LIVRO 1: O ESCUDO DO FECA
Capítulo 3: 2 em 1 os tesouros são.
Xeno desferiu um poderoso soco em Takatsu, que revidou com a espada. O punho de Takatsu se envolveu com uma bola azul e defendeu o corte.
Takatsu: Uma barreira... Você por acaso é um Feca?
Xeno deu um urro e outro soco, afastando Takatsu. Takatsu avaliou a armadura. Tava aguentando bem os golpes, mas não ia durar para sempre. Ele tinha que acabar rápido com aquilo.
De repente Xeno levou um chute no rosto e Deu um passo pra trás. Anahí pousou no chão, acertando vários socos rápidos no peito do monstro. Ela riu e ficou ao lado de Takatsu, posição de luta.
Anahí: Ah fazia tempo que eu não lutava assim!
Takatsu: Opa opa opa! O que está fazendo?!
Anahí: Ue estou ajudando você. Pensou que eu ia só ficar olhando?
Takatsu: Bem eu...
Anahí: Esquece esquece. Vamos lutar!
Xeno olhou para os 2 e Takatsu percebeu que os locais onde Anahí bateu haviam se curado. 3 raças. Logo Xeno deu um urro de novo, outra aura o cobrindo.
Anahí: Ele é bem forte hein?
Takatsu: O Xelor... Aquele cara disse que ele tem os poderes de todas as raças do mundo dos 12 não foi?
Anahí: Foi sim e?
Takatsu: Eu vi ele demonstrar características de 5. Feca, Iop e agora Sacrier. Na hora que ele teleportou pra derrubar os guardas, foi uma técnica Sram. E quando envolveu o escudo com magia, Huppermago. Essa coisa é um amálgama de todas as raças!
Anahí: Não de todas.
Takatsu: Que?
Anahí: O Xelor disse que queria um Dofus para dar a Ele o dom dos Eliatropes. Então ele não tem todos.
Takatsu: Ainda tem o suficiente. *Bloqueia um golpe*
ENQUANTO ISSO...
Cronos olhava Ray e Phil de cima. O desprezo podia ser cortado com uma faca.
Cronos: Curioso... Sim muito curioso. Um ladino com honra.
Ray: É bom quebrar o estereótipo as vezes.
Phil: Diferente de tu que só faz seu tipo parecer mal!
Cronos: Maldade não é bem meu objetivo. É só uma forma de realizá-los. Você deve entender, meu caro, já que usa truques e malandragens para viver, como o ladino que é. Agora seja o trapaceiro que é e me entregue o ovo.
Ray: Infelizmente eu tô numa missão *Ele aponta uma de suas pistolas para o Xelor*. E não pretendo dar nada de graça.
Cronos: Hahahaha. Entendi. Então parece que vou ter que arranca-lo do seu cadáver!
Cronos do nada chegou até o peito de Ray e lhe acertou um soco tão forte que o mesmo saiu voando, a bolsa com o ovo caindo perto de onde Lane estava. Phil olhou assustado para aquilo.
Cronos: Eu chamo essa técnica de avanço temporal. Nós Xelores somos magos do tempo. E manipulando o tempo fiz um soco do passado atingir o futuro com o tempo ajudando no poder. Em resumo, você foi atingido por uma amostra do que o tempo é capaz.
Phil: Ah Ray!
Cronos: E você. Um Ecaflip que mal sabe voltar a forma humana. *Ele pega Phil pelo rabo e cria uma espada com a outra mão* Eu deveria acabar com seu sofrimento agora mesmo!
Lane: PARA!
Um raio de luz saiu da mão de Lane e acertou a máscara do Xelor. Fumaça saiu da máscara dele, revelando um rosto humano... Ou parte dele. A máscara perdeu um pedaço, expondo o olho dele. Cronos olhou para Lane.
Cronos: Uma mestiça... Meio Huppermago, meio Pandawa. Interessante...
Na mente de Lane lembranças horríveis ecoavam violentamente enquanto magia emanava de suas mãos. Ela respirava ofegante, fogo, gritos e sangue ecoando em sua mente. Logo que ela ia gritar, uma suave voz ecoou na sua cabeça.
???: Me ajuda
Lane: Hum? *Ela Olha ao redor*
???: Me ajuda...
Lane olhou pro chão. O Dofus estava no chão, virado de lado perto da bolsa de Ray. Ela se abaixou pra tocar no ovo quando uma voz ecoou em sua mente outra vez:
???: CUIDADO!
Cronos: O DOFUS É MEEEEUUUU!!!!
Lane reagiu rapidamente, pisando no chão e fazendo uma parede de bambus em sua frente. Logo que Cronos cortou aquilo, ela o acertou com um raio de luz certeiro, o empurrando pra perto de escombros.
Lane: Não chegue perto de mim!
???: Não tenha medo, Lane. Está tudo bem.
Lane: E quem está dizendo isso? *Ela Olha pro ovo* Não pode ser...
???: Seu poder é algo seu. Não deixe que o preconceito que sofreu o reprima. Você tem que me ajudar. Por favor salve o Ladino.
Lane olhou para Ray, que fracamente tentava se levantar. Ela respirou fundo, olhou pro Dofus e apontou um dedo pro mesmo.
Lane: Você me deve uma viu?
Lane se voltou para Cronos, que estava flutuando. Do nada um vento trazido por ela o jogou no chão. Ele olhou pra ela, o medo agora que via sua situação. Mas o medo virou raiva.
Cronos: Híbridos... Aberrações da natureza. Esse mundo não é de vocês! *Ele move os dedos bem rápido, até os prender num tipo de pose semelhante a um Jutsu* TIME STOP!
Uma aura azul saiu de Cronos e envolveu toda a região. Todos que estavam ali foram paralisados no tempo. Cronos flutuou e olhou para Takatsu e Lane, os analisando.
Cronos: O Hibridismo parece ter criado algo completamente novo. Um Huppermago com a força de um Pandawa. E um Sram com a resistência de um Sacrier. Parece que novidades assim devem ser estudadas. *Ele toca em Lane, se aproximando de Xeno* Vamos embora meu monstro. Acho que você precisa de algumas atualizações.
Na hora que o tempo voltou ao normal, Cronos e Xeno desapareceram. Phil correu até Ray, que estava muito ferido. As pessoas começaram a voltar aos poucos.
QUEBRA DE TEMPO: ALGUMAS HORAS DEPOIS
HOTEL
Lane: Fica parado *Tratando dos ferimentos de Ray*
Ray: Não dá ainda tá doendo muito.
Phil: Você levou um baita Socão daquele Xelor.
Takatsu: Mas pelo menos o Dofus tá salvo.
Anahí: Que ovo estranho.
Ray: É um ovo de Eliatrope.
Anahí: Aqueles caras azuis que abrem portais?
Phil: Esses são Eliotropes.
Ray: Um Eliatrope é tipo... uma versão primitiva de um Eliotrope. É uma raça extinta e esse ovo pelo que parece é do último deles. Tenho que levar ele pro Reino de Sadida.
Phil: Parece que a Rainha de lá sabe de alguma coisa.
Anahí: Entendi. Eu vou com vocês então.
Lane: Eu também.
Ray: O que?!
Takatsu: porque?
Anahí: Não é óbvio? Aquela luta de mais cedo foi a coisa mais divertida que já fiz! E como vocês são aventureiros, obviamente vão se divertir assim de novo. Então eu vou.
Phil: Ok mas e você? *Olha para Lane*
Lane: Esse Dofus... Ele falou comigo. Parece que ele precisa que eu o ajude. E ele disse algo que eu sempre precisei ouvir. Então eu também vou.
Ray sorriu e pôs o ovo de volta na bolsa. Logo que o fez, Anahí perguntou:
Anahí: Então... Pra onde a gente vai?
Ray: Bom o caminho que estamos pegando para em Mashville. Tem um caminho que podemos pegar lá para poder ir até o Reino Sadida.
Phil: tô começando a achar que isso vai demorar...
Ray: Bem, esse ovo não chocou até agora então sabemos que a viagem vai ser longa.
????: longa mesmo será uma destruir aquele monstro.
Todos olharam pro Dofus, que brilhava revelando a silhueta de um bebê e um dragão abraçados um ao outro. O Dofus voltou a falar:
Dofus: Aquela coisa, Xeno. Ele não foi criado com ciência, mas magia.
Takatsu: Aquela coisa?
Dofus: Pra eu ter conseguido manifestar minha mente nessa forma, somente uma coisa pode ter acontecido: Xeno possui as relíquias de Wakfu.
Ray: Relíquias de Wakfu?
Dofus: Existiam 12 raças nesse mundo, mas agora tem 16. E com os híbridos, aumentamos mais esse número. Mas as raças primárias, as 12 primeiras, criaram relíquias junto das outras 4, que foram aprimoradas com o Wakfu dos Eliatropes. Elas são chamadas de relíquias de Wakfu pelo motivo de possuírem o poder de cada uma das raças. O poder da primeira raça, o Escudo de Feca, se manifestou.
Ray: E isso quer dizer...?
Dofus: Que mesmo que Xeno tenha esse poder, o poder o rejeita. Caso o enfrentem novamente, por favor, removam as relíquias. Elas não podem continuar assim.
O Dofus se calou. O grupo se olhou e percebeu que Agora estavam numa missão muito além do que se era esperado...
CONTINUA...
EXTRA
*Vemos Cronos consertando a máscara enquanto Xeno está numa espécie de tubo, flutuando com um equipamento no rosto*
*Um símbolo de um escudo azul aparece por um tempo no peito de Xeno antes de sumir de novo*
NO PRÓXIMO EPISÓDIO
Mika: Vamos lá...
Ray: Ela vai perder né?
Phil: Certeza que vai
***
Anahí: Eu preciso de cerveja...
Takatsu: O que ela tem?
Lane: Abstinência.
***
Ray: EI!
Phil: Nosso Dofus!
Mika: Pra ter ele de volta, devem ganhar de mim
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