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História Yugioh Universe - O Poder das Trevas


Escrita por: LonghiPlayer

Notas do Autor


Queridos leitores, este capítulo marca uma importante mudança no tom e seriedade da estória. Os eventos aqui descritos resultarão em reflexos e consequências ao longo de todo o desenvolver dos próximos capítulos. Espero que gostem e me perdoem por um capítulo assim às quase vésperas de natal.

O apoio e feedback de cada um de vocês é muito importante.

Capítulo 22 - O Poder das Trevas


Fanfic / Fanfiction Yugioh Universe - O Poder das Trevas

O duelo entre Tia e Gabriel segue feroz. Para poder derrotar o duelista que recebera uma carta de Mikael, Tia se sujeitou ao poder das trevas emanado por sua carta e a evoluiu em um monstro Fusion, Thousand-Eyes Restrict.

-Ativo a mágica Hidden Armory e por seu efeito ao descartar uma carta do topo do meu deck ao cemitério eu posso adicionar a minha mão uma carta de equipamento do meu cemitério e está carta é Opti-Camouflage Armor que agora vai permitir que meu Thousand-Eyes Restrict ataque direto. – Explica a garota que se esforça para se manter ereta em sua última jogada. – Este é o poder das trevas, o poder que eu escolhi! – Ela estica seu braço, mostrando a marca em seu pulso que a liga ao seu monstro. – Ataque direto!

A criatura de Tia dispara um poderoso raio de seu olho dourado, porém o mesmo é completamente bloqueado pela ativação da carta invertida de Gabriel.

-Ativo a armadilha Changing Destiny que nega o ataque do seu monstro e o muda para defesa. Em seguida você escolhe entre um destes efeitos, ou eu ganho metade do Atk do monstro em pontos de vida ou você perde esta quantia dos seus pontos de vida. – O rapaz ri suavemente da situação em que colocara a duelista.

-Eu me recuso a aumentar seus pontos de vida! – Esbraveja Tia. – Eu prefiro levar o dano. – Eis que a carta armadilha dispara um raio que diminui os pontos de vida dela em 1000 pontos, restando apenas 600. A garota cai de joelhos, exausta.

-Tia! Deixe-me ajudá-la, desista desse duelo. – Diz Alex enquanto avança com intenção e adentrar a arena.

-Não! – A garota mesmo cansada consegue esticar seu braço contra o jovem, criando uma espécie de pressão que o impede de se aproximar.

-Tia, não faça isso. – Pede ele.

-Nós estamos ligados e não queremos a sua ajuda. – A garota se refere a ligação mágica com seu monstro. – Ele me escolheu e eu prometi usá-lo para derrotar Ikenzo e recuperar as cartas da Mine. Não irei desistir! – A garota sem mais nada a fazer encerra seu turno.

-Se está confiante que sua tática dará certo desta vez está enganada. – Alerta Gabriel ao sacar uma carta. – Agora que possuo Wulf, Shire, Aurkus e Gragonith em meu cemitério eu posso invocar especialmente esta carta. – Eis que ao colocar uma carta de monstro em seu disco de duelo surge um pico de luz na arena que traz seu poderoso dragão ao duelo – Judgment Dragon!

-Não! – Sussurra Tia desacreditada, já prevendo o movimento do adversário.

-Por pagar 1000 pontos de vida e reduzi-los a meros 400 pontos eu posso destruir todas as outras cartas em campo. – Eis que com diversos raios advindos dos céus todas as cartas são destruídas, incluindo o monstro de Tia e sua armadilha.

-Tia! – Berram Alex e Emma enquanto tentam inutilmente avançar para a arena.

-Ataque direto! – O duelista loiro anuncia o ataque desferido pelo seu imponente dragão enquanto a garota, com olhar distante, lágrimas escorrendo de seus olhos e sorriso no rosto é jogada para trás, com seus pontos de vida zerados e seu corpo ferido.

Por um breve momento, enquanto seu corpo é arremessado para trás, Tia fecha seus olhos, se lembrando de seus amigos, de como fora acolhida por Emma, de como Ryu a auxiliou a seguir firme seu caminho como duelista, Mine qual embora tenha pouco convivido, tenha criado laço de amizade e por fim Alex, o jovem que conhecera na fila de inscrições para o torneio e que acabou por se tornar seu maior pilar de apoio e incentivo.

Alex e Emma finalmente conseguem se livrar da pressão mágica e adentram à arena, ambos se ajoelhando ao lado da garota caída.

-Você vai ficar bem, nós vamos te levar à enfermaria. – Diz Alex enquanto segura as lágrimas que se formam em seus olhos. Ele olha preocupado e assustado para a garota que está pálida e com semblante cansado.

-Não precisa mentir para mim. – Diz Tia enquanto mais sangue escorre por sua boca. – Eu estou feliz por ter conhecido vocês.

Emma toca a mão de sua amiga e se assusta ao perceber uma pele fria.

-Não diga isso. Não ouse se despedir! – Esbraveja Emma em prantos, temendo por sua amiga.

-Tia, não faça isso, por favor, não me deixe. – Clama Alex devastado e desesperado. Lágrimas involuntariamente começam a escorrer de seus olhos, despencando de seu rosto e molhando o campo de duelo.

A garota de pele morena estica sua mão direita na direção do rosto do rapaz e então tenta secar suas lágrimas com seu dedo polegar. Ela sussurra um “por favor” suave e quase inaudível. Em seguida a garota se esforça para alcançar seu bolso e deste retira uma carta que entrega ao rapaz.

-Use-a e ganhe. – Diz a garota pouco antes de soltar a mão dele e fechar os olhos. – Você é o único que pode acabar com isso. – Neste momento ela retorna seu braço para perto de seu corpo e esboça um sorriso suave enquanto pouco a pouco vai fechando os olhos.

-Tia não! Não faça isso comigo! – Esbraveja o rapaz em prantos.

As pessoas na arquibancada permanecem atônitas. Muitos se colocam em pé, preocupados e espantados com a cena enquanto gritos da equipe de enfermagem pedindo por passagem podem ser ouvidos. As pessoas curiosas haviam inocentemente dificultado a passagem dos profissionais de resgate com a maca e demais equipamentos de emergência.

Emma, também com lágrimas escorrendo de seus olhos observa que a marca das trevas desaparecera por completo do pulso da garota.

Alex sente uma espécie de pulsar vinda de seu deck. Mesmo momento em que tenta se comunicar com Tia novamente, mas não mais obtém resposta. A vida da garota havia se esvaído.

Diversos paramédicos e enfermeiros finalmente chegam ao local e tentam reanimá-la, sem obter sucesso. As pessoas na arquibancada ficam horrorizadas com o ocorrido e também com o fato de Gabriel nem ao menos tentar prestar auxílio a sua adversária.

O jovem loiro permanece no outro lado da arena de duelos, observando a tudo com atenção e uma leve expressão de surpresa.

-A culpa é sua, seu maldito! – Esbraveja Alex que se levante e se volta contra Gabriel pronto para iniciar uma briga corpo-a-corpo com este, se aproximando e agarrando-o pela camiseta, porém é impedido por Emma que segura seu ombro.

-Alex, por favor. Tia não gostaria de vê-lo agir assim. Faça como ela pediu e derrote-o no último duelo. – Diz Emma preocupada.

-Esse idiota, se ele não tivesse se vendido para Ikenzo isso não teria acontecido. – Esbraveja furioso.

-Eu não sou responsável por sua amiga não ter forças suficientes para suportar a magia da própria carta. – Contra-argumenta Gabriel sereno.

-Ora seu... – Alex cerra seu punho direito enquanto continua agarrando a camiseta de Gabriel com sua mão esquerda, pronto para golpeá-lo, porém se contém por um instante e então solta a blusa do rapaz.

-Você está certa. – Diz ele à garota loira enquanto vira as costas para o rapaz que volta a chorar enquanto observa o corpo de sua amiga ser colocado em uma maca enquanto um dos enfermeiros ajeita seu corpo imóvel.

-Pedimos a todos que por favor se retirem do estádio. Uma tragédia ocorreu e ficaremos com as atividades suspensas até segunda ordem. – Avisa o apresentador. – Os discos de duelo de todos os participantes serão revisados para garantir que ninguém violou o limite de segurança do sistema de solidificação de hologramas.

Pouco a pouco todos começam a se retirar do estádio, ainda preocupados e surpresos com o ocorrido.

O resto do dia foi preenchido por um clima extremamente tenso e triste. Tanto Alex quanto Emma mal falaram e apenas permaneceram sentados dentro do dormitório da amiga que veio a óbito, até o anoitecer. As horas noturnas passam lentamente, eis que a porta do dormitório se abre, revelando uma garota em prantos, trata-se da irmã de Tia, Anna Mae.

-Anna Mae! – Exclama Emma ao se levantar para confortar a garota.

-Afaste-se, por favor, o meu problema não é com você Emma. – Diz a mulher com tom de voz ameaçador enquanto seca as lágrimas que escorrem por seu rosto.

-O quê? – Indaga a garota loira confusa.

-Você! – Anna Mae aponta para o rapaz de cabelos castanhos e brincos negros que permanece sentado com olhar melancólico. – Você prometeu que iria protegê-la! Por que não a protegeu? Por que deixou ela se envolver nessa maluquice de cartas mágicas? Por que descumpriu sua promessa?

O rapaz nada diz em resposta, apenas abaixa a cabeça envergonhado, eis que lágrimas começam a escorrer de seus olhos, pois ele se lembrara da promessa. Alex havia falhado uma vez mais. Não bastasse falhar ao proteger as cartas de Mine, agora ele falhara em proteger a vida de Tia.

-Anna Mae a culpa não foi dele. Nós tentamos a... – A garota de cabelos loiros se coloca diante da mulher morena a fim de explicar o ocorrido, mas é interrompida com um tapa.

-Eu disse para sair da frente Emma. – A mulher esboça raiva e ao mesmo tempo uma tristeza profunda. – Você vai pagar pelo que fez! – A mulher ativa seu disco de duelo e o destrava para o nível máximo de solidificação holográfica.

-Anna Mae, não faça isso! – Pede a garota de cabelos cacheados em tom loiro.

-Deixe-a. – Diz Alex que se levanta e ativa seu disco de duelo. – Eu não pude salvar sua irmã, o mínimo que posso fazer é receber o castigo que me for imposto. – O rapaz igualmente destrava a segurança da solidificação dos hologramas.

O rapaz inicia o duelo e então não faz nenhuma jogada, apenas encerrando seu turno logo em seguida.

-Está de brincadeira comigo, não é? – A mulher saca uma carta de seu deck - Não basta eu ter perdido a minha irmã, você ainda vai zombar de mim? Eu quero que você duele a sério, só assim o castigo por descumprir sua promessa será o correto. – Diz Anna Mae enfurecida.

Emma que apenas assistia ao duelo, sem saber o que fazer, tem uma ideia e se retira do dormitório às pressas.

-Eu invoco meu Luster Dragon em modo de ataque e deixo uma carta invertida. – Anna Mae encerra seu turno e encara o adversário a espera de que este duele a sério.

-Se para ser castigado por descomprimir minha promessa de proteger a Tia eu devo duelar a sério, é o que farei. – Diz o rapaz que saca uma carta de seu deck e inicia seu turno. – Por não controlar monstros eu invoco especialmente meu Photon Thrasher e em seguida invoco normalmente meu Photon Crusher. – O rapaz duela de maneira habilidosa, embora seja notável seu desanimo. – Utilizo meus dois monstros Photon de level 4 para invocar o Xyz Starliege Pladynamo.

-Um Xyz. – Anaisa Anna Mae.

-Ativando o efeito do meu xyz eu retiro suas duas unidades overlay para zerar o Atk do seu Luster Dragon. – Explica o rapaz. – Eu ainda ativo a mágica Soul Charge e por pagar 2000 pontos de vida eu posso trazer do meu cemitério meus dois monstros de level 4 e utiliza-los para invocar meu Starliege Lord Galaxion. – Quando os pontos de vida do rapaz diminuem pela metade ele sofre uma descarga elétrica advinda de seu próprio disco de duelo.

-Dois Xyz em um único turno? – A mulher parece surpresa, mas não se abala, permanecendo com expressão rígida.

-Me perdoe Galaxy-Eyes, mas eu apenas não consigo lidar com essa história de magia agora. – O rapaz sussurra como se pudesse se comunicar com a carta em seu deck. – Eu ataco seu Luster Dragon com meu Starliege Paladynamo.

Conforme a ordem do rapaz seu Xyz destrói o monstro adversário e inflige 2000 pontos de dano a mulher que é empurrada pela pressão criada pelo holograma, mas se mantém firme embora sofra diversos arranhões pelo corpo. Em seguida o segundo monstro xyz ataca direto, porém fracassa diante da carta invertida que é ativada.

-Ativo minha carta invertida Enemy Controller e escolho o efeito desta que muda um monstro do oponente para posição de defesa. – Diz Anna Me, escolhendo o xyz que atacara direto, cancelando assim seu ataque.

-Encerro. – Diz Alex desanimado. – Eu espero que entenda que nenhum castigo pode me ferir mais do que a perda de Tia.

-Cale a boca! – Berra Anna Mae que saca uma carta de seu deck. – Eu invoco normalmente Goblindbergh e ativo seu efeito que me permite invocar um monstro de level 4 ou menor da minha mão para invocar Daybreaker. – A mulher de pele morena e cabelos presos avança com sua jogada – Quando meu Daybreaker é invocado especialmente eu posso invocar outro Daybreaker da minha mão.

-Uma especialista em xyz invocando três monstros de level 4, está vindo. – Analisa o rapaz.

-Utilizo meus três monstros de level 4 para criar uma overlay. Surja diante deste pecador para julgar seus pecados, Unformed Void! – Eis que surge atrás da mulher uma criatura gigantesca de aparência bizarra; com diversos olhos espalhados pelo corpo e um núcleo em seu tronco que parece um portal de vácuo. A criatura é tão grande que sua projeção ignora completamente os limites do cômodo.

-Um xyz com 0 pontos de Atk, não me diga que assim como Relinquished ele... – O rapaz se surpreende, mas ao se lembrar da carta às da garota que falecera ele silencia e desvia o olhar.

-Eu ataco seu Starliege Paladynamo com meu Unformed Void! – Ordena a mulher em um berro corajoso.

O rapaz não compreende a jogada suicida de Anna Mae visto que ela deveria puni-lo.

-Eu ativo o efeito do meu Unformed Void. – O efeito é ativado quando o monstro ataca o xyz de Alex, resultando em uma explosão que dá origem a uma cortina de fumaça. – Ao custo de uma unidade overlay o meu monstro ganhará Atk e Def igual ao Atk e Def somado de todos os monstos Xyz em campo.

-O quê? – Eis que a fumaça se dissipa e o rapaz pode ver que o Xyz adversário conseguira 4000 pontos de Atk, destruindo seu monstro.

-Esta é a punição que merece! – Berra Anna Mae enquanto aponta para o rapaz que sofre em consequência da batalha dano de 2000 pontos, que zeram seus pontos de vida e o lançam violentamente contra a parede, um impacto tamanho que resulta no jovem cuspindo sangue.

-Por que não invocou seu dragão? Eu conheço o efeito do Starliege Lord Galaxion. – Diz a mulher irritada. – Não duelou a sério?

-Duelei. – Diz o garoto caído enquanto se levanta com dificuldades – Eu apenas não conseguia olhar para aquela carta sem me lembrar que foi a grande responsável pela minha aproximação com a sua irmã.

-Seu maldito, você tinha que protegê-la! – A mulher furiosa acerta o rapaz agora em pé com um violento soco que o faz cambalear.

-Anna Mae já chega! – Ordena um homem alto de pele negra e longos cabelos lisos que adentra ao dormitório acompanhado de Emma.

-Pai... – A mulher se refere ao homem.

-Não é assim que nós iremos enfrentar o luto. – O homem se aproxima de sua filha e abraça. Esta por sua vez, começa a chorar enquanto é reconfortada nos braços de seu pai.


Notas Finais


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