“Não posso mais estar do seu lado
e esse será meu maior fardo
Eu sei que fiz aquela promessa
daquele dia, contigo passar
Tambem eu sei que nossos caminhos estavam conectados
mas só o seu será continuado
Vai ser difícil o resto
mas saiba que ainda tem pessoas por perto
que espero que com elas continue feliz
como eu sempre quis
Não quero lamentar
mas... preciso me desculpar
Adeus”
Visão do Oswaldo
Estamos agora na sala do trono, e eu, com os Dofus. Fiquei... não, sou responsável por eles.
-A primeira ideia que tive foi dividi-los entre a Irmandade -Falei com eles flutuando na palma da mão -Mas... isso colocaria cada integrante em um possível perigo futuro. Por isso deixarei eles na casa da Brigada, sob supervisão da própria -Olhei para Yugo -Tenho permissão?
-Tem -Falou Yugo -Mas tome cuidado
-Ainda terá uma eliatrope por perto sempre -Falou Adamai -Apesar da Lya ser um pouco infantil
-Adamai -Chamei a atenção dele
-Desculpe...
-Como pai e filha -Falou Amalia rindo
-Não sei como isso vai ajudar Percedal -Falou Evangelyne no canto -Preciso lembrar que ele estar lutando sozinho contra Ogrest
-Não foi obrigado a isso -Falou Armand
Enfiei ele contra a parede do lugar, meus olhos brilharam azul escuro
-Mais uma palavra sua -Falei -E você será queimado vivo, lentamente
Joguei ele no chão e voltei a minha atenção ao pessoal... importante
-Graças aos Dofus eliatropes podemos ajuda-lo -Falou Yugo -Adamai, eu e Oswaldo podemos usa-los para
-Não! -Falou Adamai -Não podemos usa-los. Dama Eco nos avisou nos avisou nas consequências de usar os Dofus contra os de Ogrest
-Espere, Dama Eco? -Perguntei -Ela tem asas de cores diferentes?
-Sim
-Conhece ela? -Perguntou Amalia
-Ela conversou comigo a alguns meses na casa da Brigada -Falei -Tentou me convidar para um grupo para proteger o Mundo dos Doze dos Dofus. Mandei ela embora e nunca mais a vi. Adamai, Eco não parece ser alguém que se deve confiar
-Mas não devemos subestimar o impacto entre dois seres, cada um com seis Dofus. -Falou Otomai -Meu Ogrest afoga o mundo só chorando, imagina o que ele pode fazer ficasse furioso
Eles mal sabem o que separou as ilhas do mundo foram seus próprios deuses tentando tira os Dofus de Ogrest. Mas ele está certo, um conflito entre os dois seres seria catastrófico, porem... é o único jeito de acabar com esse caos
-Estão me dizendo que não vão ajudar Dally? -Perguntou Evangelyne
-Evangelyne, Dally é um deus -Falou Ruel -Quem dize que eles precisa de nos
-Ele não hesitaria se você estivesse lá
Apertei o punho “Oswaldo, é único jeito” Meu consciente me irritou
-Eva, ninguém pediu Percedal para atacar Ogrest -Falou Amalia
“Mas eu tenho que...”
“Eles precisam de você”
-Seu irmão já falou isso Amalia -Falou a cra -Sei o que pensam de Percedal, mas estão enganados. Ele só queira uma coisa: Voltar para casa, com os filhos
“Prometi para eles...”
“Vai mesmo deixar Evangelyne perde o marido por causa de uma promessa que você sabe que não cumpriria? Você sabe muito bem que nunca pediria San em casamento, o seu medo de deixa-la é maior” a voz mudou, a Marca começou a falar comigo
“Eu vou pedi-la em casamento!”
“O que Yugo pensaria quando soubesse que você poderia ter impedido a morte de Percedal?
“Cala a boca!”
“Acabe com essa vida sofrida que tem, use tudo o que te resta contra Ogrest! Faça o que os deuses não conseguiram, supere eles”
“Mas eu prometi para Yugo!”
“Você sabe muito bem sobre cumpri essa promessa, ela é mais falsa que seu bem estar...”
“Suma!”
A voz sumiu, coloquei a palma da mão em minha cara para aliviar a tontura. As palavras dela não me ferem, só me lembra do que eu já sei e tive que aceitar...
-Adamai, não temos mais opções -Falei -Precisamos de tudo para ajudar Dally
-Mas terá consequência enormes para o Mundo dos Doze! -Falou ele
-Isso é uma decisão onde você é o único que apoia. Todos nos somos a favor a usar os Dofus eliatrope para ajudar Percedal
-Mas Dama Eco...
-Dama Eco! -Gritou Evangelyne -Mas a conhece e já que abandonar seu amigo?!
-Mãe! -Gritou alguem lá fora
Flopin apareceu na porta
-Você tem quer ver algo, Elely está com problemas
Evangelyne foi correndo lá para fora, o resto foi atrás dela. Fui também, mas foi interrompido por uma voz
-Eu sei -Falei -Mas terá que ser assim
-Me desculpe.... amiga. Irei pedir Amalia para continuar conversando com você
Encontrei o pessoal, Evangelyne e Yugo estava ao lado de Elely, ela estava ajoelhada no chão enquanto... brilhava. O mesmo brilho de Percedal... “Eu quero ser igual a você e meu pai!” Lembrei do sorriso da pequena iop e suas palavras em seu aniversário do ano passado
Yugo e Adamai começaram a discutir, infelizmente não é bom me envolver, eles precisam aprender a resolver as suas próprias intrigas. Me ajoelhei na frente de Elely e toquei em sua testa
Percedal ainda lutava contra Ogrest, e estava perdendo. Tirei a mão.
-Evangelyne -Chamei ela -Eu me lembro de seus sentimentos no dia que Percedal morreu... E não quero que você e seus filhos a experimentem novamente
Me levantei e tirei os sapatos, joguei para o lado, chamando a atenção do resto do pessoal
-Oswaldo? -Perguntou Yugo
-Estou indo ajudar Percedal -Falei fazendo os Dofus irem até ele -Espero que logo você também vá
-Contra Ogrest, nem mesmo você pode! Tem que estar pelo menos no nível de um deus para lutar contra ele! -Gritou Otomai
Meu casaco diminuiu de tamanho, virando um colete azul com duas abas, meus braços ficavam mais livres com isso. Minhas calças se transformaram em bermudas. Estalei o ombro
-Nunca fale que é impossível perto de mim -Falei
Um brilho azul me cercou, criando ventania em volta de mim. Meus dois antebraços brilharam azul e a ponta dos dedos ficaram mais pontudos, mas sem virar garras, marcas circulavam meus braços como espiral. Do joelho para baixo, minhas pernas também ficaram azuis. Senti marcas em meu rosto, sabia que duas passavam por meus olhos como linhas retas. Alem disso, senti minhas mechas brilhantes mudarem de lugar e se arrepiarem, virando quase chifres de um dragão.
-Não é a toa que fui escolhido como decimo terceiro deus -Falei enquanto o azul brilhante cumpria minhas pupilas -Só não aceitei pois não quero ser rebaixado para nível de deuses menores
Olhei para o horizonte
-Sinto que não serei o suficiente -Falei -Yugo, preciso de sua ajuda.
Abri minhas asas, são grandes e feitas de wakfu. Senti o vento do lugar, olhei para a paisagem
-Por que eu odiava esse lugar? -Me perguntei rindo -Amalia, você tem muita sorte
Abri voo
Cheguei ao Monte Zinit e parei no ar, em meio a tempestade. Como nas imagens, era só uma cadeira de rochas com uma enorme colina feita de rochas.
Busquei Percedal e o achei, com a cabeça na mão de Ogrest. Era uma criatura grande de cor cinza, um ogro com poder mais que deuses. Ele exprimia a cabeça do iop.
Voei em direção dele e arranquei Percedal da mão de Ogrest, me afastei da criatura para colocar o iop no chão.
-Oswaldo? -Perguntou Percedal -Com asas?
-Sim, descanse um pouco e depois ajude -Falei -Se eu precisar...
Avancei sobre Ogrest, rodei meu corpo e me preparei para chutar. Minha perna cresceu e criou garras. Agarrei com elas o braço do ogro e o prendi no chão.
-Pistol -Falei
Acertei o rosto do Ogrest, meu punho afundou em sua cara e impacto ecoou por Zinit. Todo corpo do ogro sentiu, mas em seguida seus olhos focaram a mim com sinal de fúria
Um punho enorme surgiu em minha frente, fechei os braços e defendi o ataque. Senti o impacto por todo o corpo, mesmo com meus pés fincados no chão, fui jogado para tras. Bati minhas asas e me impulsionei para frente
-Breaking -Falei
O corpo de Ogrest foi acertado, mas a criatura não sentiu e nem reagiu
-Que coisa! -Gritei e bati as asas
Comecei a acerta ele de todos os lados, o golpeando em diversas áreas do corpo enquanto voava de um lado para o outro como um feixe de luz, mas nada incomodava aquela coisa
-Ei bichão!! -Gritou Percedal
Senti e sai voando. Uma pedra enorme acertou e cobriu o ogro, Percedal chegou do meu lado pulando
-Algum plano? -Perguntou Percedal
-Nenhum deve funcionar -Falei -Nada no ambiente, não vejo ponto fraco. Essa é uma luta que a força, talento e sorte determinara
-Ou seja! O plano é bate nele!
-Sim
Senti um wakfu enorme, sorri. Só existe um com essa assinatura, e conheço só um que pode ter esse poder. Yugo parou de voar do nosso lado, os seis Dofus voavam em um circulo atrás dele. Otomai estava em sua cabeça em forma de pássaro
-Vim busca-los -Falou Yugo -Vamos sair daqui depressa
-Yugo, você perdeu tempo vindo até aqui -Falou Percedal -Não vou embora com Ogrest ameaçando meu mundo e minha família
-Dally! Eles me mandaram aqui...
-Calados -Falei
Não sentia Ogrest embaixo da pedra
-Está em silencio -Falei
-Qual é o problema? -Perguntou Yugo
-Esse é o problema, não é boa coisa ele calado
-Ele não mudou, então? -Perguntou Otomai
Uma sombra surgiu embaixo de nos. Olhamos para cima, eram uma pedra gigante
-Deu ruim... -Falei
Marcas azuis apareceram em Yugo, seus olhos brilharam e os Dofus começaram a gira rapidamente. Um raio saiu de suas mãos e destruiu a pedra acima de nos.
-Lamento Yugo -Falei -Ou resolvemos isso agora, ou Ogrest irá atrapalhar mais o futuro. E agora que ele esta irritado, imagino que nem o Reino Sadida levantando será ameaçado novamente.
Olhei para meu irmão
-Do mesmo jeito que estou fazendo pela minha família -Falei -Faça pela Amalia
Yugo suspirou
-Ok
Ogrest caiu dos céus na nossa frente
-Qual é o plano B, Otomai? -Perguntou Yugo
-Livra-nos dos seis Dofus -Falou o pássaro -Estão no estomago dele, se conseguir abrir a boca por alguns segundos, eu tiro
-Isso é suicídio
-Nossa única chance
O ogro gritou
-Distraiam ele enquanto eu me aproximo -Falou Percedal
Yugo começou a dispara várias rajadas de wakfu, deixando Ogrest confuso. Avancei sobre ele e dei um soco em sua barriga, o ogro abriu a boca por caiu disso, Percedal a manteve aberta
Otomai entrou, em seguida Ogrest enviou a cara no chão, esmagando eu e Percedal nas rochas
Sobrevoei o lugar, Yugo tinha acabado de colidir contra Ogrest. O impacto dos Dofus destruiu e queimaram as rochas em volta dele “Yugo...”
Percedal foi o próximo, ele levou um soco de Ogrest que o fez voar longe, Yugo pegou ele no ar.
Respirei fundo e cuspi fogo sobre Ogrest
Desci em alta velocidade em direção a Ogrest, acertei o corpo da criatura com força o suficiente para o chão em nossa volta se quebrar. Ele começou a se debater tentando me jogar para fora, mas o segurei
-Se tiverem alguma ideia, agora é a hora! -Gritei
Abri a boca, senti energia em minha mandíbula. Mordi Ogrest e ele gritou de dor.
-Queime! -Gritei
Fogo saiu de minha boca e começou a queimar Ogrest. Em seguida, vários portais apareceram em minha volta. Larguei ele e pulei para longe antes da explosão
Ogrest gritou e comecei a senti e ouvir outros barulhos.
-Pessoal -Falei para eles embaixo de mim -Temos companhia
Seis dragões de cores diferentes. Eles são os antigos guardiões dos Dofus elementares, poderosos para até os deuses teme-los, o começo de toda essa bagunça...
-Ainda não podem lutar ao máximo? -Perguntou Percedal
-Sim -Falou Yugo -Mas tenho uma ideia. Vamos usar outra tática
Yugo levantou o braço e começou a usar o poder dos Dofus. Senti um portal... na verdade... Abri um sorriso
Todo o monte Zinit foi para o espaço, mas precisamente, em cima do Mundo dos Doze. Eu nunca teria pensado nisso...
-Boa Yugo -Falei
-Removi o problema de danificar o Mundo dos Doze -Falou Yugo exausto no chão, os Dofus estavam caídos -Mas não posso ajudar nessa parte
Olhei em direção aos inimigos, eles estavam avançando
-Percedal, cuida dos dragões -Falei -Eu cuido de Ogrest
Avancei sobre Ogrest e o acertei. Comecei a empurrar ele, raspando seu corpo contra o chão. Acertei a montanha e atravessei ela, levei o ogro pelas pedras e sai por cima da montanha.
Ogrest me acertou um soco, me mandando direto contra uma rocha flutuante, minhas asas sumiram com o impacto
-Você esta me irritando! -Falei
Finquei minhas garras contra a pedra e a levantei, em seguida acertei Ogrest em cheio com a ponta dela, chocando contra o solo. Criei duas esferas de energia, parti para cima novamente
-Percedal! -Gritei voando ao lado de Yugo
Percedal perdeu um braço e não pude fazer nada! Fechei o punho
-Yugo, os dragões são meus! -Gritei
Disparei em direção deles e acertei o vermelho com um soco, o corpo dele se dobrou com a força do ataque, fazendo ele voar para longe. Avancei contra o branco e agarrei sua calda, o lancei contra outro dragão.
O marrom foi em minha direção e tentou me morder, mas prendi a mandíbula dele com meu antebraço.
Meu antebraço explodiu em chamas e o dragão gritou de dor. Chutei ele, cai em cima do dos olhos negros. O empurrei em direção ao chão e o arrastei pelas rochas. Quando paramos, olhei para cima. Estavam vindo todos até mim
Pulei e comecei a voar. Desviei de todos e me virei para eles, estavam voltando para me atacar.
-Vocês machucaram ele! -Gritei com minha boca enchendo de fogo -E eu não vou perdoar! Aprendam a respeitar seu imperador!
Respirei fundo
-Rugido Do Imperador Dragão!!! -Gritei
Cuspi uma rajada de fogo enorme, que cobriu todos os dragões. As chamas se chocaram contra o solo, aumentei a temperatura e a rajada ficou maior, o chão foi rasgado e destruído, logo depois, o atravessado
Visão em terceira pessoa
Yugo e Percedal estavam jogados na beirada de uma caída sem fim. Ogrest caminhava lentamente e ao mesmo tempo pesadamente em direção. O eliatrope sem os Dofus e o iop sem seu braço e poderes
Algo se chocou entre eles, em meio a poeira duas asas azuis se abriram, dissipando a fumaça que bloqueava o reconhecimento do ser. Oswaldo olhava fixamente para Ogrest
-Melhor se afastar Ogrest -Falou ele -Eu derrotei os dragões, só falta você
Ogrest berrou e pisou forte no chão, Oswaldo fechou o punho
-Justo o que queira -Falou ele com fogo entre os dentes
Oswaldo cuspiu fogo contra Ogrest, queimando tudo a sua frente. Quando as chamas se dissiparam, o ogro ainda estava inteiro lá.
-Incrivel, faz tempo que não luto assim -Falou Oswaldo
O garoto relaxou o corpo
-Eu sei sua historia Ogrest -Falou ele -Sei que sofreu para o que chama de amor, mas lamento em dizer que sua dor não é motivo para destruir tudo, na verdade... é apenas um desculpa incrivelmente boba. Eu sofro com isso todo dia, pois sei que quem amo sofre por minha causa e não posso fazer nada, ainda mais perdi quase toda a família que cuidou de mim... ou seja, na minha vida dor nunca faltou... Todos me perguntam da onde vem o tamanho poder que possuo
Uma linha de energia saiu de seus pés e começou a fazer uma espiral a sua volta, ao mesmo tempo correntes de vendo nasciam dele
-Eu tenho esse poder por que eu transformei tudo que eu senti, tudo que eu passei, todos meus laços em força! E também, eu possuo esse poder por que eu sou eu!
A espiral cresceu e não parou de ir para o alto, ao mesmo tempo, as asas dele cresceram
-Eu sou irmão de Elara e irmão Yugo! -Suas palavras podiam ser ouvidas por o Mundo dos Doze -Sexto membro da Irmandade do Tofu e líder de sua brigada! O Grande Eliatrope, sou o Imperador Dragão! Meu nome é Oswaldo, o ser que superou todos os deuses!
Ele fechou seus dois punhos
-Artillery Bullet! -Gritou Oswaldo
A espiral e asas sumiram, ao mesmo tempo milhares de golpes foram em direção a Ogrest, que interceptou golpeando eles. Um confronto de resistência começou
Cada impacto era sentido no Monte Zinit, mais e mais pedras se despediam dele e caiam em direção ao Mundo dos Doze. Yugo e Percedal se levantaram e olharam assustados com o confronto
Um soco acertou Ogrest, e depois mais um, depois outro. O ataque do garoto começou a machucar cada parte de Ogrest, deixando marcas em sua pele. A criatura parou de atacar e começou a decair com os feixes de luz acertando seu corpo
Os ataques pararam. Oswaldo levantou o braço direito
-Esse é vai ser meu ataque mais forte -Falou ele
O braço começou a crescer em altura, chegando a ser do tamanho do Monte Zinit. Em seguida ele aumentou de tamanho, se expandindo. Oswaldo puxou o braço para tras e ele começou a encolher rapidamente, mas a sensação de energia colossal continuou
-GIGA PISTOL!!! -Gritou Oswaldo
O punho acertou a barriga de Ogrest e se afundou no corpo da criatura, seus olhos ficaram brancos, ao mesmo tempo um raio de energia passou por suas costas, tão poderoso que destruiu o topo do monte
Oswaldo tirou o punho da barriga de Ogrest, deixando a criatura cai de joelhos no chão.
-Finalmente... -Falou Oswaldo ofegando -Consegui provar...
A boca de Ogrest se abriu e Otomai saiu de lá, logo em seguida voltando a forma humana.
-Mais que estouro! -Gritou ele com cara no chão
Um brilho cercou a criatura, depois de si dissipar só sobrava a roupa. Um pequeno ser verde musgo saiu de lá com um sorriso
-Ogrest era isso... -Falou Oswaldo -Agora fiquei depressivo... Yugo, me segura...
O garoto começou a cai, sua forma voltou ao normal, ele foi pego por seu irmão, Yugo colocou ele no chão
-Eu queira te aplaudir Oswaldo, mas saiba que to feliz -Falou Percedal
-Queira ri, mas acho que vou chorar... -Falou Oswaldo
O lugar começou a tremer, o Monte Zinit estava em rota de colisão com o Mundo dos Doze.
-Se batemos a essa velocidade, vamos destruí-lo! -Falou Otomai
-Só queria um minuto, mas toda hora quem ter ameaça ao mundo! Isso é trabalho para heróis, não o meu! -Gritou Oswaldo
-Precisamos bolar uma solução! Ou será o fim de tudo! -Falou Yugo
-Gouldart, ainda está ai? -Falou Percedal –O Mundo dos Doze está em perigo
“Qual é a novidade Dallynho?”
-É isso que eu dize -Falou Oswaldo se levantando -Tenho um plano. Percedal, coloque o braço no ombro do Yugo. Yugo, crie um portal para o mundo shushu usando a visão que Goultard irá te passar. Você vai mandar essa coisa para lá e sera o herói! Ai pode casar com a Amalia.
-Não enche... -Falou Yugo
-Não tenho a vida toda para isso -Ele riu -Vamos!
Percedal colocou a mão no ombro do Yugo, logo o eliatrope tinha a visão do mundo shushu
Os Dofus começaram a se mover e Yugo usou seu poder. A quantidade de energia era incrível, mas nenhum portal era apertou.
-Não consigo! -Gritou Yugo
-Vamos Yugo!! -Gritou Percedal
Duas asas se abriram atrás de Yugo, o eliatrope olhou para cima e viu seu irmão junto a ele.
-Como eu já te falei antes! -Gritou Oswaldo -Não existe nada que não possamos fazer! Acredite em mim que eu acredito em você!
Yugo assentiu com a cabeça e voltou o trabalho. Os dois eliatropes trabalhando juntos. Um portal se criou a frente deles e o Monte Zinit começou a passar por ele. O rei eliatrope desmaiou e seu irmão o pegou
-Obrigado -Falou Oswaldo desfazendo sua forma -Depois dessa... sinto que já acabei com tudo
Os 6 cairam no deserto, mas assim que se aprontaram, viram que Oswaldo e Ogrest estavam sumidos.
Os dois estavam juntos aos seis dragões do Mundo dos Doze. Ogrest entregou todos os Dofus elementais a eles
-Ogrest sente muito, mas precisa volta com papai Otomai -Falou ele -Ogrest confia a vocês os Dofus, ninguém pode pega-los
O dragão branco pegou o Dofus e assentiu. Oswaldo suspirou, mas se surpreendeu a ver a cena. Todos os dragões estavam ajoelhados em torno dele, o referenciando.
-Estão... pedindo desculpas? -Perguntou Oswaldo -Mas porque?
Oswaldo os ouviu e riu
-Sim... eu sou o Imperador Dragão. Obrigado -Falou ele -Como Imperador, se tiverem problemas pode me chamar...
Oswaldo escutou e abaixou a cabeça lentamente
-Vocês sabem... -Ele riu -Obrigado
-Oswaldo! -Gritou Percedal -Precisamos de um carona!
-Otimo... vou cobra-los pela viagem
Os 4 entraram na sala do trono, apesar de feridos, eles expressavam sorrisos. Elely e Flopin foram os primeiros a abraçar Percedal. Amalia foi até Yugo e sorriu para ele, Oswaldo apareceu ao lado do irmão com um buque de rosas... ele foi agredido por ambos
-Senti saudades -Falou Percedal
Evangelyne chegou e o abraçou. Oswaldo sorriu e fez seu casaco habitual voltar
-Sim... estou bem -Falou ele -Mas... foi mais que esperava
Ele se surpreendeu com as palavras de sua amiga
-Obrigado...
-Oswaldo -Chamou o rei
O garoto olhou para o sadida
-Como para Percedal, Yugo e Otomai, agradeço do fundo do coração a suas ajudas -Falou ele
-Não fiquem acostumados -Falou Oswaldo
-Posso aproveitar, alteza -Falou Otomai -Para apresentar um novo convidado? Venha Ogrest
Ogrest entrou na sala
-Guardas! -Gritou Armand
Varios sadidas entraram e apontaram sua arma para Ogrest, mas logo em seguida todas essas armas caíram no chão ao mesmo tempo que os guardas ficaram paralisados
-Vermes seguindo o pior dos vermes -Falou Oswaldo se aproximando de Ogrest -Eles não mudam
O garoto se agachou na frente do pequeno
-Não nos apresentamos direito -Falou ele -Meu nome é...
-Oswaldo -Falou Ogrest -O ser que superou os deuses
Oswaldo riu
-Você não parece ser aquele monstro quem derrotei... -Falou ele -Parece ser mais forte! Se me permite, a Brigada ta precisando de mais gente... diferente, quero convida-lo. Claro, quando você ter idade. Eai, topa?
Ogrest ficou resioso, mas sorriu para o convite
-Otomai, não quero ser rude, mas sabe o que esta fazendo? -Perguntou o rei sadida
-Sei, tenho vivido longe dele tempo de mais -Ogrest o abraçou -Já é a hora de colocamos o papo em dia
-Adamai... -Perguntou Yugo
-Não o encontramos -Falou Ruel
-O que aconteceu? -Perguntou Oswaldo indo até eles
-Briguei com ele... -Falou Yugo
-Brigas de irmão, a coisa mais normal do mundo. Lembro da vês que a Elara quase me matou... Mas essa briga passou e a sua também passara. Irmãos estão ligados por um laço muito forte para se quebrar com uma briga. Veja o exemplo do Armand e Amalia, não sei como essa menina ainda não matou aquele verme!
Yugo riu
-Todos os caminhos possuem suas pedras e dificuldades, todos os planos possuem seu porem -Falou Oswaldo
-Foi a primeira lição que você me ensinou -Falou Yugo
-E a segunda?
-Nunca diga nunca
Oswaldo riu
-Bem, os Dofus estão seguros, esse pedaço de terra ta seguro, o mundo ta... bem inteiro do que o previsto. Percedal está vivo, apesar que com um pedaço a menos -Falou ele -Tudo ta melhor que o previsto... Só existe um porem...
Yugo ficou supresso, mas depois todos ficaram assustados. Algo crescia no pescoço dele.
-Quem ta fazendo aniversário?!! -Gritou Oswaldo entrando no quarto do Yugo pela janela -Isso mesmo!! A pessoa mais incrível do Krosmoz está fazendo catorze anos!
Oswaldo ficou de frente para Yugo, que estava sentado na cama, rodou e tirou um bolinho com velas da manga
-E eu, o Grande Oswaldo, vim de longe para comemora essa grande data!! -Falou ele -Hoje, eu sou...
-Oswaldo... -Chamou Yugo
O garoto parou e olhou seu irmão. O quarto estava escuro, sendo apenas iluminado pelas velas do bolinho nas mãos do Oswaldo. Yugo estava no canto da cama, com uma aparecia triste
-Para. Eu não estou com bom humor -Falou ele
-Que isso! Hoje é seu...
-Eu não estou envelhecendo!
Oswaldo ficou calado e colocou o bolo no canto
-Tem certeza? Para mim você está mais bonito -Falou Oswaldo -Se quiser que uma garota fala isso, posso me transforma
-Tenho. Não cresci nada, não mudei nada... Eu... não vou aguentar isso.
-Yugo, você não é a pessoa que ia se importar com isso -Oswaldo sentou na cama -O que realmente ta realmente acontecendo?
Yugo abraçou a travesseiro e ficou calado. Oswaldo tirou seu capuz, revelando suas mechas azuis, em seguida tirou o chapéu de Yugo.
-Vamos, suas asas estão nervosas. -Falou Oswaldo -Se está machucando você, pode me contar. Eu sou seu irmão
-Não...
-Nem vem com essa que não entendo. Yugo, você sabe que eu faço de tudo para fazê-lo feliz. Estou do seu lado sempre!
-Eu sei...
-Então me conte. Se alguém te chamou de pequeno, anão e derivados, pode me dar o nome e o endereço, cuido desse cara ainda hoje!
-Ninguem me chamou de nada -Ele colocou a mão no peito -Aqui onde dói
-Ai, é coisa séria...
-Oswaldo! Sem brincadeira!
Oswaldo se espantou com a atitude de Yugo
-É a Amalia. Eu... a amo. -Falou Yugo, Oswaldo sorriu -Eu não sei como, mas não consigo olha ela mais como apenas amiga
O garoto começou a ri
-O que foi?! -Gritou Yugo
-Estou feliz! -Falou Oswaldo -Você se apaixonou Yugo, não tem como eu não ficar feliz.
-Mas é pela Amalia! Você...
-Yugo, você já devia saber que San e Amalia são as únicas sadidas que eu gosto. Eu não me preocupo por quem você ama, se ela te faz feliz pelo menos.
-Mas como eu posso ser feliz com ela?! Ela está crescendo e envelhecendo, e eu não! Seria uma humilhação ela namora uma... criança!
-Yugo, as vezes eu queira te dar um tapa. Eu conheço a Amalia, ela não iria se importar se isso for mesmo amor. Se não for amor, talvez seja paixão, ai não se pode fazer mais nada. Quando estiver disposto, pode se declara e verá
Oswaldo sorriu
-Quer saber? Enquanto você tenta se declara, eu irei arrumar uma forma de envelhecer você! -Falou ele -Ainda tem mais! Eu prometo que irei estar do seu lado, no seu casamento com a Amalia! Eu juro!
Yugo olhou para Oswaldo, em seguida o abraçou
-Mas agora podemos comer o bolo? -Perguntou o garoto -Faz umas horas que não como
-Não... -Falou Evangelyne chocada
-Oswaldo! -Falou Amalia correndo até ele
Yugo estava parado, sem entender nada, assim como os filhos de Percedal.
-Armand, chame um eniripsa!! -Gritou o rei
O filho obedeceu e correu pelos corredores
-O que ta acontecendo? -Perguntou Elely
-Tio Oswaldo ta ferido? -Perguntou Flopin
-Não estou ferido -Falou Oswaldo, ele estava tranquilo ao contrário de seus amigos -Só é uma doença
-Uma doença que vai te matar!! -Gritou Amalia -Você falou que a Marca estava inativa!!
-Des de quando você tem a Marca?! -Gritou Evangelyne
-Des dos meus onze anos...
Oswaldo perdeu o equilíbrio e tombou para o lado. Ruel pegou isso
-Mais isso é impossível, ela mata com quatro anos -Falou Ruel
-Eu não sou uma pessoa normal -Falou o garoto -Por ser eliatrope e um dragão, ela não conseguiu me matar neste período, mas... ela arrumou um jeito
-Pai, o que é a Marca? -Perguntou Elely
-Dally, tire as crianças daqui!! -Falou Evangelyne -Elas não podem ver...
-Ele vai morre?! -Gritou Flopin
A cra não conseguiu responder
-Oswaldo não morre! -Gritou Elely -Ele é... o Tio Oswaldo!! Nem um meteoro pode mata-lo! -A iop olhou para o garoto -Isso é verdade, né? Você não vai...
-Flopin, Elely, melhor vocês irem -Falou Oswaldo chegando perto das duas -Aqui, fiquem com isso -Ele deu um doce para cada um -Agora vão, eu vou ficar bem. A Marca só é um efeito dos meus poderes, logo passar.
As duas crianças olharam fundo nos olhos de seu “Tio”.
-Tudo bem... -Falou Elely -Vamos
Eles saíram da sala, ao mesmo tempo que marcas parecidas com raízes começaram a crescer no pescoço do Oswaldo
-Oswaldo -Falou Yugo -O que... ta acontecendo?
O pequeno olhou seu irmão, sua expressão era... triste de ver. Oswaldo suspirou
-Eu... não tenho muito tempo -Falou Oswaldo indo até o trono do rei
-Você falou que ela estava morta!! -Gritou Amalia -Falou que não iria...
-Eu sei o que falei... mas... ela evoluiu faz um ano -Oswaldo se sentou na beirada do trono -Eram apenas coceiras nas costas que se transformou em tonturas e perda dos sentidos. Quando fui ver, a Marca do Caos havia arrumado um jeito de me matar
-Oswaldo! -Gritou Yugo correndo até ele -Fala, o que ta acontecendo?!
-Estou indo embora -Falou Oswaldo -E não tem como... me impedir, apesar que eu não queira.
Yugo ficou parado na frente do Oswaldo, sem falar nada
-Os Dofus podem...
-Eles não podem -Falou Oswaldo -Nem os elementais. Nem mesmo Ogrest pode impedir, a Marca do Caos não é culpa dele, é culpa de todo o Mundo dos Doze
Oswaldo deu um suspiro de dor
-Eu perguntei aos deuses sobre isso... eles falaram que toda a podridão desse mundo foi o que fez essa doença, uma forma de descontar a dor que causaram a ele... Eu só fui um azarado.
-Então, Ogrest não... -Falou Otomai
-Ele só é uma vítima de um coração partido que o mundo não soube respeitar... -Oswaldo tossiu
-Tem que ter uma cura!! -Gritou Yugo olhando para todos -Tem que...
-Yugo... -Falou Amalia
-Não existe cura -Falou Oswaldo
Amalia ficou supressa com as palavras do Oswaldo, ela sabia que os sadidas tinham e avinham negado a ele e a todos os outros o tratamento. A família dela havia condenado seu amigo a morte
-A marca matou todos os hospedeiros -Falou Oswaldo
-Você falou que teríamos um final feliz!! -Gritou Yugo -Você...
-E eu não menti, para você eu nunca mentiria. Falei que eu não posso ver o meu futuro... mas... eu já sabia que isso iria acontecer, mas pensava que seria amanhã ou depois. Não pensei que iria ter que usar todo o meu corpo para lutar contra Ogrest.
-Então... -Falou Percedal -Se eu não tivesse ido enfrentar Ogrest, você...
-Ninguem me matou -Falou Oswaldo rindo -Já falei, sou apenas um azarado
Oswaldo sorriu, mas só ele. Amalia já estava chorando, assim como Ogrest. Ruel nem conseguia olhar para seu amigo, Evangelyne estava segurando o choro, Percedal bateu contra o chão e Yugo, apenas olhava, mas seu eu estava destruído por dentro
Armand chegou com a eniripsa, ela foi correndo na direção do Oswaldo
-Não tem como -Falou ela olhando a marcas -Já esta quase...
-Pode ir -Falou Oswaldo -Não precisa ver alguem parti
-Oswaldo!! -Gritou Yugo -Você não vai morre!!
-Yugo ta certo! -Gritou Amalia -Lute contra a Marca, ainda precisamos de você!! Ainda tem muita coisa pela frente!!
Oswaldo sorriu um pouco
-Parem de menti para vocês mesmos -Falou ele -Os dois são melhores que eu, se continuarem assim vou me senti um lixo. Não é questão de lutar, e ninguém sabe melhor disso que eu... foi um azar te-la na minha vida, mas minha vida... eu nunca poderia ter uma melhor
Ele olhou para cima
-Eu tive ótimos pais, me diverti bastante, lutei bastante, comi bastante, conheci muita gente, fiz uma família, participei de missões, salvei o mundo várias vezes... E eu conheci vocês. -Falou ele -Com vocês eu recuperei o instinto de viver, conheci o amor, conheci a amizade, conheci as aventuras, conheci o mundo... e também... por isso conheci meu irmão, como Elara, não existe melhor. Yugo, você sabe quem é minha família?
-Sei -Falou ele -Por ela que você não pode morre! Como Elara vai ficar? E a San?!
-Elara já sabe disso a muito tempo... San, ela ficara melhor sem alguém atrasando a vida dela. Com alguém que pode dar uma família a ela. Dói em dizer isso... mas... Eu não escolhi o dia que iria morre
-O seu Dofus! -Gritou Amalia -Vocês são imortais, você pode voltar!
-Eu não. Não tenho Dofus, eu apenas renasço por morte natural e essa não é natural.
Oswaldo suspirou, um suspiro fraco
-Ruel, Evangelyne, Percedal. Não tenho nada a falar para vocês, pois suas vidas já estão resolvidas, mas quero que vivam -Falou ele -Podem fazer isso?
Ruel assentiu, Evangelyne começou a chora, mas assentiu junto a Percedal
-Amalia, seja forte por seus amigos e esse lugar. Para mim, você devia ser a próxima rainha, não existe pessoa mais indicada a ser... Então, use todos os conselhos que eu dei, lembre o que eu te ensinei. Acima de tudo que quero que seja feliz e nunca perca o sorriso e as esperanças.
A sadida se lembrou de todas as noites em claro que ela passou estudando, e em quase todas Oswaldo estava lá, assim como as primeiras reuniões reais dela. Amalia começou a chora
Oswaldo olhou Yugo, as marcas já estavam em seu queixo
-Me desculpe -Falou ele -Eu não poderei estar lá... queira muito. Minha única falha foi não poder continuar ao seu lado.
-Para de falar isso!! -Gritou Yugo o abraçando -Você vai estar no dia que nosso povo chegar, você vai estar no meu casamento, você vai ver tudo por que lutou crescer!! Você não vai morrer!
-Yugo, ninguém pode evitar a morte, ela algum dia chega e pronto. Não estou pedindo para não chora, não estou pedindo para me esquecer, estou pedindo que siga em frente sem mim. Meu maior fardo é não poder cumpri a maior promessa que já fiz. -Algumas lagrimas caíram dos olhos do Oswaldo -Eu queira muito continuar a vê-lo crescer, queira muito prosseguir ao seu lado, mas eu não posso...
Oswaldo tirou seu colar e o colocou no Yugo
-Pense neste colar como se fosse eu -Falou ele -Eu não estarei ao seu lado fisicamente, mas estarei vendo você... Quero que siga em frente e se torne melhor... não, você já é melhor que eu.
Ele apontou para cima
-Eu quero que alcance o céu e o ultrapasse -Falou Oswaldo -Quero que prove a todo esse mundo que é Yugo, o eliatrope, a pessoa que superou Oswaldo!
A mão do Oswaldo caiu e seus olhos começaram a fechar
-Cuidem dele -Falou Oswaldo sorrindo -Adeus... meu irmão.
Seus olhos se fecharam, mas seu sorriso não sumiu. Yugo caiu de joelhos e começou a gritar, chorando. O resto da Irmandade não estava muito diferente
O dia estava frio e nublado no reino sadida. Entre as árvores da maior clareira do reino, um grande pedestal de ferro segurava um casaco azul que balançava com o vento, o símbolo de uma pena em suas costas agora estava apagado de seu antigo brilho. O que segura o ferro é um pedaço de mármore branco, onde havia Oswaldo escrito em ouro
Milhares de sadidas estavam ali, toda a Irmandade também, sendo eles os mais próximos do pedestal. O rei e o príncipe se mantinham afastados, respeitando o espaço das pessoas que o verdadeiramente o respeitavam.
Longe dali, em Amakna, Enfisi estava com toda a sua população em um único ponto, o centro dela. As pessoas olhavam para um estatua do Oswaldo feita de pedra, apontando para cima com seu dedo indicador
A Brigada também estava lá. Bull, que tinha rugido a viagem toda, agora está calado e parado próximo a estátua, ao lado de Lya. Ela segurava o seu chapéu, um presente de quando Oswaldo e ela se conheceram
Kal ficou suas espadas ao chão, em sinal de respeito. Douller trajava um uniforme de oficial, da época que ele lutava ao lado do exército. Joseph e Niepce usavam seus uniformes de combate, os mesmos que eles lutaram ao lado de Oswaldo pela primeira vez.
San e Elara estava ao lado um da outra, nenhuma das duas conseguiram conter as lagrimas. As duas tinha visto o corpo de seu ente querido, elas já sabiam que isso iria acontecer, mas não estavam preparadas para esse acontecimento. A eniripsa carregava uma foto dos dois juntos na infância, já a sadida um anel.
Mas, a principal semelhança com esses dois lugares era o total silencio. Nada, nem mesmo o ambiente fazia barulho. Também, as pessoas mais próximas de Oswaldo estavam chorando em silencio, Yugo, Elara e San.
Algo quebrou o aspecto parado dos lugares. Yugo moveu seu braço e apontou para o céu com seu dedo indicador, mas não parou de chorar. Elara fez o mesmo e foi seguido por San. Toda a Brigada e a Irmandade fizeram o mesmo... em pouco tempo, todos apontavam para o céu.
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