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História When I first saw you - Jenna Ortega ; WIFSY - Capítulo 10 - Como é se apaixonar?


Escrita por: ggabsro

Notas do Autor


é pov da Emma que vocês queriammmmm?

P.s: ninguém pediu KAHSKAHS

Capítulo 10 - Capítulo 10 - Como é se apaixonar?


Fanfic / Fanfiction When I first saw you - Jenna Ortega ; WIFSY - Capítulo 10 - Como é se apaixonar?


pov: Emma Myers.




    A verdade é que meu coração parou. Durante o caminho que eu voltava para New York depois de deixar Jenna em sua casa levei alguns (bons) minutos para conseguir voltar ao normal. Era simplesmente a sensação mais esquisita que eu tinha sentido, e ela não saiu de meu peito durante 1 segundo sequer nessa noite. Meu celular estava apitando, mas eu nem me dei ao trabalho de verificar o que era, não conseguia parar de pensar. Pensar nessa noite. 


    Pensar em Jenna.


    Em todos os semáforos vermelhos que enfrentei até agora, não consegui evitar voltar a festa, voltar a ela e voltar a aquela sensação esquisita que senti. Olho para o retrovisor interno do carro, encarando meus próprios olhos. Qual era o meu problema? Eu nunca me senti desse jeito antes.


    Acordo do devaneio com uma buzina de carro vindo de trás de mim e me apresso em retomar a velocidade visto que o semáforo se abriu. Não demorou muito para estacionar na garagem do prédio onde moro e finalmente poder me jogar no sofá. 


    Minha cabeça estava descontrolada em seus próprios pensamentos, me sinto sobrecarregada com tanta informação e confusão. Desvio meu olhar pra cozinha rapidamente, pensando em como precisava de alguma bebida forte. 


    Quando dei por mim, já estava na minha segunda dose de vodka entre as almofadas fofas de meu sofá com algum filme de comédia romântica passando na TV. Depois de aproximadamente 1 hora desde que chegara, o interfone toca e anuncia que Marcus está subindo. Reviro os olhos tomando mais um pouco de vodka enquanto espero o garoto aparecer para piorar minha noite.


    Quando a porta se abre com força, volto minha atenção pra ela e vejo os olhos de Marcus caírem em mim.


    - Como você sabia que estava em casa já? - Percebo minha voz mais embriagada do que realmente estava.


    - Só falam disso no evento, de você dançando com uma garota desconhecida e sumindo logo depois. - Ele joga as chaves na mesa, se aproximando de mim.


    - Eu não quero falar com você, por que você tá aqui? - Começo a me irritar com minha própria voz.


    Estar bêbada me deixava muito a flor da pele, e saber que ele estava na minha frente agora me dava vontade de chorar, o que ele percebe pela minha voz chorosa. Sinto seus braços me apertarem num abraço e não consigo evitar me sentir desconfortável, então não hesito em afastá-lo.


    - Ah, qual é, Emma? Vai ficar de picuinha até quando? - Sua voz parecia irritada agora.


    - Tá de brincadeira, Marcus? - Respondo a altura. - Tenho que te relembrar do showzinho que você fez na frente do evento mais cedo? Sua memória apagou isso por acaso? 


    - O que você esperava? Você nunca deixou de me levar nesses eventos, caralho! Eu sou seu namorado e você simplesmente leva essa sua amiguinha no meu lugar.


    Sinto minha garganta fechar ao ouvir aquela palavra. Namorado. Era uma grande ousadia que ele realmente considerasse isso um namoro visto que ao menos nos beijávamos, coisa que não vou reclamar, se quer sabia se estava apaixonada por ele.


    - Eu quis chamá-la, foi só uma vez! - Rio, incrédula. - Não acha estranho essa sua postura logo quanto a esse evento?


    - Do que você tá falando agora, Emma?


    - Acho estranho você definir que somos namorados visto que só me deu um selinho demorado. - Começo a servir outra dose da bebida a minha frente, falando de maneira indiferente. - Mais estranho ainda você só ter feito isso quando meu nome começou a sair em notícias da Internet e televisão.


    Sua risada ecoa pelo apartamento, uma risada longa e irritante.


    - Sim, com certeza! Emma Myers é a maior celebridade da porra de New York e abençoada seja minha família por conhecer a sua, vossa majestade.


    Olho pra ele com desprezo, odiava seu temperamento. Ultimamente na verdade, odiava muitas coisas nele.


    - Faz um favor pra mim e some daqui, Marcus. - Me direciono pro sofá novamente. - Você tá simplesmente insuportável.


    Quando passei por ele porém, senti um aperto em meu braço e olho para ele incrédula. Ele estava me segurando, e estava segurando forte. 


    - Me solta, porra! - Tento me remexer, mas ele segura meus dois braços.


    - Você não tá me escutando, linda. - Sua voz agora parecia doce, mas conseguia muito bem sentir o ódio atrás de suas palavras. - Por que chamou essa garota? Por quê?!


    Quando consigo me soltar dele, respiro tentando acalmar meu peito assustado. Essa situação tava saindo do controle. - Porque eu não queria que esse evento fosse uma merda como todos os outros em que você me acompanhou.


    Sem ao menos entender de primeira, sinto um choque contra meu rosto queimando como fogo. Quando meus olhos se voltam para ele rapidamente, vejo o arrependimento em seus olhos. Ele tinha acabado de me dar um tapa na cara. Mais um tapa na cara.


    - Não, Emma. Me desculp..


    - Sai daqui, Marcus. - Minha voz fraqueja entre a raiva e a tristeza conforme seguro o choro olhando firme pra ele que me encarou esperando minha redenção chegar. Quando viu que não iria acontecer, seus ombros relaxam e ele se dá por derrotado deixando-me sozinha.


    Quando a porta se fecha, me permito soltar as lágrimas. Escondo meu rosto com a própria mão afogando o choro ali para evitar a repercussão do som alto que eu não conseguia evitar. Descanso minhas pernas ao me sentar no chão, sem parar de chorar.




...




    A madrugada estava fria, então me enrolo em um cobertor encarando o celular. Eu não tinha ninguém pra falar, ninguém exceto Jenna. Seria muito estúpido querer falar com ela agora sendo que estraguei nossa noite, então permaneço olhando pra tela por muito tempo pensando no que fazer. Quando vejo que já são 2hrs da manhã decido por mandar algo antes que fosse tarde demais. 


    Eu: Jen, me desculpa por mais cedo, você está bem? Se puder, queria te chamar pra vir aqui em casa amanhã a noite, podemos fazer uma festa do pijama.


    Quando mando, sinto meu coração bater rápido. Milhares de questionamentos borbulham em minha mente, será que devia ter chamado pra outra coisa? Será que devia ter esperado até amanhã pra não mandar mensagem tão tarde? E se ela estivesse dormindo? E se tivesse ficado magoada comigo?


    Meu coração bate mais forte quando sua resposta chega.


    Jenna: Não tem problema, sério. Eu adorei a ideia, que horas posso chegar aí?


    Não consigo evitar sorrir, passar tempo com ela me fazia esquecer de tudo, era bom saber que poderia contar com ela amanhã.


    Eu: Venha as 19hrs, assim podemos fazer uma maratona de filmes! 


    Jenna: Já tô ansiosa.


    Aquela sensação esquisita me domina de novo, deixando meu peito apertado e minha boca seca. 


    Eu: 💞




...




pov: Jenna Ortega.




    Quando o horário que combinamos se aproxima, termino de arrumar minha bolsa com uma roupa de pijama, escova de dentes e alguns jogos que estava levando pra caso ficássemos entediadas. Hunter tratou de me levar até lá. Quando o porteiro me deu permissão pra entrar, entro no elevador completamente nervosa. Estive com Emma em mente desde que me deixara em casa na noite passada, principalmente com o beijo. Só de lembrar, sinto um arrepio percorrer meu corpo. Assim que o elevador chega, saio dele e vejo uma única porta aberta no corredor. Caminho até lá com receio, mas assim que vejo a garota me esperando na porta, meu peito se acalma. 


    Ela tinha um sorriso gigante no rosto, o mesmo que sempre abria quando nos encontrávamos. Não conseguia evitar sorrir para ela também. Quando passei pela porta e a garota a fechou, me viro para ela e fico surpresa quando ela me abraça. Sem saber como reagir no começo, sinto meu coração loucamente dentro do peito trazer um sorriso bobo para meus lábios aos poucos enquanto abraço ela de volta, envolvendo meus braços por volta da sua cintura. Ela estava me apertando naquele abraço, era engraçado e fofo ver que aquela era a maior força que conseguia fazer visto que não me machucava. Pelo contrário, era a coisa mais confortável que já senti.


    - Tô muito feliz que você veio. - Escuto sua voz doce pela primeira vez na noite enquanto ela separa o abraço, me olhando meio envergonhada.


    - Claro que vim, não perderia a oportunidade de me encher de besteira enquanto maratonamos algo. - Ela ri, me fazendo rir também. 


    - Pra começar bem então temos que colocar o pijama! Você tá com pijama aí, né? 


    Afirmo com a cabeça, tirando a mochila das costas.


    - Então vem, pode usar esse banheiro. - Ela me guia até um corredor, abrindo a porta da primeira porta no caminho.


    Assim que fecho, escuto seus passos saltitando até outra porta se fechar e rio. Assim que me troco, passo um pouco de perfume e saio do banheiro. Não demorou muito para ela aparecer com um pijama comprido e muito fofo. A calça do pijama era rosa com bolinhas pequenas e usava um moletom fino na parte de cima, com um desenho da hello kitty estampado. Ela estava linda comparada a mim, que usava uma calça de pijama quadriculada junto a uma camiseta larga na mesma paleta de cor da calça: verde bebê.


    - Eu amei nossos pijamas, definem tanto a gente! 


    Rio com isso, concordando com a cabeça. - É verdade, diz muito sobre você e sobre mim.


    Nos dirigimos pra sala, onde ela tinha colocado um colchão grande na frente do sofá. Assim que ela se joga no sofá sentando ali e puxando a coberta pra cima de seu colo, me sento na sua frente. Seus olhos transmitiam muitas coisas o tempo todo, e agora pareciam indicar que ela estava longe em seus pensamentos.


    - Emma? Tá tudo bem? - Pergunto preocupada, despertando ela.


    - Tá sim, eu só tava pensando... Você já gostou de alguém, né? 


    Sinto meu interior congelar durante alguns segundos, tento me manter focada concordando com a cabeça.


    - Como é? Quer dizer, se apaixonar.. 


    Sua pergunta ecoa em minha mente, me deixando pensativa. Olho pra ela profundamente, tentando escolher as palavras certas em minha cabeça.


    - Olha... Estar apaixonado é muito estranho, na verdade. 


    Escuto ela rindo com isso. - Como assim?


    Respiro fundo, pensando.


    - Ao mesmo tempo que a sensação é super estranha... É a melhor do mundo.  - Sinto um sorriso se abrir em meu rosto e vejo ela se ajeitar, querendo saber mais e me olhando curiosa.


    - Bom, se apaixonar é ficar com borboletas no estômago só de pensar na pessoa, sabe? Mas se for só isso é medo, não... Tem que vir com uma coisa extra.


    - O que? Que coisa extra? - Ela parecia animada, ansiosa pela resposta.


    - Todo esse nervosismo simplesmente sumir perto da pessoa substituído por um sentimento muito muito gostoso. - Vejo ela sorrir com as palavras. - É se perder em um devaneio de sentimentos conflituosos quando a pessoa te olha. É se deixar levar nesse sentimento enorme que parece não caber dentro do peito. Não conseguir ver a pessoa sorrir sem fazer o mesmo junto pois aquilo ali é simplesmente a coisa mais linda que já viu... É não conseguir parar de pensar na pessoa, sonhar com ela e vê-la em tudo. É gostar de seus gostos também, não só de sua aparência. É conhecer a personalidade da pessoa e, mesmo que seja completamente diferente da sua, se apaixonar por ela também.


    Um silêncio pensativo permanece entre nós quando termino de falar. Sinto que cada uma estava perdida em seus próprios pensamentos.


    - Se apaixonar parece bom. - Sua voz saiu com calma.


    - É bom, é um sentimento lindo. - Olho pra ela, me perdendo em sua beleza e deixando minha paixão por ela tomar conta de mim.


    Quando seus olhos encontram os meus, aprecio o brilho que vejo neles nesse momento. Era lindo quando seus olhos brilhavam assim, me perco cada vez mais em seus olhos azuis.


    Nosso contato visual é interrompido com batidas na porta, fazendo os olhos da garota se dirigir para a porta, confusa.


    - Emma? Abre a porta aí, vai.


    A voz parecia abafada, mas sentia que conhecia ela. Quando Emma me olha, percebo seu olhar ficar estranho como na noite passada. Ela se levanta sem jeito, caminhando até a porta e a abrindo.


    Quando o rosto aparece, fico surpresa ao ver Marcus ali. Quando seus olhos se voltam a mim, vejo a surpresa dele ao me ver ali. Me levanto enquanto ele entra junto com Emma.


    - Jen, esse é o Marcus, Marcus essa é a Jenna. - Ela nos apresenta de forma tímida. 


    Quando ia falar que nos conhecíamos, escuto a voz dele ecoar primeiro.


    - Prazer, Jenna. - Ele estende a mão pra mim.


    Confusa, olho pra Emma rapidamente e vejo que ela não entendeu o motivo da minha expressão estranhando aquilo. Aperto a mão dele, sem saber como agir.


    - Oi... - Falo confusa, sem entender o motivo dele ter fingido que não me conhece.


    - Jenna, será que pode nos dar um minuto á sós? - Ele fala, fazendo Emma olhar pra ele como quem não gostou da ideia.


    - Ok... - Ainda confusa, caminho até o corredor, olhando pra eles mais uma vez antes de sair de vista e vendo os dois me olhando ainda. Entro na última porta do corredor, sentindo minha barriga revirar um pouco.


    Por que Marcus fingiu que não me conhecia se estamos trabalhando juntos no café? O que ele estava fazendo ali?


Notas Finais


Eita q tá começando a ficar do jeito que eu gosto: cheio de intriga!
KKKKKKKKKK, não esqueçam de comentar alguma coisa, amo falar cm vcs <3


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