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História You belong with me. - Sua (Capítulo único).


Escrita por: Sasamochi

Capítulo 1 - Sua (Capítulo único).


Fanfic / Fanfiction You belong with me. - Sua (Capítulo único).

Asuna chegou do trabalho cansada. Jogou a mochila no sofá, e deitou-se no chão. Há um ano, havia completado seus estudos, e como havia feito um curso complementar de enfermagem durante o ensino médio, agora  estagiava como enfermeira no vilarejo onde morava. Estudava numa pequena universidade, do vilarejo mesmo, onde atualmente cursava o primeiro período de medicina. Queria uma chance para sair daquele lugar de vez.

6 anos.

Faziam 6 anos desde a viagem que fizera para Agartha. Era apenas uma garotinha de 12 anos ao ir, com um inocente brilho no olhar.

Quando voltou, nos primeiros dias, sentiu um pequeno desconforto, que julgou como saudade, e deixou para lá. Mas o tempo foi passando, e seu peito ardia, e vivia apertado. Ela não sabia o que era aquilo, no entanto, não aguentava mais. E enquanto sentia tal coisa, sempre estava a se lembrar de uma pessoa: Shin.

O coração acelerava, todas as vezes as quais pensava nele. E o aperto, ah, o aperto, machucava como nunca.

Enfim entendeu quando cresceu, que estava apaixonada pelo agarthiano. Apaixonada não, ela amava o garoto. 

Não conseguiu ter muitas experiências com outros garotos, após conhecê-lo. Nem mesmo conseguiu dar seu primeiro beijo, pois sempre queria que fosse com ele. E não tinha motivos para tal, porque afinal, Shin não era, e pelo que demonstrava, não queria ser próximo dela assim. 

Ela estava sempre dividida se culpando por amá-lo, afinal, era irmão de Shun, o qual também fora muito importante para a mesma. Mas ao mesmo tempo, pensar nele, mesmo que fosse um dolorido e inconsequente amor unilateral, era o único motivo que a fazia ficar feliz nos momentos de tristeza. 

Tal como a morte de sua mãe. A garota havia se acostumado com a dor da perda, afinal, sempre perdia o que lhe era importante. Perdeu o pai, tão jovem que nem seria capaz de lhe lembrar o rosto, não fosse por uma foto que tinha dele. Perdeu Mimi, sua suposta "gatinha", que na verdade era um Deus reencarnado. Perdeu o professor, que era o único semelhante a uma figura paterna para ela, e por fim, perdeu a mãe, que era quem lhe restava. Embora não tivesse realmente perdido o professor, não poderia voltar para Agartha. Humanos não eram bem-vindos, e ela não tinha uma clave para visitá-lo. Estava completamente sozinha. 

Por isso, fazia medicina. A mãe morreu doente, e não queria que outras pessoas morressem assim. Queria poder salvar-lhes a vida. E fazendo a faculdade, talvez, pudesse se tornar médica, e sair do pequeno vilarejo. Mas sua mãe também ajudava no hospital, então era uma maneira de mantê-la próxima. Conseguir ingressar no curso não foi algo tão difícil, uma vez que era sempre a primeira da sala em tudo, desde o fundamental.

Querendo ou não, o vilarejo ainda era perto da entrada para o outro mundo, perto do cemitério onde estava seu amado pai, - e agora mãe, - e era o lugar onde morou com o que considerava como família a vida toda.

Era um lugar para aumentar seu sofrimento. Já tinha 18 anos, poderia escolher ir, já que sabia se virar. 

Levantou-se do chão gelado, e foi fazer algo para comer. Seu estômago roncava. Lembrou-se da comida que havia deixado congelar, e a colocou para esquentar. Saiu da cozinha, entrando no quarto para guardar seus sapatos.

Passou frente ao espelho e parou. Diferente de suas "amiguinhas da escola", não mudara muito. Havia ganhado curvas, mas continuava quase a mesma, não fosse pelo cabelo que batia em sua bunda agora. O rosto não mudara tanto desde a pré-adolescência, seus seios eram medianos, quase que pequenos, as coxas não tão grossas, mas ao menos tinha a bunda empinada. Ás vezes pensava que por ser magra e pequena demais não era desejável, entretanto não era como se quisesse ser de fato desejada por alguém. Pelo menos, estava dentro de um padrão. Observou como aquele vestido branco de enfermeira lhe era curto, e corou um pouco, reparando o quanto as pernas estavam a mostra. Geralmente ela usava uma calça também branca por baixo, mas havia tirado assim que entrou em casa. Deixou de lado, e voltou a cozinha, para comer seu jantar esquentado.

Rezou para os pais e Mimi antes, como de costume, e comeu em silêncio. Após terminar, havia escurecido. Eram por volta de 20:00, quando uma chuva começou a cair. Ela se sentou na varanda da casa, com vista para a montanha onde tinha um esconderijo, e costumava ouvir um velho radio quando mais nova. Em suas mãos um chocolate quente como sua sobremesa, e nos seus olhos uma nostalgia gigantesca. 

Observou por um tempo. Até que ela viu. Um brilho azul, quase como um cristal, que cintilava ao longe. Não havia luz para que um simples vidro cintilasse assim, então só podia ser... A chave para Agartha. E apenas Shin era possuidor da mesma.

Seu coração acelerou. Algo na garota dizia "Vá". Mas pensava: E se fosse um delírio, alguma ilusão que sua mente provocara para que pudesse se auto acalentar? Não queria descobrir, mas seu coração implorava para que ela fosse. Então correu. Correu com todas as suas forças. Descalça, de uniforme e debaixo de chuva. Atravessou a cidade, os trilhos do trem, e mesmo que não aguentasse, continuou. Seus pequenos pés doíam ao pisar em gravetos e pedregulhos, mas ela não se importava. Precisava chegar. 

Subiu a trilha para montanha, passando por seu esconderijo, e chegando ao topo. Apoiou as mãos nos joelhos, ofegante. Olhou para frente.

Era ele. Estava de costas, mas ela sentia que era ele. Seu coração dizia que era. Assim como disse que deveria correr, até que seus pulmões implorassem por ajuda. Usava sua roupa branca e azul, e sua capa marrom. Os cabelos ainda curtos, cortados por ele mesmo.

Estava mais alto, mas ainda era seu Shin. Aquele que ela amava. Amava unilateralmente, mas amava. E a acalentava a sensação de que poderia vê-lo mais uma vez. Que não era um sonho. Lembrou-se dele dizendo "essa roupa não ficou bem em você." e sorriu sozinha, não criando expectativas sobre esse reencontro, mas deixando aquele quentinho no coração se espalhar. 

Andou lentamente até ele, e tocou seu ombro.

-Shin...? - Perguntou. Ele se virou.

Estava machucado, e as vestes rasgadas. Precisava de ser cuidado, e com urgência, ela reparou. 

-Asuna... - Sussurrou, e caiu sobre ela.

Ele estava quente. Estava com febre.

-Shin? Shin! - Ela o balançou. - O que aconteceu, Shin?! - Perguntou, desesperada.

-Asuna... - O guerreiro renegado revia a garota após anos. Sentia dor demais para continuar com seu orgulho. - Ajuda.

-Vamos. Vamos pra minha casa. Eu vou cuidar de você. - O apoiou em seu ombro, e juntos, percorreram o caminho, até a casa da garota.

[•••]

Shin foi devidamente banhado, e Asuna havia dado uma calça qualquer de seu pai à ele. Estava sentado na cama, esperando pela garota, para que cuidasse de seus ferimentos. Havia tomado os devidos remédios para gripe.

Por que ele voltara para superfície? Havia sido renegado, e mesmo que ainda fizesse parte de Agartha, lhe faltava algo. Ele era teimoso, era orgulhoso, mas havia admitido para si, que precisava de Asuna. Foi um breve encontro de crianças, mas durou o suficiente para que ele nunca a esquecesse. Mesmo revendo suas antigas amigas, mesmo estando com outras garotas, a lembrança de Asuna não o deixava em paz. 

E era doce, assim como ela. Doce, e quentinha. Algo que não o permitia ficar sozinho, nem mesmo se desejasse muito. E quando procurou pelo professor, ele riu, dizendo algo como "você deve estar apaixonado garoto". Não havia como descobrir isso sem vê-la novamente. 

E fugindo de criaturas e alguns ladrões para atravessar a entrada se feriu. E provavelmente, pegaria um resfriado. Tudo isso, apenas para vê-la mais uma vez.

-Aqui está. - Voltou. Estava com o vestido branco encharcado, colado ao seu corpo. O que o encurtava mais. Não pôde deixar de reparar. - Pode arder um pouco... Mas garanto, rápido seus ferimentos irão sarar. - Ela sorriu. - Tem chocolate quente, então quando eu terminar aqui, busco um pouco para você. 

-O que é isso? - Perguntou curioso. Ela riu 

-Algo que o senhor provavelmente irá gostar.  Agora deixe-me limpá-lo, ok? - Ele assentiu. 

Abaixou-se, e começou a passar em cada ferimento seu, fazendo a devida assepsia, com maestria, já que estudara por algum tempo para isso. 

-Ugh! Devagar! - Ele falou, com uma careta. Asuna riu.

-Ah vamos, nem um criança reclama tanto assim. - Sorriu. - Ora, você passou por coisas bem piores para chegar até aqui, por que um pouco de remédio lhe assustaria tanto? 

O que o fez sorrir minimamente de volta. Ela fazia o trabalho em silêncio.

-Terminei. - Falou com orgulho, assim que tratou do último. 

-Falta um. - Aponta para o rosto, e a garota levanta, para passar o remédio.

-Bem, este é um pouco mais sensível, só que como não achei que iria inchar pensei em apenas passar uma pomada. Mas, se você insiste... - Molhou o algodão. 

Seus rostos estavam perigosamente próximos e Shin poderia jurar, que jamais havia visto lábios tão chamativos quanto os de Asuna. Enquanto isso, por dentro, Asuna explodia de felicidade. Shin estava ali, estava bem! Mesmo que ele não fosse ligar, ela tinha tantas coisas para contar, tantas coisas para perguntar. Mesmo animada, passava o algodão com calma. 

-Acabei. Então, quer me contar por que veio para cá? - Sorriu, sem se afastar.

-Eu adoraria, mas...

-Hm? Mas o quê? - A garota se mostrou confusa. 

Ele mal conseguia pensar. Ela estava perigosamente perto, e ele não conseguia pensar outra coisa. Seu corpo apenas impulsionou para frente, capturando os lábios de Asuna, com cuidado. Foram tantos anos, ele só queria revê-la e estar ali, com ela.  

Um beijo que era calmo e doce. Os lábios de Asuna eram macios, e inexperientes. Sorriu em meio ao ato, ao vendo que foi o primeiro beijo dela. Ela estava tão nervosa de fazer errado, mas tentava seu melhor, e era adorável. Ao se separarem, Shin se deparou com a garota muito corada. Num pânico interno. 

-V-você... - Não conseguiu dizer nada. Foi muito repentino, e ela não imaginava que fosse importante assim. - V-vou tomar banho. Já volto, tá bom? Descanse. 

Apenas pegou a toalha, pendurada na porta, e entrou rapidamente no banheiro.

Tirou a roupa, e entrou num tipo de banheira, que como quando criança, era funda para ela.

"Ele deve estar só brincando. Isso. Sem chances de Shin sentir o que sinto. Eu o amo... Mas ele nunca deu sinal que poderia me amar. Afinal, essa coisa é mais unilateral do que tudo. Não sei por quê ele o fez, mas não é divertido brincar com a cabeça de uma garota sozinha. Quando ele voltar para Agartha, eu vou sofrer de novo."

Pensava, enquanto se banhava. Aquele fora seu primeiro beijo. Não exatamente como havia imaginado, mas havia gostado do mesmo jeito. Não sabia como agir, agora também não sabia o que pensar. Lavou o rosto, mergulhou na água. Deveria parar de pensar naquilo. Iria se desculpar com ele pelo ocorrido mais tarde, então os dois poderiam finalmente tomar o chocolate quente, e tentar esquecer que aquilo havia acontecido.

Após sair, se deu conta de uma coisa: Não havia pego uma roupa, já que estava apressada para sair da situação. E Shin, estava em seu quarto. Deus... Onde havia se metido... Respirou fundo, pensando que se pedisse licença e pegasse a roupa rapidamente, ele não se importaria. 

Saiu do banheiro, enrolada na toalha, que era um pouco grande, cobrindo até quase suas panturrilhas. Entrou hesitante no quarto. Shin, olhava o nada, e parou para olhá-la quando ouviu o ranger da porta.

Aquela garota queria enlouquecê-lo? Provavelmente não tinha a intenção, mas estava conseguindo. Ele a queria, como a queria. Porém não queria assustá-la. Não com tudo que já tinha feito, e se era tudo novo para Asuna, não poderia ir com aquela rapidez, e não poderia ser tão invasivo. Mas não conseguia controlar seus impulsos, e era muito frustrante. Não queria magoá-la. 

-M-Me d-desculpe, p-por aparecer a-assim. - Gaguejou. "Shin deve me achar uma oferecida agora. Eu não fiz de propósito, eu juro!" queria chorar. - E-Eu v-vou a-apenas pegar uma roupa, e s-sair.

Ele levantou, indo em sua direção. Ela estremeceu, mas desejava que ele estivesse mais perto, como ao mesmo tempo desejava sumir. E chorar. 

-Asuna, desculpe pelo que houve há pouco. Mas eu preciso perguntar, por um acaso você... Gostou daquele beijo? - Perguntou, pondo uma mecha do cabelo da menina para trás.

-P-por que a pergunta? - Perguntou.

-Diga. - Disse autoritário.

-Sim, eu gostei. - Soltou, de uma vez. - M-mas... - Ela queria chorar. Iria chorar. 

-Fui o primeiro, certo? - Sorriu.

-Sim... - Disse, corada. Se encolheu, sem saber o que dizer. 

Ele a prensou na parede, colocando uma perna entre as suas.

-Sabe, você me perguntou porque eu vim para superfície... - Sussurrou, mordendo sua orelha. - Não sei se eu conseguiria lhe explicar com palavras. 

-S-Shin... - Disse quase sem voz. Então uma lágrima, e outra, e outra. O garoto se assustou. 

-Você está bem? - Perguntou, sem jeito.

-Eu juro que não estou fazendo essas coisas de propósito. E-eu juro... Eu já estava feliz o bastante só com a sua presença, porque faziam tantos anos... - Soluçou. - Eu nunca quis me oferecer nem nada, não era minha intenção. Eu só queria te contar as coisas que aconteceram nos últimos tempos, porque, eu tenho me sentido tão sozinha, e o fato de você estar aqui diminuiu esse sentimento... Não era para isso acontecer, desculpe. Eu sinto muito mesmo! - Tentou inutilmente limpar o rosto. 

Havia se esquecido de como ela era chorona. A abraçou, tentando confortá-la. 

-Não estou pensando isso de você, Asuna, fique tranquila. - Acariciou seus cabelos, agora longos. - Eu sei que não é do seu feitio ser assim, conheço sua inocência e não é exatamente de hoje. - Riu nasalado. - Não se desculpe, sério. A culpa é minha. 

-Mas se eu não tivesse aparecido assim...

-A casa é sua. E foi um acidente. Literalmente eu quem deveria estar me desculpando pelos meus impulsos agora. Só... Está muito difícil de controlar, desde que cheguei. Só que não faria nada que não fosse da sua vontade, você conhece minha índole. Posso te fazer se sentir muito bem, se permitir... - Beijou o pescoço dela, com delicadeza. Esperava acalmá-la, da melhor forma possível. - Eu vim de muito longe para ver você. Quero ter todas as suas primeiras vezes. Eu te quero, Asuna, te quero muito. - Sussurrou, contando a mais profunda verdade. - Basta apenas que me diga: - Levantou sua cabeça, e olhou em seus olhos. Aqueles olhos azuis escuro, que ela nunca se esquecera. Que a hipnotizavam, e fazia o mundo a sua volta parar. - Você me quer? Eu não quero que se sinta pressionada com isso. Assim que melhorar, eu posso ir embora. 

Ela sonhou com aquilo por 6 anos. Na mente dela, seria um pouco mais romantizado, o que fugia muito do jeito de Shin. E mesmo assim, ele tentava a todo custo ser delicado, e acalmá-la. Podia não ser tão romântico, mas aparentemente importava a forma como ela se sentia também. Ele estava disposto a dá-la todas as suas primeiras vezes. Tal como Asuna queria, e imaginava. Mas não tinha experiência com absolutamente nada, e se fosse muito doloroso? E se fosse ruim para ele? 

-Quer que eu dê licença? Nós podemos conversar sobre isso depois, e se você quiser, eu posso mesmo ir embora. - Disse com calma. 

-Espera! - Segurou seu braço. - Eu quero, Shin. Só estou com medo.  - Disse. Ele sorriu, terno. 

-Está tudo bem. Se você pedir eu vou parar, eu prometo, certo? - Acariciou o rosto da garota. Assentiu, sentindo-se mais segura. Shin aproximou-se o suficiente para beijá-la. 

Foi um beijo calmo, e que passava carinho. Exploravam como podiam a boca um do outro. Asuna e Shin poderiam ficar naquilo a vida toda. Ela sabia que ele tentava ensiná-la e guiá-la da melhor maneira possível. 

Logo, o beijo se intensificou, e separaram-se para tomar ar. Olharam nos olhos um do outro, e logo, voltaram a se beijar.

Shin desceu a mão, e começou a massagear o seio da garota, por cima da toalha, o que a fez arfar. Sorriu entre o beijo, abaixando um pouco a toalha, brincando com o mamilo. Ela apreciava o toque, mas quando voltou à realidade, rapidamente voltou a tampá-los.

-O que houve? - Ele perguntou, com preocupação.

-E-eu... N-não tenho muito peito, Shin. Certamente já esteve com outras melhores. - Abaixou o rosto, envergonhada.

-Asuna... - Levantou o seu rosto, pelo queixo. - Se isso te preocupa tanto, eu estive com outras sim. Mas não eram melhores. Não eram você. Isso também não importa agora. - Sussurrou, sorrindo. - Você é linda, e não acredite em menos. - Disse, descendo os beijos pelo pescoço dela, passando pelo seu busto, descendo novamente a toalha, e abocanhando um dos seios dela.

Asuna gemeu baixo com o toque. Shin não achava-os pequenos, pelo contrário, eram perfeitos. Assim como tudo na garota. Combinava com a delicadeza dela. Estimulava o outro com a mão, e escutava os gemidos de Asuna.

Mordeu levemente o mamilo, o circulando com a língua, beijando, e voltando a chupá-lo, levando a garota ao delírio. Fez o mesmo com o outro seio, arrancando gemidos um pouco mais altos. Parou, subindo um pouco.

-Vamos, Asuna... Solte essa toalha. - Disse, rouco em seu ouvido.

-N-não acho que seja um boa ideia... - Murmurou. 

-Então, você quer parar por aqui? - Perguntou. 

Não mesmo. Ela estava decidida, e iria confiar em Shin. Asuna deixou a toalha cair aos seus pés. Abaixou a cabeça, envergonhada. Ele levantou seu rosto, e a beijou novamente, dessa vez tão calma quanto a outra. Queria mostrar que estava tudo bem, que ele seria paciente.

Puxou a pequena garota, para cima, para ficar na sua altura. Ela enlaçou as pernas em sua cintura, correspondendo aos seus toques. Shin a estava levando ao delírio, e era bom, e não tão aterrorizante quanto achava. 

Ele a levou para a cama, a deitando delicadamente na mesma. Tirou a calça, e seu membro se revelou, grande e ereto. Bom, era o único que ela havia visto pessoalmente em toda sua vida, isso fora das suas aulas de anatomia, então para ela era grande. 

-I-isso não vai caber em mim... - Disse assustada. Ele riu. Asuna era realmente adorável. 

-Shiiiu... Não pense nisso. - A beijou mais uma vez, rapidamente, a acalmando.

Desceu uma trilha de beijos, por todo o seu corpo. Depositou vários beijos em sua virilha, logo enfiando a língua em sua intimidade. O que a fez soltar um gemido de prazer, e susto.

-Hn... - Mordeu o lábio, para evitar que escapassem.

-Tsc tsc, Asuna... Vamos, geme meu nome, ou não terá graça. - Disse, e intensificou os movimentos com a língua, penetrando um dedo.

Foi desconfortável no início. Mas os movimentos circulares sobre seu clitóris deixavam a ardência menos incômoda, e era bom. 

-Shin! - Disse em meio a um grito. O moreno sorriu em satisfação. Queria que ela gritasse apenas o seu nome. Penetrou o segundo dedo, a vendo morder o lábio.

Como Asuna era virgem, ele sabia que até mesmo aquilo doía, e deveria ter empatia e cuidado, para que ela se acostumasse. Movimentou os dedos levemente, dando vários beijos e mordidas no corpo da garota. Quando finalmente a careta de desconforto sumiu, passou a ir mais rápido. Os gemidos se intensificaram. Até que ela levantou-se.

-O que foi? - Shin perguntou, temendo tê-la realmente machucado-a. 

-Me sinto uma inútil sem fazer nada... Quer dizer, você fez essas coisas, e eu me sinto estranha mas foi bom. - Abaixou-se, pegando no membro ereto do maior. - E-eu quero tentar retribuir!

-Não faça isso... - Ele arregalou os olhos e mordeu o lábio. Ela ao menos sabia, como o enlouquecia? - É sério, não se sinta forçada. A mais importante aqui é você. 

-É importante pra mim também que você se lembre disso, e goste. - Suas bochechas avermelharam-se. - Eu não sei muito, mas prometo que farei você se sentir bem também!

-Asuna, nã... - Foi rapidamente cortado por ela. 

Deu uma leve lambida na glande, fazendo-o gemer. Ao ver que havia gostado, resolveu enfiá-lo todo na boca, o vendo fechar os olhos com força. 

Asuna não tinha ideia do que estava fazendo, e mesmo assim era bom. Mordeu o lábio com força, quase ferindo-o, tentando ao máximo controlar-se. 

Não sabia o que fazer, então apenas fez como se chupasse um pirulito. Ele desistiu do autocontrole, agarrando seus cabelos, e fazendo-a se engasgar um pouco, mas ir no ritmo desejado.

Logo, parou, e o encarou. Os olhos um pouco cheios d'água pelos engasgos anteriores, mas com um sorriso orgulhoso. Shin corou fortemente. 

A coisa mais estranha daquela noite, foi provavelmente os pulsares que sentia dentro da vagina. Chegava a doer, e era desconfortável, e sabia que Shin poderia ajudar com aquilo. 

-Shin... Está doendo. Pode me ajudar com isso? Por favor? - Pediu manhosa.

Ele entendeu o que ela estava dizendo, e riu com a inocência da menor. Assentiu, beijando sua testa. A deitou novamente, e abriu um pouco suas pernas. Simulou uma penetração, logo tirando, e esfregando por toda sua extensão.

Ela mordia o lábio, extasiada pelo prazer. Seus seios eram pequenos, mas subiam e desciam conforme aquelas esfregadas se intensificavam, e a cena era muito sexy aos olhos do garoto. Asuna tinha cada vez mais certeza de que ele deveria enfiar logo aquilo. 

-Você tem certeza do que quer? Nós podemos parar agora, e tentar de novo quando se sentir melhor. - Nem de longe era o que ele queria. Mas Asuna era sua prioridade o tempo inteiro, e não queria machucá-la, nem que se arrependesse.

-N-nós chegamos muito longe para pararmos agora, não é?  - Mordeu o lábio. - E-eu estou pronta, é sério. Só... Só faça.

Assentiu, e continuou o processo. Ao vê-la relaxada, ele a penetrou, de uma vez. Ela gritaria, se ele não tivesse a calado com um beijo. Parecia que estava sendo partida ao meio. Se concentrar em corresponder o amante a fazia esquecer-se um pouco da dor, mas na real, doía e muito. 

Shin parou um pouco para que Asuna se acostumasse.

-Eu detesto que isso tenha que doer tanto para você. - Beijou-lhe a ponta do nariz. - Se estiver muito dolorido podemos parar.

-Dói. M-mas por favor, vamos até o fim. - Pediu. Ele suspirou.

 Fez movimentos de vai e vem. Queria que fosse menos dolorido, para ela, e que com outras agarthianas o processo era muito mais simples e elas sentiam menos dor. Mas nenhuma delas era Asuna, e sabia que dependia muito de cada mulher. Para ele era ótimo, porque sentia a vagina dela contrair cada parte de seu membro, e era realmente bom. Mas qual seria a graça se ela não pudesse sentir prazer também? 

A ardência era insuportável. Shin massageava o clitóris da garota, tentando manipular um pouco a dor. Logo esta foi sumindo, dando lugar ao prazer. Demorou um bocado, mas ele era muito paciente, e sorriu quando finalmente ela gemeu baixo com as investidas, entrelaçando as pernas à sua cintura, pedindo indiretamente que fosse mais fundo. 

Arranhava suas costas, e mantinha o corpo em ritmo com o dele, que aumentava conforme ela pedia. O suor escorria-lhes das testas, e a cama rangia. Mas ela se permitiu sorrir. Mesmo, que ela não passasse de uma noite para ele, ela estava tendo uma primeira vez maravilhosa.

Ela o empurrou, e trocaram de posição, e Asuna sentou em seu colo. Deveria ser um pouco desconfortável, ainda mais porque era a primeira vez dela. Mas deixou que a garota tentasse, afinal, ainda era ela quem escolhia. Apenas mordeu o lábio, com a risadinha dela. Era fofo, mas ainda assim, muito, muito sexy. Cavalgava conforme lhe era mais confortável.

-Asuna... - Chamou por ela. Apertou um bocado as nádegas da garota, e ela cavalgou com um pouco mais de força.

-Shin, eu... - Não deu tempo de explicar muita coisa, sentiu como se uma corrente elétrica tivesse passado por seu corpo, que relaxou, e ela respirou ofegante. 

Havia tido um orgasmo, o que serviu para deixá-lo mais excitado, porque afinal, acabou molhando os lençóis, tão intenso havia sido. 

-Vou tentar algo diferente. - A colocou de quatro. - Se doer, avise-me. - Ela assentiu. 

 E a penetrou com força. Ela gemeu alto com sua investida. Não esperava por isso, e nem que ele poderia alcançar um ponto tão mais profundo naquela posição. Ardeu um pouco, mas aquele ponto era muito melhor que qualquer outro. 

-S-Shin... - Chamou por ele, chorando de prazer. 

-Tão apertada... - Falou, mantendo o ritmo por um tempo. 

Asuna sentiu a tal corrente mais uma vez. E Shin chegou ao ápice, derramando dentro dela. Era uma sensação maravilhosa se sentir preenchida, e pensou por que razão estava com tanto medo antes. 

Caíram cansados na cama, de frente um pro outro. Tentavam controlar as respirações, uma vez que era tão difícil. 

-Cansou? - Tentou brincar. Percebeu os olhos cheios de água. - Oh Deus, você chorou? - Perguntou, assustado. 

-Tudo bem. - Ela riu. - Não foi de dor, está tudo bem. 

-Eu não machuquei você? Pode dizer, falo sério. - Disse.

-Você... Acabou comigo. - Disse baixo. - Mas eu sei que isso pode doer. Foi bom. Na verdade, sei que demorou algumas horas, mas foi a primeira vez mais maravilhosa que eu poderia ter. Muito obrigada por ser tão paciente. 

-Também me cansei. Que bom que você está feliz. Acredito que garotas não são objetos, e eu não queria que encarasse isso como algo ruim no futuro. - Sorriu. - Você foi até muito bem para quem não entendia nada, sabe. 

-A-arigatou. - Corou, e olhou para baixo.

-Olhe para mim, Asuna. - Disse, doce. Ela encarou aquele garoto... Aquele homem, que tanto amava. Ele havia crescido há muito tempo. 

Sorria-lhe tanto com a boca, quanto com os olhos.

-Shin... - Disse, enquanto os olhos castanhos miravam o azul escuro do rapaz. - Eu sei que foi só uma noite a mais pra você. Eu sei também que esse sentimento que eu sinto agora é algo puramente unilateral. Mas pra mim, o que aconteceu hoje, foi algo muito especial. Eu vou sempre me lembrar. - Disse, sorrindo, um pouco triste. 

Shin sorriu, terno. 

-Ah Asuna, não é bem assim. - Ele pôs uma mecha de seu cabelo para trás. - Você me perguntou por que eu voltei, certo? Voltei por você. Faltava algo para mim. - Ele acariciava sua bochecha com o polegar. - Faltava você, Asuna. É claro que eu não tinha certeza, e foram longas conversas com o professor para entender isto. - Revirou os olhos, e ela riu. - Nós tínhamos doze anos. Na verdade, nenhum dos dois fazia uma ideia real do que era a saudade, não é? Eu custei a admitir que te amava... Mas, quando eu admiti pra mim mesmo, vi que necessitava de ver você. Não exatamente de tudo que fizemos agora, mas eu sabia que precisava te ver de novo. Voltei por você, sabe? Eu não tenho ideia de como o amor funciona, sendo que a única pessoa que amei de verdade foi o meu irmão. Mas sei que o que você sente e acredita ser unilateral, não é realmente. Eu quero descobrir como o amor funciona, e quero que seja com você. O meu lugar é com você. Quero passar o resto da minha vida com você. E quero que meus filhos, sejam seus também. - Dizia devagar, quase como se cantasse uma melodia, para ela.

-Shin... - Ela chorava, e ele temeu mais uma vez tê-la deixado triste. O abraçou. - Da última vez que esteve aqui, Shun morreu. Morreu por estar fora de Agartha, não é? Você pode não sobreviver aqui, é como se não devêssemos ficar juntos. 

-Não é verdade. Bem, lembra-se da garotinha que conhecemos? Aquela, que era mestiça? Uma das raças pode se adaptar à um ambiente. Fora que meu irmão já estava doente. - Acariciou os cabelos, agora longos de Asuna. 

-Isso quer dizer que pode ficar aqui? - Perguntou, um tanto quanto receosa. 

-Eu não pretendo te deixar tão cedo. - Brincou.  

-Você não sabe quanto tempo eu sonhei com um dia assim. - Ela tocou o cabelo desalinhado de Shin. 

-É mesmo? - Ele sorriu, interessado em ouvir. 

-Hai. Eu perdi muita gente importante. Meu pai, minha mãe, minha gata, meu professor... Achei que estivesse completamente sozinha, mas eu me lembrava de você, sempre que eu ficava triste demais. Nos aproximamos tão pouco, mas o suficiente para que eu nunca esquecesse de você. Felizmente, você só ficou mais alto. O cabelo continua o mesmo, com esse corte irregular. O rosto continua o mesmo, o timbre continua o mesmo... - Dizia, enquanto acariciava o rosto dele. - Eu mal posso acreditar que é você. Não sabíamos o que era saudade, mas não foi agradável descobrir. Foi doloroso pensar que só eu sentia sua falta. Que só eu sentia algo. É difícil lidar com coisas unilaterais. 

-Eu sei. - Beijou-lhe a testa. - Você por outro lado mudou muito. Se não reconhecesse seus olhos, não diria que é você. - Riu baixo. - Seu cabelo está enorme. E bem... Você cresceu um pouco também. Não parece mais a garotinha que corria de esqueletos. 

-Eles eram assustadores! - Se defendeu. 

-Eu sei. Mas, embora não pareça a mesma Asuna, continua tão gentil quanto antes. Eu estou muito feliz de dizer que agora você me pertence. - Esfregou os narizes. 

-Eu sou sua. Tanto quanto você é meu. - Sussurrou e riu baixo. - Estou tão feliz de não ser um sonho! 

-Não é. Sei que não podemos nos auto proclamar casados, mas você agora é minha mulher. E nada que disser me fará mudar de ideia. - Disse firme, e Asuna riu. 

-Eu não sou contra. Adoraria sair por aí dizendo que você é meu marido. - Piscou. 

-Sabe que pelas leis de Agartha, quando dizemos algo assim, as almas se entrelaçam pra sempre, não é? - Perguntou, sério. 

-O povo de Agartha não teme a morte. Nem dissemos isso anos atrás, e mesmo assim você voltou. E para lá que vamos quando morrermos, não é? Você continuará junto comigo? 

-Até quando você desejar. Agora, descanse. - Beijou sua testa, os cobrindo.

-Certo. - Ela sorriu. - Boa noite, Shin. Eu amo você. - Diz, se aconchegando nele.

-Boa noite, Asuna. Também amo você. - Sorriu, e pegou no sono, juntamente a ela.

E assim, vieram muito mais noites como aquela. Muitos outros anos. E tiveram uma família. Não importava em qual mundo estavam, necessitavam apenas um do outro para viver. Porque eles pertenciam um ao outro. De corpo, alma e coração. E quando chegasse sua morte, voltariam para Agartha. Suas almas vagariam juntas, e se encontrariam em qualquer outra vida. 

FIM.


Notas Finais


PAM PAM PAM!
Explosões!
Eu queria fazer essa one tinha um tempo, mas vim a fazê-la agora. Espero que gostem!
Eu shippo muito ShinAsuna, e espero que amem tanto quanto eu.
Comentem, please!
Kissus de nutella ^-^


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