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História Wicked Game - Especial de Natal - Three (Parte 1 de 2)


Escrita por: SheoFever

Notas do Autor


Atendendo a pedidos... Está aqui a nossa comédia de Natal :P Espero que gostem! E Feliz Natal atrasado leitoras lindas do meu coração *-*

Capítulo 17 - Especial de Natal - Three (Parte 1 de 2)


Fanfic / Fanfiction Wicked Game - Especial de Natal - Three (Parte 1 de 2)

“Seu corpo era quente e sua pele criava atrito com a minha quando enrolei as pernas ao redor de seu quadril, sentindo seu membro roçar em minha intimidade exposta. E quando ele me segurou com firmeza contra a parede e se enterrou em mim, fora o êxtase.”

Untouched – Trecho da fanfic de DivergentIsTheNewSexy (Thayla) na página de fanfics do Shailovers.

Three is a charm             
Two is not the same
I don't see the harm
So are you game?

 

[Theo]

Era um dia comum. O mais comum que podia querer. As entrevistas não tinham sido totalmente focadas na gravidez de Shai, já que graças a Claire e Thayla, essa parte da nossa vida estava bem escancarada e não era necessária uma entrevista inteira sobre o que todos já sabiam. Quando cheguei em casa, a primeira coisa que notei fora uma embalagem de pizza vazia largada no chão e com os olhos, eu segui aquela trilha de pizza, chocolates, salgadinhos, embalagens de Big Macs... Que iam até o sofá onde Shailene estava.

Shai mastigava tão rápido que eu até me assustei quando ela devorou um big Mac em poucas dentadas.

— Shai... O que aconteceu? Você... Você tá comendo Big Mac?!

Ela largou o lanche como se tivesse levado um choque e teria se jogado em cima de mim se sua barriga não estivesse pesada, mas apenas chegou perto e passou os braços ao meu redor.

— Theo... Eu preciso de você... Eu quero você... Por favor...

              Apesar do gosto de pizza misturado com hambúrguer em seus lábios, ainda podia sentir o gosto suave de Shai quando ela me beijara, forçando-me a sentar no sofá e montara sobre mim. — Eu não quero penetração, Theo... — Ela sussurrou enquanto arrancava minha camisa.
 
           Eu ainda estava processando o fato de ter chegado em casa e topado com Shai se entupindo de comida industrializada, por isso nem me abalei com o que ela disse quando foi arrancando minha roupa, fazendo o mesmo com si mesma logo em seguida. Seus seios tinham crescido, ficado mais firmes e quando os apertei, ela gemeu longamente, arrancando o sutiã preto.

— Me chupe, Theo... — Ela sussurrou. — Quero sentir a sua boca.

Nem precisei de um segundo convite, envolvendo o seio macio de mamilo rosado em minha boca, deixando que um som alto de sucção e gemidos preenchesse a sala. Eu mordia, lambia, e sugava aquele pedaço de pele com tanta intensidade que quando me afastei, percebi que o tinha deixado vermelho e brilhante de saliva, apertando-o com uma mão para que pudesse fazer o mesmo com o outro.

 Shai gemia, ficando de pé por um momento somente para sentar de costas em meu colo. Segurei seus seios quentes e um pouco úmidos com as duas mãos, massageando-os de maneira vagarosa.

  — Puxa meu cabelo... — Shailene ordenara quando beijei sua nuca e minha mão se enrolara em seus fios, puxando-os para trás. — Isso... Assim...

 Desci a outra mão por sua cintura, desviando do ventre inchado até localizar o meio de suas pernas longas, acariciando sua intimidade por cima da roupa, fazendo-a arfar em meu colo.

— Theo... — Ela chamou meu nome e eu sabia que estava arruinado. Minhas calças já estavam incomodando e isso não era bom sinal. — Senhor Lobo...

Merda. Mil vezes merda. Como Shailene se lembrava disso? Ela estava drogada e não era possível que se lembrasse! Eu suspirei, massageando-a mais um pouco até um momento não muito agradável em que ela afastou minha mão dali e se levantou, ficando de frente para mim.

— Theo... Theo... Você é lindo... Mas hoje eu quero algo diferente.

Eu franzi as sobrancelhas. — Como assim? — Queria tanto correr para o banheiro e tomar um banho frio, mas olhar Shailene e seus seios que balançavam levemente era hipnótico demais para meu bom senso.

— Eu quero uma mulher.

Eu podia jurar que meus ouvidos tinham me enganado, talvez o desejo estivesse distorcendo minha compreensão. — Shai... O que? — Passei minha mão por sua coxa e a puxei para mim, encostando meus lábios no alto do seu estômago. Seus seios macios roçando nos meus cabelos.

— Eu. Quero. Transar. Uma. Mulher. — Ela sussurrou em meu ouvido. Havia uma pitada de perversão em sua voz. Como na voz de alguém que planeja alguma maldade.

— Mas... Shai... — Eu arqueei as sobrancelhas, sentindo-me confuso. — De onde veio isso?

— Não sei, mas eu quero. — Falou como uma criança birrenta e até fez beicinho.

Eu fiquei estático e ela cruzou os braços antes de jogar a blusa larga por cima do corpo, voltando a se sentar no sofá como se nada tivesse acontecido, colocando algumas batatinhas fritas na boca.

— Vai Theo, quero minha mulher. Só volte quando ela estiver com você. — Ordenara.

— Mas Shai... E-eu... Eu tô com um problema aqui!

Ela me encarou, olhando logo em seguida para minhas calças e fazendo um bico.

— Banho frio resolve. Minha mulher!

Eu crispei os lábios, vestindo minha camisa antes de seguir tenso até o banheiro, tomando um rápido banho frio. Não que isso tenha ajudado muito, mas pelo menos era melhor do que nada. Talvez eu precisasse de algumas aulas de autocontrole.

Ou de uma mulher menos surtada.

Desliguei o chuveiro e me enxuguei, vestindo-me apressadamente. Que mulher, em nome de Deus, ia aceitar isso? Eu não conseguia pensar em ninguém...

Deixei o pequeno cômodo com a cabeça doendo, dando uma olhada em Shai que agora ria assistindo a um programa na TV, parecendo nem me notar direito quando deixei nossa casa. Eu precisava de ajuda... Alguém... Talvez... Não, muito estranho... É claro!

Quando entrei no carro, não estava respeitando muitas leis de trânsito. Eu queria e iria chegar aonde queria sem a interrupção de ninguém e a minha maior sorte era que era de madrugada e as ruas não estavam lotadas. Meu ponto de chegada era um conjunto de apartamentos, o apartamento onde Thayla, Claire e o noivo de Thayla moravam. Não que elas fossem a opção escolhida, mas... Três cabeças normalmente pensavam melhor do que uma, certo?!

E as boas maneiras mandavam ligar antes de aparecer na casa dos outros, mas o desespero estava falando mais alto, especialmente quando devaneei a respeito de Shai nua e seus seios macios... Foco Theo, foco!

Estacionei na frente do local, tranquei o carro e entrei seco no saguão, apertando a campainha do andar que eles moravam pelo menos oito vezes seguidas.

— Perdeu o dedo na campainha, é? — Escutei uma voz mal humorada atender ao interfone.

— Perdi e estou numa emergência, me deixa subir. — Pedi nervoso.

—... Theo? Sobe logo, ordinário. Alguém te viu?

 — Não. Estou subindo. — Falei, adentrando o local e me trancando no elevador, mexendo as mãos nervosamente até a caixa metálica parar no sexto andar. O elevador era tão velho que eu tinha a impressão que rangia.

Deixei o elevador com alívio, vendo a porta do apartamento entreaberta com uma ruiva meio descabelada, de pijama e cara de mau humor me esperando, abrindo um pouco mais a porta para que eu entrasse.

— Cadê a Thayla? — Perguntei nervoso assim que entrei e Claire fechara a porta.

— Capotada, eu acho. O Richard acabou de ir pro turno da madrugada e eles estavam tirando o atraso.
Eu arqueei as sobrancelhas.

— E você...

— Tava ocupada dormindo com sons da natureza quando um inglês filho duma cabrita apertou oito vezes o interfone e quase me matou de susto.

Eu dei de ombros, sentando na poltrona marrom escura. — Eu preciso de ajuda.

Claire coçara os olhos, suspirando baixo. — O que aconteceu? — Ela perguntou.

— Shai quer transar com uma mulher.

A ruiva me encarou e depois beliscou o próprio braço. — Merda, não acredito que não tô sonhando...

— Claire... Eu preciso de uma ideia. Não sei, qualquer coisa! Eu cheguei em casa e ela estava se entupindo de pizza, big Mac, batata frita e chocolate, aí ela me beijou, arrancou minha camisa e... Estávamos num amasso no sofá aí ela virou e disse que eu era lindo, mas ela queria uma mulher e... Eu tava...

— Duro?

 — É!

— Sabe, o ralo é um bom amigo nessas horas...

Eu rolei os olhos. — Acho que aquele monte de comida industrializada afetou a libido dela.

— Deve ser coisa da gravidez, talvez aqueles desejos que passam logo, não é motivo pra você entrar em pânico, cria do pata partida.
             — Mas e se não for?! E se isso só acabar quando o bebê nascer?! Eu não...

A ruiva passou a mão pelo rosto demoradamente. — Quer comer? Eu vou comer. — Ela se levantou, indo até a cozinha.

Fiquei um momento sentado na poltrona antes de seguir a garota, vendo-a encher uma tigela com cereal e depois colocar leite gelado.

— Eu voto por isso ser apenas um desejo, Theo. Aposto que amanhã ela vai estar com vontade de comer sorvete de brócolis e de fazer danças sensuais.
             Eu mordi os lábios, pegando um copo e enchendo-o com leite gelado antes de bebê-lo num único gole.

— Você tá zuando que achou isso sensual? Theo, vá se tratar, você não tá bem não! — A garota riu.
             — O que eu faço? Eu preciso... De ajuda.

— Ajuda com o quê? MEU DEUS! — Thayla deu um gritinho quando me viu na cozinha e tentou se cobrir desesperadamente, já que estava usando só uma camisa comprida.

— Thayla, desculpe por aparecer assim, mas... É questão de vida ou morte. — Falei o mais educado que pude.

— A Shai tá bem? — A morena perguntou, vencendo um pouco de seu embaraço antes de dar a volta e sentar perto da amiga.

— Sim, ela... Ela só está com desejos estranhos... Do tipo comer comidas de fast food e transar com mulheres?

— Shai tava transando com mulheres?! — Thayla arregalou os olhos.

— Legal, agora eu imaginei a Shai num puteiro cercada de putas jogando dinheiro pra cima, obrigada, Thay! — Claire rira.

— Não! Parem vocês duas... — Eu bufei, afastando aquela imagem da cabeça. — Ela quer transar com uma mulher.

— Eu! Eu! Eu! — Thayla berrou e eu arqueei as sobrancelhas. Não que Thayla não fosse bonita, mas... Ela era comprometida e era bem capaz de ter um surto ao estar num cômodo comigo e com Shai.

— Vai precisar ligar pro resgate pra eles ficarem ali perto, apenas uma dica.

— Não seja besta, é claro que eu aguento isso! — Thayla falou indignada. — Podemos ir?!

— E o Richard, mulher? — Claire arqueou as sobrancelhas.

— Eu conto pra ele, oras! Eu ergui as sobrancelhas.

— Você acha que consegue?

— É claro! — A morena falou decidida, puxando Claire pela mão para que fôssemos até a sala apesar dos protestos da ruiva que queria mais cereal. Sentei-me novamente na poltrona e observei as garotas. Talvez me arrependesse disso, mas... Levantei as mãos e tirei a camisa. Claire se engasgou com o cereal e Thayla arregalou os olhos. Sem pensar muito, eu me levantei e fui até a morena, puxando-a pelo braço somente para sentá-la em meu colo como se fosse beijá-la a qualquer instante.

— Devo chamar a emergência? — Escutei Claire perguntar enquanto estava tão perto do rosto de Thayla que nossas respirações se misturavam.

Mas não a beijei, soltando sua cintura e a deixei se levantar, vendo-a sentar meio estranha ao lado de Claire.

—... D-dá licença que... Que... Que eu vou no banheiro!

— Você que vai pagar o psicólogo, psiquiatra e o terapeuta holístico, okay? — A ruiva arqueou as sobrancelhas.

— O...

— E o caixão, a funerária, o velório, o enterro... Sabe como é.

—... Kay. E Thayla não vai dar certo... — Bufei. — Que tal você?

Claire me encarou cética. — Se a Thayla quase morreu você acha que eu vou ser diferente dela?

— Você não ligou quando eu arranquei a camisa.

— Mas eu ia ligar dos seus dedos tirando minha virgindade. — Ela fez bico.

— Isso, ordinária! Entrega o santo graal do fandom! — Escutei Thayla berrar do banheiro.

Olhei para minhas mãos e arqueei as sobrancelhas. — Ahm... Não tem nada de mais nos meus dedos pra eles tirarem virgindades...

— Querido, o seu dedo é o canal vaginal mais o útero, então nem vem.

— Então eu preciso de opções! — Falei, vestindo a camisa.

— Megan Fox? — Thayla gritou do banheiro.

— Não, muito exposto. — Eu bufei. — Quero alguém próximo, que nós dois gostamos...

— Eu, eu, eu! — Thayla tentou de novo.

— Com Thayla você precisa levar um desfibrilador junto caso ela tenha parada cardíaca.

— Mentira! — A morena saiu do banheiro indignada.

— Thay, realiza, você quase lambeu a televisão assistindo Pássaro Branco na Nevasca quando a Shai apareceu com os peitinhos de fora.

— Isso é mentira, eu lambi mesmo. Parei o filme e tudo. — Thay falou como se fosse a coisa mais natural do mundo e eu pigarreei. — Ah... Desculpa, mas ela tem peitinhos mordíveis.

— Eu concordo... — Comentei, suspirando. — Vamos, onde estão os nomes?

— A Eva Green, outra de peitos mordíveis. — Sugeriu Claire.

— De novo, não é acessível. Outro nome! — Bufei sonoramente, apesar de que a visão de Shai e Eva se pegando... Merda, foco Theo, foco!

— O banheiro é ali, tá? — Claire riu.
             — Você tirou o dia pra me zoar, não é? — Falei indignado e a ruiva riu.

— Querido, você me tirou do meu palácio mental pra resolver problemas sexuais nem tão graves, então sim, ordinário, eu vou te zoar muito.

— Claire, você é minha única saída! Eu juro que mantenho meus dedos longe de você. — Eu estava realmente desesperado. Estava pedindo para uma garota virgem transar com minha namorada grávida e doida. Meu Deus! Eu devia ter ficado na Faculdade. Essa vida não me serve.

— Vai Claire, vai pela gente! Você tem que perder essa virgindade! — Thayla gritou.

Claire fez uma careta. — Isso não vai dar certo... Espera... Zoe!

— Zoe?

— É! Zoe toparia. Vocês são próximos, não? Shai gosta dela, você também... Pronto! — A garota argumentou.

— Eu devo ter perdido meu charme. Shailene me manda passear e agora Claire está movendo os céus para não transar comigo e com minha namorada louca, hippie e grávida.

— Theo, se você me deixar metade do estado que deixou a Thayla, eu topo ajudar vocês. Caso contrário, vá ligar pra Zoe. — A ruiva barganhou, deixando sua tigela de cereal de lado.

— Vamos testar... — Sento-me junto dela e ela afasta o corpo quase involuntariamente. Coloco minha mão em seu pescoço e deslizo os dedos até a nuca. Aproximo minha boca do seu queixo e roço minha barba ali. Ela retrai o corpo e prende a respira.

— Ah meu Deus... Isso não vai prestar! — Claire solta num quase grito e eu me afasto.

Caindo de costas no sofá. Não funcionaria com ela, ela ainda é virgem. — Zoe? — Pergunto.

— Zoe. — Claire solta um suspiro pesado e vai até o quarto. Voltando em seguida com um Laptop.

Eu suspirei, brincando com uma mecha de cabelo da garota ruiva enquanto ela mexia no laptop.

— Então... Boas notícias, ela está aqui. — Claire comentara. — Apesar de imaginar a cara de que porra é essa, ela vai topar.

Ela tinha que topar. Era minha última chance.

 

(3 – Britney Spears)

Três é o segredo

Dois não é a mesma coisa

Não vejo mal algum

Então, você topa?



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