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História Uzumaki Naruko - Missão Rank S - Raikage - Parte 09


Escrita por: AninhaPah

Capítulo 81 - Missão Rank S - Raikage - Parte 09


Fanfic / Fanfiction Uzumaki Naruko - Missão Rank S - Raikage - Parte 09

Meu corpo foi jogado ao chão, enquanto eles iam encontrar mais informações, das quais pouco me importavam.  A essa altura, já conseguia falar, mas preferia me manter em silêncio e descobrir um meio de fugir.

-Essa água está quente. – um ninja da chuva havia chegado

-Não reclame. – o ninja do som logo se pronunciou

Fiquei apenas observando seus passos, mesmo sem interesse. Precisava conhecê-los bem, antes de interferir em seus planos. Infelizmente, eles reparam que eu estava os encarando.

-Parece que ela está nos observando. – o ninja da chuva me olhou – O que foi, aberração?

-Deixe-a. – o ninja da nevoa o empurrou – Precisamos andar logo.

-Parece que não é tão ameaçadora agora. – ele ria – O que foi? Quer água? Pode ficar com a minha.

Aquele ninja jogou a água sobre meu rosto, rindo logo em seguida. Naquele momento, ele não sabia a sorte que tinha, por me encontrar naquelas condições. Apesar de tudo, não os odiava. Ser aberração nunca foi um problema em Konoha e nem será, vindo deles.

-Arigato! – respondi, em relação ao seu gesto.

Eles continuaram rindo, enquanto terminavam de acarretar informações. Não passou muito tempo e voltei a ser carregada por eles, o que era irritante da parte deles. Estava imobilizada e isso acaba me irritando tanto quanto a kyuubi, mas ela ainda estava adormecida.

-Kyuubi?

Me aproximei de seu corpo, ainda adormecido e me recostei ali, adormecendo junto a ela. Estava tão cansada, que não conseguia entender o motivo. Pelo que haviam comentado, era algum tipo de corda, que inibia chakra e me deixava totalmente indefesa.

Acordei bruscamente, ouvindo o som de uma vila, então abri meus olhos e percebi que estávamos finalmente na vila. Muitas daquelas pessoas, me lembravam Konoha e como aqueles olhares eram acusadores, mesmo sem me conhecer realmente. Apenas dois nukenins entraram comigo e parecia que ninguém sabia sobre suas reais posições ninjas. Olhei-os melhor e percebi que suas feições estavam diferentes, deviam ter usado algum chakra para que mudassem suas feições.  

Já podia ver os portões daquele estranho lugar, que parecia ser onde o Raikage estaria. Será que eles realmente iriam fazer o que prometeram? Bem que a Kyuubi podia acordar agora. Esse lugar me assusta, preciso dela comigo.

 

-Não se preocupe. – o ninja do som falava comigo – Você vai gostar do lugar que espera por você.

-Você deve conhecer bem. – aquele ninja da chuva estava junto – É para onde todas as aberrações como você, deveriam ficar.

Continuei em silêncio, apenas vendo as pessoas cochichando sobre minha chegada e talvez, sobre estar amarrada. Nada que eu diga, vai fazê-los acreditar que estou falando a verdade. Algumas vezes, eu queria ter prestado atenção nos conselhos do Sasuke e ficado longe de problemas.

Avistei alguns ninjas logo à frente e eles questionaram sobre nossa chegada ali. Pelo que estavam conversando, iriam me levar imediatamente até o Raikage. Começamos a passar pelos corredores e escutei, muitas vezes, o Raikage usando sua “voz suave” para falar sobre o Bee. Será que ele também está envolvido em problemas, assim como eu?

Depois de subirmos algumas escadas, chegamos a tão temida sala da qual não queria entrar. Meu corpo já havia sido liberado do jutsu, minutos antes de entrarmos, mas ainda estava amarrada.

-Raikage-sama. Nos desculpe a intromissão, mas encontramos essa nukenin de konoha, causando alvoroço no porto. – o ninja do som estava me chamando de nukenin?

-Conseguimos capturá-la, mas não chegamos a tempo. Ela havia assassinado dois shinobis no caminho. – o ninja da chuva já estava me irritando – Tivemos que prendê-la para evitar o chakra da Kyuubi.

-Kyuubi? – o raikage se aproximou, segurando meu rosto com uma das mãos, fortemente-Ela não parece uma ameaça.

-Não a subestime. Vimos com nossos próprios olhos... – aquele ninja maldito, mostrou a cicatriz de meu ataque – Até mesmo sentimos aquele chakra da besta de nove caldas.

-Pelo que pudemos descobrir, ela se intitula ninja de Konoha. – o ninja do som concluiu – Não podemos deixar que essa arma de konoha, destrua nossa vila.

O Raikage, aparentemente calmo, mandou me soltarem e ficou apenas observando a minha reação. Caí assim que me soltaram, já que estava fraca pela falta de chakra. Eles me levantaram, me mantendo presa por suas mãos a segurar meus braços.

-Quem é você? – o Raikage se aproximou, segurando seu pulso

-Você não vai acreditar em mim mesmo. – desviei o olhar – Devia se preocupar com esses ninjas que...

-Calada! – ele se aproximando, segurando novamente meu rosto com força – Responda a minha pergunta.

-Naruko. – o encarei, séria

-Então Konoha decidiu nos atingir com uma Jinchuuriki? – o Raikage andava em sua sala

-Não. O senhor entendeu errado, eu... – tentei me explicar, mas ele me impediu

-Se eles querem jogar assim, vamos responder a altura. – o Raikage se virou para outros ninjas de sua confiança na sala – Comecem os preparos para atacar Konoha e...

-Eu não vim destruir sua vila. – gritei, tentando fazê-lo me escutar – Você não percebeu que eles querem...

-Já chega! Levem-na para a prisão e se certifiquem de que ela não escapará – ele me olhou – Até eu decidir o que farei com ela.

-Você é mesmo um teimoso. Bakaiaro! – gritei mais uma vez, deixando o chakra da kyuubi sair– Quando vai me ouvir?

Olhei para ele, mas não tive tempo de reagir. Ele veio rapidamente em minha direção, com seu braço tocando meu pescoço e fazendo meu corpo atravessar a parede maciça, continuando a até parar na parede principal. De lá, me levaram para a prisão, mesmo sangrando muito. Apenas me jogaram lá e trancaram, sem nem mesmo se importar se eu morreria ou não. Não podia me mexer, de tanta dor que sentia sobre meu corpo e minha visão turva, que também não ajudava.

Fiquei ali, deitada sobre o chão frio e úmido, até alguém lembrar que eu estava lá ou que meu chakra voltasse. Assim que fechei meus olhos, consegui ouvir a voz da Kyuubi mais uma vez, após muito tempo.

-Naruko... – a voz dela parecia zangada – Olhe só para sua situação. Não consegue nem mesmo se mover. Você é uma desgraça para todos os Jinchuurikis.

Arrastei meu rosto para olhá-la, enquanto escutava sua voz a meu respeito.

-Não quero mais possuir seu corpo. Você não teria serventia. – a kyuubi começou a gritar – Assim que eu sair de você, vou atrás daquele maldito do Orochimaru. O matarei devagar, para mostrar minha gratidão por ter me selado em você.

-iie... – tentei falar, mas minha voz parecia longe – Kyuubi...

-Você ainda vive? – ela me olhou espantada

Com dificuldade, virei meu corpo e comecei a me levantar. Enquanto isso, tentava olhar fixadamente para ela.

-Eu... Ainda... – limpei o sangue de minha boca, esboçando um sorriso – Estou de pé... Dattebane!

-Hum.

A Kyuubi apenas se virou e me deixou ali sozinha. Apoiei minhas mãos sobre meus joelhos e tentei respirar novamente, mas sentia que não conseguia ser mais forte que isso.

Voltei a olhar o lugar em que estava e reparei que havia levantado ali também, então tentei andar até a porta. Precisei me apoiar nas paredes para chegar até lá, mas assim que o fiz, encostei meu rosto em seu ferro gelado.

-Raikage... – tentei chamar, mas minha voz mal saía – Você... Vai cometer... Um... Grande... Engano...

Olhei em volta e não haviam janelas para gritar por ele, nem mesmo vãos naquela porta fria e enferrujada. Então, logo lembrei de todos que conheci até hoje e percebi que não poderia destruir nossa missão. Com toda a força que ainda tinha, enchi meus pulmões e gritei o mais alto possível, para que ele pudesse me ouvir, pelo menos uma vez.

-Raikage!

-Raikage! Raikage! – ouvi outros shinobis caçoando de minha tentativa

-Cale-se, demônio! – um deles, gritou para mim – O Raikage nunca vai ouvir você.

-Raikage! – continuava gritando, sem dar atenção a eles - Raikage!

-Desista! – um dos ninjas que cuidava do lugar, bateu na porta – Não terá negociação com você.

Meu corpo começou a escorregar pela porta, me fazendo sentar. Recostada àquela porta, fiquei recobrando as forças, enquanto o alvoroço de agora, era minha suposta tentativa inútil de chamar a atenção dele.

-Bee, onde você está?

 

 

 

 



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