"Você era o meu sol, você era a minha terra, mas você não sabia as maneiras como eu te amava. Então você aproveitou a chance e fez outros planos, mas eu aposto que você não pensava que iria tudo por água abaixo [...] Agora não há mais chances pra você e eu, nunca mais haverá! E isso não te deixa triste?" - Justin Timberlake
Justin On*
- Isso, cachorra, assim que gosto! - disse enquanto uma ruiva fazia um delicioso boquete em mim. E a loira se masturbava ao meu lado. Eu não aguento, não, puta que pariu. Isso aqui é o paraíso?
A loira gemia ao meu lado e eu também gemia. Gemia por causa daquele boquete gosto que a ruiva fazia. Então a loira decidiu levar minha mão esquerda até sua intimidade. Aproveitei aquilo e meti dois dedos em sua "amiga", fazendo movimentos de vai e vem, rapidamente. Ela gemia de prazer e aquilo era música para os meus ouvidos.
A ruiva parou o boquete e começou a rebolar pra mim. Tirei meus dedos da intimidade da loira e pedi pra ela sentar no meu "amigo". A vadia sentou e ficou rebolando. Eita delícia! A ruiva parou de rebolar e me beijou, levando minhas duas mãos em seus seios. Uma mão em cada um.
Fizemos várias coisas, testamos várias posições, porém o horário delas acabou. Paguei-as e sai dali, tentando achar o Ryan. Ele também estava comendo umas putas, porém o horário delas também devia ter terminado. Fui para o banheiro do Avon Club, pois lá o som era um pouco mais baixo. Disquei o número dele e logo no primeiro toque, atendeu.
- Onde está? - perguntei, assim que atendeu.
- Velho, que morena gostosa eu acabei de comer! - ele disse, se gabando. - Me encontra no banheiro.
- Tô aqui já, vem logo.
- Ok. - então ele desligou e eu guardei meu celular.
Fiquei vendo o quão gostoso sou, até que ele chegou.
- Já vamos ou vai curtir um pouco mais? - ele perguntou.
- Que horas são?
- Duas e meia.
- Velho, as que eu comi não foram suficiente. Preciso de mais!
Eu havia comido umas seis mulheres, mas ainda não me satisfiz. Precisava comer várias, apenas para Ash ver que não preciso dela. Não preciso daquela vadia.
- Porra, ta com potência mesmo, hein muleque? - ele disse e me deu um tapa nas costas, brincando.
- Claro, man, aqui é potência nível mil! - ri e ele também. Somos verdadeiros bobões.
- Ok, potência nível mil, vai pra onde agora?
- Agora? Agora vou beber mais um pouco, admirar mais ainda as putas que estão dançando lá em baixo. Depois iremos para um outro puteiro.
- Justin, eu acho que sua mãe deve está muito preocupada.
- De novo com isso?
- Velho, eu gosto da Pattie, não quero ver sua mãe mal, não. Liga pra ela.
- Você fica todo viado assim! - resmunguei, tirando meu celular do bolso. Disquei os números e no primeiro toque, ela atendeu. Sua voz estava chorosa e senti pena. Não deveria de forma alguma ter feito isso com ela. Quero dizer, minha mãe não tem culpa alguma. Ela é uma rainha, poxa, e não merecia sofrer assim, por causa de um filho idiota.
- Justin! Justin, meu filho, onde está? - ela dizia desesperada, porém um pouco aliviada. - Você está bem? Eu te liguei muitas vezes, mas só dava na caixa. Meu, filho onde está?
- Mãe, calma. Eu tô bem, ta? - tentei aliviá-la. Era o menino que poderia fazer, depois que deixei-a assim. - To com o Ryan e vou dormir na casa dele. Não precisa se preocupar.
- Por que não atendeu minhas ligações?
- Precisava de um tempo só.
- O que houve com você e a Ash? Ela me ligou chorando, querendo saber onde vo...
- Mãe, esquece a Ashley! - disse firme, interrompendo-a. - Eu preciso desligar, vou fazer um negócio aqui.
- Tudo bem. Fique bem, meu filho. E tenha uma boa noite. - ela disse com a voz calma.
- O mesmo pra senhora. - disse, então ela desligou e eu guardei meu celular. - Satisfeito?
- Muito. - ele sorriu e saímos do banheiro, voltando pra perto do balcão que havia ali.
Pedi mais uns shorts de tequila e já me sentia um pouco tonto, porém eu sabia que não podia beber muito, pois estava dirigindo.
Ficamos mais uma meia hora no Avon Club, depois seguimos pra um outro puteiro, do qual não sei o nome, quem conhece é Ryan. Não é muito popular, porém tinha umas vadias gostosas pra caralho. Morena peituda, loira bunduda, ruiva completa pra caralho... paraíso existe, viu gente?
Devo ter bebido umas três cervejas e comido mais umas quatro mulheres, depois seguimos pra casa do Ryan. A mãe dele e o pai já estavam dormindo, então fizemos o mínimo barulho possível. Ele foi para seu quarto e eu segui para o quarto de hóspedes. Tirei minha roupa, ficando apenas de cueca. Deitei na cama e apenas fechei meus olhos e dormi. Estava um tanto sonolento, por causa da bebida. E porra, tava cansado pra caralho. Comer dez putas numa noite só, cansa demais!
Me certifiquei de não pensar na Ashley e consegui não pensar. Apenas fechei meus olhos e logo apaguei.
☂
Ash On*
Havia explicado tudo ao Gus e ele, além de mim, era a única pessoa que sabia da total verdade. Gus ficou perplexo, eu já esperava isso. Porém, ele disse que vai me ajudar, e foi fofo, como sempre.
Eu dormi ali, na casa dele. Disse a Pattie que ia ficar ali e perguntei sobre o Justin. Porém, na hora que eu liguei ela não sabia sobre ele e estava preocupada. Disse pra, se ela souber de alguma coisa, me falar. Mas já são onze horas da manhã e nada. Estou bastante preocupada e o pior que a culpa disso tudo é minha.
Tia Pattie ainda não sabe de nada, creio eu. Porém eu precisava dizer a ela o que eu fiz com o Justin. Precisava dizer que eu partir ao meio, o coração dele.
Não estava acordada a muito tempo. Tinha acordado a meia hora atrás, apenas. Tomei meu café, que o Gus preparou e voltei para o quarto, pra tomar banho. E bom, aqui estou eu. Tomada banho, com a mesma roupa de ontem e descendo as escadas, chegando na sala.
Gus não estava ali e a casa estava em um silêncio total. Creio que seus pais estejam trabalhando. E bem, pelo que eu saiba, o Gus não teria aula hoje na faculdade. Pelo menos não agora de manhã.
Subi novamente aquelas escadas, e bati na porta de seu quarto.
- Gus? - perguntei um tanto alto, para que ele me escutasse.
- Oi! - respondeu no mesmo tom. - Pode entrar!
Abri a porta de seu quarto e o encontrei deitado na cama, apenas de short. Ele é um gostoso!
- Queria saber se poderia me levar na casa da Pattie.
- Está preparada para encontrar o Justin?
- Não posso fugir dos meus problemas.
- Tudo bem. - ele deu de ombros e levantou da cama, seguindo para seu closet e pegando uma camisa. Vestiu a camisa, pegou uma sandália e a chave de seu carro.
Fomos até a garagem e entramos no carro. Não vou ficar contando detalhes de como ele ligou o carro ou saio dali. Vou apenas dizer que chegamos na casa do Justin em quinze minutos.
Suspirei forte antes de sair do carro e Gus perguntou se era preciso ele ficar ali, comigo. Eu disse que não, então ele disse que qualquer coisa, era só ligar. Eu assenti e ele saiu dali cantando pneu.
Borboletas mortas ressuscitaram no meu estômago quando eu apertei a campainha. Não demorou muito e Pattie atendeu. Achei estranho ela estar ali, pois pelo que eu saiba, ela devia estar no trabalho, mas ok.
Tia Pattie deu espaço para que eu entrasse e depois que entrei, fechou a porta. Sentei no sofá e não vi a presença do Justin ali. Pattie sentou-se ao meu lado e seus olhos denunciavam que ela havia chorado noite passada. Tudo era culpa minha.
Não sabia de onde vinha a coragem de encará-la, depois de tudo que fiz com seu filho. E então me perguntei se ela já sabia do ocorrido, pois olha só, ela sorria ao me ver e continuava simpática. Mas no fundo, era idiotice minha pensar que Pattie ficaria chateada, pois meu Deus, não consigo imaginar essa mulher chateada. Ela é tão carinhosa.
- Como está? - ela perguntou simpática.
- Nada bem, tia. - disse querendo desabar em seus braços.
- O que houve? - ela pareceu preocupada - Você e o Justin brigaram?
- Acabamos. - foi duro dizer tal palavra e aquilo soava como facadas no meu estômago. Não consegui segurar o choro, então uma maldita lágrima passeou pelo meu rosto. - E... e foi tudo culpa minha. - abaixei minha cabeça, liberando algumas outras lágrimas.
- Como assim? O que você fez? - ela perguntou confusa.
- Eu estraguei tudo, tia. - já não conseguia controlar meu choro e em menos de alguns segundos, eu já estava soluçando e minha voz saia falha - Eu... ele... ele não merecia aquilo. E-eu sou uma idiota. - ela escutava atentamente, esperando que eu continuasse. Limpei minhas lágrimas, mas aquilo foi em vão, pois novas lágrimas surgiram. Suspirei e continuei. - Eu beijei outro cara. - Pattie me olhou perplexa e seus olhos ficaram arregalados. - E-eu não queria... ma-mas... eu errei feio. - abaixei minha cabeça e esperei com que ela me desse um sermão, mas não foi isso que aconteceu.
- Você sente algo por esse cara? - ela perguntou calma.
- Esse é o ponto. Eu não sinto nada por ele, apenas amizade.
- Então o que houve para beijá-lo?
Eu estava um pouco aliviada em saber que ela não me deu sermão nenhum ou não me expulsou de sua casa, mas ainda assim, eu chorava.
- Ele estava se declarando pra mim. E.. bem, ele foi se aproximando e na emoção do momento, acabei me entregando ao beijo.
- Não sente nada por ele?
- Não. Quem eu amo é o Justin.
- Você errou, Ash, e tem que arcar com as consequências, mas sei que o ama. Vejo sinceridade em seus olhos quando diz isso, mas Justin me pareceu muito magoado quando falou comigo ontem.
- Ele te ligou? - perguntei desesperada - Como ele ta? Onde ele está? Por que não me ligou avisando?
- Ele me ligou era de madrugada, não queria te acordar. Ele não me pareceu bem, mas está seguro. Dormiu na casa do Ryan.
- Preciso conversar com ele.
- Eu sei, mas ainda não é o momento.
- Tia, eu acho que não devo mais ficar aqui. - ela me olhou assustada - Quero dizer, o Justin não merece isso e não sei se conseguiria olhar nos olhos dele.
- E pra onde você iria?
- Eu fico por um tempo na casa do Gus, até arranjar um apartamento. Ligarei pro meu pai, pra pedir que ele deposite mais dinheiro na minha conta do banco. Eu não posso ficar aqui e nem devo.
- Tudo bem, eu compreendo.
- Obrigada por não me expulsar da sua casa ou me dar sermão.
- Eu já fui jovem, Ash, sei como são as coisas. - ela sorriu simpática e me puxou para um forte abraço e foi nesse momento que escutamos o portão da garagem abrir. Justin havia chegado e eu não estava preparada para encará-lo.
Justin On*
Não consegui dormir, a dor de cabeça era insuportável e lembrar do dia passado me causava náuseas. Claro que as transas foram ótimas, mas o motivo que me levou aquilo foi terrível.
Acordei umas oito e pouca e desci pra cozinha, onde só encontrei Maria, a mulher que trabalhava lá. Ryan ainda estava dormindo e os pais dele já haviam ido trabalhar. Tomei meu café e depois tomei um banho. Vesti a mesma roupa e peguei a escova de dentes do Ryan emprestada. Escovei meus dentes e nem liguei para o meu cabelo. Peguei um boné do Ryan e usei. Depois devolveria a ele. Voltei para a sala, onde fiquei assistindo um filme idiota. Quando deu dez e meia, decidi pegar meu carro e sair dali. Pedi para que Maria avisasse ao Ryan sobre aquilo.
Saindo da casa dele, não fui direto pra minha casa. Não estava preparado para encarar a Ash. Na verdade, nem papo com ela eu queria. Andei um pouco pela cidade, tentando aliviar minha dor e pensando um pouco. Parei na farmácia e comprei um remédio para dor de cabeça, já que estava morrendo de ressaca. Tomei o remédio e continuei andando pela cidade. Tudo isso levou algumas horas e quando deu dez pras doze decidi voltar pra casa.
O percusso não foi rápido, como de costume. Afinal, o que eu queria mesmo era demorar pra chegar em casa. Demorar para encontrar a destruidora de corações.
Chegando em casa, tratei de colocar o carro na garagem. Não tive vontade de trancar o carro, então apenas fechei a porta do mesmo e entrei em casa. A minha garagem tinha uma porta que dava de cara com a sala e quando eu entrei ali, vi a Ashley e meu estômago embrulhou. Minha mãe abraçava a destruidora do meu coração.
Elas me olharam e eu apenas encarei a Ash. Encarei por uns segundos e depois dei as costas e subi para meu quarto. Tranquei a porta e tirei minha roupa, ficando apenas de cueca. Liguei o ar-condicionado e me joguei na cama. Minha cabeça estava a mil e tudo refletia como um filme. Momentos bons com a Ashley me perturbava e eu lutava para não chorar, mas foi em vão. Acabei entregando-me às lágrimas e o sono voltou, tomando conta do meu ser. Meus olhos fecharam-se e meus pensamentos foram se apagando de pouquinho em pouquinho. Acabei dormindo, novamente.
☂
Seis e cinquenta, acordei. Sai do quarto, ainda tonto por causa do sono, e fui pra cozinha. Não havia visto a Ashley por ali, mas vi minha mãe na cozinha, sentada em uma cadeira, comendo uma maçã. Abri a geladeira e peguei uma também. Comi um pedaço da maçã e me encostei na pia da cozinha.
- A Ashley ainda está aqui?
- Ela fez as malas. - meu coração apertou quando ouvi aquilo, mas mantive-me frio.
- Vai voltar para o Brasil? - mordi mais um pedaço da maçã.
- Vai ficar um tempo na casa do Ausgustus.
- Já vai dar pra ele? Porra, ela é rápida!
- Não fala assim. - fiquei perplexo ao saber que minha própria mãe defendia a Ash.
- "Não fala assim" o que, Patrícia? - ela me olhou com cara feia, odiava quando eu a chamava assim, porém eu estava pouco me fudendo pra aquilo. - Ashley é uma vadia!
- Ela errou feio, Justin, mas nem por isso pode chamá-la assim.
- Vai ficar do lado dela?
- Não tô do lado de ninguém. Só acho que deveriam conversar.
- Conversar? - ri debochado. - Não quero vê-la nem pintada de ouro!
- Ela te ama, Justin.
- Ama, poxa. Claro que ama. Por isso me traiu. - sorri rapidamente, sem mostrar os dentes.
- Vi sinceridade nos olhos dela. - já estava começando a me irritar com aquilo. Minha mãe é burra ou o que? Porra, aquela idiota não me ama, não!
- Porra de sinceridade, mãe! - disse nervoso, me afastando da pia e mordendo, mais uma vez, aquela maçã. - Esquece a Ashley! - joguei minha maçã no lixo e voltei minha atenção pra minha mãe - Se amasse, não faria isso. Se liga, dona Pattie! - disse e fui pra sala, me jogando no sofá e ligando a TV no canal sexy hot.
- Tira dessa merda de canal! - ela falou um pouco alto, pois estava na cozinha.
- Por que? As mulheres são ótimas! Vadias, porém ótimas! - me corrigi. Dona Pattie saiu da cozinha e foi em direção as escadas.
- Você é nojento! - disse antes de subir as escadas.
- Sou homem, gosto disso, é diferente. - falei em um tom mais alto, pra que ela escutasse.
A única resposta que tive foi uma batida de porta.
Eu ainda não conseguia acreditar como ela conseguiu cair no papinho da Ashley. É claro que ela não me ama, meu Deus. Isso não é óbvio? Ela é apenas uma vadia. Ainda não sei como larguei a Nuna pra ficar com ela. Eita arrependimento!
Continuava a assistir aquelas mulheres peladas, mas o corpo da Ash não saia de minha cabeça, então percebi que precisava sair. Precisava comer mais algumas, até esquecê-la.
Subi até meu quarto, tomei mais um banho, vesti uma roupa bastante swag, fiz meu topete, passei bastante perfume, peguei a chave do meu carro e bati na porta do quarto de minha mãe.
- Tô saindo e não sei que horas volto. - disse um tanto alto, pra que ela escutasse. - Não precisa se preocupar, estarei bem. Talvez eu durma fora.
- Vai aonde? - ela abriu a porta do quarto e perguntou.
- Espairecer.
- Seu espairecer significa comer putas. Ok, pode ir. - então ela fechou a porta do quarto e eu desci as escadas. Quando cheguei no carro, antes de ligá-lo, peguei meu celular e mandei uma mensagem para a Júlia.
"Ta sozinha em casa? Tô indo pra aí!"
Abri a garagem, liguei meu carro e sai dali. Então meu celular vibrou.
"Tô. Traga camisinha!!!"
Sorri malicioso e respondi.
"Já ta no bolso!"
Ela me respondeu apenas com uma carinha safada, mas depois recebi outra mensagem dela.
"E a Ashley? :/"
Franzi o cenho e respondi.
"Quem é Ashley?"
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