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História Vou caçar alguém pra me dar comida, pois estou com fome! - Capítulo Único


Escrita por: Tio_Peixe

Notas do Autor


Os personages não são de minha autoria. E como eu sou lerdo e tenho problemas de memória acabei esquecendo o nome da autora de Shokugeki No Souma. Não lembro nem se é homem ou mulher. Eu tenho problemas *vai embora

*volta
Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Vou caçar alguém pra me dar comida, pois estou com fome! - Capítulo Único

Rindou

 

Que tédio. Muito tédio. Muito, muito tédio.

Minha barriga roncou.

Correção: Que fome. Muita fome. Muita, muita fome.

Qual é? Eu sei que como segundo acento da Elite dos Dez eu sou uma cozinheira de primeira, mas eu prefiro comer a comida dos outros.

Por quê?

Simples, porque assim não me dou o trabalho de fazer a comida. Sem falar que ficar na expectativa só deixa a comida mais gostosa, então eu gosto de assistir quando fazem seus pratos para eu experimentar em seguida.

Já sei. Vou atrás do Eishi para pedir para ele fazer mais um de seus maravilhosos pratos para mim. Corro pelo corredor até chegar a sala em que o Eishi está. Abro a porta com o maior sorriso.

- EISHI! – grito alegre e o encontro assustado atrás da mesa.

- Rindou-san, não faça mais isso. Você sabe que eu me assusto fácil.

Suspirei.

- Mole como sempre. Hey, faça algo para mim!

- Hm? Por quê?

- Porque eu com fome, oras. – respondi o óbvio.

- Não, não. Estou perguntando por que você acha que eu vou cozinhar para você!?

- Anda, não seja tão mal. – comecei a balançá-lo de um lado para o outro. – Você sempre fez comida para mim.

- Você sempre roubou meus pratos feitos logo depois de prontos você quer dizer.

- Ugh.

Eishi suspirou.

- Rindou-san, você só prova meus pratos quando eu os faço e nem é momento ainda.

- Mas eu tô com fome! – implorei fazendo a carinha do gato de botas.

Eishi novamente suspirou.

- Peça para a Momo, pois eu não farei agora.

Bufei. O Eishi as vezes consegue ser chato.

- Mesquinho. – fechei a porta e fui atrás da Momo que por acaso estava na sala ao lado, mas eu só percebi isso depois de dar duas voltas pelo andar. Tenho que memorizar essas salas. Se bem que eu não tenho culpa desse lugar tão ser grande. Entrei na sala que ela tava esbonjando meus melhores sorrisos. – Momo!

- Não tenho nada para você! – respondeu curta e grossa.

- QUE CRUEL, MOMO! – fiz cara de choro. – Por que você acha que eu só venho atrás de você por comida?

- Ah, é? Então por que veio atrás de mim? – perguntou a baixinha.

Evitei contato visual e dei um sorriso envergonhado.

- Por comida.

Momo-chan suspirou.

- Eu não tenho nada.

- Você pode fazer. – disse simplesmente.

- Você também.

- Não posso não.

- Por que não?

Fiquei um tempo em silêncio até pensar na melhor resposta:

- Porque eu tô com preguiça.

Momo suspirou de novo. Todo mundo gosta de suspirar, ou será que sou eu que tiro o ar de todo mundo? Um pouco de amor próprio nunca é demais.

- Eu não tenho nada feito e só vou fazer alguma coisa a tarde junto com a Kikok…

- A Nene, é isso. Arigatou, Momo. – deixei ela lá mesmo e fui atrás da nossa querida e autoritária Nene. Eu sei que ela não vai me recusar comida.

 

- Eu recuso.

- Eh? – não acredito. Ela não pode tá falando sério.

- Kobayashi Rindou, você é o segundo acento. A melhor das melhores. Por que você não faz algo você mesma para comer?

- Ah… É que… Sabe, eu preciso comer coisas novas. Se eu comer sempre as minhas comidas vai começar a ficar chato.

- Vá fazer sua própria comida. – e depois de falar isso ela fechou a porta na minha cara.

Que fria.

Tudo bem. Vou continuar na minha busca pela salvação. O Kuga pode… Ah, é mesmo, ele perdeu o acento dele e eu não sei por onde ele anda agora. Eu poderia pedir ao Eizan para… Não, não mesmo. Nem pensar. Além de ele dizer não ainda me cobraria caro. Totalmente negado. Droga, pra quem eu poderia pedir agora?

- Yukihira, o que você planeja? – escuto a voz de alguém perto da escada. Comecei a ficar curiosa para saber o que acontecia no andar de baixo.

- Não é óbvio, Takumi? Vou cozinhar, cozinhar!

- Yukihira-chan? – me aproximo de modo mais discreto possível. Tentando escutar melhor.

- Mas você sabe onde estamos, no prédio da elite dos dez!

- Eu sei. Mas a Erina disse que iria me oferecer uma sala para eu treinar.

O loiro suspirou.

- Se você diz, tudo bem. Só que eu não vou me meter nessa. Até mais.

- Até.

Então quer dizer que o Yukihira-chan vai cozinhar… Ótimo, eu estava mesmo com fome. Hahaha. Agora como farei para o Yukihira me deixar provar seu prato? Hm… Bem, pelo pouco que eu sei dele, ele me ofereceria antes mesmo de eu pedir, mas ganhar assim tão fácil parece meio chato. Acho que vou tirar proveito da situação e brincar um pouco.

- E agora? Vou começar com aquele prato improvisado que eu fiz no restaurante Yukihira, sim, o…

Antes de ele terminar de falar eu consegui chegar perto o suficiente para dar uma leve lambida no lóbulo de sua orelha direita. Como esperado ele se arrepiou e tentou ir para trás o que resultou nas suas costas irem de encontro aos meu peitos. Opa.

- R-Rindou-senpai?

- Yo, Souma Yukihira. O que está fazendo? – perguntei olhando para os ingredientes na mesa e… Eh? O que ele pretende fazer com esse pouco de bacon e batatas? Acho que só isso não vai me satisfazer.

- Uh? Ah, eu estou fazendo um porco assado com batatas, ou como eu o tinha batizado quando o fiz, o porco assado “Peguei Você!”. – após escutar aquilo não pude evitar de rir. – O que foi? Eu disse algo estranho?

- Não foi nada. Nyahaha.

- Não entendi.

- É que eu não sei como você pretende fazer um prato de porco assado com tão pouco bacon.

Foi só eu terminar a frase que um sorriso se fez visível nos lábios do Yukihira-chan.

- Então fique aí, senpai. Agora eu farei o melhor prato de porco assado que você vai comer na vida.

- Oh, mal posso esperar. – pelo visto eu consegui já, como esperado. Ponto para Rindou. Esperei o Yukihira-chan se virar para eu novamente me aproximar e abraçá-lo por trás o que o deixou bem mais surpreso que a lambida na orelha. – Então você vai deixar a sua senpai aqui comer?

A faca caiu de sua mão, mas ele rapidamente a pegou. Percebi que tanto suas orelhas quanto seu rosto estavam vermelhos. Oh, então parece que ele gostou.

- S-Sim, senpai. Então por favor, sente-se ali. – ele facilmente se desvencilhou de meu abraço e foi para o outro lado do balcão e apontou para uma cadeira próxima.

- Chato.

- Hai, hai. – Yukihira-chan nem parecia estar vermelho de vergonha a alguns segundos atrás. Agora tudo o que estava visível em seu rosto era um sorriso divertido e um olhar afiado para a mesa. Após se afastar um pouco ele retirou aquele pano do braço e o amarrou em sua testa. – Vamos começar.

Me sustentei na mesa e tentei olhar mais de perto. Souma lavou batatas, as cortou e colocou para cozinhar e enquanto isso em uma velocidade incrível cortou em cubos minúsculos vários cogumelos e duas cebolas. Após as batatas estarem bem cozidas ele as tirou do fogo e misturou com a cebola e cogumelo picados e envolveu tudo com as fatias de bacon para colocar no forno para assar lentamente. Enquanto tudo assava ele pegou uma frigideira e derramou sobre ela vinho tinto com sake doce e molho de soja e quando estava em temperatura ideal jogou um pedaço de manteiga que rapidamente derreteu e se misturou aos ingredientes formando um lindo molho. Não pude evitar de me excitar ao sentir aquele cheiro forte e provocante.

- Yukihira…

- Fique calma, Rindou-senpai. Está quase pronto.

Yukihira-chan tirou aquele grande e belo pedaço de porco do forno em uma forma perfeita e para finalizar derramou o molho por cima fazendo o cheiro se espalhar forte e rápido pela sala. Yukihira colocou aquele maravilhoso prato a minha frente e deixou cair por cima agrião. Engoli em seco.

- Manda ver.

- Ae, finalmente tá pronto!

Peguei o garfo que ele me deixou ao lado e dei uma leve cutucada percebendo que a superfície estava dura, não, crocante. Com a faca tirei um pedaço e me surpreendi ao ver que apenas a superfície era crocante, a parte de dentro era incrivelmente macia.

Levei o pedaço a boca e senti os sucos de carne se espalharem de modo violento. Como aquilo era ótimo. Eu nunca comi nada igual e realmente não comerei carne melhor. Isso com certeza vai me encher e me deixar com um gostinho de “quero mais”. Quando me preparei para pegar mais um pedaço o Yukihira o tirou de minhas mãos.

- E-Ei, devolva… Isso é muito bom.

- Eu devolvo com uma condição.

- Eu aceito!

- Ahn? Mas eu ainda nem falei minha condição.

- Não importa. Eu tô com fome, quero comer isso logo!

- Se você não escutar a minha condição eu não te deixo comer.

Esse Yukihira.

- Ah… Tá bom, tá bom. Só me deixa comer logo!

- Okay. A condição é… Me deixe experimentar um de seus pratos!?

- Me recuso.

- Eh? Por quê?

- Por quê eu não quero cozinhar. Simples assim.

- Por favor, Rindou-senpai.

Entrei na onda de todo mundo e suspirei.

- Por que você quer tanto provar da minha culinária?

- Não é óbvio? Eu quero descobrir novas receitas para poder aperfeiçoar as minhas. Quero ficar tão bom quanto qualquer um para finalmente superar meu pai.

- Então você busca oponentes fortes apenas para derrotar seu pai?

- Sim. E eu também quero provar da sua culinária, pois tenho certeza que você cozinha muito bem. – senti meu rosto esquentar levemente.

- Hahaha. Eu não posso apresentar nenhum prato para você agora. – Yukihira baixou a cabeça derrotado. – Mas talvez no futuro. Então você aceita outra coisa em troca de você me deixar comer?

- O quê?

- Você saberá quando eu acabar de comer. Mas te garanto que será melhor que qualquer prato meu.

- Melhor que sua culinária… A comida do Tsukasa-senpai?!

Caí para trás.

- Não, Yukihira Souma. Não tem nada haver com a comida dele. Só posso te garantir que você vai gostar.

Yukihira-chan pareceu pensar. Depois de alguns segundos ele abriu um sorriso.

- Tudo bem. Você me convenceu.

Ele colocou o prato a minha frente e o aroma se espalhou novamente pela sala, me puxando e incitando a comer aquele delicioso prato. Eu, claro, não resisti e nem esperei. Comecei a comer como se não houvesse amanhã. Como posso comer calmamente algo que só me deixa com mais vontade de comer? Que delícia.

Infelizmente tudo que é bom dura pouco, mas ele consegui satisfazer minha barriga. Como foi bom.

- I-Isso foi ótimo. Arigatou, Yukihira Souma. Eu tava precisando disso.

- Não tem de quê! – Yikihira-chan tirou a faixa da cabeça e sorriu para mim. – Agora, senpai… Minha recompensa!

Olha só para ele todo sorridente. Tão sorridente quanto uma criança ganhando doce. Souma nem mesmo sabe o que vai ganhar.

- Sim, pelo visto você não esqueceu.

- Claro. Eu não me esqueço de promessas.

- Então sente-se ali e feche seus olhos.

- Hm, por quê?

- Apenas se sente logo.

- Tá legal. – me obedecendo, ele se sentou na cadeira mais próxima e fechou os olhos sorrindo. – Mal posso esperar.

- Você vai gostar…

Me aproximei lentamente do meu querido kouhai, lambendo meus beiços como um caçador lambe ao ir de encontro à sua caça. Me sentei em seu colo, de frente para ele, fazendo meus peitos e seu peitoral se encontrarem de forma forte e muito bem sentida. Ele ao sentir meu corpo colado ao dele arregalou os olhos percebendo nossos rostos extremamente próximos. Passei meu braços pelo seu pescoço e lentamente me aproximei de forma hipnotizante até colar nossos lábios.

Mesmo sendo pego de súbito ele correspondeu embora não parecesse estar procedendo o que acontecia pelo olhar. Sentir a língua dele ir de encontro a minha me fez deixar esses problemas pouco importantes de lado e explorar mais a boca do meu querido kouhai.

- M-Mas, Rindou-senpai… I-Isso é…

- Shh… Muitos garotos adorariam estar no seu lugar agora. Esse é o meu “Peguei Você”.

Voltei a beijá-lo com vontade e desejo. Seus braços foram até as minhas costas me causando certo arrepio. Como recompensa por ter me atiçado eu fui até sua orelha, depois de umas lambidas finalizei com uma leve mordida e escutei seu doce e baixo gemido. No mesmo tempo ele partiu pra ofensiva levando uma das mãos para debaixo da minha blusa entrando em contato com a minha pele. Seus dedos frios me causaram mais arrepios, mas o que foi o ponto “X” da questão foi sua outra mão que foi na direção da minha bunda, dando leves massageadas e terminando com uma forte pegada. Aquilo sim me excitou.

Olhei nos olhos dele e novamente aproximei nossos rostos. A ponta de nossos narizes se tocaram, um ato que na minha opinião acho fofo, para em seguida nossos lábios se encontrarem para mais uma sessão de beijos. Suas rápidas e ágeis mãos indo em direção aos meus seios me tirando mais suspiros e gemidos para sua satisfação. Não posso me dar por vencida então, vou aumentar um pouco o nível. Minhas mãos foram descendo até sua calça para dar a ele o maior prazer de sua vida.

- Hey, Souma-kun. Eu queria te avisar que você só tem mais… EH? – uma nova voz se faz presente.

Olho para o lado e vejo ninguuém mais, ninguém menos que a nossa querida Nakiri Erina-chan olhando perplexa para nós com seu rosto tomado por um forte vermelho e uma ficha com alguns papéis jogados no chão aos seus pés.

- E-Erina… – Souma parecia supreso. – Erina, espera… É…

- Sou-ma-kun… – podia ver a aura diabólica da Erina enquanto olhava para nós. – O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?

Dei um pulinho para o lado para observar os acontecimentos, sabe, é que a Erina-chan fica muito fofa envergonhada.

- Calma, Erina. Eu posso explicar e larga essa faca. – Souma correu e tirou a faca das mãos dela.

- O que pensa que está fazendo nesse local sagrado? Isso é uma cozinha! E ainda por cima com a s-sua senpai.

- M-Mas foi ideia da R-Rindou-senpai e…

- Hm, minha? – apontei para o meu rosto e fiz cara de surpresa. – Eu não sei de nada. Foi você que me subornou com comida.

Mostrei a língua pra ele sorrindo e os olhos da Erina-chan pegaram fogo.

- Eu vou te matar. – disse a loira.

- Rindou-senpai!

Andei em direção a porta para sair de lá.

- Bom, chegou a minha hora. Agora tenho que preencher umas papeladas. Sabem como é… Ser segundo acento não é fácil. – mentira. Eu deixei o Eishi cuidar de tudo por mim, mas é bom eu arranjar uma desculpa para dar meu fora daqui. – Tchau, Erina-chan. Boa sorte se explicando e até mais, Souma.

- Espera, me chamou pelo primeiro nome?

- É bom você explicar bem sobre esse suborno, Yu-ki-hi-ra-kun.

- Espera. Voce está me chamando pelo segundo nome. Por que não está me chamando pelo primeiro nome?

- É impressão sua, Yukihira-kun.

- Não é não. Me escuta, Erina.

Deixei eles alegremente discutindo e fui na direção da minha sala descansar um pouco. Ah, o Tsukasa e a Momo devem começar a cozinhar daqui a pouco! Vou até eles pra comer um pouquinho. Nyahaha.

Mal posso esperar pelo seu próximo prato, Souma.


Notas Finais


E aí ESTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! EU CUMPRI MINHA PROMESSA!
WEEEEEEEEEEEE ARE THE CHAMPIONS, MY FRIEEEEEEEEEEEEND!
Sim. E eu amei escrever SoumaXRindou, embora tenha dado trabalho. Rindou é um delicioso poço de mistérios. Eu queria escrever algo além de uma oneshot, mas como pouco sei sobre a nossa beldade Rindou não posso fazer muita coisa além desta humilde oneshot.
Tentei manter a personalidade deles ao máximo.
Espero que tenham gostado e até a minha próxima fanfic (o casal principal será SoumaXErina, já estou com a ideia meio bolada em mente mas só vou postar ela quando terminar as recentes e escrever mais duas que comecei a um tempinho atrás).
Ah, quem sabe eu escreva outra de SoumaXRindou com mais de um capítulo. Quem sabe? Tudo depende do quanto a Rindou aparecer no mangá.
Agora sim, até a próxima, minna!


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