedo, tudo que eu consegui fazer foi desviar o olhar e pude sentir seus rosto de aproximando pelas mexas de cabelo que passavam pelo meu peito, mais uma vez me dando arrepios e sem querer soltando gemidos que pareciam cada vez mais altos, e ele não polpava esforços para tirar ele de mim, me beijava, me puxava e me apertava com desejo, eu me sentia desconfortável porem sua vontade me dava prazer, e admito que amava que finalmente eu era algo positivo pra alguem.

 Gyro me fazia me sentir bem, e acho que eu devo isso ah ele, e quando ele pegou minhas mãos e as prendeu em cima da minha cabeça eu não revidei, minhas pernas não se mexiam e tudo que eu pude fazer foi aceitar que ele me pegasse por lá, eu não podia sentir por onde sua mão passava, tudo que eu via era seu olhar inquieto, ele claramente queria fazer algo mas me parece que faltava coragem. Eu o olhei com um pequeno sorriso e puxai sua gola até perto de mim, o fazendo o deitar em meu peito.

 Talvez eu e Gyro quiséssemos algora mais, mas nenhum de nós conseguimos a iniciativa. No final Gyro se arrastou pro meu lado e me abraçou, estava um dia quente com o corpo suado, eu acabei cochilando sem camisa e isso me encheu de picadas de mosquito, não é um problema mas cossa muito. 

Com muito esforço eu fiz com que Valkyrie viesse até nos, juntei tudo pra que nossa saida seja rapida, e então acordei Gyro de sua soneca pra continuássemos nossa jornada, sua cara e seu cabelo bagunçados era amaveis, eu apenas pedi pra que ele desse um jeito de limpar os cobertores, depois de tudo pronto, numa tarde onde o vento era fresco, partimos desse local e seguimos rumo a mais piadas ruins e barulho de trotes de cavalo.