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História What Color is Love? - Imagine Ink!Sans ( Ink Sans x Leitor ) - O artista estranho


Escrita por: Xukulate e corniolanches

Notas do Autor


oH mEu dEuS, uMa fiGurA mUitO misTeriOsa iRá apAreCer **suprise**
(Fds, todo mundo já sabe quem é)

Nota da Córnio: Se você mudar o nome do capítulo eu juro que vou te esguelar.

Nota da Lynzinha; Mudei. MUAHAHAHAHAH (5 minutos de vida me sobram)

Nota da Córnio²: PUTA QUE PARIU, LYN, PUTA QUE PARIU. IT'S TIME TO STOP. (Muito maravilhoso esse lindo relacionamento abusivo entre autoras).

Nota da Lynzinha²; O MEU TÍTULO TÁ 10/10, CACETE.
(Muy lindo)

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𝘾𝙪𝙧𝙞𝙤𝙨𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨;; Várias referências estão espalhadas pelo capítulo! Conseguem identificar todas?

Capítulo 2 - O artista estranho


Fanfic / Fanfiction What Color is Love? - Imagine Ink!Sans ( Ink Sans x Leitor ) - O artista estranho

[S/o] e Candace tiveram um dia cheio visitando alguns pontos turísticos da pequena cidade. As duas se encontravam em frente a casa da alaranjada, [S/o] se despedia da lobinha.

— Adorei o passeio.

— Eu também! Me diverti bastante com você hoje. Espero que tenha gostado dos lugares — Entregou-lhe um sorriso fofo. 

— É claro que eu gostei!

[S/o] olhou para sua casa, não havia mais ninguém para lá e para cá. O caminhão com os móveis, havia desaparecido. Era muito provavél que a mudança havia terminado.

— Bem, até algum outro dia! Nós podemos nos encontrar mais vezes —  Se despedia de [S/o] antes de ir embora e adentrar sua casa.

Toby e [I/o] não estavam mais ao lado de fora. Ambos provavélmente devem ter se cansado e entrado para a casa. [S/o] ficou um bom tempo com Candace pela cidade, já estava de tarde. Ela adentrou sua casa após a lobinha à deixar. E sim, ela estava certa, a mudança já estava terminada. Sua mãe estava sentada no sofá da sala, vidrada no notebook como sempre. Na cozinha, seu pai preparava o jantar.

— ( Eca... ) — Sabia que quando seu pai fazia alguma comida, era uma desgraça. Seus pratos eram horríveis para [S/o] e [I/o], se perguntava como sua mãe gostava de comer aquilo!?

O cachorro da família se encontrava dormindo tranquilamente debaixo da mesa da cozinha. [I/o] esgotou as energias do doguinho hoje. A garota resolveu subir as escadas e tomar um banho. Adentrou o banheiro, retirou as roupas, e encheu a banheira com àgua morna.

Pela primeira vez no dia, permitiu-se relaxar na água. A temperatura estava perfeita, não queria sair dali. Se saísse iria se congelar de frio, isso fazia [S/o] querer permanecer por um longo tempo dentro da banheira.

Se passaram alguns minutos. A garota estara de olhos fechados, ainda aproveitando seu banho em paz. Ahhh, o silêncio era perfeit--

— Querida! Venha jantar! — Sua mãe bateu na porta, a dando um leve susto e lhe fazendo ficar com uma cara de tacho.

— ( Adeus precioso tempo... ) — Pensou [S/o] dramáticamente. Ao se enrrolar na toalha e sair do banheiro, sentiu um grande frio.

[S/o] correu para o quarto e se vestiu bem rápido, ainda sentia frio. Para "melhorar" o clima, a garota percebeu através da janela que começou a nevar. 

Mais frio, que coisa legal não acham?

A garota foi para a cozinha. Toda a família estara reunida na mesa. Seu pai te serviu e... Meu Deus. Era uma coisa bem estranha. Parecia que havia lodo em cima do arroz com azeitonas.

— Por que você nunca cozinha, mãe!? — [S/o] disse enquanto empurrava o prato para o lado.

— [S/o] já conversamos sobre isso: Seu pai cozinha, eu limpo a casa, e você e seu irmão não amolem! — Seu pai riu com a fala de sua mãe, enquanto a filha virava os olhos brava — E eu sou muito ocupada, filhotinha. Agora come a comida se não você vai ficar sem celular — Disse com um tom levemente ameaçador em sua voz.

Quase ninguém havia notado isso, porém [S/o] notou... Um calafrio percorreu pelo seu corpo com medo de perder seu precioso celular. E se sua mãe descobri-se que ela lia fanfics com hot!??

— Acha que estão tentando nos envenenar? — Questionou a menina para o irmãozinho, o qual havia provado um pouco da comido e feito uma cara nada boa, empurrando levemente o parto e o deixando ali.

— Mamãe, o papai não sabe cozinhar! — Disse [I/o] fazendo a irmã reprimir uma risada.

— Isso aqui tá parecendo lodo... — A garota disse enquanto pegava um pouco na colher.

— É lodo ou cama, meus bens. O que vocês preferem? — O pai questionou.

— Cama — Os mais novos pronunciaram.

— Ótimo, quanto mais cedo dormirem melhor para acordarem cedo amanhã — [S/o] e o(a) irmão(a) olharam confusos para a mãe. O que ela estava querendo dizer com isso? — Vocês irão para a escola amanhã.

— ( Que bosta ) — [S/o] ficou desanimada, ela achava que suas aulas começariam na próxima semana. Afinal, amanhã iria ser quinta! Ou seja, só iria ter dois dias de aulas para ela e [I/o].

— Não fiquem tristes, vai ser uma ótima oportunidade para fazer novos amigos! — Disse a mãe de maneira alegre, porém [S/o] continuava desinteressada.

— É, quem sabe eu faço alguns.

A garota se levantou da mesa e subiu às escadas, indo direto para o quarto. [I/o] fez a mesma coisa, deixando os pais sozinhos na mesa. [S/o] se jogou na cama, e encarou o teto por um tempo até então fechar os olhos e dormir. Amanhã seria um longo dia...

* * *

Novamente, todos — exceto Toby — se encontravam dentro do carro. Os mais novos estavam com seus uniformes escolares. O uniforme de [I/o] era diferente do de [S/o], afinal, ambos estudam em escolas diferentes. Como suspeitado de ontem, no dia seguinte, começou a nevar. O menor observava atentamente os pequenos floquinhos cair do céu pela vitrine.

— Animado(a) para ir para a escola [I/o]? — Pronunciou sua mãe depois de um longo período em silêncio.

— Estou!

— Que bom! É ótimo ver essa empolgação para o primeiro dia de aula — Disse deixando um sorriso radiante tomar conta de seu rosto — E você [S/o]? Também está animada?

— Nem um pouco — [S/o] estara com a mesma cara que estava no dia da mudança, de bunda.

— Ué filha, por que não? — Dessa vez seu pai dissera com uma certa dúvida em sua voz.

— Eu não conheço quase ninguém daqui. Talvez será difícil eu me enturmar com as pessoas daquela escola — [S/o] olhava pela janela, era possível ver monstros e humanos da idade de [I/o], provavelmente também indo para a escola.

— Querida... Tanto você quanto [I/o] são incríveis. Aposto que irão se enturmar rapidamente.

Seus pais sorriram para seus filhos, aquilo sim era determinante. Ao chegar na escola do menor, a criança ficou animada e saiu do carro rapidamente. A mãe o leva para dentro da escola. E depois de alguns minutos, ela volta para o carro e começa a dirigir novamente. Alguns minutos depois, o carro parou. [S/n] olhou um pouco confusa para o local onde estavam, não parecia uma escola.

— Onde estamos? — Disse expressando confusão.

— No meu trabalho e do seu pai. Prometo que vai ser rápido, querida.

[S/o] suspirou pesadamente e soltou apenas um “ok” saindo do carro juntamente de seus pais. Talvez ela chegue atrasada na escola por causa disso. Ao adentrar o local, [S/n] ficou um mínimo surpresa. Parecia um museu, repleto de quadros, artes, jarros, e outras coisas interessantes.

— Bem... Estamos aqui. Essa é a sua primeira vez em uma galeria de artes, certo [S/o]? — Disse a mãe.

— É, acho que sim — Disse ainda observando o lugar, meio abismada. Não sabia sobre o trabalho de seus pais.

— Preciso apenas fazer uma espécie de ficha com o seu pai, não vai demorar. Pode ir explorar por aí se quiser. Há vários tipos de obras e esculturas. Não dúvido que irá gostar — Sua mãe estava certa, a filha iria adorar. Afinal, ela amava criar desenhos! Inclusive, possuía mais de cinco pastas, repletas de desenhos criativos — Mas não cause confusão — A senhora terminou o dialogo um mínimo séria.

— Ah okey, eu adoraria! — Disse se animando.

[S/o] se afastou dos pais, e foi explorar o local. Haviam pouquíssimas pessoas e monstros por lá, observando silenciosamente as obras. A garota encontrou um grande quadro, com... Rabiscos?

— Ahhh, a línguagem artística! — Disse um monstro semelhante à um inseto observando o quadro, com um sotaque francês — Tão magnífica.

— Ãhm... São apenas rabiscos, senhor — O monstro franziu o cenho ao ouvir o que ela disse.

— Uhg, é uma pena que você não pode enxergar tal signíficado nela. Menininha tola — Se afastou da garota imediatamente e foi ver outra obra.

— ( WTF?? ) — [S/o] ficou confusa, não entendeu o que acabou de acontecer. O que ela disse de errado? Eram só rabiscos mesmo, oras!

Voltou a observar os quadros relevando o que acabara de acontecer. Continha dos quadros mais estranhos e bizarros até os mais lindos e adoráveis. [S/o] estava encantada com tamanha beleza de várias artes e esculturas, aquele era o lugar perfeito! Tirando o fato de houver pessoas/monstros que... Se ofendem bem fácil com algumas palavras.

[S/o] havia parado em uma sala vazia, não havia ninguém ao seu redor. Não havia muita coisa naquela sala que chamava a atenção da garota... Exceto... Dois quadros. O primeiro quadro era grande, com uma linda pintura de um jardim de flores douradas.

— Que bonito — [S/o] adorou o quadro, era tão bonito. Porém, enquanto ao outro quadro...

Ele era um tanto estranho. O cenário era todo negro, e haviam algumas folhas de papéis paradas no ar. Quanto mais [S/o] a encarava, mais as folhas davam uma impressão que estavam se mexendo de uma forma super lenta. Parecia uma espécie de ilusão.

— Que estranho — O quadro não possuía o nome do artísta. Nem data. Nem aonde foi pintado. O que era mais estranho! A galeria aceitava quadros assim?

Quando [S/o] estava prestes a sair e voltar para os pais, as luzes piscaram um pouco. A garota não se assustou, apenas achou um mínimo estranho, talvez a energia estava prestes a acabar. E foi o que aconteceu! A energia acabou.

— Que coisa legal! — Disse irônica, cruzando os braços.

Quando deu um passo, um som pode ser ouvido em sua trás... Um som de um líquido pingando no chão. [S/o] se virou para trás assustada com a visão que tinha: A tinta escorria pelo quadro, manchando a parede e o chão. Aos poucos um volume foi percebido por ela no quadro, seu coração disparou e deu alguns passos para trás.

— ( PUTA QUE PARIU! O DEMÔNIO REENCARNOU NO QUADRO! )

Uma figura sem forma saiu daquele quadro deixando um rastro de tinta por onde passava, sem pensar duas vezes, [S/o] correu daquela coisa para a porta ao lado. Entretanto, aos poucos a figura de tinta foi atrás de [S/o], a garota agora estara achando que esse era seu fim.

— ( Me fudi ) — Foi a única coisa que veio em sua cabeça. A sala em que entrou, não havia mais nem outra saída ou andar, era apenas uma sala branca.

A figura ainda estava seguindo e aproximando de [S/o] cada vez mais, lhe causando muito medo. A garota não conseguia gritar, mau sabia como reagir. [S/o] começou a dar passos para trás, enquanto fitava a criatura negra em sua frente. Para o seu azar, não havia como a garota chegar mais para trás — POR CAUSA DA PAREDE ÓBVIO.

— ( Tantas formas de morrer, e o destino escolheu justo essa!? UM DEMÔNIO REENCARNADO EM UM QUADRO! ) — Se tivesse algo pela sala, [S/o] usaria para atacar a coisa. Nem que seja um lápis! Pelo menos iria tentar. Mas não, não havia nada por lá.

Fechou seus olhos pois não queria ver o que aconteceria contigo agora. A figura de tinta finalmente a alcançou, aos poucos a tinta negra que o cobria começou a se desfazer. O “monstro” então aos poucos ganhou uma forma mais “bonita” comparada a outra.

Era um esqueleto: Ele possuía uma mancha de tinta ao lado de seu rosto. As pupilas de seus olhos mudavam para uma forma, cada vez que o mesmo piscava. As roupas do mesmo, eram marrons. O esqueleto possuía um colete com vários frascos, e um grande pincel em suas costas. [S/o] aos poucos abriu os olhos e reprimiu um grito de espanto quando dera de cara com o esqueleto.

— Hey, não sabe cumprimentar um novo amigo? — Disse o esqueleto misterioso para [S/o] — Vamos lá, aperte minha mão — Finalizou erguendo sua mão com um grande sorriso no rosto.

— H-Huh?! — [S/o] arregalou um pouco os olhos, com medo do que ele faria — Mas que droga é essa? — Disse confusa. A um segundo, um treco de tinta estava saindo daquele quadro, e em outro,  um esqueleto estranho surgiu.

Ele continuara com sua mão estendida para a humana. [S/o], ainda receosa, apertou a mão do mesmo, no momento que a apertou, sujou sua mão de tinta.

— O velho truque da tinta na mão... Nunca falha! — Ele riu de sua própria piada como se fosse algo muito engraçado. Aos olhos de [S/o] isso era estranho — Engraçado, né?

— Tá de sacanagem com a minha cara... — [S/o] o olhava com uma cara de "Sério?".

— Hahaha! De qualquer forma, me chamo Ink! — O esqueleto parou de rir da própria piada — E você seria...?

— [S/o]... — Disse séria em relação a isso.

— Um nome bonito! — Ink ainda possuía um sorriso — Por acaso eu te assustei, [S/o]?

— ( Não, imagina ) — A garota falou entre seus pensamentos — É óbvio que sim! Qualquer um se assustaria — Vão me dizer que não irião se verem um doido de tinta saindo de um quadro?

— Hehe, foi mau. Mas sempre acontece quando se trata de criar e entrar em portais com o meu pincel! 

⟦ Córnio: Hmm, entrar com o pincel... ⟧

— Ãhm... Portais? — Perguntou com dúvida na voz, o que diabos eram portais?!

— Yup, yup! Ser protetor de mais de quatrocentos universos não é fácil, hehe. Sabe? Também é difícil sempre, sempre e seeeeempre ficar discutindo com uma pessoa que te odeia, e quer destruir todo mund--

— ... — Ink parou de falar ao perceber que [S/o] estava literalmente viajando na maionese.

— Você deve estar achando que sou um doente mental...

— ( COMO ELE ADVINHOU?? )

— ...É um tanto complicado de se explicar, talvez você acredite, ou não — Dizia levemente triste — Maaaas! Se quiser, eu posso te explicar! — Ink havia mudado de emoção após um segundo, que carinha bipolar, não?

[S/o] encarou o artista por alguns instantes, era possível ver uma mínima empolgação no mesmo. Suspirou derrotada, e decidiu aceitar.

— Olha... Eu aceito. Mas vamos deixar isso para mais tarde, eu tenho escola agora e--


* Blargh


Ink havia VOMITADO tinta da cor negra ao lado da humana, que arregalou um pouco os olhos surpresa. O artista limpou um pouco de tinta presente em sua boca, com a manga de sua veste.

— D-Desculpe. Isso sempre acontece comigo quando fico emocionado. Apesar de eu já ter "curado" os meus... Uhm... Sentimentos artificiais! Hehe!

— ( Esse cara é estranho... )

Antes de Ink contar qualquer outra coisa, passos puderam ser ouvidos de longe, eram os pais de [S/n] se aproximando.

— Filha, já terminamos nossos afazeres. Podemos te levar para a escola — Disse seu pai juntamente a sua mãe — O que está fazendo sozinha aqui?

— Uh? Sozinha? Eu estava conversando com o... — Reparou que Ink não estava mais lá, ele havia sumido. Agora estava se perguntando se tudo isso era coisa de sua cabeça ou não — Esquece... Vamos então — A família saiu daquela galeria e foram diretamente ao carro para levar a mais nova para a escola.

* * *

[S/o] havia chegado em sua escola, o que a deixava um tanto desconfortável naquele momento, era saber que aquele era o seu primeiro dia. E provavelmente, havia chegado atrasada.

— Tenha uma boa aula, minha pequena sonhadora! — Sua mãe apertou a bochecha de [S/o] e se despediu da mesma.

— Mãe! Eu não tenho mais 5 anos! — Disse se afastando do aperto de sua mãe.

— Ah, mas para mim você será para sempre minha filhotinha — Disse sua mãe de maneira doce.

— Tá tá, é melhor eu ir, caso contrário irei me atrasar mais ainda — Após [S/o] dizer isso, saiu em disparada para a entrada do local.

Havia nenhum estudante fora de sua sala, realmente [S/o] havia chegado atrasada. Após chegar até sua sala, a garota abriu a porta. O olhar da professora, que escrevia no quadro, e dos alunos, foram diretamente para a garota. A sala permanecia em silêncio e [S/o] no mesmo lugar.

— Virei uma obra de arte agora? — Todos pararam de fixar a garota após ouvir o que ela falou.

— E-Então, você é a nova aluna, c-certo? — A professora perguntou para a garota, a mesma era uma monstro amarela, semelhante à um lagarto. — D-Deixe me ver... [S/o]?

— Sim, sim — A mesma adentrou a sala e olhou ao redor. Era grande, e um tanto espaçosa, haviam muitos alunos.

— S-Sou Alphys, a sua professora de ciências, hehe... Procure um lugar para se s-sentar.

[S/o] procurou um lugar para se sentar. Um deles havia chamado a sua atenção, que era perto de Napstablook! Sim, o seu vizinho esquisisto. O lugar também ficava perto de uma monstro loira semelhante à uma... Rena?

Também ficava perto de uma monstro roxa semelhante à um dinossauro, e um humano com um corte de cabelo que cobria seus olhos… Parando para observar mais a sala, havia apenas quatro humanos dentro dela. Contando com [S/o] é claro.

— Naps! — Disse a humana um tanto animada após vê-lo. A mesma correu em sua direção e se sentou no lugar ao seu lado.

— Oh, [S/o]? Não imaginava que seria da mesma sala que eu...  — Ele disse ganhando um tom azulado na região do rosto, ele era tão fofinho!

— Também não, mas isso é bom! Vamos poder passar o tempo juntos!

— V-Verdade... Você chegou 15 minutos atrasada, [S/o]. Aconteceu algo...?

— Tive que passar no trabalho dos meus pais e... — Disse lembrando da conversa que teve com o monstro nomeado de “Ink” — E foi nada demais!

— Oh, entendo.

— S-Silêncio meninos, vamos continuar com a nossa aula. — Disse a professora nervosa, voltando a escrever no quadro. De uma maneira um tanto… Desajeitada.

Quando [S/o] estava prestes a copiar a tarefa, alguém cutuca o seu ombro. A garota se vira e se depara com a Rena.

— Umm, com licença... Poderia me emprestar uma caneta...? — Disse de maneira meio tímida — É que eu esqueci a minha em casa.

— Ah, claro — A garota procura em sua bolsinha uma caneta para a colega, logo depois, a entrega uma da cor preta — Aqui está!

— Ah, muito obrigada! — Disse pegando a caneta das mãos de [S/o] — Eu me chamo Noelle, prazer! — Ergueu sua pata para ela.

— ( Que coisa estranha... ) — Dizia [S/o] em seus pensamentos enquanto encarava a pata de Noelle, afinal, ela possuia dedos... E RENAS TEM CASCOS!! — O prazer é todo meu. Me chamo [S/o] — A garota apertou sua pata. 

— É um nome bem legal — Retribuiu o sorriso de maneira fofa.

Noelle e [S/o] conversaram por quase a aula inteira, com Napstablook também é claro. As vezes a professora se atrapalhava na frente dos alunos ao explicar algo, era um tanto vergonhoso de vez em quando, e dava um tanto de pena da mesma.

Enquanto Alphys tentava parar de se enrolar e explicar a matéria, o tempo de sua aula havia acabado. A monstro saiu da sala desajeitada com os livros e deixando os alunos na sala. Toriel, a próxima professora, adentrou a sala com um sorriso alegre e se sentou na mesa. 

— Oh, pelo visto temos rostinho novo aqui na turma! — Disse referindo-se a [S/o] — Será que alguém poderia lhe apresentar a escola mais tarde? — Perguntou para a turma esperando uma resposta. Todos ficaram em silêncio por um bom tempo até que alguém levantou o braço em silêncio.

— Ah, Kris, meu filho! Que gentileza em aceitar... Susie, poderia seguí-los também?

— Tanto faz — A monstro roxa disse dando de ombros, e não ligando muito.

— Ótimo! [S/o], eles irão te apresentar a escola. Comportem-se, ok?

— Certo.

O trio se levantou de seus lugares e saíram da sala. [S/o] seguia Kris e Susie pelo corredor, um silêncio um tanto desconfortável estava entre eles. A humana estara começando a os achar estranhos… Susie estava comendo um giz, e Kris permanecia com uma expressão sem vida, um mínimo assustadora.

— Ãhm… Já estudam aqui à quanto tempo? — [S/o] resolveu puxar algum assunto e, quebrar aquele silêncio desconfortável do caralho.

Ambos a ignoraram por alguns segundos, o que deixou o clima mais estranho.

— Um ano — Respondeu Susie baixo.

— Ah… Legal — [S/o] se encolheu um pouco, pelo visto seria nem um pouco fácil ter uma conversa normal com eles.

Kris a apresentou o pátio, era bem grande comparado ao de sua antiga escola. Ambos foram apresentar o restante da escola para a garota. Após longas horas, as aulas já haviam terminado. Não foi tão ruim quanto [S/o] imaginava ser. Aguardava seus pais na porta da escola, sentada na neve no chão.

— Vai esperar os seus pais? — Noelle perguntou em pé, em sua frente.

— Yeah, você vai sozinha?

— Sim, sim. Meu pai está me esperando em casa... Tchau, [S/o]! Foi bom te conhecer! — Despediu-se da humana enquanto acenava para a mesma e se afastava.

Já faziam cinco minutos que [S/o] estava esperando os seus pais sozinha em silêncio, até que… Começou a se lembrar novamente de Ink. Realmente, aquilo tudo foi de sua cabeça?

— AH-HÁ! Te encontreeeeei! — A garota tomou um grande susto e tampou um pouco da face com as mãos. O indivíduo que brotou em sua frente, era Ink — Pfff... Hahahaha! Olha pra' sua cara, tá tããão idiota! — O esqueleto gargalhava de [S/o].

— Ha, ha, ha... Palhaço — Pelo visto, não era coisa de sua cabeça. 


* Continua


Notas Finais


"Ué, Kris não era um homem-aranha?"


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